domingo, 17 de março de 2013

O que será que o Senhor pretendia quando ensinou o Terço da Misericórdia?



                                                              

Queridos irmãos, queridas irmãs, a paz! Nas proximidades da Festa da Divina Misericórdia, que este ano será no dia 07 de abril, vamos conhecer melhor o Terço da Misericórdia, que o próprio Jesus nos ensinou através de Santa Faustina.
 
O que será que o Senhor pretendia quando ensinou este Terço?
Transcrevemos abaixo o artigo escrito pela jornalista Gislaine Keizanoski e publicado na revista Divina Misericórdia, de Curitiba:
 
“No dia 13 de setembro de 1935, Santa Faustina teve uma visão importante no que se refere à Devoção a Jesus misericordioso. Ela se deparou com o ‘anjo executor da ira de Deus’ (cf. Diário, 474), cuja missão era atingir a terra com raios e relâmpagos – sinal da ira de Deus pelos pecados cometidos pela humanidade. Faustina tenta impedir a missão do anjo, prometendo-lhe que ‘o mundo faria penitência’, e imediatamente passa a suplicar a Deus com uma oração que – no dia seguinte ela fica sabendo pelo próprio Jesus – serve para aplacar a ira de Deus. Esta mesma oração é a que rezamos dentro das dezenas do Terço da Misericórdia. Neste mesmo dia Jesus lhe ensina a fórmula completa do terço, e mais tarde revela: ‘pela recitação desse terço aproximas a humanidade de Mim’ (D. 929).
 
Pela Sua dolorosa paixão, ...
Dentre os elementos da Devoção, o Terço da Misericórdia serve-nos como uma oração de reparação pelos pecados cometidos. Ao rezá-lo, oferecemos a Deus Pai o Corpo, Sangue,  Alma e Divindade do Seu Filho feito homem, reparando nossos erros e clamando por graças: ‘em expiação dos nossos pecados e dos do mundo inteiro’ (D. 475). O momento em que o Sangue e a Água jorraram do peito aberto de Cristo, enquanto sofria a agonia da morte na cruz, definitivamente exprime toda a Sua misericórdia, bem por isso a Igreja a denomina ‘hora da misericórdia’. Deus, que em Sua essência é amor e misericórdia, num gesto inestimável oferece-nos a oportunidade de alcançá-la através do momento que representa o ápice da misericórdia – pois é pela dolorosa paixão de Cristo que a humanidade alcança a remissão dos pecados. É inevitável perceber, portanto, que a pretensão maior do Senhor é oferecer-nos o Seu perdão.
 
Este é o sinal para os últimos tempos
Todas as revelações de Jesus feitas à Santa Faustina sobre a Sua misericórdia (1931 a 1938) mostram-nos um Deus Pai acolhedor, e não um Deus que castiga, ainda que a humanidade, por vezes desgarrada do Seu rebanho, seja merecedora. Apesar do Seu coração doloroso e chagado pelo desamor dos homens e pelos pecados por eles cometidos, ainda assim o Senhor escolhe dar-nos a ‘última tábua de salvação’ (D. 1228). E para aqueles que a ignorarem, restará o dia da justiça: ‘Que toda a humanidade conheça a Minha insondável misericórdia. Este é o sinal para os últimos tempos; depois dele virá o dia da justiça. Enquanto é tempo, recorram à fonte da Minha misericórdia, tirem proveito do Sangue e da Água que jorraram para eles’ (D. 848).
 
Tamanha é a bondade do Senhor que, não apenas nos oferece a Sua misericórdia como uma oportunidade de arrependimento, mas ainda explica-nos como exercitá-la no nosso dia a dia (cf. D. 742) e ensina-nos as orações com as quais alcançaremos a Sua misericórdia. Entre elas, o Terço da Misericórdia, ditado pelo próprio Jesus. E não para por aí: para aqueles que rezarem este Terço, Jesus ainda promete graças especiais.”
 
Estas graças, queridos irmãos e irmãs, conheceremos na próxima semana. Que Jesus Misericordioso a todos nos abençoe!

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