quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Quarta Feira XXXI Semana do Tempo Comum - Oficio dos Defuntos




OFÍCIO DE DEFUNTOS

Invitatório
Ant. Vinde, adoremos o Senhor, fonte de vida e rei de amor.
Salmo invitatório.
Ofício de Leitura
Hino
Morada eterna do Altíssimo,
Celeste Jerusalém,
Eu te saúdo desde hoje:
Sou peregrino do Bem.
Sê repouso da minha alma,
Alento do viador;
Abranda-me o caminhar
Nas sendas da humana dor.
Sentinela que vigias
Da noite o lento vagar,
Já descobres do horizonte
Que vem a aurora a raiar.
Mostrai, Senhor, vosso rosto,
Salvai-me da escuridão,
E sede a imagem do Pai
No meu rosto de cristão.
Luz do céu pelo deserto
E Maná da minha fome,
Vinde, Lume verdadeiro,
Tesouro que não tem nome.
Da luz que na alma acendeste
Nunca o mundo me desarme,
Que eu quero ao findar da vida
Na luz da glória abrasar-me.
Salmodia
Ant. 1 Formastes-me da terra, revestistes-me de carne: Senhor, meu Redentor, ressuscitai-me no último dia.
Salmo 39 (40), 2-14.17-18
I
2 Esperei no Senhor com toda a confiança *
e Ele atende
u-me.
3 Ouviu o meu clamor *
e retirou-me
do abismo e do lamaçal,
assentou os meus pés na rocha *
e firmou os meus passos,
4 pôs em meus lábios um cântico novo, *
um hino de
louvor ao nosso Deus.
Vendo isto, muitos hão-de temer *
e pôr a sua confiança no Senhor
.
5 Feliz de quem pôs a sua confiança no Senhor *
e não se vol
tou para os arrogantes, †
para os que seguem a mentira.
6 Muitos e maravilhosos são os vossos prodígios †
sobre nós, Senhor meu Deus, *
ninguém se
Vos pode comparar.
Quisera anunciá-los e proclamá-los, *
mas são tan
tos que não se podem contar.
7 Não Vos agradaram sacrifícios nem oblações, *
mas abristes
-me os ouvidos;
não pedistes holocaustos nem expiações, *
8 então clamei: «Aqui estou.
De mim está escrito no Livro da Lei *
9 que faça a vossa vontade.
Assim o quero, ó meu Deus, *
a vossa lei e
stá no meu coração».
Ant. Formastes-me da terra, revestistes-me de carne: Senhor, meu Redentor, ressuscitai-me no último dia.
OFÍCIO DE DEFUNTOS
Ant. 2 Senhor, vinde em meu auxílio; socorrei-me e salvai-me.
II
10 Proclamei a justiça na grande assembleia, *
não fechei o
s meus lábios, Senhor, bem o sabeis.
11 Não escondi a vossa justiça no fundo do coração, *
proclamei a
vossa fidelidade e salvação.
Não ocultei a vossa bondade e fidelidade, *
no meio da
grande assembleia.
12 Não me recuseis, Senhor, a vossa misericórdia, *
protejam-m
e sempre a vossa bondade e fidelidade.
13 Caíram sobre mim males sem conta, *
assediaram-
me os pecados e já não posso ver.
São mais numerosos que os cabelos da minha cabeça, *
e até me sin
to desfalecer.
14 Senhor, vinde em meu auxílio, *
socorrei-me
e salvai-me.
17 Alegrem-se e exultem em Vós *
todos os que
Vos procuram.
Digam sempre: «Grande é o Senhor» *
os que desejam a vossa salvação.
18 Eu, porém, sou pobre e infeliz: *
Senhor
, cuidai, de mim.
Sois meu protector e libertador: *
ó meu Deus, não tardeis.
Ant. Senhor, vinde em meu auxílio, socorrei-me e salvai-‑me.
Ant. 3 Minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo: quando irei contemplar a face do Senhor?
OFÍCIO DE LEITURA
Salmo 41 (42)
2 Como suspira o veado pelas correntes das águas, *
assim minh
a alma suspira por Vós, Senhor.
3 Minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo: *
quando irei
contemplar a face de Deus?
4 Dia e noite as lágrimas são o meu pão, *
enquanto m
e repetem todo o dia: †
«Onde está o teu Deus?».
5 A minha alma estremece ao recordar *
quando passava em cortejo para o templo do Senhor
,
entre as vozes de louvor e de alegria *
da multidão
em festa.
6 Porque estás triste, minha alma, e desfaleces? *
Espera em Deus: ainda O hei-de louvar
, †
meu Salvad
or e meu Deus.
7 A minha alma está desolada: *
no vale do Jordão e do Hermon e no pequeno monte †
me lembro d
e Vós.
8 Abismo atrai abismo no fragor das águas revoltas: *
vossas torrentes e vagas passaram sobre mim.
9 De dia mande-me o Senhor a sua graça, *
de noite can
to e rezo ao Deus da minha vida.
10 Digo a Deus: Sois o meu protector, †
porque Vos esqueceis de mim? *
Porque hei-de andar triste sob a opressão do inimigo?
11 Quebram-se meus ossos, quando os inimigos me insultam, *
ao repetirem
todo o dia: †
«Onde está o teu Deus?».
12 Porque estás triste, minha alma, e desfaleces? *
Espera em Deus: ainda O hei-de louvar
, †
meu Salvad
or e meu Deus.
Ant. Minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo: quando irei contemplar a face do Senhor?
OFÍCIO DE DEFUNTOS
V. É grande, Senhor, a vossa misericórdia:
R. Vivificai-me segundo a vossa promessa.
Primeira leitura
Da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios 15, 12-34
A ressurreição de Cristo, esperança dos fiéis
Irmãos: 12 Se pregamos que Cristo ressuscitou dos mortos, porque dizem alguns no meio de vós que não há ressurreição dos mortos? 13 Se não há ressurreição dos mortos, também Cristo não ressuscitou. 14 E se Cristo não ressuscitou, então a nossa pregação é inútil e também é inútil a vossa fé. 15 E nós aparecemos como falsas testemunhas de Deus, porque damos testemunho contra Deus, ao afirmar que Ele ressuscitou Jesus Cristo, quando de facto não ressuscitou, a ser verdade que os mortos não ressuscitam. 16 Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. 17 E se Cristo não ressuscitou, é inútil a vossa fé, ainda estais nos vossos pecados; 18 e assim, os que morreram em Cristo também se perderam. 19 Se é só para a vida presente que temos posta em Cristo a nossa esperança, somos os mais miseráveis de todos os homens.
20 Mas não. Cristo ressuscitou dos mortos, como primícias dos que morreram. 21 Uma vez que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos; 22 porque do mesmo modo que em Adão todos morreram, assim também em Cristo todos serão restituídos à vida. 23 Cada qual, porém, na sua ordem: primeiro, Cristo, como primícias; a seguir, os que pertencem a Cristo, por ocasião da sua vinda. 24 Depois será o fim, quando Cristo entregar o reino a Deus, seu Pai, depois de ter aniquilado toda soberania, autoridade e poder.
25 É necessário que Ele reine, até que tenha posto todos os inimigos debaixo dos seus pés. 26 E o último inimigo a ser aniquilado é a morte, 27 porque Deus «tudo submeteu debaixo dos seus pés». Mas quando se diz que tudo Lhe está submetido, é claro que se exceptua Aquele que tudo Lhe submeteu.
OFÍCIO DE LEITURA
28 Quando todas as coisas Lhe forem submetidas, então também o próprio Filho Se há-de submeter Àquele que Lhe submeteu todas as coisas, para que Deus seja tudo em todos.
29 Aliás, que resultado obteriam aqueles que se baptizam pelos mortos? Se realmente os mortos não ressuscitam, porque se baptizam por eles? 30 E porque nos expomos nós ao perigo a toda a hora? 31 Eu todos os dias me exponho à morte, pela glória que tenho de vós, irmãos, em Jesus Cristo, nosso Senhor. 32 Se foi por motivos humanos que lutei com as feras em Éfeso, que proveito alcancei? Se os mortos não ressuscitam, «comamos e bebamos, que amanhã morreremos»! 33 Não vos iludais: as más companhias corrompem os bons costumes. 34 Despertai, como deveis, dessa embriaguez e não continueis a pecar, pois alguns de vós vivem em total ignorância de Deus. Para vossa vergonha o digo.
R
espsponsório 1 Cor 15, 25-26; cf. Ap. 20, 13.14
R. Cristo há-de reinar, até que Deus tenha posto a todos os seus inimigos debaixo dos seus pés. * E o último inimigo a ser aniquilado é a morte.
V. A morte e o abismo devolverão os mortos; a morte e o abismo serão precipitados no lago de fogo. * E o último inimigo a ser aniquilado é a morte.
Segunda leitura
Dos Sermões de Santo Anastásio, bispo de Antioquia
(Sermão 5. Sobre a ressurreição de Cristo, 6-7.9:
PG 89, 1358-1359. 1361-1362) (Sec.VI)
Cristo transformará o nosso corpo corruptível
Cristo morreu e ressuscitou para ser o Senhor dos mortos e dos vivos. Mas Deus não é Deus dos mortos mas dos vivos. Portanto, os mortos, sobre quem domina Aquele que voltou à vida, já não são mortos mas vivos; domina sobre eles a vida, para que vivam sem jamais recear a morte, tal como Cristo ressuscitou dos mortos e não morrerá jamais.
OFÍCIO DE DEFUNTOS
Assim, ressuscitados e libertos da corrupção, não tornarão a sofrer a morte, mas hão-de participar da ressurreição de Cristo, como Cristo participou da morte que sofreram.
Cristo não desceu à terra senão para quebrar as portas de bronze e despedaçar as trancas de ferro, que desde o início prendiam o homem, e para nos atrair a Si, livrando da corrupção a nossa vida e convertendo em liberdade a nossa escravidão.
E se este desígnio divino nos parece ainda incompletamente realizado – pois os homens continuam a morrer e os corpos a dissolverem-se na corrupção – ninguém veja nisso qualquer obstáculo para a fé. De facto, já recebemos o penhor de todos os bens prometidos, porque, mediante as primícias da nossa natureza que Cristo elevou consigo ao mais alto dos Céus, estamos já sentados com Ele nas alturas, como diz São Paulo: Ressuscitou-nos com Cristo e com Ele nos fez sentar no alto dos Céus.
No entanto, havemos de alcançar a consumação perfeita, quando vier o tempo predestinado pelo Pai; então deixaremos de ser crianças e chegaremos à medida do homem perfeito. Assim aprouve ao Pai dos séculos, para que o dom concedido fosse estável e não voltasse a ser precário por causa da insensatez pueril do nosso coração.
Não é necessário demonstrar a ressurreição espiritual do Corpo do Senhor, uma vez que São Paulo, falando da ressurreição dos corpos, afirma claramente: Semeia-se um corpo animal e ressuscita um corpo espiritual; quer dizer, ressuscita transfigurado como o de Cristo, que nos precedeu com a sua gloriosa transfiguração.
O Apóstolo sabia muito bem o que dizia ao explicar a sorte que espera toda a humanidade, graças à acção de Cristo, que transformará o nosso corpo miserável para o tornar semelhante ao seu Corpo glorioso.
Se, portanto, a transfiguração consiste em que o corpo se torne espiritual, isso significa que se tornará semelhante ao Corpo glorioso de Cristo, que ressuscitou com um corpo espiritual: aquele mesmo corpo que foi semeado na ignomínia transforma-se em corpo glorioso.
OFÍCIO DE LEITURA
Por este motivo, tendo Cristo elevado para junto do Pai as primícias da nossa natureza, está pronto a elevar consigo todo o universo, como prometeu ao dizer: quando Eu for levantado da terra, atrairei todos a Mim.
R
espsponsório Jo 5, 28-29, 1 Cor 15, 52
R. Todos os que estão no sepulcro hão-de ouvir a voz do Filho de Deus: * Os que tiverem feito boas obras irão para a ressurreição dos vivos, e os que tiverem praticado más acções, para a ressurreição dos condenados.
V. Num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da trombeta final, os mortos ressuscitarão. * Os que tiverem feito boas obras irão para a ressurreição dos vivos, e os que tiverem praticado más acções, para a ressurreição dos condenados.
Oração como nas Laudes.
Laudes
Hino
Não há vitória sem cruz:
Pela cruz se vai ao Céu.
Seja a morte apelo à Vida,
Como foi a morte em Cristo.
A Deus pertence o mistério,
Mas o mistério é promessa:
Em Jesus ressuscitado
Também nós ressuscitamos.
OFÍCIO DE DEFUNTOS
Por vossa misericórdia,
Dai-nos, Senhor, a ventura
De entrar na Manhã eterna,
Na glória do vosso Reino.
Deus dos vivos e dos mortos:
Crer em Vós é ter a esperança
De encontrar na luz de sempre
A paz do último Dia.
Salmodia
Ant. 1 Os ossos humilhados exultarão no Senhor.
Salmo 50 (51)
3 Compadecei-Vos de mim, ó Deus, pela vossa bondade, *
pela vossa grande misericórdia, apagai os meus pecados.
4 Lavai-me de toda a iniquidade *
e purificai-m
e de todas as faltas.
5 Porque eu reconheço os meus pecados *
e tenho sem
pre diante de mim as minhas culpas.
6 Pequei contra Vós, só contra Vós, *
e fiz o mal d
iante dos vossos olhos.
Assim é justa a vossa sentença *
e recto o vo
sso julgamento.
7 Porque eu nasci na culpa *
e minha mã
e concebeu-me em pecado.
8 Amais a sinceridade de coração *
e fazeis-me
conhecer a sabedoria no íntimo da alma.
9 Aspergi-me com o hissope e ficarei puro, *
lavai-me e fi
carei mais branco do que a neve.
10 Fazei-me ouvir uma palavra de gozo e de alegria *
e estremeça
m meus ossos que triturastes.
11 Desviai o vosso rosto das minhas faltas *
e purificai-m
e de todos os meus pecados.
12 Criai em mim, ó Deus, um coração puro *
e fazei nasc
er dentro de mim um espírito firme.
13 Não queirais repelir-me da vossa presença *
e não retirei
s de mim o vosso espírito de santidade.
14 Dai-me de novo a alegria da vossa salvação *
e sustentai-m
e com espírito generoso.
15 Ensinarei aos pecadores os vossos caminhos *
e os transvia
dos hão-de voltar para Vós.
OFÍCIO DE LEITURA
16 Ó Deus, meu Salvador, livrai-me do sangue derramado *
e a minha lí
ngua proclamará a vossa justiça.
17 Abri, Senhor, os meus lábios *
e a minha b
oca anunciará o vosso louvor.
18 Não é do sacrifício que Vos agradais *
e, se eu oferecer um holocausto, não o aceitareis.
19 Sacrifício agradável a Deus é o espírito arrependido; *
não desprezareis, Senhor
,
o espírito humilhado e contrito.
20 Pela vossa bondade, tratai Sião com benevolência, *
reconstruí o
s muros de Jerusalém.
21 Então Vos agradareis dos sacrifícios devidos, †
oblações e holocaustos, *
então serão
oferecidas vítimas sobre o vosso altar.
Ant. Os ossos humilhados exultarão no Senhor.
Ant. 2 Livrai-me, Senhor, das portas do abismo.
Cântico Is 38, 10-14.17-20
10 Eu disse: «Em meio da vida, †
vou descer às portas da morte, *
privado do resto dos meus anos».
11 Eu disse: «Não mais verei o Senhor na terra dos vivos, †
não verei mais ninguém *
entre os hab
itantes do mundo».
12 Para longe de mim foi arrancada a minha morada, *
como tenda
de pastores.
Como tecelão, eu tecia a minha vida, *
mas cortara
m-me a trama.
De manhã até à noite *
sou consumido.
13 Grito até ao amanhecer, *
como um le
ão que dilacera os meus ossos;
De manhã até à noite *
sou consumido.
OFÍCIO DE DEFUNTOS
LAUDES
14 Grito como a andorinha *
e gemo com
o a pomba.
Cansam-se meus olhos de olhar para o alto. *
Socorrei-me
, Senhor.
17 Preservastes a minha alma da corrupção da morte, *
perdoastes t
odos os meus pecados.
18 Nem a morada dos mortos Vos louvará, *
nem a morte
Vos dará glória.
Para quem desce ao túmulo, *
acaba a espe
rança na vossa fidelidade.
19 Só os vivos podem louvar-Vos, *
como eu
Vos louvo hoje.
O pai dará a conhecer aos seus filhos *
a vossa fidelidade.
20 Senhor, vinde em meu auxílio, *
e cantaremo
s nossos salmos,
todos os dias da nossa vida, *
no templo d
o Senhor.
Ant. Livrai-me, Senhor, das portas do abismo.
Ant. 3 Toda a minha vida louvarei o Senhor.
Salmo 145 (146)
1 Louva, minha alma, o Senhor. *
2 Louvarei o Senhor toda a minha vida, †
cantarei ao
meu Deus enquanto viver.
3 Não ponhais a confiança nos poderosos, *
no homem q
ue nem a si se pode salvar.
4 Vai-se-lhe o espírito e volta ao pó da terra *
e assim fica
m desfeitos os seus planos.
5 Feliz o que tem por auxílio o Deus de Jacob, *
o que põe sua confiança no Senhor
, seu Deus,
6 que fez o céu e a terra, *
o mar e qua
nto neles existe.
Eternamente fiel à sua palavra, *
7 faz justiça aos oprimidos †
e dá pão aos que têm fome.
OFÍCIO DE DEFUNTOS
O Senhor dá liberdade aos cativos, *
8 o Senhor dá vista aos cegos.
O Senhor levanta os abatidos, *
o Senhor ama os justos.
9 O Senhor protege os peregrinos, *
ampara o ór
fão e a viúva †
e entrava o
caminho aos pecadores.
10 O Senhor reina eternamente. *
Sião, o teu Deus é rei por todas as gerações.
Ant. Toda a minha vida louvarei o Senhor.
Ou
Ant. 3 Louvai o Senhor, com tudo o que vive e respira.
Salmo 150
1 Louvai o Senhor no seu santuário, *
louvai-O no seu majestoso firmamento.
2 Louvai-O pela grandeza das suas obras, *
louvai-O pe
la sua infinita majestade.
3 Louvai-O ao som da trombeta, *
louvai-O ao
som da lira e da cítara.
4 Louvai-O com o tímpano e com a dança, *
louvai-O ao
som da harpa e da flauta.
5 Louvai-O com címbalos sonoros, *
louvai-O co
m címbalos retumbantes. †
T
udo quanto respira louve o Senhor.
Ant. Louvai o Senhor, com tudo o que vive e respira.
L
eitura breve 1 Tes 4, 14
Se acreditamos que Jesus morreu e ressuscitou, do mesmo modo Deus levará com Jesus os que em Jesus tiverem adormecido.
LAUDES
R
espsponsório breve
V. Eu Vos glorifico, Senhor, porque me salvastes.
R. Eu Vos glorifico, Senhor, porque me salvastes.
V. Convertestes em júbilo o meu pranto.
R. Porque me salvastes.
V. Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
R. Eu Vos glorifico, Senhor, porque me salvastes.
Cântico evangélico (Benedictus)
Ant. Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em Mim, ainda que tenha morrido, viverá; e aquele que vive e crê em Mim, não morrerá para sempre.
Tempo Pascal
Ant. Cristo ressuscitou e apareceu glorioso ao povo resgatado com o seu Sangue. Aleluia.
Preces
Oremos a Deus Pai todo-poderoso, que ressuscitou Jesus Cristo de entre os mortos e vivificará também os nossos corpos mortais; e aclamemos dizendo:
Senhor da vida e da morte, salvai-nos.
Pai santo, fazei que nós, sepultados pelo Baptismo com Cristo na morte e com Ele ressuscitados, vivamos uma vida nova,
— para que também, depois da nossa morte, vivamos para sempre com Cristo.
Pai providente, que nos destes o Pão vivo descido do Céu como alimento das almas,
— fazei que tenhamos a vida eterna e ressuscitemos no último dia.
Senhor, que enviastes o Anjo a confortar o vosso Filho na agonia do Horto,
— fazei-nos sentir o conforto da esperança na hora da nossa morte.
OFÍCIO DE DEFUNTOS
Vós que salvastes os três jovens do fogo ardente,
— libertai também as almas do castigo que sofrem pelos seus pecados.
Deus dos vivos e dos mortos, que ressuscitastes Jesus Cristo do sepulcro,
— ressuscitai também os defuntos e dai-nos um lugar junto deles na vossa glória.
Pai nosso
Oração
Deus, Pai de misericórdia, escutai benignamente as nossas orações, para que, ao confessarmos a nossa fé na ressurreição do vosso Filho Unigénito, se confirme em nós a esperança da ressurreição do vosso servo N.. Por Nosso Senhor.
Ou
Senhor, glória dos fiéis e vida dos justos, que nos salvastes pela morte e ressurreição do vosso Filho, acolhei com bondade o vosso servo N., de modo que, tendo ele acreditado no mistério da nossa ressurreição, mereça alcançar as alegrias da bem-aventurança eterna. Por Nosso Senhor.
Ou
Ouvi, Senhor, as nossas orações com que imploramos a vossa misericórdia em favor do nosso irmão N.; Vós que o fizestes membro da Igreja durante a sua vida mortal, levai‑o convosco à pátria da luz e da paz, e fazei-o participar no convívio dos vossos Santos. Por Nosso Senhor.
Ou, no Tempo Pascal
Deus omnipotente e misericordioso, cujo Filho Unigénito voluntariamente Se entregou à morte por nós, concedei ao vosso servo N. a graça de participar na admirável vitória da sua ressurreição. Por Nosso Senhor.
LAUDES
Por vários Defuntos
Senhor, que, pela vitória do vosso Filho sobre a morte, O exaltastes no reino da glória, concedei aos nossos irmãos defuntos N. e N., que, libertados desta vida mortal, possam contemplar-Vos para sempre como seu Criador e Redentor. Por Nosso Senhor.
Pelos irmãos, parentes e benfeitores
Senhor nosso Deus, Pai de misericórdia e fonte da salvação humana, por intercessão da Virgem Santa Maria e de todos os Santos, dai aos nossos irmãos, parentes e benfeitores que já partiram deste mundo a bem-aventurança eterna na pátria celeste. Por Nosso Senhor.
Hora Intermédia
Hino
Senhor da vida e da morte,
Nós Te louvamos, ó Pai,
De quem todo o homem vem,
A quem todo o homem vai.
Acolhe na tua casa
Os que se foram de nós,
Arrancados deste mundo,
Respondendo à tua voz.
Purificados no Sangue
De Jesus Cristo, teu Filho,
Resplandeça para eles
Do teu rosto o eterno brilho.
Dos que ainda não entraram
Nas alegrias eternas
Compadece-te, Senhor,
Alivia suas penas.
E a nós que andamos ainda
Em falsa vida enredados
Concede, por tua graça,
A contrição dos pecados.
Que todos juntos um dia
Gozemos tua beleza,
Saboreemos o Pão,
Sentados à tua Mesa.
OFÍCIO DE DEFUNTOS
Salmodia
Antífona
Tércia Voltai-Vos para mim, Senhor, e salvai a minha vida.
Sexta Salvai, Senhor, a minha alma, porque pequei contra Vós.
Noa Salvai-me, Senhor, para glória do vosso nome; pelo vosso poder, libertai a minha alma.
Salmo 69 (70)
2 Deus, vinde em meu auxílio, *
Senhor
, socorrei-me e salvai-me.
3 Cubram-se de desonra e de ignomínia *
os que atent
am contra a minha vida.
Recuem e corem de vergonha *
os que me querem mal.
4 Afastem-se cobertos de confusão *
os que se alegram com a minha ruína.
5 Alegrem-se e exultem em Vós *
todos os que
Vos procuram;
e digam sempre: «Grande é o Senhor» *
os que desejam a vossa salvação.
6 Eu sou pobre e infeliz: *
meu Deus, socorrei-me.
Sois o meu protector e libertador: *
Senhor
, não tardeis.
Salmo 84 (85)
2 Abençoastes, Senhor, a vossa terra, *
restaurastes os destinos de Jacob.
3 Perdoastes a culpa do vosso povo, *
esquecestes todos os seus pecados.
4 Aplacastes toda a vossa cólera, *
refreastes o furor da vossa ira.
HORA INTERMÉDIA
5 Restaurai-nos, ó Deus, nosso Salvador, *
e afastai de
nós a vossa indignação.
6 Estareis para sempre irritado contra nós, *
prolongarei
s a vossa ira de geração em geração?
7 Não voltareis a dar-nos a vida, *
para que em
Vós se alegre o vosso povo?
8 Mostrai-nos, Senhor, a vossa misericórdia *
e dai-nos a
vossa salvação.
9 Escutemos o que diz o Senhor: *
Deus fala de paz ao seu povo e aos seus fiéis †
e a quantos
de coração a Ele se convertem.
10 A sua salvação está perto dos que O temem *
e a sua glór
ia habitará na nossa terra.
11 Encontraram-se a misericórdia e a fidelidade, *
abraçaram-s
e a paz e a justiça.
12 A fidelidade vai germinar da terra *
e a justiça d
escerá do céu.
13 O Senhor dará ainda o que é bom *
e a nossa te
rra produzirá os seus frutos.
14 A justiça caminhará à sua frente *
e a paz segu
irá os seus passos.
Salmo 85 (86)
1 Inclinai, Senhor, o vosso ouvido e atendei-me, *
porque sou pobre e desvalido.
2 Defendei a minha vida, pois Vos sou fiel, *
salvai o vosso servo que em
Vós confia, ó meu Deus.
3 Tende piedade de mim, Senhor, *
que a
Vós clamo todo o dia.
4 Alegrai a alma do vosso servo, *
porque a
Vós, Senhor, elevo a minha alma.
5 Vós, Senhor, sois bom e indulgente, *
cheio de misericórdia para com todos os que
Vos invocam.
6 Ouvi, Senhor, a minha oração, *
atendei a vo
z da minha súplica.
OFÍCIO DE DEFUNTOS
7 No dia da minha aflição por Vós clamo, *
porque sei que me escutais.
8 Não tendes igual entre os deuses, Senhor, *
nada há que
se compare às vossas obras.
9 Todos os povos que criastes virão adorar-Vos, Senhor,*
e glorificar
o vosso nome,
10 porque Vós sois grande e operais maravilhas, *
Vós sois o único Deus.
11 Ensinai-me, Senhor, o vosso caminho, *
para que eu
ande na vossa presença.
Concentrai todo o meu coração *
no temor do
vosso nome.
12 Louvar-Vos-ei de todo o coração, Senhor meu Deus, *
e glorificare
i o vosso nome para sempre,
13 porque tem sido grande a vossa misericórdia para comigo *
e livrastes a
minha alma das profundezas do abismo.
14 Meu Deus, os soberbos levantaram-se contra mim, *
a multidão f
uriosa atenta contra a minha vida †
e não
Vos tem presente diante dos olhos.
15 Mas Vós, Senhor, sois um Deus bondoso e compassivo, *
paciente e c
heio de misericórdia e fidelidade.
16 Voltai para mim os vossos olhos *
e tende pied
ade de mim.
Dai força ao vosso servo, *
salvai o filh
o da vossa escrava.
17 Dai-me um sinal da vossa benevolência, *
para que os meus inimigos, cheios de ver
gonha,
vejam que Vós, Senhor, me socorrestes *
e me consol
astes.
Para as outras Horas, a Salmodia Complementar, série II e III
HORA INTERMÉDIA
Tércia
Ant. Voltai-Vos para mim, Senhor, e salvai a minha vida.
L
eitura breve Job 19, 25-26
Eu sei que o meu Redentor vive e que no último dia eu ressuscitarei da terra; serei novamente revestido da minha pele e na minha própria carne verei o meu Deus.
V. Porque estás triste, minha alma, e desfaleces?
R. Espera em Deus, que ainda O hei-de louvar.
Sexta
Ant. Salvai, Senhor, a minha alma, porque pequei contra Vós.
L
eitura breve Sab 1, 13-14a.15
Não foi Deus quem fez a morte, nem Ele se alegra com a perdição dos vivos. Pela criação deu o ser a todas as coisas. A justiça é eterna e imortal.
V. Ainda que tenha de andar por vales tenebrosos,
nada temo,
R. Porque Vós estais comigo, Senhor.
Noa
Ant. Salvai-me, Senhor, para glória do vosso nome; pelo vosso poder, libertai a minha alma.
L
eitura breve Is 25, 8
O Senhor destruirá a morte para sempre, enxugará as lágrimas de todas as faces e tirará de toda a terra o opróbrio que pesa sobre o seu povo.
V. Escutai, ó Deus, a minha oração,
R. Porque a Vós acorre todo o ser humano.
Oração como nas Laudes.
OFÍCIO DE DEFUNTOS
Vésperas
Hino:
Nós Te rogamos, Senhor,
Pelos irmãos que morreram
E à procura do teu rosto
À tua porta bateram.
Recebe-os junto de Ti
Por tua grande bondade,
Teu amor os transfigure
Em divina claridade.
Pelo sangue que na Cruz
Por todos foi derramado,
Perdoa suas ofensas,
Purifica-os do pecado.
Lembra-te, Pai, que era frágil
O barro de que os fizeste.
Compadecido, recebe-os
Na tua glória celeste.
Os nossos rogos aceite
O teu coração paterno.
No esplendor da luz perpétua,
Dá-lhes o descanso eterno.
Salmodia
Ant. 1 O Senhor te defende de todo o mal, o Senhor vela pela tua vida.
Salmo 120 (121)
1 Levanto os meus olhos para os montes: *
donde me v
irá o auxílio?
2 O meu auxílio vem do Senhor, *
que fez o cé
u e a terra.
3 Não permitirá que vacilem os teus passos, *
não dormirá
Aquele que te guarda.
4 Não há-de dormir nem adormecer *
Aquele que
guarda Israel.
HORA INTERMÉDIA
5 O Senhor é quem te guarda, *
o Senhor está a teu lado, Ele é o teu abrigo.
6 O sol não te fará mal durante o dia, *
nem a lua d
urante a noite.
7 O Senhor te defende de todo o mal, *
o Senhor vela pela tua vida.
8 Ele te protege quando vais e quando vens, *
agora e para
sempre.
Ant. O Senhor te defende de todo o mal, o Senhor vela pela tua vida.
Ant. 2 Se tiverdes em conta os nossos pecados, Senhor, quem poderá salvar-se?
Salmo 129 (130)
1 Do profundo abismo chamo por Vós, Senhor; *
2 Senhor, escutai a minha voz.
Estejam vossos ouvidos atentos *
à voz da mi
nha súplica.
3 Se tiverdes em conta as nossas faltas, *
Senhor
, quem poderá salvar-se?
4 Mas em Vós está o perdão, *
para serdes temido com reverência.
5 Eu confio no Senhor, *
a minha alm
a confia na sua palavra.
6 A minha alma espera pelo Senhor, *
mais do que
as sentinelas pela aurora.
Mais do que as sentinelas pela aurora, *
7 Israel espera pelo Senhor,
porque no Senhor está a misericórdia *
e com Ele a
bundante redenção.
8 Ele há-de libertar Israel *
de todas as suas faltas.
Ant. Se tiverdes em conta, os nossos pecados, Senhor, quem poderá salvar-se?
OFÍCIO DE DEFUNTOS
Ant. 3 Assim como o Pai ressuscita os mortos e lhes dá vida, assim o Filho dá vida aos seus escolhidos.
Cântico Filip 2, 6-11
6 Cristo Jesus, que era de condição divina, *
não Se vale
u da sua igualdade com Deus, †
7 mas aniquilou-Se a si próprio.
Assumindo a condição de servo, *
tornou-Se semelhante aos homens.
Aparecendo como homem, 8 humilhou-Se ainda mais, *
obedecendo
até à morte e morte de cruz.
9 Por isso, Deus O exaltou *
e Lhe deu o
nome que está acima de todos os nomes,
10 para que ao nome de Jesus todos se ajoelhem, *
no céu, na t
erra e nos abismos,
11 e toda a língua proclame que Jesus Cristo é o Senhor, *
para glória d
e Deus Pai.
Ant. Assim como o Pai ressuscita os mortos e lhes dá vida, assim o Filho dá vida aos seus escolhidos.
L
eitura breve 1 Cor 15, 55-57
Ó morte, onde está a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? O aguilhão da morte é o pecado e a força do pecado é a Lei. Graças a Deus, que nos dá a vitória por Nosso Senhor Jesus Cristo.
R
espsponsório breve
V. Em Vós, Senhor me refugio:
jamais serei confundido.
R. Em Vós, Senhor me refugio:
jamais serei confundido.
V. Exultarei de alegria com a vossa misericórdia.
R. Jamais serei confundido.
VÉSPERAS
V. Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
R. Em Vós, Senhor me refugio:
jamais serei confundido.
Ou
V. Em vossa misericórdia, Senhor,
dai-lhes o descanso eterno.
R. Em vossa misericórdia, Senhor,
dai-lhes o descanso eterno.
V. Vós que haveis de vir para julgar os vivos
e os mortos.
R. Dai-lhes o descanso eterno.
V. Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
R. Em vossa misericórdia, Senhor,
dai-lhes o descanso eterno.
Cântico evangélico (Magnificat)
Ant. Todos aqueles que o Pai Me deu hão-de vir a Mim; e os que vêm a Mim não serão repelidos.
Ou
T
odos aqueles que o Pai Me deu virão a Mim; e Eu lhes darei a vida eterna.
Tempo Pascal
Ant. Cristo crucificado ressuscitou dos mortos e salvou-nos. Aleluia.
Preces
Oremos a Cristo, Nosso Senhor, que há-de transformar o nosso corpo miserável à semelhança do seu Corpo glorioso, e aclamemo-l’O dizendo:
Senhor, Vós sois a ressurreição e a vida.
OFÍCIO DE DEFUNTOS
Cristo, Filho de Deus vivo, que ressuscitastes de entre os mortos o vosso amigo Lázaro,
— ressuscitai para a vida e para a glória os defuntos que redimistes com o vosso Sangue.
Cristo, consolador dos aflitos, que, na morte de Lázaro, do jovem de Naim e da filha de Jairo, acorrestes compassivo a enxugar as lágrimas dos seus parentes e amigos,
— consolai também agora os que choram a morte dos seus entes queridos.
Cristo, Salvador dos homens, destruí em nosso corpo mortal o domínio do pecado, pelo qual merecemos a morte,
— para que em Vós alcancemos a vida eterna.
Cristo, Redentor do mundo, olhai com bondade para aqueles que não Vos conhecem e vivem sem esperança,
— para que também eles acreditem na ressurreição dos mortos e na vida futura.
Vós que, ao curar o cego de nascença, lhe destes a alegria de poder ver o vosso rosto,
— revelai o esplendor da vossa face aos defuntos que ainda não chegaram à luz da glória.
Vós que permitis a destruição da nossa morada terrestre,
— concedei-nos a eterna morada do reino dos Céus.
Pai nosso
Oração como nas Laudes.
Completas como no Domingo.

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