quinta-feira, 7 de novembro de 2013

O ANTICRISTO – INSTRUÇÃO PASTORAL DO CARDEAL PIE - QUARESMA 1863 - LITURGIA DIÁRIA , 07 DE NOVEMBRO DE 2013


 
O ANTICRISTO – INSTRUÇÃO PASTORAL DO CARDEAL PIE - QUARESMA 1863

 

Anticristo, o que nega que Jesus seja Deus; anticristo, o que nega que Jesus seja homem; anticristo, o que nega que Jesus seja homem e Deus ao mesmo tempo . Um anticristo, nos diz São João, nega o Pai, pois negando o Pai nega o Filho: Hic est antichristus qui negat Patrem et filium (I Jo. 2, 22). De fato, não há anticristianismo mais radical do que aquele que nega a divindade em sua raiz, em seu princípio. Como o Cristo seria Deus se Deus não existisse? Ora, negar o ser divino, a substância divina, a personalidade divina e introduzir não sei que outra teodicéia é prova de que suprimem a realidade, substituindo-a por abstrações e sonhos que flutuam entre o ateísmo e o panteísmo ou que não têm sentido algum. Eis o sistema capital da atual situação intelectual; eis o ensinamento que enche os livros e inspira as lições de toda uma escola, abundante e poderosa. Diante de tais doutrinas, “só tenho uma coisa a dizer-vos: cuidado com o anticristo”: Unum moneo: cavete antechristum

São João continua: “Todo aquele que nega o Filho, também não reconhece o Pai. O que crê no Filho de Deus, tem em si o testemunho de Deus. O que não crê no Filho, torna Deus mentiroso, porque não crê no testemunho que Deus deu de seu Filho. Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho, não tem a vida” (I Jo. 2,23; 5, 10-12). “Muitos sedutores se têm levantado no mundo, que não confessam que Jesus Cristo tenha vindo em carne; quem faz isso é um sedutor e um anticristo”: “Qui non confiteur Christum in carne venisse, hic est seductor et antichristum” (II Jo. 7). Ora, se os senhores escutarem o que se diz hoje e se lerem o que se escreve atualmente, descobrirão ou que o personagem histórico Jesus nem chegou a existir (ao menos como é representado nos Evangelhos) ou que foi um desses tipos que manifestou mais fortemente o ideal de sabedoria, de razão, de perfeição e que convencionou-se denominar “Deus”. Jamais admitirão que o Filho de Maria seja o Filho de Deus feito homem, o Verbo feito carne, aquele em que reside corporalmente a plenitude da divindade (Col. 2, 9), e, para concluir definitivamente, o Homem-Deus. Aterrorizado com tais blasfêmias, que são a própria inversão do símbolo cristão, “só tenho uma coisa a dizer-vos: cuidado com o anticristo”: “Unum moneo: cavete antechristum”

Que diria eu ainda? Anticristo, o que nega o milagre, o que ensina que o milagre não tem lugar possível na trama das coisas humanas. Cristo, ainda que suas palavras tivessem um tom que merecesse credibilidade, só estabeleceu sua divindade pelo argumento decisivo do milagre. Ele deu a seus apóstolos, como meio de persuasão e conquista, o poder de operar milagres. Sua vinda ao mundo em carne, a união entre a natureza humana e a natureza divina em uma única pessoa é o milagre por excelência. Suprimir o milagre é suprimir toda a ordem sobrenatural e cristã. Aqui repito: “Cuidado com o anticristo”: “Unum moneo: cavete antechristum”

Anticristo, aquele que nega a revelação divina das Escrituras: pois são os profetas divinamente inspiradas que nos anunciaram o Cristo. São os Evangelhos ditados pelo Espírito Santo, assim como os atos e as cartas dos Apóstolos que nos fazem conhecer a Cristo. Podemos alegar as próprias palavras de Santo Hilário: “Quem quer que negue o Cristo tal como foi anunciado pelos Apóstolos, este é um anticristo”: “Quisquis enim Christum, qualis ab apostolis est praedicatus, negavit, antichristum est”. Se os senhores ouvirem negar os livros santos, se sua autoridade for desprezada como simples concepção e invenção do espírito humano, “tenho um conselho a dar: cuidado com o anticristo”: “Unum moneo: cavete antechristum”

Anticristo, aquele que nega a instituição divina a missão divina da Igreja, pois a conclusão, a finalização das obras, dos sofrimentos e da morte de Jesus Cristo foi a fundação de sua Igreja. “Cristo amou a Igreja e por ela se entregou a si mesmo, para a santificar, purificando-a no batismo da água pela palavra da vida, para apresentar a si mesmo esta Igreja gloriosa, sem mácula, sem ruga, mas santa e imaculada” (Ef. 5.25-27). Ora, se a Igreja não possui um caráter sobrenatural, se ela é somente uma instituição terrena, um dos estabelecimentos religiosos destinados a desempenhar um papel mais ou menos longo no seio da humanidade, uma sociedade exposta às vicissitudes e falhas das coisas desse mundo, uma escola mais ou menos respeitável de filosofia e filantropia, numa palavra, se a Igreja não é divina, é que Cristo, seu fundador, não é Deus. Rejeitar a divindade da obra é rejeitar a divindade do autor: “Tenho sempre a mesma recomendação a dar: cuidado com o anticristo”: “Unum moneo: cavete antechristum”

Anticristo, aquele que nega a suprema e indefectível autoridade de Pedro. Na verdade, Jesus Cristo, depois de ter olhado nos olhos desse homem, disse-lhe: “Simão, filho de João, tu serás chamado Cefas que quer dizer Pedro” (Jo. 1, 42); “e sobre esta pedra Eu edificarei a minha Igreja e as portas do inferno não prevalecerão sobre ela. Dar-te-ei as chaves do reino dos céus; e tudo o que desatares sobre a terra, será desatado nos céus” (Mt. 16, 18-19). E o mesmo Jesus lhe disse ainda: “Simão, Simão, eis que Satanás te reclamou com instância para te joeirar como trigo; mas eu roguei por ti, para que tua fé não falte; e tu, uma vez convertido, confirma os teus irmãos” (Lc. 22, 31-32). Se essas palavras de Jesus Cristo não fizeram de Pedro o fundamento inabalável da Igreja, a rocha imutável da verdade, o oráculo infalível da fé, é porque quem as pronunciou não tinha o poder de torna-las eficazes. Ferir Pedro é ferir a cabeça viva, o chefe invisível da Igreja cristã que nele revive e subsiste. “Clamo ainda: cuidado com o anticristo”: “Unum moneo: cavete antichristum”

Anticristo, aquele que nega ou despreza o sacerdote cristão. Jesus Cristo ressuscitado disse a seus apóstolos: “Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio” (Jo. 20, 21). “Foi-me dado todo o poder no céu e na terra. Ide, pois, ensinai a todas as gentes, batizando-as em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-as observar todas as coisas que vos mandei; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos” (Mt. 28, 18-20). Se os poderes assim conferidos por Jesus não são os plenos poderes de ensinar a verdade em nome de Deus pela pregação, de administrar a graça dos sacramentos, de velar pela observância dos preceitos divinos pelo governo eclesiástico e se, no exercício de seus poderes, o sacerdócio cristão não for sustentado por uma assistência contínua e uma presença quotidiana de Cristo, aqui ainda, deve-se admitir que Cristo falou mais do que podia fazer. Conseqüentemente, ele não é Deus. O Senhor disse aos próprios levitas da antiga lei: “Não toqueis os meus ungidos” (I Par. 16, 22), e disse aos ministros da nova lei: “O que vos recebe, a Mim recebe; e o que Me recebe, recebe Aquele que Me enviou” (Mt. 10, 40); sabendo disso, quando vejo a língua de meu país se depravar até chegar a transforma em título de insulto e desdém essa primícia sacerdotal e real chamada clericatura, e que o vocabulário tinha sido por muito tempo sinônimo de saber e de instrução, me sinto tomado de imensa piedade por uma geração cuja própria elite sucumbe a tal baixeza e se mostra culpada de tal esquecimento e desrespeito em relação ao que todos os povos tiveram de mais sagrado. E “repito sempre a mesma lição: cuidado com o anticristo: unum moneo: cavete antichristum”

Anticristo, aquele que nega a superioridade dos tempos e países cristãos sobre os tempos e países infiéis ou idólatras. Se Jesus Cristo, que nos iluminou quando estávamos nas trevas e nas sombras da morte, e deu ao mundo o tesouro da verdade e da graça, não enriqueceu o mundo com bens superiores aos possuídos no seio do paganismo, [e falo até mesmo do mundo social e político] é que a obra do Cristo não é uma obra divina. Além disso: se o Evangelho que salva os homens é impotente para fornecer os princípios do verdadeiro progresso dos povos; se a luz revelada, proveitosa aos indivíduos é prejudicial às sociedades, e talvez até para as famílias, é prejudicial e inaceitável para as cidades e os impérios; em outros termos, se Jesus Cristo, que os profetas prometeram e a quem o Pai deu as nações como herança, só pode exercer seu poder sobre elas em seu detrimento e para sua infelicidade temporal, tem de se concluir que Jesus Cristo não é Deus. Porque nem em Sua pessoa nem no exercício dos Seus direitos, Jesus Cristo pode ser dividido, dissolvido, fracionado. Nele, a distinção das naturezas e das operações nunca poderá ser a separação, a oposição. O divino não pode ser antipático ao humano, nem o humano ao divino. Ao contrário, ele é a paz, a aproximação, a reconciliação, é o traço de união “que faz de duas coisas, uma”: “ipse est pax nostra qui fecit utraque unum” (Ef. 2, 14). Por isso São João nos diz: “todo espírito que divide Jesus não é de Deus; mas este é um anticristo do qual vós ouvistes que vem, e agora está já no mundo”. “Et omnis spiritus qui sivit Jesum, ex Deo non est; et hic est antichristum de quo audistis quoniam venit, et nunc jam in mundo est” (I Jo. 4, 3). Quando ouço então certos ruídos que surgem, certos aforismos que prevalecem com maior freqüência dia a dia e se introduzem no coração das sociedades, dissolvendo-as sob a ação daquele por quem o mundo há de perecer, “lanço um grito de alarme: cuidado com o anticristo”: “unum moneo: cavete antichristum”

Poderíamos, caros irmãos, nos estender sobre os detalhes dos erros que se propagam a cada dia em nosso redor, que constituem o que poderíamos chamar anticristianismo. O que dissemos é mais do que suficiente para excitar em nós a vigilância e desconfiança de qualquer doutrina que não proceda da Igreja (...)

Permaneçamos firmes na fé antiga e invariável da Santa Igreja; “sejam homens e não crianças flutuantes, e levadas, ao sabor de todo vento de doutrina, pela malignidade dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro” (Ef. 4, 14). O divino Salvador disse, profetizando os tempos de ruína de Jerusalém: “Mas ai das mulheres grávidas e das que tiverem crianças de peito naqueles dias!” (Mt. 24, 19). Santo Hilário nos explica essa passagem: “Nos dias difíceis e de tempestade da Igreja, ai das almas minadas pela incerteza e nas quais a fé e a piedade estiverem ainda em estado embrionário ou ainda na infância. Umas, surpreendidas no embaraço de suas incertezas e atrasadas por causa das irresoluções de seu espírito constantemente irrequieto, estarão muito pesadas para escapar às perseguições do anticristo. Outras, tendo apenas degustado os mistério da fé em embebidas somente de uma fraca dose de ciência divina, não terão força suficiente e habilidade necessário para resistir a tão grandes assaltos” (Comment. In Mat. 25. 6). É esse o peso e debilitação das almas que hão de tornar os últimos tempos tão perniciosos, propícios a tantas quedas

Por outro lado, Santo Agostinho ressalta o quanto esses dias de provações serão favoráveis ao embelezamento e crescimento do mérito das almas fieis. Comentando a passagem do Apocalipse: “depois disso é necessário que o demônio seja solto por um pouco de tempo” (Ap. 20, 3), o santo doutor nos mostra que o demônio nunca está preso de maneira absoluta durante a vida da Igreja militante. Entretanto, ele fica freqüentemente preso no sentido de que não lhe é permitido utilizar sua força toda nem todos os seus artifícios para seduzir os homens

A enfermidade do grande número é tal que, se ele tivesse esse pleno poder ao longo de todos os séculos, muitas almas com que Deus quer aumentar e povoar sua Igreja seriam desviadas da verdadeira crença ou tornar-se-iam apóstatas: isso Deus não quer suportar. Eis porque o demônio fica parcialmente atado. Porém, por outro lado, se ele nunca fosse solto, o poder de sua malícia seria menos conhecido; a paciência da Cidade Santa menos exercida e compreenderíamos menos o imenso fruto que o Todo Poderoso soube tirar da imensa força do mal. O Senhor então desatá-lo-á por um tempo a fim de mostrar a energia com a qual a cidade de Deus vencerá tão horrível adversário, para a grande glória de seu redentor, de seu auxílio, de seu libertador. E o santo doutor chega a dizer a seus contemporâneos: “Quanto a nós, irmãos, quem somos e que mérito possuímos em comparação aos santos e fiéis de então? Porque, para prova-los, o inimigo que nós já temos tanta dificuldade em combater e vencer atado, estará desatado”

Coragem, meus caros irmãos. Quanto mais a religião é atacada, a Igreja oprimida por todos os lados, quanto mais as doutrinas errôneas e de perversão moral invadem os discursos, livros e teatros e enchem a toda a atmosfera com seus miasmas pestilentos, mais possível será adquirir grandeza, perfeição e mérito diante de Deus, se não nos deixarmos abalar em nenhuma de nossas convicções e permanecermos fiéis ao Senhor Jesus, coisa em que muitos outros falharam e tiveram a desgraça de abandona-Lo. Não vos deixai seduzir pela força e número dos perversos, nem pelas aparentes vitórias dos adversários de Jesus Cristo. Está escrito que os maus e os sedutores farão a terra progredir; progresso no mal, progresso na destruição, progresso na desordem: proficient in pejus “irão de mal a pior” (II Tim. 3, 13). Mas também está escrito que esse tipo de sucesso nunca durará por muito tempo. Os homens que resistem à verdade, pessoas corrompidas em seu espírito e réprobos sob o olhar da fé não tardarão a se convencer dessa loucura juntamente com seus seguidores nessa via

Perseverai na fé, caríssimos irmãos; perseverai também nas obras, sobretudo nas obras de caridade. É uma doutrina constante e que não deve ser abandonada a nenhum preço: aqueles que crêem em Deus são os que tomam a frente das boas obras: a humanidade, e principalmente, a humanidade sofredora encontrará sempre consolo desse modo. Não ouvimos dizer também, que nesses últimos dias, a esmola feita por sentimento sobrenatural e segundo as tradições da piedade cristã não terá lugar no seio de nossas sociedades e que seu “selo eclesiástico” será uma ofensa à dignidade dos necessitados que se tenta aliviar? O naturalismo, o ardor que põe na secularização de tudo, entende que fazer o bem é obra puramente humana, profana e não tem nada em comum com a ordem da graça e da salvação. Propósito execrável, e se pudesse chegar a desencorajar a caridade cristã e sacerdotal, conseguiria neutralizar as mais oportunas fontes de alívio dos infelizes. Ah! Eu vos diria ainda: “cuidado com o anticristo”: “unum moneo: cavete antichristum”. Mas tenham os olhos sempre fixos em Cristo; no menino Jesus do estábulo de Belém; no operário-Deus do ateliê de Nazaré; naquele que, sendo rico por natureza fez-se pobre para nos enriquecer com sua humilhação; naquele que será um dia nosso juiz, e que, em consideração com essa multidão de operários indigentes e privados de trabalho que terá sido aliviada por amor a Ele, nos fará possuir o reino que seu Pai nos preparou  
 
 

 

 LITURGIA DO DIA 7 DE NOVEMBRO DE 2013 - QUINTA-FEIRA
PRIMEIRA LEITURA - (ROMANOS 14,7-12) , LEITURA DA CARTA DE SÃO PAULO AOS ROMANOS
 

XXXI SEMANA DO TEMPO COMUM - (Verde – Ofício do Dia) - Antífona da entrada: Não me abandoneis, jamais, Senhor, meu Deus, não fiqueis longe de mim! Depressa, vinde em meu auxílio, ó Senhor, minha salvação! (Sl 37,22s). 14 7 Nenhum de nós vive para si, e ninguém morre para si.  8 Se vivemos, vivemos para o Senhor; se morremos, morremos para o Senhor. Quer vivamos quer morramos, pertencemos ao Senhor.  9 Para isso é que morreu Cristo e retomou a vida, para ser o Senhor tanto dos mortos como dos vivos. 10 Por que julgas, então, o teu irmão? Ou por que desprezas o teu irmão? Todos temos que comparecer perante o tribunal de Deus.  11 Porque está escrito: Por minha vida, diz o Senhor, diante de mim se dobrará todo joelho, e toda língua dará glória a Deus.  12 Assim, pois, cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus - Palavra do Senhor

 SALMO RESPONSORIAL 26/27

SEI QUE A BONDADE DO SENHOR EU HEI DE VER  NA TERRA DOS VIVENTES

1- O Senhor é minha luz e salvação;  de quem eu terei medo? O Senhor é a proteção da minha vida; perante quem eu tremerei?

2- Ao Senhor eu peço apenas uma coisa, e é só isto que eu desejo:  habitar no santuário do Senhor por toda a minha vida; saborear a suavidade do Senhor e contemplá-lo no seu templo

3- Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver na terra dos viventes. Espera no Senhor e tem coragem, espera no Senhor!

EVANGELHO (LUCAS 15,1-10)

PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO DE JESUS CRISTO SEGUNDO LUCAS. 15 1 Aproximavam-se de Jesus os publicanos e os pecadores para ouvi-lo.  2 Os fariseus e os escribas murmuravam: "Este homem recebe e come com pessoas de má vida!" 3 Então lhes propôs a seguinte parábola:  4 "Quem de vós que, tendo cem ovelhas e perdendo uma delas, não deixa as noventa e nove no deserto e vai em busca da que se perdeu, até encontrá-la?  5 E depois de encontrá-la, a põe nos ombros, cheio de júbilo,  6 e, voltando para casa, reúne os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: ‘Regozijai-vos comigo, achei a minha ovelha que se havia perdido’.  7 Digo-vos que assim haverá maior júbilo no céu por um só pecador que fizer penitência do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.  8 Ou qual é a mulher que, tendo dez dracmas e perdendo uma delas, não acende a lâmpada, varre a casa e a busca diligentemente, até encontrá-la?  9 E tendo-a encontrado, reúne as amigas e vizinhas, dizendo: ‘Regozijai-vos comigo, achei a dracma que tinha perdido’. 10 Digo-vos que haverá júbilo entre os anjos de Deus por um só pecador que se arrependa" - Palavra da Salvação
 

 

Mensagem extraordinária de Nossa Senhora em 28/12/2012 para o vidente Ivan: - “Queridos filhos, também hoje Eu desejo convidá-los para a alegria, os chamo novamente para a alegria. Ao mesmo tempo, os convido à responsabilidade. Queridos filhos, acolham responsavelmente as Minhas mensagens e vivam as Minhas mensagens porque, vivendo as Minhas mensagens desejo conduzi-los ao Meu Filho. Em todos estes anos nos quais estou junto de vocês, o Meu dedo está apontado em direção ao Meu Filho, em direção a Jesus, porque desejo conduzi-los todos até Ele. Por isto, também nos próximos dias, que a sua pergunta seja - Eu coloco a vocês esta pergunta: “Que coisa eu posso fazer para que o meu coração esteja mais próximo de Jesus ?” Que esta pergunta os guie. Digam a vocês mesmos: “Que coisa devo deixar para trás? Que coisa devo recusar (rejeitar), para que o meu coração seja mais próximo ao de Jesus ?” Rezem, queridos filhos ! Eu rezarei por todos vocês, a fim de que a resposta nos seus corações seja: “Sim, desejo estar mais próximo a Jesus!” Obrigada, queridos filhos, porque também hoje responderam ao Meu chamado e Me disseram sim” Mensagem de Nossa Senhora em Medjugorje

 

A IGREJA CELEBRA HOJE , SÃO VILIBRORDO - Um monge beneditino, de pequena estatura, olhos profundos e vivos, mas de franzina e delicada constituição, compartilha com são Bonifácio o mérito de ter evangelizado a Germânia transrenana: é Vilibrordo, inglês da Nortúmbria, formado espiritualmente na Irlanda, na escola do abade Egberto, e em Ripon, uma verdadeira forja de santos. Depois do insucesso da primeira missão, Vilfrido enviou à Frísia um grupo de 11 missionários, encabeçados pelo enérgico e corajoso Vilibrordo. O primeiro impacto com a região germânica teria desencorajado quem a ela tivesse chegado com outros fins que não fossem os de levar a mensagem evangélica aos pagãos. Os 12 missionários desembarcaram na confluência do Escaut, entre brejos malsãos e guerreiros em debandada depois do vitorioso avanço de Pepino de Heristal, que, ao derrotar o rei Radbod, apossou-se da hostil região nórdica. Uma vitória providencial também para Vilibrordo, que pôde dirigir-se ao interior da Germânia e estabelecer contato com as populações pagãs. Antes, porém, de dar início à evangelização, Vilibrordo quis ter o beneplácito do papa. A devoção ao papa será um sinal distintivo deste tenaz e leal “apóstolo” – São Vilibrordo , rogai por nós

 

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