Jesus instituiu a Sua Igreja sobre a rocha
firme do apóstolo Pedro. Foi a Pedro que Jesus deu a missão de ser o fundamento
da Igreja e de guardar toda a sua verdade.
Foi a Pedro que Jesus rezou para que sua fé se mantivesse íntegra, no
decurso de toda a história humana. Foi a Pedro que Jesus deu a garantia segura
da sua vitória: “as potências do inferno não prevalecerão”.
A missão confiada a Pedro é transmitida a
seus sucessores. Assim o Papa torna-se hoje o fundamento sobre o qual se rege a
Igreja, o centro para qual converge a caridade e a garantia de manter sempre
íntegro o depósito da fé. O Papa é o chefe supremo da Igreja. E se existe uma
hierarquia na Igreja de Cristo, ela deve ser vivida e respeitada, para que se
mantenha a comunhão e a unidade.
Todavia o que presenciamos atualmente é uma Igreja
em crise, interiormente dividida e ameaçada pela perda da verdadeira fé. Primeiramente,
porque muitos erros são difundidos no seu interior, devido à falta de
conhecimento da fé, ou seja, “o analfabetismo religioso” - segundo o Papa Bento
XVI: “... e com esse analfabetismo não podemos crescer, a unidade não pode
crescer.". Depois,
pela ausência da humildade de muitos Pastores, que por vaidade e soberba, já
não estão unidos ao Santo Padre. Enquanto deveriam seguir humildemente a Pedro
e respeitar a liturgia católica, “falsificam” a liturgia, improvisando e
experimentando um novo ritual com orações próprias e exclusivas, teatros,
danças, encenações... Mesmo que a intenção seja para atrair maior número de fiéis,
nada disso justifica, pois os Pastores devem seguir as normas estabelecidas pela Santa
Sé e jamais ter a pretensão de sobressair a Cristo ou desviar a atenção para além da Eucaristia.
A falta de humildade deriva
também a divisão da Igreja: “Se não somos humildes somos também divididos. A
ausência da humildade destrói a unidade; a humildade é uma virtude fundamental
da unidade e somente assim cresce a unidade do Corpo de Cristo: somente assim
tornamo-nos realmente unidos e recebemo-nos a riqueza e a beleza da unidade.”-
Papa Bento XVI.
Talvez seja esse o grande triunfo de satanás,
abalar a unidade da Igreja, ora através da contestação ao Papa e seu Magistério,
onde muitos se opõem abertamente a ele; ora através dos fiéis que seduzidos
pelas insídias do mundo e pelas numerosas seitas, que se difundem cada vez mais,
se afastam do verdadeiro caminho da fé e da esperança, da caridade e da pureza,
da bondade e da santidade. Mas embora satanás esteja semeando divisões, cismas
e profundas lacerações que quebraram a unidade da Igreja - corpo místico de
Cristo, temos a Promessa de que “as potências do inferno não prevalecerão”.
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