A CONFISSÃO FREQUENTE: PARA VIVER A CONTINUA CONVERSÃO A DEUS E O ENCONTRO COM O PRÓXIMO ( A um grupo de peregrinos)
Quando falamos das aparições, não devemos olhar as coisas exteriores. É verdade que Deus pode dar-nos também certos sinais exteriores para reforçar a nossa fé, mas a coisa mais importante é descobrir o motivo interior da vinda de Maria.
Uma freira croata contou-me que não se confessava há muito tempo e sentia um grande sofrimento dentro de si. Decidiu vir a Medjugorje, pensando em encontrar qualquer coisa de extraordinária. “ Quando cheguei na frente da Igreja, disse ela, a primeira coisa que senti foi de andar a confessar-me, mesmo contra a minha postura interior. Confessei-me e dentro de mim tudo se modificou.” Daquele momento em diante, ela se tornou mais que uma freira: está guiando peregrinos e grupos de oração, tornou-se uma apóstola...
Quando se fala das aparições é importante compreender esta dimensão interior: agora temos uma verdadeira graça para nós, agora acolhemos dentro de nós, Nossa Senhora. Digo pois que esta graça pode ser aceita e pode também ser perdida ao longo do caminho. Recordemos da Palavra do semeador, onde escutamos a Palavra e depois a perdemos: assim pode acontecer com esta graça.
Para mim é fundamental destacar dois aspectos da Confissão. Primeiramente fazer uma boa Confissão, segundo, viver a conversão de maneira que a Confissão nos leve sempre avante... Assim Nossa Senhora nos levou aos Sacramentos. Para nós Sacerdotes, bastava que sentássemos e todos vinham se confessar.
Em seguida Nossa Senhora recomendou a Confissão mensal aos fieis, mas às almas consagradas, a Confissão semanal. Por que isto? Não porque os consagrados fazem pecados maiores, mas por uma lógica positiva: àqueles que desejarem aprofundar o seu relacionamento com Deus, devem também aprofundarem a Confissão para poderem viver mais profundamente a conversão.
Mas esta proposta positiva vale para todos nós. Em quase todas as pessoas existe no coração , uma resistência, um medo diante da Confissão: um medo que nos bloqueia e não permite este contato com Deus. Nossa Senhora propõe este caminho positivo: eu me Confesso uma vez por semana para aproximar-me sempre mais de Deus. Assim, a Confissão se torna um exercício positivo, repleto de alegria, como um serviço necessário, uma limpeza, uma ajuda: agora dentro de nós não existe mais medo de encontrar o Sacerdote, enquanto confessamos os nossos pecados.
Recordo-me de um médico italiano que fez uma pergunta a Nossa Senhora através de Jelena: “ não compreendo porque estás tão distante, Tu que és a nossa Mãe”? E Nossa Senhora explica através da vidente: “Quando vocês cometem um pecado e o deixam dentro de vocês, forma-se como uma neblina, uma nuvem que aumenta o medo dentro de vocês. E quanto mais vocês ficam com o pecado, mais aumenta este medo. Rezem e se confessem, assim poderão sentir que estou próxima de vocês”.
Eis a Confissão como um verdadeiro encontro com Deus, no qual posso manifestar-me tal como sou, mostrar-Lhe todas as minhas feridas e atender ao amor, ao verdadeiro amor de deus que me liberta do medo, de tudo aquilo que é negativo. Agora sinto a proximidade de Deus, a unidade com Deus. Quando estou unido a Deus, sinto a vida dentro de mim, a liberdade, a força. Sinto Deus como um Pai, um verdadeiro Pai, mesmo como papai e mamãe. E se alguém está aberto ao seu pai e à sua mãe, e seu relacionamento com eles é bom, então repousa no encontro com eles.
Mensagem de 25/06/2009: “Queridos filhos, vos convido a serem apóstolos da Paz. Paz, Paz, Paz!."
Pe. Slavko a um grupo de peregrinos
Nenhum comentário:
Postar um comentário