Você não vai acreditar no que uma assistente social fez horas após o nascimento do bebê
Uma
organização que rotineiramente lida com casos de educação domiciliar
nos EUA e pelo mundo resolveu pegar um caso de direitos dos pais porque
as circunstâncias (uma assistente social chamando a polícia por causa de
umas vacinas da criança recém-nascida) são simplesmente chocantes
demais para deixar passar.
O anúncio foi feito na terça-feira por Michael P. Farris, presidente da Associação de Defesa Legal da Educação Escolar em Casa (HSLDA).
“Pegamos esse caso porque estamos cansados de ver a erosão dos direitos dos pais em virtualmente todas as áreas das nossas vidas. Os direitos dos pais nos casos médicos possuem um impacto nos direitos mais amplos, incluindo as decisões educacionais”, afirma. “E o fato é: Se não lutarmos pelos direitos dos pais, é provável que nossos direitos sejam corroídos pouco a pouco, até que não sobre nada”.
Ele
afirma que a organização não está tirando da receita normal paga pelas
famílias associadas para financiar essa nova luta, e que os apoiadores estão sendo direcionados a um fundo independente no site da Associação.
Dentre
os problemas do caso, Farris destaca o seguinte: assistentes sociais
que chamaram a polícia quando a nova mãe pediu testes antes de autorizar
vacinas para seu filho, um hospital que removeu a mãe da propriedade em
razão da questão, uma “investigação” do nascimento por parte do serviço
social, entre outros.
A associação de Farris relatou a situação envolvendo o casal Scott e Jodi Ferris.
Jodi
havia entrado em trabalho de parto de manhã cedo, e a parteira que eles
esperavam que fosse ajudar os aconselhou a procurar um hospital. Eles
assim o fizeram.
“O
bebê, que vou chamar de ‘Annie’, nasceu dentro da ambulância no
estacionamento do Centro Médico de Hershey (um hospital estatal da
Pensilvânia). Funcionários do hospital chegaram rapidamente e assumiram
os cuidados da mãe e do bebê”, relatou.
Mas
quando Jodi perguntou às enfermeiras sobre seu bebê, “a equipe do
hospital foi completamente indiferente”. Quando começaram a dar injeções
a Jodi, ela perguntou para que elas serviam. Deram-lhe respostas vagas,
do tipo: “Só para ajudar”.
Farris
conta que mais tarde um médico disse a Jodi que seu bebê havia tirado 9
na escala de APGAR, um teste aplicado a recém nascidos, em que a nota 8
para cima era considerada saudável.
Mas depois outro médico disse que o bebê estava “muito doente”, e que precisaria ficar no hospital.
Continuando
o vai-e-vem, outro funcionário do hospital disse que o bebê estava bem,
mas horas depois outro funcionário disse ao casal que seu bebê deveria
ficar no hospital de 48 a 72 horas.
“’A
lei nos obriga a reter a criança por 48 horas’”, disseram a eles, de
acordo com a HSLDA, que observou que tal lei não existe na Pensilvânia.
O WND não conseguiu entrar em contato com a direção do hospital na noite desta edição.
Por
último, um funcionário técnico da “administração de risco” do hospital
admitiu que o risco sendo administrado não era a saúde do bebê, mas o
risco de que o hospital pudesse ser processado se algo saísse errado
depois que o bebê fosse liberado.
Então,
de acordo com a HSLDA, “uma assistente social do governo chamada
Angelica Lopez-Heagy entrou no quarto de Jodi anunciando que ela estava
lá para conduzir uma investigação. Jodi pediu para saber as alegações. A
assistente social lhe respondeu que era contra a lei que ela soubesse
das alegações.
Jodi
respondeu que ela não ficaria à vontade para responder às perguntas se
não soubesse das alegações. Imediatamente a assistente social anunciou:
‘Já que você não vai cooperar, então eu vou chamar a polícia e nós vamos
tomar a guarda da criança'".
A
confusão não acabava. Quando Jodi disse que estava cooperando, a
assistente social insinuou que o problema era a recusa de Jodi em
consentir com uma vacina de vitamina K para o bebê.
“Jodi
respondeu que ninguém havia lhe perguntado a respeito da vacina. Além
do mais, ela havia escutado a equipe do hospital dizer que já haviam
dado a Annie a tal vacina”, afirma o relatório.
Mais
tarde, quando Scott deixou o hospital para cuidas dos outros filhos do
casal, a direção do hospital pediu permissão para dar a Annie uma vacina
contra hepatite B.
“Jodi
respondeu que iria concordar apenas se eles fizessem um teste nela ou
em Annie para ver se uma das duas era positivo. Se fosse o caso, ela
estaria bastante disposta a dar a vacina a Annie. O hospital alegou que
eles haviam se esquecido disso mais cedo, quando ainda era possível
realizar o teste naquele dia, mas que eles precisavam dar a vacina mesmo
assim, sem o teste”, conforme relato da HSLDA.
Jodi perguntou se a decisão poderia esperar até que seu marido retornasse.
“Coloque-se
no lugar de Jodi nesse momento”, escreveu Farris. “Você deu à luz de
manhã em uma ambulância. O hospital fez alegações desordenadas e
contraditórias sobre a saúde do bebê o dia inteiro. Você está exausto.
Está sentindo dores. Seu marido sai para ver se as outras crianças estão
bem. Chega uma assistente social que ameaçou tomar seu bebê sob
custódia policial, e está no seu quarto de hospital exigindo que você
tome uma decisão imediata”.
Ele relata, então: “a situação fica feia”.
“A
assistente social deixou o quarto e chamou a polícia. Sem uma ordem
judicial, eles tomaram a guarda de Annie, alegando imediatamente que ela
estava sofrendo de doença ou ferimento (alegação patentemente falsa). A
assistente social consentiu com a administração da vacina contra
hepatite B, mesmo não tendo sido realizado exame de sangue”, relata.
“A
polícia fez Jodi Ferris se levantar do seu leito de hospital e a
escoltou até a entrada; eles a expulsaram do hospital porque ela não
havia assinado o ‘plano de segurança’”.
Ela foi escoltada para fora.
Mas
lhe disseram que ela poderia retornar ao hospital a cada três horas
para amamentar o bebê, e o casal foi obrigado a passar a noite em um
carro no estacionamento de um Wal-Mart perto do hospital.
“Foi
isso mesmo que você leu. Eles expulsaram a mãe do hospital, e para
ficar perto da criança e amamentá-la, ela teve que dormir no carro”,
relata Farris.
Uma audiência no dia seguinte devolveu a criança a seus pais imediatamente.
“Não
é crime fazer perguntas a respeito da saúde do seu bebê. Não é crime
exigir testes para se certificar de que o procedimento é necessário
antes que seja feito. Não é crime ser uma mãe protetora”, relata Farris.
“Mas
a equipe de médicos e a assistente social se comportaram de maneira
ultrajante com relação a essa família. E acreditamos que eles violaram
seus direitos com base na Constituição dos Estados Unidos. E iremos à
justiça para provar isso”, concluiu Farris.
“A
prioridade da assistente social não era o bem-estar de Annie, mas sua
própria conveniência e sua própria percepção de poder. Ela queria dar
uma lição a essa mãe que pratica a educação domiciliar. E o hospital
claramente não estava preocupado se Annie tinha algum problema clínico,
mas só estavam tentando evitar um processo por negligência médica.
Quando funcionários do governo atropelam os pais em casos como esse, a lição que precisa ser ensinada é ao governo”, afirma.
Foi
apenas um dia antes que a Suprema Corte dos EUA se recusou a intervir
em outro caso envolvendo direitos dos pais aberto pela HSLDA.
Nesse
caso, xerifes do Arizona ameaçaram os pais com a retirada da guarda dos
seus cinco filhos a não ser que permitissem que assistentes sociais,
que não tinham mandado ou suspeita, fizessem uma busca em sua casa.
O
chocante desfecho saiu em um processo aberto em favor de John e Tiffany
Loudermilk, que processaram os xerifes após um confronto em 2005 em sua
casa, no condado de Maricopa.
Um
juiz estadual decidiu que uma pessoa razoável entenderia que a decisão
dos Loudermilks de permitir que assistentes sociais fizessem uma busca
em sua casa era coagida, violando a Quarta Emenda. Mas o Tribunal
Regional Federal da 9ª Região disse que a busca era devida.
O
caso pode não ter sido encerrado, uma vez que a opinião da 9ª região
não foi publicada, o que quer dizer que não é vinculante para casos
futuros. Além disso, quando os xerifes apelaram à 9ª Região por
imunidade, os assistentes sociais que também foram processados não o
fizeram, e parte do caso continua na espera em nível regional.
James
Mason, advogado-chefe da HSLDA, que abriu o caso em nome da família,
disse ao WND que o grupo irá consultar a família, e em breve irá decidir
sobre o próximo passo.
Mas
ele afirma que o resultado é desanimador, pois não importando o status
da apelação, a situação avançou, e as ameaças foram feitas para dar aos
assistentes sociais o que eles queriam.
O
caso ocorreu depois que um informante anônimo disse às autoridades que
havia um perigo para as crianças na nova casa. Dois meses depois, as
assistentes sociais Rhonda Cash e Jenna Cramer chegaram à casa sem
avisar e explicaram que era uma emergência, pois elas haviam decidido
que era uma emergência naquele momento.
Traduzido por Luis Gustavo Gentil do artigo do WND: “State confiscates newborn over vaccinations”
Fonte: www.juliosevero.com
Pensei que era no Brasil. Nos Estados Unidos isso é muito comun.O "sacerdote" da seita satanista frequentada pelos medicos e enfermeiros do hospital deve ter exigido uma criança para sacrificio com aquelas caracteristicas. Nos Estados Unidos 20 entre 10 pessoas são satanistas.
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