ASSASSINOS DAS FAMÍLIAS
“No
dia 24 de maio de 2011, Arthur, Thomas, Anne e Benoît, os quatro filhos do sr.
e sra. Dupont de Ligonnès, desapareciam abruptamente na cidade de Nantes, e sua
mãe com eles. Alguns dias mais tarde, encontraram seus corpos, reunidos debaixo
do terraço da casa. O pai tinha desaparecido sem deixar pistas
Este
lar, católico e sem problemas, acabou assim em uma tragédia infinitamente
triste que constitui o tema central desta crônica. Pouco a pouco, a hipótese de
um assassinato de toda a família pelo pai, chamado Xavier, tornou-se o cenário
mais plausível do quíntuplo homicídio
Xavier
Dupont de Ligonnès, hoje principal suspeito, foi visto pela última vez no
departamento do Var. Supondo que ele seja culpado, sua busca, que ocupa
ativamente grande número de investigadores na França e fora do país, se revela
uma prioridade. Não é justo que se encontre o responsável por este crime e que
ele receba um castigo justo por seu malfeito inominável? Se ele matou sua
mulher e seus quatro filhos, tão jovens e inocentes, ele acaba de se colocar na
longa lista daqueles que chamamos de “exterminadores familiares”. Estes
suscitam menos piedade por suas eventuais fraquezas psicológicas, que a
indignação popular pelo caráter abominável de seus “familicídios“
Ora,
na verdade, já há longas décadas, outros exterminadores familiares cometem
crimes comparáveis impunemente. Eles não se escondem para matar, como aqueles
que a polícia procura, pois os assassinatos cujos eles se encarregam são, ao
contrário, protegidos pela carta branca da lei e louvados pelos jornais. Eles
não desaparecem depois de suas ações repreensíveis, mas são mantidos no topo do
Estado, condecorados com a Legião de honra e dão lições sobre os direitos
humanos. Eles não assassinam uma família, mas várias, mas milhões, e as leis
que eles votam são concebidas para não deixar nenhum lar ileso. Enfim, todo
aquele que tenta impedi-los de serem prejudiciais se vê exposto às vexações
policiais, aos processos judiciários e às discriminações do Estado
Eles
são exterminadores familiares. Nosso Ocidente os produz em série, e há muito
tempo. Eles se chamam Alfred Naquet, Jean-Marc Ayrault, Richard Dupuy, Pierre
Simon, Lucien Neuwirth, Simone Veil, Élisabeth Badinter, Étienne Baulieu,
Sigmund Freud, Jacques Attali, Simone de Beauvoir, Laurence Taubira…
“Acuso”.
Nós os acusamos de exterminar a família se servindo da autoridade pública, que
comporta o poder de fazer as leis, da magistratura, autorizada a julgar, e do
poder executivo. Seus crimes se chamam o aborto e o pacs (ndt.: contrato
civil entre pessoas do mesmo sexo), o feminismo e a contracepção, o
divórcio e o “casamento para todos”, a inseminação artificial e a
esterilização…
Todas
estas leis que envenenam a vida social não foram adotadas independentemente
umas das outras: elas são etapas em um processo geral. Elas foram preparadas em
um projeto global. Em resumo, digamos a palavra, e digamos-la com ainda mais
convicção e confiança como raramente a pronunciamos nesta revista: existe um
complô, uma vasta conspiração emanada das oficinas secretas, maçônicas e
homicidas, estas mesmas oficinas que Leão XII, Pio IX e tantos outros soberanos
pontífices denunciaram com a mais severa energia” – [FONTE : Padre Philippe
Toulza , revista
Fideliter
n° 216 de novembro / dezembro de 2013]
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