Queridos
irmãos, queridas irmãs, a paz! As maravilhas se sucedem, há 32 anos, em
Medjugorje. Recordamos hoje uma delas, que teve lugar ainda em 1981.
VICKA
E JAKOV SUMIRAM
Em
1981, todos os videntes moravam no mesmo pedaço de Bijakovici, ao pé do monte Podbrdo.
Nessa época, a milícia perseguia-os furiosamente, não os perdendo de vista e
mantendo suas famílias na angústia. Uma permanente ameaça pesava sobre eles,
pois ver a Gospa era um "grave pecado" contra o regime e as autoridades não
brincavam com esse tipo de pecado.
Uma
tarde, Jakov e sua prima Vicka tinham dado um jeito de escapar da vigilância
geral. Voltando de Citluk, resolveram ir até a casa em que Jakov morava com sua
mãe,
Os
peregrinos que já estiveram na casa de Mirjana ou Ivan passaram diante deste
barraco miserável, ou do que resta dele. A mãe de Jakov, Jaka, era extremamente
pobre e os dois viviam em dois cômodos minúsculos, sem água encanada, na falta
de conforto característica da Medjugorje de antes das aparições de Nossa
Senhora.
Dormia-se
no chão, sem calefação, passava-se fome, as pessoas se esgotavam na lavoura do
tabaco e, se alguém ficava doente, não podia contar com ninguém, a não ser com
Deus...
Vicka
e Jakov chegam esbaforidos na casa e dizem a Jaka que estão com fome. Enquanto
Jaka prepara alguma coisa para comerem, eles vão para o outro quartinho. Dez
minutos depois, ela os chama. Nenhuma resposta. Eram exatamente quinze horas e
vinte minutos. Ela entra no quartinho. Ninguém. Fica assustada, porque é
impossível que eles tivessem saído sem que ela os visse passar. Repassa, na
cabeça, cada minuto decorrido desde que eles haviam chegado; não adianta. É
incompreensível... Eles deveriam estar ali! Ela os tinha escutado conversando
instantes antes. Sente-se tomada de angústia. A milícia... Mas não, como
poderiam ter vindo prendê-los sem passar pela cozinha? Sai desnorteada e
encontra a mãe de Ivan, que desce pelo caminho.
–
Você viu Jakov e Vicka?
–
Não!
Sobe
pelo caminho e pergunta aos outros vizinhos. Vai até a casa dos pais de Vicka.
–
Não – responde Zlata, a mãe de Vicka, meneando a cabeça.
Rapidamente
se espalha o boato de que Vicka e Jakov haviam sumido e os corações de todos
ficam apertados, pois os moradores de Bijakovici consideram os videntes como
seus próprios filhos, como a luz dos seus olhos.
Como
não lembrar de Maria e José, em Jerusalém, procurando angustiados seu pequeno
Jesus de doze anos?
Passam-se
os minutos, as crianças haviam mesmo desaparecido.
A
mãe de Vicka afirma categoricamente que eles não haviam passado por lá. Por
outro lado, ninguém os vira. Jaka volta para casa desesperada. Gira em círculos
na cozinha, volta para o quarto vazio onde eles tinham estado, na absurda
esperança de encontrá-los, de acordar do pesadelo. Mas não há ninguém.
Mexe nos pratos que já esfriaram, guarda a velha panela, enquanto passam por
sua mente as piores cenas que a imaginação de uma mãe possa conceber.
Nos
Balcãs, a memória ancestral está tão repleta que não precisa de filmes de
terror.
Ela
sai e vai sentar-se embaixo da pequena árvore ao lado da casa. Dali ela poderá
vigiar! De repente, às quinze e cinquenta, parece-lhe ouvir um barulho. Não
acredita no que ouve, o barulho vem da casa.
–
É você, Jakov?
Jakov
pula para fora de casa, cheio de alegria, e grita para sua mãe:
–
Mamãe, mamãe! Fomos ao céu! Vimos o céu!
–
O céu? Não... não pode ser! Não posso acreditar que vocês tenham ido ao céu!
O
que será que tinha acontecido?
Fonte:
“Medjugorje, o triunfo do Coração”, por Ir. Emmanuel
(Semana
que vem, conheceremos o relato que Vicka e Jakov fizeram desta incrível
experiência).
Lindo demais !
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