A Igreja,
através da Palavra de Jesus, afirma que o vínculo do matrimônio deve durar até a
morte. Ao instituir o Sacramento do
matrimônio, Cristo declarou que nenhum ser humano poderá revogá-lo: “Não separe,
pois, o homem o que Deus uniu”.
Todo casal que se casa na Igreja
faz, com Deus e entre si, um contrato sagrado de fidelidade, na presença do
padre, pais, padrinhos e testemunhas. Segurando a mão um do outro proferem um
voto solene: “Eu vos aceito por meu legítimo (a) esposo (a) e te prometo (a)
ser fiel na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na fartura e na pobreza,
na juventude e na velhice, amando-te e respeitando-te por todos os dias
de minha vida, até que a morte nos separe.” Os cônjuges juram diante de Deus
que nada - nem separação, nem divórcio, nem tentativa de casamento com outra
pessoa - destruirá o vínculo do matrimônio; concordam que sua união é para toda
vida... até a morte! Se mais tarde o casal, por algum motivo, desejar romper o
vínculo matrimonial, não poderá alegar que ignorava as condições exatas de seu
contrato de casamento, pois sabe que a única condição para que o casamento
legítimo termine é a morte.
Por essa razão, o divórcio foi
proibido pela Igreja primitiva, há tempos. O apóstolo Paulo afirma em uma de
suas cartas escrita aos Coríntios: “Aos casados mando (não eu, mas o Senhor)
que a mulher não se separe do marido. E, se ela estiver separada, que fique sem
se casar, ou que se reconcilie com seu marido. Igualmente, o marido não repudie
sua mulher.” (I Cor 7, 10-11). Em outra citação, mais adiante, ele diz: “A
mulher está ligada ao marido enquanto ele viver. Mas, se morrer o marido, ela
fica livre e poderá casar-se com quem quiser, contanto que seja no Senhor.” (1 Cor
7,39). Por isso, os cônjuges devem manter sua palavra de promessa a Deus e permanecer
fiéis um ao outro, nos melhores e piores momentos de suas vidas.
Muito embora a ideia do divórcio seja
estimulada e induzida pela modernidade e pelo modismo que regem o mundo, separação
nunca foi e jamais será o plano de Deus. A ideia de separação deve ser banida do
relacionamento entre casais, mesmo que, numa determinada situação, pareça ser
a melhor solução. Antes de qualquer atitude irracional e precipitada, devemos
refletir nos ensinamentos do Senhor a respeito do perdão, da reconciliação, do
amor e da paz. De maneira que novas atitudes, como perdão e tolerância, revigorem
a chama do amor, trazendo luz e calor, para os momentos de frieza e
obscuridade.
Como o divórcio proporciona o
rompimento de uma união sagrada, ou seja, feita na presença do Senhor, traz
consigo consequência drásticas, tanto para o casal,
como para os filhos e parentes e até para a sociedade. É
por isso que, para o bem do marido e da mulher, para o conforto físico e
espiritual dos filhos e para a prosperidade da sociedade, o vínculo do
casamento não pode ser partido, exceto pela morte.
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