Queridos
irmãos, queridas irmãs, a paz!
Quem
de nós já não ouviu esta frase: “Tarde te amei, ó beleza tão antiga e tão nova,
tarde te amei!”. Ela foi escrita por Santo Agostinho, num dos seus mais
célebres textos, que abaixo transcrevemos. Que Santo Agostinho e sua doce mãe,
Santa Mônica, nos ajudem em nosso caminho diário de conversão!
“Tarde
te amei, ó beleza tão antiga e tão nova, tarde te amei! Eis que estavas dentro
e eu, fora; a aí te procurava e lançava-me desfigurado ante as belezas que tu
criaste. Estavas comigo e não eu contigo. Seguravam-me longe de ti as coisas
que não existiriam, se não existissem em ti. Chamaste, clamaste e rompeste
minha surdez, brilhaste, resplandeceste e afugentaste minha cegueira; exalaste
perfume e respirei, e anelo por ti; provei, e tenho fome e sede; tocaste-me e
ardi por tua paz.”
Do
Livro das “Confissões”, de Santo Agostinho.
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