DIVÓRCIO, UMA CHAGA A SER SUPERADA
A INDISSOLUBILIDADE DO MATRIMÔNIO, REFLEXO DO AMOR
TOTAL DE CRISTO . A IGREJA NÃO PODE RENUNCIAR À SUA MISSÃO DE ACORDAR A
CONSCIÊNCIA DOS POVOS E CHAMAR OS CASAIS AO SACRIFÍCIO DA CRUZ E À SALVAÇÃO
Parece comum, em
nossa época, uma tendência a separar o amor da verdade, como se aquele fosse
"um sentimento que vai e vem", e não uma realidade concreta,
destinada a "superar o instante efêmero e permanecer firme para sustentar
um caminho comum" (cf. Lumen Fidei, n. 27). As obras literárias,
os filmes, novelas e seriados produzidos em larga escala e distribuídos ao
grande público ajudam a promover esta "cultura do provisório":
exaltam-se personagens do tipo "solteironas", "muito ocupadas em
não fazer nada" (2 Ts 3, 11); modelam-se jovens sem perspectiva, dados a
"aproveitar" a vida ao máximo, e adultos frustrados, cujo script se
resume ou a um casamento infeliz ou a uma vida de traição e mentira. O cenário,
assistido e copiado por muitos, parece indicar a impossibilidade de um
relacionamento por toda a vida, de uma entrega definitiva, que nos comprometa
totalmente e envolva toda a nossa existência
O Catecismo da Igreja
Católica reconhece que "pode parecer difícil, e até impossível, ligar-se
por toda a vida a um ser humano". No entanto, a Igreja não pode
renunciar à sua missão de acordar a consciência dos povos e, ao mesmo tempo,
chamar os homens à salvação e à felicidade. A teologia do sacramento
do Matrimônio deve ser lida a partir do amor total que nosso Senhor demonstrou
no sacrifício da Cruz, como indica o próprio São Paulo: "Maridos, amai as
vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela" (Ef 5,
25). Ora, é inconcebível que o amor de Cristo seja passível de negociação. Do
mesmo modo, a aliança firmada entre um homem e uma mulher, com a intenção de
criar e educar os filhos, não pode ser quebrada, como quando se prevê o divórcio
legal ou dispositivos para facilitá-lo
Neste ponto, muitas
vezes, a Igreja é acusada de não acompanhar o zeitgeist (o
espírito do tempo) ou a marcha da história. Como se ela fosse uma instituição
meramente humana ou um vendedor à procura de clientes. Mas, afinal, a quem a
Igreja deve servir: aos homens ou ao Evangelho? Quando Jesus falou da
indissolubilidade do Matrimônio, foi categórico: "não separe o
homem o que Deus uniu" (Mt 19, 6); a Igreja, fiel à palavra de
Cristo, não pode simplesmente alterar esta doutrina ou anunciar realidade
diferente desta. Como disse o Papa Bento XVI, em entrevista ao jornalista Peter
Seewald, "o matrimônio contraído na fé é indissolúvel. É uma
palavra que não pode ser manipulada: devemos mantê-la intacta, mesmo que
contradiga os estilos de vida dominantes hoje"01
Estes "estilos de vida
dominantes" são impulsionados pela própria legislação civil, quando admite
juridicamente o rompimento do vínculo conjugal. Os propugnadores do divórcio
dizem ser esta uma questão do foro íntimo dos indivíduos, que devem ter
reconhecido o seu direito a alterar o "contrato" do casamento. Aqui,
sem entrar pormenorizadamente nas angústias e dificuldades específicas de cada
relacionamento, prevalece, em maior parte, uma escolha egoística, hedonista. O
casal é tentado a pensar em si, em seu conforto, em sua carreira, em seu ego
ferido; do lado, porém, de tantos conflitos, estão os filhos, cuja dignidade se
vê ameaçada pela decisão arbitrária de seus pais. De fato, não são poucas as
crianças e adolescentes que veem seu desenvolvimento humano e afetivo
comprometido pela separação e dissolução do casamento de seus pais
Não menos dolorosa é
a situação dos casais que vivem em segunda união. Bento XVI reconheceu
tratar-se "dum problema pastoral espinhoso e complexo, uma verdadeira
chaga02 do ambiente social contemporâneo
que vai progressivamente corroendo os próprios ambientes católicos"03. Nesta dimensão, ao lado de recordar
que o homem não pode separar o que Deus uniu, a Igreja acolhe a súplica de seus
filhos e os convida a viver quotidianamente sua vocação, se não possível por
meio da comunhão eucarística, pelo menos através da oração, da penitência e da
educação cristã de seus filhos. Afinal, ao lado de lutar contra o erro e o
pecado, a Igreja tem ciência de sua missão de anunciar o Evangelho e buscar a
salvação de toda criatura
Por: Equipe Christo
Nihil Praeponere
1.
BENTO XVI, Papa. Luz do mundo: o Papa, a Igreja e os sinais dos tempos:
uma conversa com Peter Seewald – São Paulo: Paulinas, 2011.
2.
À época da publicação da carta, a palavra piaga, em italiano, foi
traduzida no site da Santa Sé como "praga", mas a expressão correta é
"chaga".
3.
Exortação Apostólica Sacramentum Caritatis, número 29
LITURGIA DO DIA 08 DE AGOSTO DE 2013
PRIMEIRA LEITURA: NÚMEROS 20, 1-13
SÃO
DOMINGOS , PRESBÍTERO E PREGADOR - (BRANCO, PREF. COMUM OU DOS PASTORES -
OFÍCIO DA MEMÓRIA) - LEITURA DO LIVRO DOS NÚMEROS - Naqueles dias, 1Toda
a assembléia dos filhos de Israel chegou ao deserto de Sin no primeiro mês. O
povo ficou em Cades; ali morreu Maria, que foi sepultada no mesmo lugar. 2Como
não houvesse água para a assembléia, o povo se ajuntou contra Moisés e Aarão, 3procurou
disputar com Moisés e gritou: "Oxalá tivéssemos perecido com nossos irmãos
diante do Senhor! 4Por que conduziste a assembléia do Senhor a
este deserto, para nos deixares morrer aqui com os nossos rebanhos? 5Por
que nos fizeste sair do Egito e nos trouxeste a este péssimo lugar, em que não
se pode semear, e onde não há figueira, nem vinha, nem romãzeira, e tampouco há
água para beber?" 6Moisés e Aarão deixaram a assembléia e
dirigiram-se à entrada da tenda de reunião, onde se prostraram com a face por
terra. Apareceu-lhes a glória do Senhor, 7e o Senhor disse a
Moisés: 8"Toma a tua vara e convoca a assembléia, tu e teu
irmão Aarão. Ordenareis ao rochedo, diante de todos, que dê as suas águas;
farás brotar a água do rochedo e darás de beber à assembléia e aos seus
rebanhos." 9Tomou Moisés a vara que estava diante do
Senhor, como ele lhe tinha ordenado. 10Em seguida, tendo Moisés
e Aarão convocado a assembléia diante do rochedo, disse-lhes Moisés:
"Ouvi, rebeldes: acaso faremos nós brotar água deste rochedo?"11Moisés
levantou a mão e feriu o rochedo com a sua vara duas vezes; as águas jorraram
em abundância, de sorte que beberam, o povo e os animais.12Em
seguida, disse o Senhor a Moisés e Aarão: "Porque faltastes à confiança em
mim para fazer brilhar a minha santidade aos olhos dos israelitas, não
introduzireis esta assembléia na terra que lhe destino." 13Estas
são as águas de Meribá, onde os israelitas se queixaram do Senhor, e onde este
fez resplandecer a sua santidade - Palavra
do Senhor
SALMO RESPONSORIAL (94)
REFRÃO:
OXALÁ OUVÍSSEIS HOJE A SUA VOZ: NÃO FECHEIS OS CORAÇÕES COMO EM MERIBA
1. Vinde, exultemos de alegria no Senhor,
aclamemos o Rochedo que nos salva! Ao seu encontro caminhemos com louvores, e
com cantos de alegria o celebremos! -R.
2. Vinde adoremos e prostremo-nos por terra, e ajoelhemos ante o
Deus que nos criou! Porque ele é o nosso Deus, nosso Pastor, e nós somos o seu
povo e seu rebanho, as ovelhas que conduz com sua mão. -R.
3. Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: "Não fecheis os corações
como em Meriba, como em Massa, no deserto, aquele dia, em que outrora vossos
pais me provocaram, apesar de terem visto as minhas obras". -R.
EVANGELHO: MATEUS 16, 13-23
PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO DE JESUS CRISTO, SEGUNDO MATEUS
- Naquele tempo,13E, chegando Jesus às partes de Cesaréia de Filipe,
interrogou os seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens ser o Filho do
homem? 14E eles disseram: Uns, João o Batista; outros, Elias; e
outros, Jeremias, ou um dos profetas. 15Disse-lhes ele: E vós,
quem dizeis que eu sou? 16 E Simão Pedro, respondendo,
disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. 17E Jesus,
respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque to não
revelou a carne e o sangue, mas meu Pai, que está nos céus. 18Pois
também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha
igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela; 19E
eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será
ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus. 20Então
mandou aos seus discípulos que a ninguém dissessem que ele era Jesus o Cristo -
Palavra da salvação
MENSAGENS DE NOSSA SENHORA EM MEDJUGORJE – “Queridos filhos!
Hoje Eu os convido a se prepararem para a vinda de Jesus. De modo especial,
preparem seus corações. Que a santa Confissão seja, para vocês, o primeiro
passo para conversão e, depois, queridos filhos, decidam-se pela santidade. Que
a conversão de vocês e sua decisão pela santidade comecem hoje e não amanhã.
Filhinhos, Eu os convido, a todos, para a estrada da salvação e desejo
mostrar-lhes a caminho do Paraíso. Por isso, filhinhos, sejam meus e decidam-se
comigo pela santidade. Filhinhos, aceitem a oração com seriedade e rezem,
rezem, rezem. Obrigada por terem correspondido a meu apelo” – MENSAGEM DO DIA 25.10.98
A IGREJA CELEBRA HOJE , SÃO DOMINGOS DE
GUSMÃO - Neste dia lembramos aquele que, ao lado de São
Francisco de Assis, marcou o século XIII com sua santidade vivida na
mendicância e no total abandono em Deus e desapego material . São Domingos
nasceu em Caleruega, na Castela Velha em 1170, Espanha, e pertencia à alta
linhagem dos Gusmão. O pai, Félix de Gusmão, queria entusiamá-lo pelas armas; o
menino preferia porém andar com a mãe, Joana de Aza, grande esmoler, e com
clérigos e monges . Interessante é que antes de Domingos nascer sua mãe sonhou
com um cão, que trazia na boca uma tocha acesa de que irradiava grande luz
sobre o mundo. Mais do que sonho foi uma profecia, pois Domingos de Gusmão, de
estatura mediana, corpo esguio, rosto bonito e levemente corado, cabelos e
barba levemente vermelhos, belos olhos luminosos, não fez outra coisa senão
iluminar todo o seu tempo e a Igreja com a Luz do Evangelho, isso depois de se
desapegar a tal ponto de si e das coisas, que chegou a vender todos os seus
ricos livros, a fim de comprar comida aos famintos . Homem de oração,
penitência e amor à Palavra de Deus, São Domingos acolheu o chamado ao
sacerdócio e ao ser ordenado (no ano de 1203 em Osma, onde foi nomeado cônego).
No ano de 1204, Domingos seguiu para Roma a fim de obter do Papa licença para
evangelizar os bárbaros na Germânia. No entanto, o Papa Inocêncio III
orientou-o para a conversão dos Albigenses que infestavam todo o Sul da França
com suas heresias. Desta forma, Domingos fez do sul da França, o seu principal
campo de ação. Quando os hereges depararam com a verdadeira pobreza evangélica
de São Domingos de Gusmão, muitos aderiram à Verdade, pois nesta altura já
nascia, no ano de 1215 em Tolosa, a primeira casa dos Irmãos Pregadores, também
conhecidos como Dominicanos (cães do Senhor) que na mendicância, amor e
propagação do Rosário da Virgem Maria, rígida formação teológica e apologética,
levavam em comunidade a Véritas, ou seja, a verdade libertadora. São Domingos
de Gusmão entrou no Céu com 51 anos e foi canonizado pelo Papa Gregório IX, em
1234 . São Domingos de Gusmão, rogai por nós!
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e ver seu relacionamento caminhando para o fim, acredite que é possível, te
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pessoal e familiar. Lute por você. Liberte-se dos vícios, da pornografia e dos
transtornos de ansiedade, depressão e pânico. Desbloqueie as dores e traumas
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DR. FERNANDO TADEU
DESDE 2006 CUIDANDO DE PESSOAS
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