POBREZA E HUMILDADE
EXCERTOS DA CARTA
PASTORAL SOBRE PROBLEMAS DO APOSTOLADO MODERNO (1953) ESCRITA POR D.
ANTÔNIO DE CASTRO MAYER
SENTENÇA FALSA OU AO MENOS PERIGOSA :
"Jesus Cristo pregou a pobreza e
a humildade, a preferência pelos fracos e pequenos. Uma sociedade imbuída deste
espírito deve eliminar as desigualdades de fortuna e de condição social. As
reformas políticas e sociais decorrentes da Revolução Francesa foram,
conscientemente ou não, de inspiração evangélica, concorrendo para realizar uma
sociedade verdadeiramente cristã"
"Jesus Cristo
pregou o espírito de pobreza e humildade, a preferência pelos fracos e
pequenos. Por pobreza, a Igreja entende o desapego dos bens da terra, ou seja,
um tal emprego dos mesmos, que sirvam para a salvação da alma e não para sua
perdição. Assim, nunca ensinou que ser rico é intrinsecamente mau; mas que tão
somente é mau fazer uso desordenado da riqueza. Por humildade a Igreja entende
o fato de o fiel reconhecer que nada tem de si e tudo recebeu de Deus, e de se
situar no lugar que lhe compete. A existência de classes sociais é, pois,
condição para a prática da virtude e da humildade. Quanto à preferência pelos
fracos e pelos pequenos, seria impossível numa sociedade em que todos fossem
iguais. A Revolução Francesa, na medida em que tendeu para a completa igualdade
política, social e econômica, na sociedade ideal sonhada pelos seus fautores,
foi um movimento satânico, inspirado pelo orgulho"
EXPLANAÇÃO :
Por certo, as
desigualdades quer no domínio político, quer no social ou econômico têm por
vezes sido iníquas, e isto por dois motivos principais: ou porque essas
desigualdades eram ilegítimas, e mero fruto da opressão; ou porque se
acentuavam tanto que negavam a dignidade natural do homem, ou os meios para
viver sadia e honestamente. Um exemplo frisante de desigualdade exagerada é a
sorte duríssima e imerecida a que, no século XIX, foram lançados os operários
em consequência da revolução industrial (Pio XI, "Quadragesimo anno",
A.A.S. 23, p. 195, 197/8). Ao contrário do que se tem dito, a Igreja tem
cumprido seu dever de lutar contra essa situação. Mas, em tal luta, seu
objetivo é uma sociedade hierárquica dentro dos limites da ordem natural. Nunca
a abolição de todas as desigualdades legítimas, sonhada pelos revolucionários e
na qual se empenham a ação da Maçonaria e outros fatores (cf. Pio XII, Alocução
do Natal de 1944, A.A. S. 37, p. 14)
ESPÍRITO DE POBREZA DOS PRIMEIROS CRISTÃOS
Os primeiros
cristãos, primícias da Igreja nascente, levaram ao auge a perfeição evangélica
e deram o exemplo de uma incomparável união, de uma completa abnegação e
sublime caridade. Viviam como se fossem um só coração e uma só alma. Tudo que
cada um tinha era possuído em comum. Vendiam as suas fazendas e os seu bens e
distribuíam-nos por todos, segundo a necessidade que cada um tinha. A comunhão
de bens realizada pela fé destes primeiros cristãos dava aos Apóstolos a
administração e o domínio das coisas temporais
Desde modo se acha constituída a
propriedade eclesiástica no próprio berço da Igreja
Dentre os que venderam os seus bens
para fazer comum o valor deles, cita a Sagrada Escritura por exemplo, um
levita, natural de Chipre, chamado José, que recebeu o sobrenome de Barnabé e
que, pouco tempo depois, elevando à dignidade de Apóstolo, veio a ser
companheiro de São Paulo
São Lucas nos Atos dos Apóstolos
fala-nos de um outro fiel chamado Ananias, que vendeu um campo e trouxe aos
Apóstolos só uma parte do preço, fazendo-lhes crer que o trazia todo. São Pedro
disse-lhe: "Ananias, por que tentou Satanás o teu coração para que tu
mentisses ao Espírito Santo e reservastes parte do preço do campo? Porventura
não te era livre ficar com ele e ainda hoje, depois de vendido, não era teu o
preço?" Essas palavras de São Pedro mostram que o crime não consistia no
direito exclusivo de propriedade nem no de reservar para si a totalidade ou
parte do que lhe pertencia, mas na mentira do discípulo que, depois de afirmar
que dava todos os seus bens, como os outros, retinha uma parte por espírito de
cobiça e avareza. Ricos com o que conservavam em seu poder Ananias e sua esposa
Safira vinham a sê-lo muito mais adquirindo o direito de participar do tesouro
comum da Igreja
Essa criminosa especulação foi o
segundo atentado contra os bens da Igreja e dos pobres. O primeiro cometera-o
Judas Iscariotes que roubava o que recolhia para os pobres. Como se vê, a
oblação foi livre e santa desde o princípio da pregação evangélica e é o que
estabelece uma diferença essencial entre o Evangelho e o comunismo. "O
comunismo, diz o Padre Rivaux, é a exaltação até ao delírio de todos os
apetites materiais e de todos os desejos grosseiros . A COMUNHÃO EVANGÉLICA É A
ABNEGAÇÃO , A IMOLAÇÃO DO ORGULHO E DA CARNE . DO EVANGELHO AO COMUNISMO HÁ A
DISTÂNCIA DO CÉU AO INFERNO"
LITURGIA DO DIA 12 DE ABRIL DE 2013
PRIMEIRA LEITURA: ATOS DOS APÓSTOLOS 5, 34-42
II SEMANA
DA PÁSCOA , (BRANCO - OFÍCIO DO DIA) , LEITURA DOS ATOS DOS APÓSTOLOS
- Naqueles dias, 34Levantou-se, porém, um membro do Grande Conselho.
Era Gamaliel, um fariseu, doutor da lei, respeitado por todo o povo. 35Mandou
que se retirassem aqueles homens por um momento, e então lhes disse: Homens de
Israel, considerai bem o que ides fazer com estes homens. 36Faz
algum tempo apareceu um certo Teudas, que se considerava um grande homem. A ele
se associaram cerca de quatrocentos homens: foi morto e todos os seus
partidários foram dispersados e reduzidos a nada. 37Depois deste,
levantou-se Judas, o galileu, nos dias do recenseamento, e arrastou o povo
consigo, mas também ele pereceu e todos quantos o seguiam foram dispersados. 38Agora,
pois, eu vos aconselho: não vos metais com estes homens. Deixai-os! Se o seu
projeto ou a sua obra provém de homens, por si mesma se destruirá; 39mas
se provier de Deus, não podereis desfazê-la. Vós vos arriscaríeis a entrar em
luta contra o próprio Deus. Aceitaram o seu conselho. 40Chamaram os
apóstolos e mandaram açoitá-los. Ordenaram-lhes então que não pregassem mais em
nome de Jesus, e os soltaram. 41Eles saíram da sala do Grande
Conselho, cheios de alegria, por terem sido achados dignos de sofrer afrontas
pelo nome de Jesus. 42E todos os dias não cessavam de ensinar e de
pregar o Evangelho de Jesus Cristo no templo e pelas casas - Palavra do Senhor
SALMO
RESPONSORIAL(26)
REFRÃO: AO
SENHOR EU PEÇO APENAS UMA COISA: HABITAR NO SANTUÁRIO DO SENHOR
1. O Senhor é minha luz e salvação; de quem eu terei medo? O Senhor é a proteção da minha vida; perante quem eu temerei? -R.
2. Ao Senhor eu peço apenas uma coisa, e é só isto que eu desejo: habitar no santuário do Senhor por toda a minha vida; saborear a suavidade do Senhor e contemplá-lo no seu templo. -R.
3. Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver na terra dos viventes. Espera no Senhor e tem coragem, espera no Senhor! -R.
1. O Senhor é minha luz e salvação; de quem eu terei medo? O Senhor é a proteção da minha vida; perante quem eu temerei? -R.
2. Ao Senhor eu peço apenas uma coisa, e é só isto que eu desejo: habitar no santuário do Senhor por toda a minha vida; saborear a suavidade do Senhor e contemplá-lo no seu templo. -R.
3. Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver na terra dos viventes. Espera no Senhor e tem coragem, espera no Senhor! -R.
EVANGELHO: JOÃO 6, 1-15
PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO DE JESUS CRISTO, SEGUNDO JOÃO
- Naquele tempo, 1Depois disso, atravessou Jesus o lago da Galiléia
(que é o de Tiberíades.) 2Seguia-o uma grande multidão, porque via
os milagres que fazia em beneficio dos enfermos. 3Jesus subiu a um
monte e ali se sentou com seus discípulos. 4Aproximava-se a Páscoa,
festa dos judeus. 5Jesus levantou os olhos sobre aquela grande
multidão que vinha ter com ele e disse a Filipe: Onde compraremos pão para que
todos estes tenham o que comer? 6Falava assim para o experimentar,
pois bem sabia o que havia de fazer. 7Filipe respondeu-lhe: Duzentos
denários de pão não lhes bastam, para que cada um receba um pedaço. 8Um
dos seus discípulos, chamado André, irmão de Simão Pedro, disse-lhe: 9Está
aqui um menino que tem cinco pães de cevada e dois peixes... mas que é isto
para tanta gente? 10Disse Jesus: Fazei-os assentar. Ora, havia
naquele lugar muita relva. Sentaram-se aqueles homens em número de uns cinco
mil. 11Jesus tomou os pães e rendeu graças. Em seguida,
distribuiu-os às pessoas que estavam sentadas, e igualmente dos peixes lhes deu
quanto queriam. 12Estando eles saciados, disse aos discípulos:
Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca. 13Eles os
recolheram e, dos pedaços dos cinco pães de cevada que sobraram, encheram doze
cestos. 14É vista desse milagre de Jesus, aquela gente dizia: Este é
verdadeiramente o profeta que há de vir ao mundo. 15Jesus,
percebendo que queriam arrebatá-lo e fazê-lo rei, tornou a retirar-se sozinho
para o monte - Palavra da salvação
MENSAGEM DE
NOSSA SENHORA EM MEDJUGORJE – “Queridos filhos! Hoje, convido-os a se
tornarem minhas testemunhas vivendo na fé de seus pais. Filhinhos, vocês
procuram sinais e mensagens e não vêem que Deus os convida, a cada manhã ao
nascer do sol, a se converterem e a retornarem ao caminho da verdade e da
salvação. Vocês falam demais, filhinhos, mas trabalham pouco em sua conversão.
Por isso, convertam-se e comecem a viver minhas mensagens, não com palavras,
mas com a vida. Dessa maneira, filhinhos, vocês terão a força para se decidirem
pela verdadeira conversão do coração. Obrigada por terem correspondido a Meu
apelo” – MENSAGEM DO DIA 25.09.98
A IGREJA CELEBRA HOJE , SÃO VITOR
- Nasceu na aldeia de Passos, perto de Braga
(Portugal), onde viveu toda sua juventude para Deus. Era catecúmeno, e se
preparava para receber a graça do Batismo. Jovem muito dado, encontrou um grupo
de pagãos que prestava culto a um ídolo. Eles o chamavam a adorar este ídolo, e
ele se recusou. Então, Vitor foi levado diante do governador e questionado. Por
não renunciar a sua fé, foi preso numa árvore e flagelado. E em seguida,
decapitado. São Vitor foi fiel a Cristo em todos os momentos, entregando-se a
Jesus desde a juventude. São Vitor, rogai por nós!
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