O bispo auxiliar de Karaganda (Kasaquistão), Mons. Athanasius Schneider,
discorreu sobre seu livro "Dominus est", no qual ele
critica com desassombro a Comunhão na mão.
Na celebração da Santa Missa, Deus é o centro de tudo.
Assim, antes do Concílio, todas as pessoas olhavam para a mesma
direção, inclusive o padre, de frente para Deus. O sacerdote, quando se
sentava, ficava de lado no altar. O atual Papa começou a refletir,
então, que o jeito de celebrar a Missa, hoje em dia, está colocando o
padre no centro, em vez de colocar Deus. É por isso que, muitas vezes,
alguns sacerdotes fazem Missas que são mais show do que adoração.
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Na celebração da Eucaristia, Deus deve
estar no centro. Para mostrar a necessidade de repensar sobre isso,
Bento XVI, quando ainda era cardeal, começou um movimento litúrgico a
fim de tentar colocar o Senhor no centro novamente. Ele sugeriu um passo
pedagógico: colocar, no centro do altar, o crucifixo para que todos
saibam que o padre está falando com Deus ao celebrar a Missa.
Meus irmãos, nós precisamos
voltar a ‘rezar Missa’, pois, olhando para o Crucificado, estamos
olhando para a imagem do Pai. Esta é a primeira pérola do Papa Bento
XVI: a cruz no centro do altar.
Se lermos os documentos litúrgicos, descobriremos que a forma normal de receber a comunhão é na boca. O fiel fica de frente para o sacerdote, de mãos postas. O padre eleva a hóstia, o fiel diz ‘amém’ e abre a boca, colocando a língua levemente para fora e o padre deposita a sagrada comunhão na sua língua.
Ao longo dos séculos, a Igreja foi percebendo que, com a comunhão na mão, havia o perigo de que as partículas do Corpo de Cristo se perdessem. Por isso, a comunhão na boca deve ser preferida.
A lei litúrgica diz
que os fiéis devem manifestar sua adoração com uma reverência. Então,
as pessoas podem receber a comunhão de joelhos (isso já é uma adoração).
No entanto, se estas têm problemas de saúde ou o pároco não aceita que
os fiéis recebam a comunhão de joelhos, elas devem fazer a devida
reverência, colocando o joelho direito próximo ao calcanhar esquerdo,
com a postura ereta. Caso também não possam fazer essa genuflexão, façam
uma inclinação profunda. Assim, recebem a comunhão adorando a Nosso
Senhor. Essa é a tradição da Igreja, “porque não deve comer dessa carne
quem não adorou primeiro” (Santo Agostinho).
Essa é a beleza de poder adorar a Deus, inclinar-se diante dEle. A Eucaristia é o dom mais precioso que recebemos do Senhor.
Todos os movimentos profundos que
aconteceram na Igreja precisaram tocar o povo, porque este precisa
aprender que, no centro do altar, está Jesus Cristo. Precisamos de Missa
que seja salvação, por meio da qual nos colocamos em profunda comunhão
com o Senhor.
A segunda pérola do atual Sumo
Pontífice é que, a partir do Corpus Christi de 2008, ele começou a dar
comunhão aos fiéis na boca, pedindo a estes que se ajoelhassem.
Se lermos os documentos
litúrgicos, descobriremos que a forma normal de receber a comunhão é na
boca. O fiel fica de frente para o sacerdote, de mãos postas. O padre
eleva a hóstia, o fiel diz ‘amém’ e abre a boca, colocando a língua
levemente para fora e o padre deposita a sagrada comunhão na sua língua.
Ao longo dos séculos, a Igreja foi
percebendo que, com a comunhão na mão, havia o perigo de que as
partículas do Corpo de Cristo se perdessem. Por isso, a comunhão na boca
deve ser preferida.
A lei litúrgica diz que os fiéis devem
manifestar sua adoração com uma reverência. Então, as pessoas podem
receber a comunhão de joelhos (isso já é uma adoração). No entanto, se
estas têm problemas de saúde ou o pároco não aceita que os fiéis recebam
a comunhão de joelhos, elas devem fazer a devida reverência, colocando o
joelho direito próximo ao calcanhar esquerdo, com a postura ereta. Caso
também não possam fazer essa genuflexão, façam uma inclinação profunda.
Assim, recebem a comunhão adorando a Nosso Senhor. Essa é a tradição da
Igreja, “porque não deve comer dessa carne quem não adorou primeiro”
(Santo Agostinho).
Essa é a beleza de poder adorar a Deus, inclinar-se diante dEle. A Eucaristia é o dom mais precioso que recebemos do Senhor.
Parabens pelo artigo de Dom Atanasius sobre a Sagrada Comunhão, "Dominus est". Esperamos que Deus e Nossa Senhora aos poucos venha nos conduzindo a uma veneração cada vez mais profunda ao Deus de Amor, que é a Santíssima Eucaristia. Que em breve todos nós sejamos verdadeiras almas Eucarísticas, sacrários vivos da Eucaristia, do Amor!
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