quinta-feira, 3 de julho de 2014

DESTRUIR E DESACRALIZAR A SANTA MISSA - Liturgia diária , 04 de julho de 2014


Santa Missa celebrada por Padre Pio com os estigmas visíveis

DESTRUIR E DESACRALIZAR A SANTA MISSA
DESLIZANDO, DESLIZANDO, POUCO A POUCO, VAMOS NOS TORNAR PROTESTANTES, SEQUER SEM DAR-NOS CONTA
Sem palavras !!
Qual é a crise que estamos atravessando atualmente? Manifesta-se, no meu entender, sob quatro aspectos fundamentais para a Santa Igreja. Manifesta-se, à primeira vista, acredito eu, e me parece que é um dos aspectos mais graves, porque, para mim, se se estuda a história da Igreja, dá-se conta de que a grande crise que atravessou o século XXI, crise espantosa, que arrebatou à Santa Igreja, milhões e milhões de almas, regiões inteiras, estados na sua totalidade, esta crise foi, antes de tudo, uma crise do culto litúrgico; e que, se atualmente existem divisões entre aqueles que se dizem cristãos, há que se atribuir mais que a outras causas à forma de celebrar o culto litúrgico; e se os protestantes se separaram da Igreja, a causa principal é que os instigadores do protestantismo, como Lutero, disseram, desde o primeiro momento: "se queremos destruir a igreja temos que destruir a santa missa". Esta foi a chave de Lutero



Missa circo ??
 
Tinha-se dado conta de que, se chegasse a por as mãos na Santa Missa, se conseguisse reduzir o sacrifício da Missa a uma pura refeição, a uma comemoração ou recordação, a uma significação da comunidade cristã, a uma rememoração ou memorial da paixão de Nosso Senhor e, como consequência, que ficasse mais débil o mais sagrado que há na Igreja, o mais santo que nos legou Nosso Senhor, o mais sacrossanto, ele conseguiria destruir a Igreja. e certamente, conseguiu, por desgraça, arrebatar à Igreja nações inteiras, obrando dessa forma. Pois bem , hoje existe uma tendência, que ninguém pode negar, de pôr as mãos sobre a Santa Missa
 
                                   
Bandeira italiana, servindo como toalha do altar

Chega-se a alterar coisas que são essenciais na Santa Missa . E quais são estas coisas essenciais, na Santa Missa? Em primeiro lugar, a Santa Missa é um sacrifício. Um sacrifício não é uma refeição. Mas, na atualidade, se quis desterrar até a palavra sacrifício. Se fala de ceia eucarística, se fala de comunhão eucarística..., se fala de tudo o que se quer, com tal de não mencionar sequer a palavra sacrifício. e apesar disso, a Missa é, essencialmente, um sacrifício, o sacrifício da cruz; não é outra coisa. Substancialmente, o sacrifício da cruz e o sacrifício da Missa são a mesma coisa e o mesmo e único sacrifício


Missa ecumênica
 
Não há outra mutação que na forma de oblação. Nosso Senhor se ofereceu de uma forma sangrenta, cruenta, no altar da cruz, sendo ele mesmo o sacerdote e a vítima. E sobre nossos altares, se oferece, sendo igualmente o sacerdote e a vítima, por ministério dos sacerdotes. somente o sacerdote é o ministro consagrado pelo sacramento da ordem, configurado, pelo caráter, ao sacerdócio de Nosso Senhor Jesus Cristo, oferecendo o sacrifício da Missa, na pessoa de Cristo: "in Persona Christi"
 
 
Se se tira a transubstanciação da Missa... já que vos falei de sacrifício, falemos agora da segunda coisa necessária, essencial, que é a presença real de Nosso Senhor, na Sagrada Eucaristia : Se se elimina a transubstanciação... esta palavra é de uma importância capital, porque, ao suprimi-la, se omite a presença real, e deixa, portanto, de haver vítima
 
Páscoa de 2006 - Celebrante Dom Washington Cruz - Goiânia - GO
 
Deixa de haver vítima para o sacrifício. e, portanto, deixa de haver Missa. Dizendo de outra maneira: deixa de existir sacrifício e nossa Missa é vã. Ficamos sem Missa. (deixou de ser o sacrifício que nos deu Nosso Senhor, na Santa Ceia e na cruz, e que mandou os apóstolos o perpetuarem sobre o altar). É o segundo elemento indispensável
 
Missa afro ??
 
Primeiro, o sacrifício, logo, a presença real. Falemos agora do caráter sacerdotal do ministro. É o sacerdote o que recebeu o encargo, de Deus Nosso Senhor, para continuar o sacrifício , e de nenhuma forma os fieis. É certo que os fieis têm de se unir ao sacrifício, unir-se de todo coração, com toda a sua alma, à Vítima, que está sobre o altar, como deve fazer também o sacerdote
 
                                    
Alto comunhão : um sacrilégio
 
Mas os fieis não podem oferecer, de forma alguma, o santo sacrifício, "in Persona Christi", como o sacerdote. O sacerdote está configurado ao sacerdócio de Cristo, está marcado para sempre, para a eternidade. "Tu es sacerdos in aeternum"... somente ele pode oferecer verdadeiramente o sacrifício da Missa, o sacrifício da cruz. e, por conseguinte, somente ele pode pronunciar as palavras da consagração. Não é normal que os leigos se coloquem ao redor do altar e que pronunciem todas as palavras da Missa, junto com o sacerdote, porque eles não são sacerdotes no sentido próprio em que o é o sacerdote consagrado. Tampouco podemos considerar como coisa normal o ter suprimido todo sinal de respeito à real presença. Á força de não ver nenhum respeito à Sagrada Eucaristia, acaba por não se crer na presença real
 
Isso é sacrifício ??
 
E quem se atreverá a chegar, por tal caminho, a coisa parecida, depois de meditar a Divina Palavra, segundo a qual "ao nome de Jesus, que se dobre todo joelho, no céu, na terra e nos infernos"? Se somente ao nome há que ajoelhar-se, vamos permanecer de pé, quando está presente em realidade, na Sagrada Eucaristia? Ao lugar onde se oferece um sacrifício, se dá o nome de altar. Por isso, não se pode aceitar, como substituto do altar, uma mesa comum, destinada às refeições, que, segundo recordava São Paulo, se encontram nos refeitórios das casas, para comer e beber


Santo Padre Pio rogai por nós e por nossos sacerdotes !!

O altar tem que ser peça que não se traslade e onde se oferece e se derrama o sangue. No momento em que se converte o altar em mesa de refeitório se deixa de ser altar. Suprimir todos os altares que são verdadeiramente tais, pôr, em seu lugar, uma mesa de madeira, diante do altar que foi solenemente consagrado, é, precisamente, fazer desaparecer a noção de sacrifício, que vimos é de importância capital para a Igreja Católica. E é desta forma como chegou e se consolidou o protestantismo. Por esta desaparição da ideia de sacrifício, passou a Inglaterra inteira ao cisma e logo à heresia

 Missa para os Maçons , na Catedral de Caruaru (PE) - Bispo Dom Bernardino Marchió 
 
 
INSTRUÇÃO REDEMPTIONIS SACRAMENTUM (25 DE MARÇO DE 2004) : "De forma muito especial, todos procurem, de acordo com seus meios, que o Santíssimo Sacramento da Eucaristia seja defendido de toda irreverência e deformação, e todos os abusos sejam completamente corrigidos. Isto, portanto, é uma tarefa gravíssima para todos e cada um, excluída toda acepção de pessoas, todos estão obrigados a cumprir este trabalho. Qualquer católico, seja sacerdote, seja diácono, seja fiel leigo, tem direito a expor uma queixa por um abuso litúrgico, ante ao Bispo diocesano e ao Ordinário competente que se lhe equipara em direito, ante à Sé apostólica, em virtude do primado do Romano Pontífice. Convém, sem dúvida, que, na medida do possível, a reclamação ou queixa seja exposta primeiro ao Bispo diocesano. Para isso se faça sempre com veracidade e caridade"  (183 e 184)
“Não se pode calar ante aos abusos, inclusive gravíssimos, contra a natureza da Liturgia e dos sacramentos, também contra a tradição e autoridade da Igreja, abusos que em nossos tempos, não raramente, prejudicam as Celebrações litúrgicas em diversos âmbitos eclesiais. Em alguns lugares, os abusos litúrgicos se têm convertido em um costume, no qual não se pode admitir e se deve terminar . Os abusos, sem dúvida, "contribuem para obscurecer a reta fé e a doutrina católica sobre este admirável Sacramento"
"A Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos trata no que corresponde a Sé apostólica, salvo a competência da Congregação para a Doutrina da Fé, respectivamente à ordenação e promoção da sagrada liturgia, em primeiro lugar dos sacramentos. Fomenta e tutela a disciplina dos sacramentos, especialmente referente a sua celebração válida e lícita". Finalmente, "vigia atentamente para que se observem com exatidão as disposições litúrgicas, se previnam seus abusos e se erradiquem onde se encontrem". Nesta matéria, conforme à tradição de toda a Igreja, destaca o cuidado da celebração da santa Missa e do culto que se tributa à Eucaristia fora da Missa
O povo cristão, por sua parte, tem direito a que o Bispo diocesano vigie para que não se introduzam abusos na disciplina eclesiástica, especialmente no ministério da palavra, na celebração dos sacramentos e sacramentais, no culto a Deus e aos santos
Grande é o ministério "que na celebração eucarística têm principalmente os sacerdotes, a quem compete presidir in persona Christi (na pessoa do Cristo), dando um testemunho e um serviço de Comunhão, não só à comunidade que participa diretamente na celebração, mas sim também à Igreja universal, à qual a Eucaristia fez sempre referência. Infelizmente, ou lamentavelmente, sobretudo a partir dos anos da reforma litúrgica depois do Concílio Vaticano II, por um mal-entendido no sentido de criatividade e de adaptação, não se têm faltado os abusos, dos quais muitos têm sido causa de mal-estar"
"Esforce-se o pároco para que a Santíssima Eucaristia seja o centro da comunidade paroquial de fiéis; trabalhe para que os fiéis se alimentem com a celebração piedosa dos sacramentos, de modo peculiar com a recepção freqüente da Santíssima Eucaristia e da penitência; procure levar à oração, também no seio das famílias, e à participação consciente e ativa na sagrada liturgia, que, sob a autoridade do Bispo diocesano, deve controlar o pároco em seu paróquia, com a obrigação de vigiar para que não se introduzam abusos". Embora é oportuno que as Celebrações litúrgicas, especialmente a santa Missa, sejam preparadas de maneira eficaz, sendo ajudado por alguns fiéis, sem dúvida, de nenhum modo deve ceder àquelas coisas que são próprias de seu ministério, nesta matéria
O pão que se utiliza no santo Sacrifício da Eucaristia deve ser ázimo, só unicamente de trigo, feito recentemente, para que não haja nenhum perigo de que se estrague por ultrapassar o prazo de validade. Por conseguinte, não pode constituir a matéria válida, para a realização do Sacrifício e do Sacramento eucarístico, o pão elaborado com outras substâncias, embora sejam cereais, nem mesmo que leva a mistura de uma substância diversa do trigo, em tal quantidade que, de acordo com a valorização comum, não se pode chamar pão de trigo. É um abuso grave introduzir, na fabricação do pão para a Eucaristia, outras substâncias como frutas, açúcar o mel. É claro que as hóstias devem ser preparadas por pessoas que não só se distingam por sua honestidade, mas sim que, além disso, sejam peritas na elaboração e disponham dos instrumentos adequados
Por último, o abuso de introduzir ritos tomados de outras religiões na celebração da santa Missa, contrários ao que se prescreve nos livros litúrgicos, deve ser julgado com grande severidade" (n°s. 4, 6, 7, 17, 24, 30, 32, 48 e 79)
“Cabe a cada bispo, como regulador, promotor e guarda de toda a vida litúrgica na comunidade eclesial que lhe foi confiada, fazer frutificar a graça de Deus (cf. Decr. Christus Dominus, 15), e por isso é dever de cada um de vós vigiar a fim de que se observem com cuidado e diligência as normas e diretivas que dizem respeito às celebrações, sejam essas comuns a todo o território da Conferência Episcopal ou particularmente a uma Diocese. Uma errada aplicação do valor da criatividade e da espontaneidade nas celebrações, mesmo se típica de tantas manifestações da vida do vosso povo, não deve levar a alterar nem os ritos, nem os textos, nem sobretudo o sentido do mistério que se celebra na Liturgia”  (João Paulo II, aos Bispos do Regional Nordeste 3 da CNBB, por ocasião da visita ad limina Apostolorum 1995-1996)
 
 
LITURGIA DO DIA 04 DE JULHO DE 2014

PRIMEIRA LEITURA(AM 8,4-6.9-12)
Leitura da Profecia de Amós - 4Ouvi isto, vós que maltratais os humildes e causais a prostração dos pobres da terra; 5vós que andais dizendo: “Quando passará a lua nova, para vendermos bem a mercadoria? E o sábado, para darmos pronta saída ao trigo, para diminuir medidas, aumentar pesos, e adulterar balanças, 6e dominar os pobres com dinheiro e os humildes com um par de sandálias, e para pôr à venda o refugo do trigo? 9Acontecerá que naquele dia, diz o Senhor Deus, farei com que o sol se ponha ao meio-dia e em pleno dia escureça a terra; 10mudarei em luto vossas festas e em pranto todos os vossos cânticos; farei vestir saco a todas as cinturas e tornarei calvas todas as cabeças, o país porá luto, como por um filho único, e o final desse dia terminará em amargura. 11Eis que virão dias, diz o Senhor, em que enviarei fome sobre a terra; não fome de pão, nem sede de água, mas de ouvir a palavra do Senhor. Os homens vaguearão de um mar a outro mar, circulando do norte para o oriente, em busca da palavra do Senhor, mas não a encontrarão - Palavra do Senhor
SALMO RESPONSORIAL (Sl 118)
 
O homem não vive somente de pão, mas de toda a palavra da boca de Deus
 
— Feliz o homem que observa seus preceitos, e de todo o coração procura a Deus! De todo o coração eu vos procuro, não deixeis que eu abandone a vossa lei!
 
— Minha alma se consome o tempo todo em desejar as vossas justas decisões. Escolhi seguir a trilha da verdade, diante de mim eu coloquei vossos preceitos
 
— Como anseio pelos vossos mandamentos! Dai-me a vida, ó Senhor, porque sois justo! Abro a boca e aspiro largamente, pois estou ávido de vossos mandamentos
 
EVANGELHO (MT 9,9-13)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus - Naquele tempo, 9Jesus viu um homem chamado Mateus, sentado na coletoria de impostos, e disse-lhe: “Segue-me!” Ele se levantou e seguiu a Jesus. 10Enquanto Jesus estava à mesa, em casa de Mateus, vieram muitos cobradores de impostos e pecadores e sentaram-se à mesa com Jesus e seus discípulos. 11Alguns fariseus viram isso e perguntaram aos discípulos: “Por que vosso mestre come com os cobradores de impostos e pecadores?” 12Jesus ouviu a pergunta e respondeu: “Aqueles que têm saúde não precisam de médico, mas sim os doentes. 13A­prendei, pois, o que significa: ‘Quero misericórdia e não sacrifício’. De fato, eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores” - Palavra da Salvação

 
MENSAGEM DE NOSSA SENHORA EM MEDJUGORJE – “Queridos filhos ! Meu Coração Maternal sofre tremendamente quando olho para Meus filhos que persistentemente colocam aquilo que é humano antes do que é de DEUS, para meus filhos que, apesar de tudo o que os rodeia e apesar de todos os sinais que são enviados a eles, pensam que podem caminhar sem o MEU FILHO. Eles não podem ! Eles estão caminhando para a Perdição Eterna. É por isto que Eu estou reunindo vocês, que estão prontos a abrir os seus corações a Mim, a vocês que estão prontos a serem apóstolos do Meu Amor, a Me ajudarem; de modo que vivendo o Amor de DEUS vocês possam ser um exemplo para aqueles que não O conhecem. Possam o jejum e a oração dar a vocês força e Eu os abençôo com a Minha Benção Materna em Nome do PAI, e do FILHO e do ESPÍRITO SANTO. Obrigada” -  MENSAGEM DO DIA 25 DE FEVEREIRO DE 2011 À MARIJA PAVLOVIC-LUNETTI

Santa IsabelA IGREJA CELEBRA HOJE , SANTA ISABEL, MULHER DE ORAÇÃO E CENTRADA NA EUCARISTIA - Nasceu na Espanha no ano de 1270. Pertencia à família real de Aragão, que lhe concedeu uma ótima formação cristã. Foi entregue em casamento ao rei Diniz, rei de Portugal, com apenas 12 anos de idade, e já dava testemunho de uma esposa cristã, uma mulher de oração e centrada na Eucaristia e ajudou a propagar a grande devoção à Nossa Senhora da Conceição. Aos 20 anos teve seu filho Afonso IV, que viveu muitos conflitos com o pai. Isabel era mulher de caridade e reconciliadora, vivendo isso bem a partir de sua família. Era rainha, mas nunca esqueceu que também era irmã dos mais necessitados. Uma de suas últimas obras de caridade talvez, foi cuidar do seu próprio esposo. Dom Diniz que tanto a fez sofrer, agora precisava dos cuidados de Isabel, que se dispôs, quis cuidar dele. Ele ficou doente em 1324 e faleceu no ano seguinte. Então Isabel deixou a sua condição de viver no palácio como rainha e recebeu o hábito como franciscana, clarissa. Em 1336 saiu de Coimbra e foi ao encontro de seu filho, devido a um novo conflito familiar. Mesmo com 66 anos e enferma conseguiu chegar. Foi acolhida e ouvida por seu filho. Ali ela faleceu, mas foi enterrada em Coimbra, como era seu desejo. Está enterrada em uma Igreja dedicado a ela. Santa Isabel, rogai por nós!

 

 



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