sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

ASCESE SACERDOTAL , CONSELHOS EVANGÉLICOS E SANTIDADE SACERDOTAL - LITURGIA DIÁRIA , 24 DE JANEIRO DE 2014

 
ASCESE SACERDOTAL , CONSELHOS EVANGÉLICOS E SANTIDADE SACERDOTAL

Publico abaixo um trecho da encíclica do PAPA JOÃO XXIII, Sacerdotii Nostri Primordia, falando sobre a ascese sacerdotal de São João Maria Vianney. Fala como o santo padre, padroeiro dos sacerdotes, conseguiu cumprir os três votos da religiosidade católica: a pobreza, a castidade e a obediência. Para os sacerdotes especialmente é uma relíquia imensa. Leitura recomendada. Santo Cura D’Ars, rogai por nós!


CARTA ENCÍCLICA SACERDOTII NOSTRI PRIMORDIA DO SUMO PONTÍFICE PAPA JOÃO XXIII . AOS VENERÁVEIS IRMÃOS PATRIARCAS, PRIMAZES, ARCEBISPOS, BISPOS E OUTROS ORDINÁRIOS DO LUGAR  EM PAZ E COMUNHÃO COM A SÉ APOSTÓLICA E A TODO O CLERO E FIÉIS  DO ORBE CATÓLICO SOBRE O SACERDÓCIO NO CENTENÁRIO DA MORTE DO SANTO CURA DE ARS :

10. Falar de s. João Maria Vianney‚ evocar a figura de um padre excepcionalmente mortificado que, por amor de Deus e pela conversão dos pecadores, se privava de alimento e sono, se impunha rudes penitências e, sobretudo, levava a renúncia de si mesmo a um grau heróico. Se é certo que comumente não é pedido a todos os fiéis que sigam este caminho, a divina Providência dispôs que nunca faltem no mundo pastores de almas que, levados pelo Espírito Santo, não hesitem em encaminhar-se por estas vias, porque tais homens operam com este exemplo o regresso de muitos, que se convertem da sedução dos erros e dos vícios para o bom caminho e a prática da vida cristã! A todos, o exemplo admirável de renúncia do cura de Ars, “severo para consigo e bondoso para com os outros”, lembra de forma eloqüente e urgente o lugar primordial da ascese na vida sacerdotal. O nosso predecessor Pio XII, de saudosa memória, no desejo de evitar certos equívocos, não hesitou em precisar que é falso afirmar “que o estado clerical – justamente enquanto tal e por proceder do direito divino – por sua natureza, ou pelo menos em virtude de um postulado da mesma, exige que os seus membros professem os conselhos evangélicos”. E o Papa conclui justamente: “O clérigo, portanto, não está ligado, por direito divino, aos conselhos evangélicos de pobreza, castidade e obediência”. Mas seria deformar o genuíno pensamento deste Pontífice, tão cioso da santidade dos padres, e o ensino constante da Igreja, acreditar que o padre secular é menos chamado à perfeição do que o religioso. A realidade é totalmente diversa, porque o exercício das funções sacerdotais “requer uma maior santidade interior, do que aquela exigida pelo estado religioso”. E se, para atingir esta santidade de vida, a prática dos conselhos evangélicos não é imposta ao padre em virtude do seu estado clerical, não obstante ela apresenta-se a ele e a todos os discípulos do Senhor, como o caminho mais seguro para alcançar a desejada meta da perfeição cristã. Aliás, para nossa grande consolação, quantos padres generosos o compreenderam no presente, não deixando por isso de continuar nas fileiras do clero secular e pedindo a pias associações aprovadas pela Igreja que os guiem e sustentem nos caminhos da perfeição!

11. Convencidos de que “a grandeza do sacerdócio está na imitação de Jesus Cristo“, os padres estarão, pois, mais do que nunca, atentos aos apelos do divino Mestre: “Se alguém quiser vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me…” (Mt 16,24). O santo cura d’Ars, segundo se afirma, “tinha meditado muitas vezes estas palavras de nosso Senhor e esforçava-se por pô-las em prática”. Deus concedeu-lhe a graça de se conservar heroicamente fiel a elas; e o seu exemplo guia-nos ainda no caminho da ascese onde ele, resplandeceu brilhantemente pela pobreza, castidade e obediência

SÃO JOÃO MARIA VIANNEY, EXEMPLO DE POBREZA EVANGÉLICA :

12. Primeiramente tendes o exemplo de pobreza, virtude pela qual o humilde cura d’Ars, se tornou digno êmulo do patriarca de Assis, de quem foi, na Ordem Terceira, discípulo fiel. Rico para dar aos outros, mas pobre para si mesmo, viveu num total desprendimento dos bens deste mundo, e o seu coração verdadeiramente livre abria-se com generosidade a todos os que, afligidos por misérias materiais ou espirituais vinham até ele de toda a parte em busca de remédio. “O meu segredo é bem simples, dizia ele, é dar tudo e nada guardar“. O seu desinteresse fazia-o atender a todos os pobres, sobretudo os da sua paróquia, aos quais testemunhava extrema delicadeza, tratando-os “com verdadeira ternura, com os maiores cuidados e até com respeito”. Recomendava que nunca deixassem de ter atenções para com os pobres, porque tal falta recai sobre Deus; e, quando um miserável batia à sua porta, sentia-se feliz, ao recebê-lo, com bondade, por lhe poder dizer: “Sou pobre como vós; hoje sou um dos vossos!”. No fim da sua vida, comprazia-se em repetir: “Estou muito satisfeito; já não tenho nada de meu; Deus pode chamar-me quando quiser”. Por isso, veneráveis irmãos, podereis compreender como, de todo o coração, exortamos nossos queridos filhos do sacerdócio católico, a meditar num tal exemplo de pobreza e caridade. “A experiência cotidiana atesta – escrevia Pio XI, ao pensar no cura d’Ars – que a ação dos sacerdotes de vida modesta, os quais, segundo a doutrina evangélica, não procuram absolutamente seus próprios interesses, redunda em extraordinários benefícios para o povo cristão“. E o mesmo Pontífice, considerando o estado da sociedade contemporânea, dirigia também aos padres este grave aviso: “Ao ver que os homens vendem e compram, tudo pelo dinheiro, os padres caminhem desinteressadamente pelos engodos do vício, e desprezando todo baixo desejo de ganhar, busquem almas e não dinheiro, a glória de Deus e não a sua!“

APLICAÇÕES AOS PADRES DE HOJE :

13. Estas palavras devem estar inscritas no coração de todos os padres. Se há alguns que possuem legitimamente bens pessoais, que não se prendam a eles! Que se lembrem, antes, da obrigação que formula o Direito Canônico, a propósito dos benefícios eclesiásticos, “de dispender o supérfluo com os pobres ou com as obras pias”. E queira Deus que nenhum mereça a censura do santo pároco às suas ovelhas: “Quantos têm dinheiro guardado, e tantos pobres a morrer de fome!“. Mas nós sabemos que muitos padres vivem, de fato, em condições de verdadeira pobreza. A glorificação de um dos seus, que voluntariamente se despojou de tudo e se regozijava com o pensamento de ser o mais pobre da paróquia, será para eles um providencial estímulo para se dedicarem à prática de uma pobreza evangélica. E se a nossa paternal solicitude pode servir-lhes de conforto, saibam quanto nos regozijamos pelo seu desinteresse no serviço de Cristo e da Igreja

14. Mas, ao recomendar esta heróica pobreza, não pretendemos, de forma nenhuma, veneráveis irmãos, aprovar a pobreza total a que, por vezes, são reduzidos os ministros do Senhor nas cidades e no campo. No seu comentário da exortação do Senhor ao desprendimento dos bens deste mundo, São Beda, o Venerável, previne-nos contra qualquer interpretação abusiva: “Não se deve crer que seja prescrito aos santos não conservar dinheiro para seu uso pessoal ou para dar aos pobres, visto ler-se que o próprio Senhor… tinha algum dinheiro para os gastos da Igreja nascente…; mas que não se sirva Deus por causa disso, nem se renuncie à justiça com receio da pobreza”. Pois o operário tem direito ao seu salário, (cf. Lc 10,7) e, fazendo nossas as preocupações do nosso predecessor imediato, pedimos instantemente a todos os fiéis que correspondam com generosidade ao louvável apelo dos bispos, desejosos de assegurar aos seus colaboradores recursos convenientes

SUA CASTIDADE ANGÉLICA :

15. S. João Maria Vianney, pobre de bens materiais, foi igualmente exemplo de voluntária mortificação da carne. “Não há senão uma maneira de se dar a Deus no exercício da renúncia e do sacrifício – dizia ele – isto é, dar-se totalmente“. E, em toda a sua vida, praticou, em grau heróico, a ascese da castidade

16. O seu exemplo sobre este ponto parece, particularmente oportuno, porque, em bastantes regiões, infelizmente, os padres são obrigados a viver, em virtude do seu cargo, num mundo onde reina uma atmosfera de excessiva liberdade e sensualidade. E a palavra de s. Tomás‚ para eles cheia de verdade: “É por vezes mais difícil viver virtuosamente tendo cura de almas, por causa dos perigos exteriores“. Além disso, muitas vezes, estão moralmente sós, pouco compreendidos, pouco amparados pelos fiéis a quem se dedicam. A todos, e, sobretudo, aos mais isolados e mais expostos, nós dirigimos um apelo premente, para que toda a sua vida seja um puro testemunho dessa virtude a que s. Pio X chamava “o mais belo ornamento da nossa ordem”. E recomendamo-vos, insistentemente, veneráveis irmãos, que procureis para os vossos padres, na medida do possível, condições de existência e trabalho que estimulem a sua boa vontade. É preciso, a todo o custo, combater os perigos do isolamento, denunciar as imprudências, afastar as tentações da ociosidade ou os riscos do excesso de trabalho. Lembremo-nos igualmente, a este respeito, dos magníficos ensinamentos do nosso predecessor na Encíclica “Sacra Virginitas“

17. Foi dito do cura d’Ars: “A castidade brilhava no seu olhar”. Na verdade, quem estuda a sua personalidade fica surpreendido, não só pelo heroísmo com que este padre subjugava seu corpo (cf. 1Cor 9,27), mas ainda pela força da convicção com que conseguia que a multidão dos seus penitentes o seguisse. É que ele sabia, por uma longa prática do confessionário, os males causados pelos pecados da carne. Por isso de seu peito saíam estes gemidos: “Se não houvesse almas puras que aplacassem a Deus ofendido pelos nossos pecados, quantos e quão terríveis castigos teríamos nós que suportar!”. E, falando com experiência, juntava ao seu apelo um estímulo fraterno: “A mortificação tem um bálsamo e um sabor de que não podem prescindir os que alguma vez os conheceram… Neste caminho, o que custa‚ o primeiro passo“

18. Esta ascese necessária da castidade, longe de fechar o padre num estéril egoísmo, torna o seu coração mais aberto e mais acessível a todas as necessidades dos seus irmãos. Dizia otimamente o cura d’Ars: “Quando o coração é puro não pode deixar de amar, porque encontrou a fonte do amor, que é Deus“

19. Que benefício para a sociedade humana ter assim, no seu seio, homens que, livres das solicitações temporais, se consagram inteiramente ao serviço de Deus e dão aos seus irmãos a sua vida, os seus pensamentos e as suas forças! Que graça para a Igreja ter padres empenhados em guardar integralmente esta virtude! Com Pio XI, consideramo-la a glória mais pura do sacerdócio católico, ela que nos parece “a melhor resposta aos desejos do Coração de Jesus e aos seus desígnios sobre as almas sacerdotais”. Não estaria também conforme com os desígnios da divina caridade a mente do santo cura d’Ars, quando exclamava: “O sacerdócio ‚ o amor do Coração de Jesus!”

SEU ESPÍRITO DE OBEDIÊNCIA :

20. São numerosos os testemunhos sobre o espírito de obediência do santo, podendo afirmar-se que para ele a exata fidelidade ao “prometo” da ordenação foi motivo para uma permanente renúncia de quarenta anos. Durante toda a sua vida, com efeito, aspirou à solidão de um santo retiro, e as responsabilidades pastorais foram para ele pesado fardo, do qual por várias vezes tentou libertar-se. Mas sua obediência total ao Bispo foi mais admirável. Por isso, veneráveis irmãos, temos o prazer de relatar algumas testemunhas da sua vida: “Desde a idade de quinze anos este desejo (da solidão) estava no seu coração para o atormentar e tirar-lhe a felicidade de que poderia gozar na sua posição”. Mas “Deus não permitiu que pudesse realizar tal desígnio. A divina Providência queria sem dúvida que, sacrificando o seu gosto à obediência, o prazer ao dever, João M. Vianney tivesse constantemente ocasião de se vencer”. “Vianney continuou cura d’Ars com obediência cega e assim ficou até à morte”

21. Esta total adesão à vontade dos superiores era, convém afirmá-lo, inteiramente sobrenatural no seu motivo: era um ato de fé na palavra de Cristo que dizia aos seus apóstolos: “Quem vos ouve, ouve a mim” (Lc 10,16), e, para ser-lhe fiel costumava habitualmente renunciar à sua própria vontade na aceitação do seu pesado encargo do confessionário e em todas as tarefas cotidianas onde a colaboração entre confrades torna o apostolado mais frutuoso

22. Estimamos propor como exemplo aos padres, esta rigorosa obediência, esperando que saibam compreender toda a sua grandeza e cada vez a cultivem com maior empenho. E se, um dia, sentissem a tentação de duvidar da importência desta virtude capital, hoje tão facilmente esquecida, convençam-se de que têm contra si as afirmações claras e nítidas de Pio XII, que atesta que “a santidade da vida pessoal e a eficácia do apostolado têm por base e sustentáculo a obediência constante e exata à sagrada hierarquia“. Deveis também recordar-vos, veneráveis irmãos, com quanta força os nossos últimos predecessores denunciaram os graves perigos do espírito de independência no clero, tanto para o ensino da doutrina como para os métodos de apostolado e para a disciplina eclesiástica

23. Não desejamos insistir mais sobre este ponto, preferindo exortar nossos filhos que foram chamados ao sacerdócio a desenvolver em si mesmos o sentido filial de que pertencem à Igreja, nossa mãe. Dizia-se do cura d’Ars que ele só vivia na Igreja e só para a Igreja trabalhava, como palha que se consome no fogo. Padres de Jesus Cristo, nós estamos no braseiro que o fogo do Espírito Santo anima; tudo recebemos da Igreja; só agimos em seu nome e pelos poderes que ela nos conferiu: esforcemo-nos para servi-la nos laços da unidade e pela forma por que ela deseja ser servida
Dada em Roma, junto de S. Pedro, no dia 1° de agosto do ano de 1959, ano I do nosso Pontificado. JOÃO PP. XXIII


 

LITURGIA DO DIA 24 DE JANEIRO DE 2014

PRIMEIRA LEITURA (1SM 24,3-21)

LEITURA DO PRIMEIRO LIVRO DE SAMUEL - Naqueles dias, 3Saul tomou consigo três mil homens escolhidos em todo o Israel e saiu em busca de Davi e de seus homens, até os rochedos das cabras monteses. 4E chegou aos currais de ovelhas que encontrou no caminho. Havia ali uma gruta, onde Saul entrou para satisfazer suas necessidades. Davi e seus homens achavam-se no fundo da gruta 5e os homens de Davi disseram-lhe: “Este certamente é o dia do qual o Senhor te falou: ‘Eu te entregarei o teu inimigo, para que faças dele o que quiseres’. Então Davi aproximou-se de mansinho e cortou a ponta do manto de Saul. 6Mas logo o seu coração se encheu de remorsos por ter feito aquilo, 7e disse aos seus homens: “Que o Senhor me livre de fazer uma coisa dessas ao ungido do Senhor, levantando a minha mão contra ele, o ungido do Senhor”. 8Com essas palavras, Davi conteve os seus homens, e não permitiu que se lançassem sobre Saul. Este deixou a gruta e seguiu seu caminho. 9Davi levantou-se a seguir, saiu da gruta e gritou atrás dele: “Senhor, meu rei!” Saul voltou-se e Davi inclinou-se até o chão e prostrou-se. 10E disse a Saul: “Por que dás ouvidos às palavras dos que te dizem que Davi procura fazer-te mal? 11Viste hoje com teus próprios olhos que o Senhor te entregou em minhas mãos, na gruta. Renunciando a matar-te! Poupei-te a vida, porque pensei: Não levantarei a mão contra o meu senhor, pois ele é o ungido do Senhor, 12e meu pai. Presta atenção, e vê em minha mão a ponta do teu manto. Se eu cortei este pedaço do teu manto e não te matei, reconhece que não há maldade nem crime em mim, que não pequei contra ti. Tu, porém, andas procurando tirar-me a vida. 13Que o Senhor seja nosso juiz e que ele me vingue de ti. Mas eu nunca levantarei a minha mão contra ti. 14‘Dos ímpios sairá a impiedade’, diz o antigo provérbio; por isso, a minha mão não te tocará. 15A quem persegues tu, ó rei de Israel? A quem persegues? Um cão morto! E uma pulga! 16Pois bem! O Senhor seja juiz e julgue entre mim e ti. Que ele examine e defenda a minha causa, e me livre das tuas mãos”. 17Quando Davi terminou de falar, Saul lhe disse: “É esta a tua voz, ó meu filho Davi? E começou a clamar e a chorar. 18Depois disse a Davi: “Tu és mais justo do que eu, porque me tens feito bem e eu só te tenho feito mal. 19Hoje me revelaste a tua bondade para comigo, pois o Senhor me entregou em tuas mãos e não me mataste. 20Qual é o homem que, encontrando o seu inimigo, o deixa ir embora tranquilamente? Que o Senhor te recompense pelo bem que hoje me fizeste. 21Agora, eu sei com certeza que tu serás rei, e que terás em tua mão o reino de Israel” - Palavra do Senhor

SALMO RESPONSORIAL (SL 56)

PIEDADE, SENHOR, TENDE PIEDADE

— Piedade, Senhor, piedade, pois em vós se abriga a minh’alma! De vossas asas, à sombra, me achego, até que passe a tormenta, Senhor!

— Lanço um grito ao Senhor Deus Altíssimo, a este Deus que me dá todo o bem. Que me envie do céu sua ajuda e confunda os meus opressores! Deus me envie sua graça e verdade!

— Elevai-vos, ó Deus, sobre os céus, vossa glória refulja na terra! Vosso amor é mais alto que os céus, mais que as nuvens a vossa verdade!

EVANGELHO (MC 3,13-19)

PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO DE JESUS CRISTO + SEGUNDO MARCOS - Naquele tempo, 13Jesus subiu ao monte e chamou os que ele quis. E foram até ele. 14Então Jesus designou Doze, para que ficassem com ele e para enviá-los a pregar, 15com autoridade para expulsar os demônios. 16Designou, pois, os Doze: Simão, a quem deu o nome de Pedro; 17Tiago e João, filhos de Zebedeu, aos quais deu o nome de Boanerges, que quer dizer “Filhos do trovão”; 18André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu, Tadeu, Simão, o cananeu, 19e Judas Iscariotes, aquele que depois o traiu - Palavra da Salvação

 

 
MENSAGEM DE NOSSA SENHORA EM MEDJUGORJE – “Vocês sabem que Eu Ihes prometi um oásis de paz, mas não sabem que, ,junto do oásis, existe o deserto, onde Satanás está emboscado e procura tentar cada um de vocês. Queridos filhos, somente através da oração vocês poderão vencer todas as influências de Satanás no lugar onde vocês vivem. Eu estou com vocês, mas não posso privá-los de sua liberdade” – MENSAGEM DO DIA 07.08.86
 

São Francisco de SalesA IGREJA CELEBRA HOJE , SÃO FRANCISCO DE SALES , DOUTOR DA IGREJA - Este santo nasceu no Castelo de Sales em 1567. Sua mãe, uma condessa, buscou formá-lo muito bem com os padres da Companhia de Jesus, onde, dentre muitas disciplinas, também aprendeu várias línguas. Muito cedo, fez um voto de viver a castidade e buscar sempre a vontade do Senhor. Ao longo da história desse santo muito amado, vamos percebendo o quanto ele buscou e o quanto encontrou o que Deus queria. Anos mais tarde, São Francisco escreveu “Introdução à vida devota” e, vivendo do amor de Deus, escreveu também o “Tratado do amor de Deus”. Certa ocasião, atacado pela tentação de desconfiar da misericórdia do Senhor, ele buscou a resposta dessa dúvida com o auxílio de Nossa Senhora e, assim, a desconfiança foi dissipada. Estudou Direito em Pádua, mas, contrariando familiares, quis ser padre. E foi um sacerdote que buscou a santidade não só para si, mas também para os outros. No seu itinerário de pregações, de zelo apostólico e de evangelização, semeando a unidade e espalhando, com a ajuda da imprensa, a sã doutrina cristã, foi escolhido por Deus para o serviço do episcopado em Genebra. Primeiro, como coadjutor, depois, sendo o titular. Um apóstolo do amor e da misericórdia. Um homem que conseguiu expressar, com o seu amor e a sua vida, a mansidão do Senhor. Diz-se que, depois de sua morte, descobriu-se que sua mesa de trabalho estava toda arranhada por baixo, porque, com seu temperamento forte, preferia arranhar a mesa a responder sem amor e sem mansidão para as pessoas. Doutor da Igreja, é fundador da Ordem da Visitação, titular e patrono da família salesiana, fundada por Dom Bosco, que se inspirou nele ao adotar o nome [salesiano]. Também é patrono dos escritores e dos jornalistas devido ao estilo e ao conteúdo de seus escritos. Esse grande santo da Igreja morreu com 56 anos, sendo que 21 deles foram vividos no episcopado como servo para todos e sinal de santidade. Peçamos a intercessão desse grande santo para que, numa vida devota e vivendo do amor de Deus, possamos percorrer o nosso caminho em busca de Deus em todos os caminhos. São Francisco de Sales, rogai por nós!

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