Queridos irmãos,
queridas irmãs, a paz! O Pe. Livio Fanzaga faz uma breve análise daquilo que,
desde o início dos anos oitenta, as pessoas encontram em Medjugorje – uma aldeia
remota que se tornou um dos maiores pontos de peregrinação do mundo atual – mostrando a
evolução que ocorreu no local:
“Quem visita Medjugorje desde os primeiros
anos tem assistido a mudanças consideráveis. No
início, o único ponto de referência era a igreja paroquial com a casa paroquial ao lado, não diferente das
outras construções da vila, e que servia também de residência para os frades. Não havia hotéis e a acolhida ocorria
em casas particulares. Os ônibus
dos peregrinos tinham que se deslocar todos os dias a partir de locais mais
distantes. Os habitantes eram
pobres e se dedicavam, principalmente, ao cultivo do tabaco. No inverno, muitas vezes faltava luz
e, consequentemente, também o aquecimento. Os
banheiros dentro das casas eram uma raridade. No
entanto, as dificuldades eram facilmente superadas por um fervor extraordinário
que os habitantes, sempre discretos, comunicavam mais pelo exemplo do que por
palavras. Nos quase quatro anos
de guerra na Bósnia (1991-1994) os perigos e desconfortos se multiplicaram, mas
o interesse pelas aparições não diminuiu e se assistiu a uma extraordinária prova
de generosidade, que ainda não se esgotou.
Atualmente
Medjugorje, de certa forma, não é mais reconhecível em relação às fotografias
dos anos oitenta. Florescem
pensões, lojas e supermercados. Várias comunidades religiosas, algumas das
quais nascidas das mensagens de Nossa Senhora, colocaram ali suas raízes. Quem
pôde, construiu, e não apenas os habitantes locais.
As pessoas do vilarejo que, apesar das
mudanças no curso dos decênios, conservaram-se fieis à Rainha da Paz, não vivem
mais da agricultura, mas da acolhida aos peregrinos. Não existem outras
possibilidades para alimentar uma família. Também
os videntes não têm alternativa. Pode-se
tocar com a mão um certo bem-estar, mas não falta quem afirme que
"antes" se vivia melhor, porque o tempo e o ritmo de trabalho no campo
deixava mais espaço para a oração e para a vida de família. Agora, porém, é necessário dedicar o
dia a preparar as refeições e arrumar os quartos.
A paróquia,
porém, soube manter o tamanho apropriado, valorizando os espaços abertos. A Igreja das duas torres continua a
ser o símbolo de Medjugorje.
A beleza de Medjugorje
é o fato de que, apesar das mudanças, ela preservou os traços característicos e
familiares de uma paróquia. Os
peregrinos que ali vão de todas as partes do mundo não encontram nada de
especial. No entanto, respiram
uma atmosfera misteriosa que os rodeia e penetra na alma. Em nenhum outro lugar do mundo eu experimentei
o que sinto cada vez que volto lá. Do quê se trata? As pessoas dão por unanimidade testemunho
de uma presença materna que o coração sente como um mar de ternura ao qual se
abandonar. Não faltam os que vão à procura de sensações ou de sinais
extraordinários, ou então dos videntes, com os quais querem conversar e fazer
perguntas. Porém, tudo isso, no final, não tem nada a ver com a graça de
Medjugorje. A Rainha da Paz
afirmou que Ela aqui dá graças especiais, especialmente a compunção
do coração, que é o primeiro passo no caminho da conversão. Tenho conhecido muitas pessoas que
fizeram esta longa e árdua peregrinação e voltaram felizes e motivadas na vida
cristã, sem terem visto qualquer vidente ou assistido a alguma aparição.
O que torna
Medjugorje um lugar único em comparação com todos os outros é o fato de que
Nossa Senhora está presente ali de uma forma muito especial. As aparições são,
sem dúvida, uma graça extraordinária. Os
videntes expressam-se corretamente quando dizem que, em Medjugorje, Nossa
Senhora vem todos os dias "viva", isto é, com o Seu corpo glorioso assim
como está no céu. Esta é a
diferença em relação aos outros santuários marianos, que também são lugares de
graça e de bênção. Esta presença
de Maria, que todo peregrino pode sentir se tiver um mínimo de disposição
interior, é o que caracteriza o santuário de Medjugorje e o mantém sempre
idêntico a si mesmo, depois de tanto tempo, apesar das mudanças externas."
Pe. Lívio Fanzaga
Gostei do artigo e gosto de tudo sobre Nossa Senhora Rainha da Paz.
ResponderExcluirSeja em Medjugorje, ou em qualquer parte do mundo, espero sempre a
benção da minha Rainha da Paz.
Crendices, alta sugestão. Talvez como propaganda para crescimento do lugar para atrair turistas. Nossa querida Mãe do Céu não se concentraria num lugar em detrimento de outros, pois, o Seu amor é abrangente e incondicional. Além disso, ela não se prestaria a fazer milagres para atração de riquezas materiais, ainda mais para o caixa da Igreja, que, aliás, nem deveria possuir um caixa. O mesmo ocorre em Aparecida do Norte onde milhões são arrecadados diariamente. Jesus vive triste e decepcionado com o desvirtuamento da Sua Igreja original bem como dos adultérios por meio de dogmas imperfeitos criados por homens, e não por Deus. Tudo isso faz parte dos pecados praticados pela Igreja, pelo quê o magnífico Papa João Paulo Segundo pediu desculpas à humanidade. Agora, graças a Deus, Papa Francisco completa o trabalho desmantelando a quadrilha de cardeais corruptos e materialistas, verdadeiros lobos que se ocultavam no Vaticano. Abramos os olhos, gentes, colaboremos na obra de Deus mais importante desta época, que nos leva a viver intensamente o Apocalipse que já vivemos e que reforma nosso planeta instalando o Reino de Deus separando joio de trigo e lobos de carneiros. Oremos com humildade e, sem temor, vamos em frente para transformar a Terra em morada de verdadeiros cristãos para reinar a paz indefinidamente. Que a paz esteja com todos. Assim seja.
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