Queridos irmãos, queridas irmãs,
a paz. Vamos conhecer hoje um comovente testemunho de amor, uma esplêndida
experiência de fé vivida em Medjugorje pela família de Chiara Zoccante.
Chiara é uma menina de 17 anos,
como tantas outras. Ele cursa o ensino médio e vive em Vicenza,
Itália. Vive!... Porque uma doença grave queria
levá-la embora.
Junto com o pai, Mariano, a mãe
Patrizia contou a história de Chiara, comovendo
todos os presentes na reunião de Monticello di Fara, domingo, 23 de setembro de
2012.
Eles se casaram jovens e ambos
vinham de famílias católicas praticantes, que semearam neles a fé cristã. Mas
esta fé “imposta” os afastou de Deus, que lhes parecia mais um Pai severo do
que amoroso. Em sua nova casa de recém-casados, não havia um lugar
para Jesus. Eles queriam se divertir, ficar longe de tudo o que até
então lhes havia sido imposto.
Depois de
Michela, sua filha mais velha, tiveram Chiara, com algumas dificuldades desde o
nascimento. Mas nem mesmo isso os fez retornar para Deus: nenhuma
morte na família, nenhuma doença grave, tudo transcorria normalmente
...aparentemente. Em 2005, Chiara ficou doente. O
diagnóstico foi devastador: tumor da hipófise, desespero total. Viram-se
ajoelhados, a rezar: aquela semente que traziam em si nunca havia morrido e
agora estava brotando.
“Sentimo-nos
despojados de tudo, porque, em momentos de necessidade, as coisas materiais não
servem para nada”. Clara foi admitida na Cidade da Esperança, em Pádua, enquanto
que eles se dirigiram à Basílica de Santo Antônio, para rezar e chorar. O
pedido ao santo é explícito: “Façamos uma troca, toma as nossas vidas!”. O
Senhor os satisfez, mas não de acordo com a ideia deles. Uma amiga lhes
apresentou um diácono, que organiza frequentes peregrinações. “Por que não
levamos Chiara a Medjugorje, logo que ela conseguir levantar-se?”. “Por que não
a Lourdes?”, pergunta-lhe Patrizia. “Não, vamos levá-la a Medjugorje, porque lá
Nossa Senhora ainda está aparecendo”.
Em seu “retorno” a Deus, foram
ajudados pelo livro de Antonio Socci, “Mistério em Medjugorje”, que fez com que
compreendessem o que estava acontecendo naquela aldeia. Descobriram as
mensagens, particularmente uma: “Queridos filhos! Abram seus corações ao meu
Filho. Eu intercedo por cada um de vocês”. Esta se tornou sua força, sua
esperança. Começaram pela confissão, dando-se conta de que suas vidas estavam
completamente erradas. Tudo que haviam feito até aquele momento estava errado:
agora queriam mudar de vida.
Eles foram a Medjugorje em fins
de 2005. Encontraram-se com o Padre Jozo, que impôs as mãos sobre Chiara. No
dia 2 de janeiro, assistiram à aparição de Nossa Senhora a Mirjana. Uma senhora
tomou a peito a situação deles e convenceu o Padre Ljubo a ficar ali perto da
menina. Depois da aparição, Mirjana disse a esta senhora que a Gospa tinha
tomado a menina nos braços.
Um mês depois, no dia 2 de
janeiro, festa da Candelária, Chiara fez uma ressonância magnética. A doutora,
com os resultados na mão e um grande sorriso, exclamou: “Tudo desapareceu, tudo
se foi!”. Até os cabelos, que devido à radioterapia não tinham mais crescido,
tornaram-se um sinal tangível da graça de Deus: agora, Chiara tem longos
cabelos grossos. E o diácono, comentando o fato, lhes disse: “Mas vocês acham
que Nossa Senhora faz as coisas pela metade?”.
“Tudo mudou, as nossas vidas
mudaram”, conclui Patrizia. “Com a ajuda das mensagens, que são o Evangelho,
Nossa Senhora nos levou a Jesus. A nossa vida finalmente tem sentido. É uma
vida bela, não confundir com uma boa vida. Uma vida cheia de amor, de paz, de
amigos verdadeiros”. O verdadeiro milagre, afirma Patrizia, foi a conversão, “encontrar
o rosto de Deus, de que Jesus nos fala no Evangelho”.
Agora o Pai Celeste não é mais
juiz, mas Pai amoroso.
M A R A V I L H O S O ! ! !
ResponderExcluir