terça-feira, 11 de outubro de 2011

O MURO QUE NOS SEPARA - LITURGIA DIÁRIA , 11 DE OUTUBRO DE 2011

O MURO QUE NOS SEPARA
É IMPRESCINDÍVEL DESTROÇAR O REINO DO PECADO
« Somente na adoração (eucarística) pode amadurecer um acolhimento profundo e verdadeiro. Precisamente neste ato pessoal de encontro com o Senhor amadurece depois também a missão social, que está encerrada na Eucaristia e deseja romper as barreiras não apenas entre o Senhor e nós mesmos, mas também, e sobretudo, as barreiras que nos separam uns dos outros ». [Bento XVI: "o Sacramento do Amor" 66]


É imprescindível "destroçar o reino do pecado, restabelecer a aliança com Deus e abater assim o muro de separação, (Cf. Ef 2, 14-16) que o pecado tinha erguido entre os homens. (João Paulo II, "Reconc. e Penitência" 8). De nada serve estarmos unidos exteriormente, se, no interior, estamos divididos. Com efeito, "o pecado mais secreto o mais estritamente individual, (não diz respeito) exclusivamente aquele que o comete. Todo o pecado se repercute, com maior ou menor veemência, com maior ou menor dano, em toda a estrutura eclesial e em toda a família humana" (idem 16). Portanto, para sermos "um só coração e uma só alma (At 4,32)", numa "amizade não fingida", (Rm 12,9) o primeiro passo é o arrependimento dos nossos pecados; o segundo é o sacramento da confissão. Mas o terceiro passo é em toda parte desconhecido ou negligenciado e até desesperadamente combatido. Disso falaremos adiante. Desunidos nada faremos, muito menos "combater e vencer o anticristo". Temos que chegar ao "vede como se amam" dos primeiros cristãos, amam-se com o amor juramentado e materno dos apóstolos: "Deus é testemunha do quanto vos amo a todos nas entranhas de Cristo" (Fl 1,8), nos Corações de Jesus e de Maria. "Filhinhos, por quem de novo sinto as dores do parto até que Jesus se forme (completamente) em vós." (Gl 4,19). E - incrível! - o amor mais total vivido na maior "indiferença", no mais total desapego: "desapegar-te de todos, mesmo daquelas pessoas que são particularmente amadas por Mim e pelo Meu Filho Jesus. És tão fraco que, sem te dares conta, acabas pondo nelas teu apoio, tornando-te dependente delas. O teu apego torna-se tanto mais forte, quanto estas almas estão mais próximas de Mim." Meus filhos, quantos apegos vos prendem ainda a vós mesmos, às pessoas mesmo boas e santas, às vossas atividades, às vossas idéias, aos vossos sentimentos. Terei de quebrar, um a um, estes laços para que sejais só meus. Assim, o casal mais apaixonado não duvida um instante se chegar a hora de conduzir um ao outro à luta mais áspera, com conseqüências de tortura e de morte. Lembremo-nos da heróica mãe dos macabeus assistindo ao cruel martírio de seus 7 filhos e estimulando-os sem cessar a serem fortes, valentes e corajosos. O TERCEIRO PASSO : Dir-se-ia que, derrubado o muro da separação, permanecem no chão ainda os "cacos" do muro, não mais impedindo, porém dificultando um tanto a passagem. As indulgências removem esses "cacos"! Perdoados os nossos pecados, persiste ainda um óbice para que a nossa união seja a mais total: As conseqüências, os restos, as marcas desses pecados perdoados. Com efeito, ensina o Santo Padre João Paulo II: A confissão, afirma o Papa, a ser proposta aos fiéis cotidianamente (NMI 37) nos santifica parcialmente - quanto à culpa e não quanto à pena - deixando "em aberto" os resquícios, as marcas,"as conseqüências do pecado, das quais é necessário purificar-se. É precisamente neste âmbito que ganha relevo a indulgência, através do qual se manifesta o DOM TOTAL da misericórdia de Deus." "Esta purificação (obtida através das indulgências) liberta da "pena temporal" do pecado. Expiada esta é que fica cancelado TUDO AQUILO que impede a PLENA COMUNHÃO com Deus e com os irmãos." (João Paulo II, "Incarnationis Mysterium" 10). Existe um Livro Oficial da Igreja sobre as indulgências: o MANUAL DAS INDULGÊNCIAS, que, na tradução brasileira, editado pela "PAULUS" recebe o nome de: "INDULGÊNCIAS, orientações litúrgico-pastorais". Realmente, não há um momento do dia em que não se possa lucrar indulgências. Por ex. o uso do escapulário, medalha, crucifixo...- é indulgenciado por todo o dia, se usado o dia todo. E se esses objetos sacros forem usados externamente, é acrescentada mais uma indulgência pelo testemunho de fé. INDULGÊNCIA E REPARAÇÃO NO DOCUMENTO DE BENTO XVI - SACRAMENTUM CARITATIS, 21 : "...haja em todas as dioceses o Penitenciário. Por último, pode servir de válida ajuda para a nova tomada de consciência desta relação entre a Eucaristia e a Reconciliação uma prática equilibrada e conscienciosa da indulgência, lucrada a favor de si mesmo ou dos defuntos. Com ela, obtém-se « a remissão, perante Deus, da pena temporal devida aos pecados, cuja culpa já foi apagada ». O uso das indulgências ajuda-nos a compreender que não somos capazes, só com as nossas forças, de reparar o mal cometido e que os pecados de cada um causam dano a toda a comunidade; além disso, a prática da indulgência, implicando a doutrina dos méritos infinitos de Cristo bem como a da comunhão dos santos, mostra-nos « quanto estejamos, em Cristo, intimamente unidos uns aos outros e quanto a vida sobrenatural de cada um possa aproveitar aos outros ». Dado que a forma própria da indulgência prevê, entre as condições requeridas, o abeirar-se da confissão e da comunhão sacramental, a sua prática pode sustentar eficazmente os fiéis no caminho da conversão e na descoberta da centralidade da Eucaristia na vida cristã". (Bento XVI, -O Sacramento do Amor- 21). RECUPERANDO A PRÓPRIA INOCÊNCIA BATISMAL: "A Igreja (mediante as indulgências) vai ao encontro dos cristãos que, levados pelo espírito de penitência, buscam atingir esta metanóia (= conversão), com o fito de reencontrar, após o pecado, aquela santidade de que foram inicialmente revestidos em Cristo pelo batismo: Distribui indulgência, assim como a mãe, terna e cuidadosa, ampara os filhos fracos e doentes." (Paulo VI em Indulgentiarum Doctrina, nota 39). "Fazei-nos, Senhor, readquirir o estado que primitivamente nos haveis concedido (no Batismo) e, por Vossa Misericórdia, salvai novamente os que já havíeis salvo, uma primeira vez, pela graça." (Missal Romano, oração para pedir continência - Secreta; o parêntesis ?no Batismo? é do próprio Missal). A salutar instituição das indulgências contribui, assim, por sua parte, para que a Igreja se apresente a Cristo sem mancha nem ruga, mas santa e imaculada (cf. Ef 5,27), admiravelmente unida em Cristo pelo elo da caridade sobrenatural. (Manual das Indulgências, 3ª.edição pg.99, linhas 19 a 21) - Últimas Misericórdias

LITURGIA DO DIA 11 DE OUTUBRO DE 2011


PRIMEIRA LEITURA : Romanos 1, 16-25


XXVII SEMANA COMUM - (verde - ofício do dia) - Leitura da carta de São Paulo aos Romanos Irmãos - 16Com efeito, não me envergonho do Evangelho, pois ele é uma força vinda de Deus para a salvação de todo o que crê, ao judeu em primeiro lugar e depois ao grego. 17Porque nele se revela a justiça de Deus, que se obtém pela fé e conduz à fé, como está escrito: O justo viverá pela fé (Hab 2,4). 18A ira de Deus se manifesta do alto do céu contra toda a impiedade e perversidade dos homens, que pela injustiça aprisionam a verdade. 19Porquanto o que se pode conhecer de Deus eles o lêem em si mesmos, pois Deus lho revelou com evidência. 20Desde a criação do mundo, as perfeições invisíveis de Deus, o seu sempiterno poder e divindade, se tornam visíveis à inteligência, por suas obras; de modo que não se podem escusar. 21Porque, conhecendo a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças. Pelo contrário, extraviaram-se em seus vãos pensamentos, e se lhes obscureceu o coração insensato. 22Pretendendo-se sábios, tornaram-se estultos. 23Mudaram a majestade de Deus incorruptível em representações e figuras de homem corruptível, de aves, quadrúpedes e répteis. 24Por isso, Deus os entregou aos desejos dos seus corações, à imundície, de modo que desonraram entre si os próprios corpos. 25Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram à criatura em vez do Criador, que é bendito pelos séculos. Amém! - Palavra do Senhor



SALMO RESPONSORIAL (SALMO 18)



REFRÃO: Os céus proclamam a glória do Senhor!
1. Narram os céus a glória de Deus, e o firmamento anuncia a obra de suas mãos. O dia ao outro transmite essa mensagem, e uma noite à outra a repete. - R.
2. Não é uma língua nem são palavras, cujo sentido não se perceba, porque por toda a terra se espalha o seu ruído, e até os confins do mundo a sua voz; aí armou Deus para o sol uma tenda. - R.



EVANGELHO : Lucas 11, 37-41



Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas - Naquele tempo, 37Enquanto Jesus falava, pediu-lhe um fariseu que fosse jantar em sua companhia. Ele entrou e pôs-se à mesa. 38Admirou-se o fariseu de que ele não se tivesse lavado antes de comer. 39Disse-lhe o Senhor: Vós, fariseus, limpais o que está por fora do vaso e do prato, mas o vosso interior está cheio de roubo e maldade! 40Insensatos! Quem fez o exterior não fez também o conteúdo? 41Dai antes em esmola o que possuís, e todas as coisas vos serão limpas. - Palavra da salvação

MENSAGEM DO DIA 24/01/1985 - Nestes dias vocês saborearam a doçura de Deus, através das jornadas de 'renovação espiritual', que aconteceram nesta Paróquia. Satanás deseja atuar ainda mais intensamente para tirar a alegria de alguns de vocês. Com a oração vocês poderão desarmá-lo completa-mente e assegurar, para vocês mesmos, a felicidade - MENSAGEM DE NOSSA SENHORA EM MEDJUGORJE

A IGREJA CELEBRA HOJE , SANTO ALEXANDRE SAULI - Santo Alexandre Sauli nasceu em Milão no ano de 1530. Desde a infância foi cumulado com as mais abundantes bênçãos do céu. Consagrou-se sem reserva ao serviço de Deus na Congregação dos Barnabitas. Entregou-se com zelo ao ministério da Palavra e da Reconciliação, mortificando o corpo com a fadiga dos trabalhos e vigílias; e nem o cargo de professor de Filosofia e Teologia na Universidade de Pavia, fez Alexandre abandonar o ministério da Palavra e do Confessionário. Comunidades inteiras se colocaram sob a sua direção espiritual para aprender de tão abalizado mestre os meios para chegar à perfeição. Ainda não tinha 32 anos quando foi eleito Superior Geral da Ordem. A capacidade com que desempenhou este cargo deu novo esplendor ao Instituto. Foi nomeado Bispo da Igreja de Aléria, na Ilha de Córsega, em 1570 pelo Papa Pio V. O novo Bispo, apenas sagrado por São Carlos Borromeo, partiu com três padres da sua Ordem para o rebanho que o Senhor lhe confiara. Chegando em Aléria, encontrou nesta diocese inúmeras dificuldades: por toda a parte teve de cortar abusos, abolir costumes escandalosos, fundar igrejas e levantar as que estavam em ruínas, e prover à decência do culto. Necessitou de estabelecer colégios e fundar seminários onde se pudesse formar a juventude. Seus constantes trabalhos não lhe impediam os jejuns contínuos e a rigorosa abstinência. Apesar de seus poucos rendimentos, o santo Bispo não deixava de dar esmolas abundantes. A veneração em que era tido o santo apóstolo de Córsega, levou as cidades de Trotona e de Gênova a pedi-lo para seu pastor, mas ele de modo nenhum queria deixar a sua primeira diocese, à qual tinha profunda afeição. No entanto, em 1591, teve de obedecer às ordens do Papa Gregório XIV, que o nomeou Bispo de Pavia. Uma vez ali, Santo Alexandre empreendeu logo a visita da sua nova diocese. Contudo, Santo Alexandre adoeceu gravemente vindo a falecer a 11 de outubro de 1592. Atestaram a sua santidade diferentes milagres. Foi beatificado em 1741 pelo Papa Bento XIV e canonizado em 1904 por São Pio X. Santo Alexandre Sauli, rogai por nós!


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