Ao longo da nossa vida tivemos
que pedir perdão muitas vezes, e o Senhor nos perdoou sempre. Ao fim de cada
dia, quando fazemos nosso exame de consciência, devemos dizer: Tende piedade de mim, Senhor... Cada um de nós sabe quanto
precisa da misericórdia divina.
Vamos, pois, à confissão para
pedir a absolvição das nossas culpas como quem pede uma esmola que está longe
de merecer. Mas aproximando-nos com confiança, fiado, não nos nossos méritos,
mas na misericórdia divina, que é eterna e infinita, sempre inclinada ao
perdão.
O Senhor só nos pede que
reconheçamos humildemente as nossas culpas. Não nos confessamos para pedir
àquele que está no lugar de Deus que nos compreenda e nos reanime. Vamos antes
para pedir perdão. Por Isso, a acusação do pecado não consiste simplesmente em
declará-los, em fazer um relato histórico das nossas faltas, mas em acusar-nos
delas: Eu me acuso de...
É igualmente uma acusação
dolorida de coisas que desejaríamos que nunca tivessem acontecido, e em que não
tem cabimento as desculpas com o fim de dissimularmos as nossas faltas ou de
diminuirmos a responsabilidade pessoal. A confissão sincera das nossas culpas
deixa sempre na alma uma grande paz uma grande alegria. A tristeza do pecado ou
da falta de correspondência à graça converter-se em júbilo.
Talvez os momentos de uma confissão sincera estejam entre os mais doces, os mais reconfortantes e os mais decisivos da vida. Papa Paulo VI
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