A MORAL CRISTÃ,
FUNDAMENTO INABALÁVEL DO LAR
É antes do
casamento, que o catolicismo prepara o jovem para o papel e as pesadas
responsabilidades que tem de assumir, quando fundar, casando, uma família.
Recorda-lhe que é para o seu lar que deve manter extreme de toda impureza o
corpo e a alma
Não pecar contra a
castidade , Não desejar a mulher do próximo ,
recitou ele desde
os mais tenros anos no catecismo. Ao principio, não penetrava o sentido dessas
palavras, mas desde que se manifestou a puberdade e que certas curiosidades
discretamente satisfeitas lhe revelaram o mistério da transmissão da vida,
explicaram-lhe que Deus não o dotou de poderosas energias vitais para que as
esperdice e corrompa em prazeres solitários ou com a cumplicidade de um
parceiro. Só podem ser tais energias despendidas para dar vida, e a própria
vida não se pode transmitir senão dentro do próprio quadro criado por Deus para
dirigi-la: a família. Foi também dito ao moço que lhe cumpre conservar a pureza
e integridade do corpo para que a vida que vai dar um dia aos que dele devem
provir, seja pura ela também, e nenhum abuso, nenhuma contaminação lhe tenha
diminuído ou conspurcado a fonte
A família está assente sobre o
amor humano santificado pela caridade do Cristo. Devem os futuros esposos
trazer ambos um afeto que paixão alguma tenha vindo macular, deve achar-se o
coração deles tão puro como o corpo. Só assim, é que, de fato, a sua união pelo
casamento chegará a ser íntima e profunda, porque é inteiramente, na
integridade absoluta do próprio ser, que se dão um ao outro. Assim é que o
catolicismo, os prepara um para o outro, antes mesmo que se tenham conhecido
Chegada a hora do
casamento, ensina-lhes a se conhecerem mutuamente, indicando-lhes as qualidades
essenciais que deverão antes de tudo procurar um no outro para a sua união.
Declara-lhes a fé cristã: não é o casamento nem a união de duas fortunas, pois
não seria em tal caso mais que uma sociedade comercial; nem, a união de dois
caprichos, pois ser-lhe-ia tão efêmera a duração como o próprio capricho, nem
tão pouco a correspondência de duas paixões, pois não resistiria quando já não
estivesse uma no mesmo diapasão da outra. É pois, o casamento o dom total dos
dois esposos um ao outro para a vida que daí em diante será comum, com as suas
alegrias materiais e morais, os seus prazeres e as suas venturas, mas também
com os seus cuidados, as suas penas, as suas tristezas e os seus lutos. Como
esses compromissos perpétuos são de tal ordem que vão além das forças humanas
quis o mesmo Deus sancioná-los tornando-lhes possível o cumprimento pela
penetração desse socorro divino que se chama a graça; e assim é que de um pacto
humano fez Ele um sacramento, um ato sobrenatural
Para que produza
esse sacramento todos os seus efeitos, mister se torna seja recebido com o
espírito que lhe deu o ser e tenham os nubentes idéia nítida do fim
sobrenatural da união que vão contrair. Limitá-la a um prazer puramente humano,
fôra, de certo, profaná-la. Assim é que recorda a Igreja aos esposos, em suas
preces, os seus votos e também as suas prescrições morais invioláveis, isto é,
que sendo o fim da família a transmissão da vida, quebranta a lei essencial do
casamento quem nele apenas vê a satisfação dos sentidos, quem pretende
desfrutar prazeres egoísticos que não comportam nenhum dever, nenhum
sacrifício, e quem, sobretudo, com manobras criminosas, restringe a vida que
tinha obrigação de propagar
Nossa fé nos ensina que há uma castidade conjugal
resolvida a não fazer nada que diminuir possa o objetivo do casamento, a saber,
a transmissão da vida. O que a violam encontram-se em franca rebelião contra a
lei divina e não poderiam continuar a praticar a sua religião persistindo numa
falta que a moral cristã fere com todo o peso da sua reprovação. Os esposos que
praticam a restrição voluntária da natalidade, sem juntar a isso a castidade
absoluta, acham-se excluídos de toda a vida sobrenatural, enquanto perseverarem
nessa triste perversidade
Nenhuma atenuante
admite a nossa fé a essa regra que diz respeito à própria essência da moral
conjugal. Onera-nos duramente o encargo de filhos numerosos, incompatível com
os nossos parcos recursos? - É Deus quem nutre os filhotes dos passarinhos -
responde-nos a Igreja. As ocupações que tendes não se compadecem com a faina de
repetidas maternidades? - Pois mudai de ocupações, tratai de organizar
diversamente a vida, uma vez que as condições materiais nas quais a mesma se
exerce são coisas secundárias, postas em confronto com a divina lei. Mas minha
saúde não suporta a maternidade, numerosas maternidades. - Não façais então
nada que possa provocar uma maternidade e tornai a vida conjugal uma união
casta, da qual o prazer material esteja excluído, procedendo do mesmo modo se,
de veras, e em consciência, não podeis educar os filhos aos quais daríeis a
existência
Para pôr em
prática essa moral austera, é mister que um mesmo ideal moral, mais ainda, uma
mesma fé una os esposos, pois é fácil imaginar que desacordo, chegando até à
ruptura, não viria separar consortes que não pensassem e não quisessem agir de
combinação em tal matéria. Por isso é que condena a Igreja, em princípio, os
casamentos mistos, não somente os que contraem entre si pessoas de cultos
diferentes, como os que pretendem unir um crente a um incrédulo; se os tolera é
com a condição de obter o católico a promessa de que o seu ideal moral será
respeitado. Assim, é a harmonia de toda uma vida que proporciona aos esposos
por suas exigências e seus conselhos, e é sobre a lei imutável de Deus, pela
união estreita dos corações e das consciências e um compromisso perpétuo
santificado pelo próprio Deus, que a fé cristã funda os lares
LITURGIA DO DIA 19 DE MAIO DE 2013
PRIMEIRA LEITURA: GÊNESIS 11, 1-9
PENTECOSTES
, (VERMELHO, GLÓRIA, SEUQUÊNCIA [NA MISSA DO DIA], CREIO, PREFÁCIO PRÓPRIO -
OFÍCIO DA SOLENIDADE) - LEITURA DO LIVRO DO GÊNESIS - 1Toda
a terra tinha uma só língua, e servia-se das mesmas palavras. 2Alguns
homens, partindo para o oriente, encontraram na terra de Senaar uma planície
onde se estabeleceram. 3E disseram uns aos outros: "Vamos,
façamos tijolos e cozamo-los no fogo." Serviram-se de tijolos em vez de
pedras, e de betume em lugar de argamassa. 4Depois disseram:
"Vamos, façamos para nós uma cidade e uma torre cujo cimo atinja os céus.
Tornemos assim célebre o nosso nome, para que não sejamos dispersos pela face
de toda a terra." 5Mas o senhor desceu para ver a cidade e a
torre que construíram os filhos dos homens. 6"Eis que são um só
povo, disse ele, e falam uma só língua: se começam assim, nada futuramente os
impedirá de executarem todos os seus empreendimentos. 7Vamos:
desçamos para lhes confundir a linguagem, de sorte que já não se compreendam um
ao outro." 8Foi dali que o Senhor os dispersou daquele lugar
pela face de toda a terra, e cessaram a construção da cidade. 9Por
isso deram-lhe o nome de Babel, porque ali o Senhor confundiu a linguagem de
todos os habitantes da terra, e dali os dispersou sobre a face de toda a terra
- Palavra do Senhor
SALMO RESPONSORIAL (103)
REFRÃO: ENVIAI O VOSSO ESPÍRITO SENHOR / E DA TERRA TODA A FACE RENOVAI
1. Bendize, ó minha alma, ao Senhor! / Ó meu Deus e meu Senhor, como sois grande! / Quão numerosas, ó Senhor, são vossas obras / Encheu-se a terra com as vossas criaturas! -R.
2. Se tirais o seu respiro, elas perecem / ce voltam para o pó de onde vieram. / Enviais o vosso espírito e renascem /
e da terra toda a face renovais. -R.
3. a glória do Senhor perdure sempre, / e alegre-se o Senhor em suas obras! / Hoje seja-lhe agradável o meu canto, /
pois o Senhor é a minha grande alegria! -R.
1. Bendize, ó minha alma, ao Senhor! / Ó meu Deus e meu Senhor, como sois grande! / Quão numerosas, ó Senhor, são vossas obras / Encheu-se a terra com as vossas criaturas! -R.
2. Se tirais o seu respiro, elas perecem / ce voltam para o pó de onde vieram. / Enviais o vosso espírito e renascem /
e da terra toda a face renovais. -R.
3. a glória do Senhor perdure sempre, / e alegre-se o Senhor em suas obras! / Hoje seja-lhe agradável o meu canto, /
pois o Senhor é a minha grande alegria! -R.
SEGUNDA LEITURA: ROMANOS 8, 22-27
LEITURA DA CARTA DE SÃO PAULO AOS
ROMANOS - Irmãos, 22Pois sabemos que toda
a criação geme e sofre como que dores de parto até o presente dia. 23Não
só ela, mas também nós, que temos as primícias do Espírito, gememos em nós
mesmos, aguardando a adoção, a redenção do nosso corpo. 24Porque
pela esperança é que fomos salvos. Ora, ver o objeto da esperança já não é
esperança; porque o que alguém vê, como é que ainda o espera? 25Nós
que esperamos o que não vemos, é em paciência que o aguardamos. 26Outrossim,
o Espírito vem em auxílio à nossa fraqueza; porque não sabemos o que devemos
pedir, nem orar como convém, mas o Espírito mesmo intercede por nós com gemidos
inefáveis. 27E aquele que perscruta os corações sabe o que deseja o
Espírito, o qual intercede pelos santos, segundo Deus - Palavra do Senhor
EVANGELHO: JOÃO 7, 37-39
PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO DE JESUS CRISTO, SEGUNDO JOÃO
- Naquele tempo, 37No último dia, que é o principal dia de festa,
estava Jesus de pé e clamava: Se alguém tiver sede, venha a mim e beba. 38Quem
crê em mim, como diz a Escritura: Do seu interior manarão rios de água viva (Zc
14,8; Is 58,11). 39Dizia isso, referindo-se ao Espírito que haviam
de receber os que cressem nele, pois ainda não fora dado o Espírito, visto que
Jesus ainda não tinha sido glorificado - Palavra
da salvação
MENSAGEM DE NOSSA SENHORA EM MEDJUGORJE – “Queridos filhos! Também hoje Eu estou com vocês em oração para
que Deus lhes dê uma fé ainda mais forte. Filhinhos, a fé de vocês é fraca e,
além disso, nem sequer estão conscientes do quanto não estão predispostos a
pedir a Deus o dom da fé. Por isso, estou com vocês, filhinhos, para ajudá-los
a compreender minhas mensagens e colocá-las na vida. Rezem, rezem, rezem e,
somente na fé e por meio da oração, a alma de vocês encontrará a paz e, o
mundo, a alegria de estar com Deus. Obrigada por terem correspondido a Meu
apelo” – MENSAGEM DO DIA 25.08.2002
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