quarta-feira, 3 de outubro de 2012

A Cura de Chiara Zoccante em Medjugorje




Queridos irmãos, queridas irmãs, a paz. Vamos conhecer hoje um comovente testemunho de amor, uma esplêndida experiência de fé vivida em Medjugorje pela família de Chiara Zoccante.

Chiara é uma menina de 17 anos, como tantas outras. Ele cursa o ensino médio e vive em Vicenza, Itália. Vive!... Porque uma doença grave queria levá-la embora. 
Junto com o pai, Mariano, a mãe Patrizia contou a história de Chiara,  comovendo todos os presentes na reunião de Monticello di Fara, domingo, 23 de setembro de 2012. 
Eles se casaram jovens e ambos vinham de famílias católicas praticantes, que semearam neles a fé cristã. Mas esta fé “imposta” os afastou de Deus, que lhes parecia mais um Pai severo do que amoroso. Em sua nova casa de recém-casados, não havia um lugar para Jesus. Eles queriam se divertir, ficar longe de tudo o que até então lhes havia sido imposto. 
 Depois de Michela, sua filha mais velha, tiveram Chiara, com algumas dificuldades desde o nascimento. Mas nem mesmo isso os fez retornar para Deus: nenhuma morte na família, nenhuma doença grave, tudo transcorria normalmente ...aparentemente. Em 2005, Chiara ficou doente. O diagnóstico foi devastador: tumor da hipófise, desespero total. Viram-se ajoelhados, a rezar: aquela semente que traziam em si nunca havia morrido e agora estava brotando. 
 “Sentimo-nos despojados de tudo, porque, em momentos de necessidade, as coisas materiais não servem para nada”. Clara foi admitida na Cidade da Esperança, em Pádua, enquanto que eles se dirigiram à Basílica de Santo Antônio, para rezar e chorar. O pedido ao santo é explícito: “Façamos uma troca, toma as nossas vidas!”. O Senhor os satisfez, mas não de acordo com a ideia deles. Uma amiga lhes apresentou um diácono, que organiza frequentes peregrinações. “Por que não levamos Chiara a Medjugorje, logo que ela conseguir levantar-se?”. “Por que não a Lourdes?”, pergunta-lhe Patrizia. “Não, vamos levá-la a Medjugorje, porque lá Nossa Senhora ainda está aparecendo”.
Em seu “retorno” a Deus, foram ajudados pelo livro de Antonio Socci, “Mistério em Medjugorje”, que fez com que compreendessem o que estava acontecendo naquela aldeia. Descobriram as mensagens, particularmente uma: “Queridos filhos! Abram seus corações ao meu Filho. Eu intercedo por cada um de vocês”. Esta se tornou sua força, sua esperança. Começaram pela confissão, dando-se conta de que suas vidas estavam completamente erradas. Tudo que haviam feito até aquele momento estava errado: agora queriam mudar de vida.
Eles foram a Medjugorje em fins de 2005. Encontraram-se com o Padre Jozo, que impôs as mãos sobre Chiara. No dia 2 de janeiro, assistiram à aparição de Nossa Senhora a Mirjana. Uma senhora tomou a peito a situação deles e convenceu o Padre Ljubo a ficar ali perto da menina. Depois da aparição, Mirjana disse a esta senhora que a Gospa tinha tomado a menina nos braços.
Um mês depois, no dia 2 de janeiro, festa da Candelária, Chiara fez uma ressonância magnética. A doutora, com os resultados na mão e um grande sorriso, exclamou: “Tudo desapareceu, tudo se foi!”. Até os cabelos, que devido à radioterapia não tinham mais crescido,  tornaram-se um sinal tangível da graça de Deus: agora, Chiara tem longos cabelos grossos. E o diácono, comentando o fato, lhes disse: “Mas vocês acham que Nossa Senhora faz as coisas pela metade?”.
“Tudo mudou, as nossas vidas mudaram”, conclui Patrizia. “Com a ajuda das mensagens, que são o Evangelho, Nossa Senhora nos levou a Jesus. A nossa vida finalmente tem sentido. É uma vida bela, não confundir com uma boa vida. Uma vida cheia de amor, de paz, de amigos verdadeiros”. O verdadeiro milagre, afirma Patrizia, foi a conversão, “encontrar o rosto de Deus, de que Jesus nos fala no Evangelho”.
Agora o Pai Celeste não é mais juiz, mas Pai amoroso.

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