terça-feira, 4 de março de 2014

São José, meu terno pai



Queridos irmãos, queridas irmãs, a paz!  Ir. Emmanuel, assim como o nosso amado Papa Francisco e uma multidão de católicos são grandes devotos de São José. Eis aqui o que a irmã escreveu em seu boletim de fevereiro passado.

São José, tu, meu terno pai... Há anos que fiz um contrato com S. José: ele me dá provas da sua bondade e eu o dou a conhecer. No sábado passado, vendo que se aproximava a sua festa de 19 de Março, falei-lhe assim durante a oração da manhã: “Querido S. José, tu sabes que muitos não fazem ideia do teu poder no Céu, nem do teu desejo de ajudá-los. Perdem assim tantos favores teus tão necessários! Se queres obter mais amigos que rezem a ti, dá-me um belo testemunho e eu o publicarei. E ainda convidarei os leitores a te oferecerem um Trintário, antes da tua festa (O Trintário, ou Os Trinta Dias a São  José, começa a 17 de Fevereiro, e a Novena a 10 de Março. Pode-se rezar as  suas ladainhas). Dou-te um trabalho, resolve tu!”.
Dois dias depois, uma querida amiga de Dubrovnik chegou de improviso à nossa casa. Passando pelo nosso caminho, na sua descida do Podbrdo, ela quis fazer uma pequena pausa. É Stosija. Mal chegou deixou extravasar a sua alegria e a sua face iluminou-se. Depois contou-nos:
“Eu nasci perto de Zadar, na Croácia. Na minha infância ouvia a minha família rezar todos os dias. Nunca olhava a estátua da Sagrada Família como fazem as criancinhas. Casei-me com um homem de Dubrovnik, aonde fui viver. Na época, a vida quotidiana era muito difícil. Então partimos para trabalhar na Alemanha, onde o meu marido tinha um restaurante e uma galeria de arte. Todos os anos no verão vínhamos a Dubrovnik. Eu era muito mais jovem, e a minha vida de oração era pobre. Tivemos dois filhos. Tudo corria bem até o meu filho adoecer. Foi então que Deus veio tomar o 1º lugar na minha vida.
Em 1985, vim a Medjugorje pela 1ª vez, com o meu filho. Convidados por Fr. Slavko, estivemos presentes durante a aparição, depois ele nos disse que fossemos confessar-nos. Depois de 1985 vim com frequência e isso mudou completamente a minha vida! E não apenas a minha, mas a da minha família. Dou graças a Deus! Quando ouvi falar do Santuário croata de S. José em Karlovac, fui lá. Inscrevi-me na Fraternidade de S. José e comecei a rezar a ele. Foi assim que ele se tornou para mim um poderoso protetor.
Perdi o meu marido em 1999. Agora vivo em Dubrovnik, cidade que amo. Mas a nossa velha casa de pedra, embora magnífica (com jardim, bem entendido) era demasiado grande para mim. O meu maior problema era escolher um lugar para viver. Após quatro anos, pusemos a casa à venda, mas em vão. Tenho um vizinho muito gentil e bem sucedido na vida. Falei-lhe de Deus e a partir daí ele assiste à missa com regularidade. Perguntou-me muitas vezes onde iria eu viver quando a casa fosse vendida. Respondia-lhe: ‘Deixo Deus decidir. Talvez num lar para aposentados, ou na casa da minha filha’.
Em Medjugorje encontrei o livro da Ir. Emmanuel, “O Menino escondido de Medjugorje”, com todas aquelas belas histórias. Todas as noites, antes de adormecer, peço à minha querida Gospa que escolha para mim uma das histórias para a noite. Em Setembro passado, coloquei o livro sobre o coração e, de olhos fechados, abri o livro e encontrei a história do Artesão de Varsóvia. Esta história nos ensina que podemos confiar as nossas necessidades a S. José: escrevei-lhe uma carta e colocai-a junto à sua imagem; fazei-lhe o pedido com regularidade e, na fé, esperai o resultado. Então pedi a S. José que me ajudasse a resolver o meu problema. Olhei a sua imagem e disse-lhe: ‘Meu querido S. José, pede por mim para que eu saiba se Deus quer que fique aqui! É tarde, então escrever-te-ei amanhã o meu pedido’. Era um sábado à noite.
No domingo de manhã, fui à missa e o meu vizinho (de nome José!) acolheu-me dizendo: ‘Louvados sejam Jesus e Maria!’. Depois da missa, convidei-o para tomar um café e conversar um pouco. Logo que nos sentamos, perguntou-me de novo quais eram os meus planos quando a casa fosse vendida. Respondi: ‘Não sei, depois verei. Herdei de meu pai uma parcela de terra, perto de Zadar. Talvez possa vender esta pequena propriedade e construir um apartamentozinho no meu jardim e ficar aqui’.
Imediatamente ele me disse: ‘Eu vou comprar esse terreno!’ Respondi rindo: ‘Porque quereria comprá-lo?’ ‘Apenas porque quero ajudá-la!’ , respondeu ele.
Olhei a imagem de S. José e disse-lhe: ‘Meu querido S. José, ainda não te escrevi a carta e tu já me respondeste!’
Estamos tratando dos papéis. Como engenheiro civil, o meu vizinho fez todos os planos e está me ajudando a trabalhar nisto. Vamos também construir uma pequena capela perto da casa, chamada Nazaré e dedicada à Sagrada Família. Pedi a S. José que fosse meu ministro das finanças e tudo o que ele era na sua própria casa: um bom pai de família, um bom protetor e um bom pai nutrício. Estou feliz por ver isto realizar-se!”

Graças a Stosija, recebi a minha história no dia seguinte à minha oração a S. José e a tempo de publicá-la aqui! E se ele me deu tão depressa este testemunho é, tenho a certeza, para que também vós adoteis este grande santo. Dir-se-ia que ele vos procura!

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