Num
encontro festivo com mais de 11.000 padres na Praça de São Pedro, 5 sacerdotes
colocaram perguntas ao Papa Bento XVI, na época em que ele ainda não era emérito. O papa respondeu
espontaneamente, sem discursos preparados. Quando indagado sobre o celibato,
respondeu:
“O
celibato é um grande escândalo, porque demonstra que o Senhor e o seu mundo
futuro são uma realidade no nosso tempo, e isso deveria desaparecer. Esta
crítica permanente pode surpreender, num tempo em que a moda é não se casar.
Mas este ‘não se casar’ é uma coisa totalmente distinta do celibato, porque o ‘não
se casar’ baseia-se no querer viver só para si, sem aceitar vínculos
definitivos, enquanto que o celibato é exatamente o contrário: é um sim
definitivo, é um entregar-se nas mãos do Senhor. Eu penso que é sobretudo
importante que os fieis vejam que o sacerdote não cumpre apenas uma tarefa e
horas de trabalho e depois fica livre e vive só para si, mas que é um homem
apaixonado por Cristo, que traz consigo o fogo do amor a Cristo. Vê-se que está
cheio da alegria do Senhor, os fiéis percebem que ele não pode fazer tudo e
aceitam os seus limites”.
Como
num abraço recíproco, Bento XVI foi particularmente aplaudido quando disse aos
sacerdotes que é preciso saber descansar:
“Repousem
um pouco! Este é também um trabalho pastoral: encontrar tempo e ter a humildade
e a coragem de descansar!”
Você
pode ouvir estas palavras do nosso papa emérito em
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