"Olhei para o sol e vi. Foi
bom, significa muita coisa e é um sinal", diz Palmira Dias, enquanto
enxuga o suor do rosto. Esta peregrina de Ovar, 67 anos, que se deslocou
ontem ao santuário de Fátima "para renovar a fé"assistiu, tal como a
multidão a perder de vista naquele recinto da Cova de Iria, ao fenómeno
do sol que a muitos comove.
A auréola em volta do sol, mais ténue do que no ano passado, também deixou marcas em Olinda Vieira, a costureira da Póvoa de Lanhoso que até já aguardava, olhos fixos no céu, por este momento. "Foi menos luminoso do que o ano passado, mas, mesmo assim tem grande impacto", enfatiza ao DN. A ciência meteorológica explica o fenómeno como uma refração dos raios solares em partículas de gelo das nuvens. Certo é que a emoção dos peregrinos acompanha-os até casa no regresso de mais uma peregrinação internacional aniversária, dos dias 12 e 13 de maio.
As celebrações, que mobilizou 149 profisisonais da comunicação social de 11 países, mobilizaram "mais de 300 mil peregrinos", segundo a GNR. Uma enchente, que se traduz, por exemplo, em mais de 31 toneladas de velas queimadas. Estes números oficiais, fornecidos pelo santuário, dizem respeito ao líquido de cera que saiu do tocheiro (local onde se colocam as velas a arder) desde o início oficial da peregrinação até ao meio-dia de ontem. O normal, no período homólogo, é de 15 toneladas.
A missa que encerrou as celebrações contou com a presença de 265 padres, 22 bispos e foi presidida pelo cardeal italiano Gianfranco Ravasi. O presidente do Conselho Pontifício para a Cultura, na homilia, exortou os católicos para que se passe das palavras aos atos a fim de ajudar os mais pobres. "Não dcevemos ter medo de sujar as mãos, ajudando os miseráveis da terra: para que servirá ter as mãos limpas, se as temos no bolso?".
O cardeal foi aplaudido pela impressionante moldura humana duas vezes: quando lembrou palavras da Irmã Lúcia e quando assumiu que, chegado a Roma, olhando para a sua janela "que dá para a basílica e a cúpula de São Pedro e para a residência do Papa Bento XVI, do qual sou colaborador, confiarei a Deus o nosso encontro".
A auréola em volta do sol, mais ténue do que no ano passado, também deixou marcas em Olinda Vieira, a costureira da Póvoa de Lanhoso que até já aguardava, olhos fixos no céu, por este momento. "Foi menos luminoso do que o ano passado, mas, mesmo assim tem grande impacto", enfatiza ao DN. A ciência meteorológica explica o fenómeno como uma refração dos raios solares em partículas de gelo das nuvens. Certo é que a emoção dos peregrinos acompanha-os até casa no regresso de mais uma peregrinação internacional aniversária, dos dias 12 e 13 de maio.
As celebrações, que mobilizou 149 profisisonais da comunicação social de 11 países, mobilizaram "mais de 300 mil peregrinos", segundo a GNR. Uma enchente, que se traduz, por exemplo, em mais de 31 toneladas de velas queimadas. Estes números oficiais, fornecidos pelo santuário, dizem respeito ao líquido de cera que saiu do tocheiro (local onde se colocam as velas a arder) desde o início oficial da peregrinação até ao meio-dia de ontem. O normal, no período homólogo, é de 15 toneladas.
A missa que encerrou as celebrações contou com a presença de 265 padres, 22 bispos e foi presidida pelo cardeal italiano Gianfranco Ravasi. O presidente do Conselho Pontifício para a Cultura, na homilia, exortou os católicos para que se passe das palavras aos atos a fim de ajudar os mais pobres. "Não dcevemos ter medo de sujar as mãos, ajudando os miseráveis da terra: para que servirá ter as mãos limpas, se as temos no bolso?".
O cardeal foi aplaudido pela impressionante moldura humana duas vezes: quando lembrou palavras da Irmã Lúcia e quando assumiu que, chegado a Roma, olhando para a sua janela "que dá para a basílica e a cúpula de São Pedro e para a residência do Papa Bento XVI, do qual sou colaborador, confiarei a Deus o nosso encontro".
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