O PAPA PAULO VI dizia que: "Este método [na língua] deve ser mantido." (Carta Apostólica "Memoriale Domini"). O PAPA JOÃO PAULO II disse que: "Não é permitido que os próprios fiéis peguem o pão consagrado e o cálice sagrado, menos ainda que eles os passem uns para os outros." (Inaestimabile Donum, 17/04/1980, sec. 9)
PRIMEIRA LEITURA : Ester 5, 1-2; 7, 2-3
1. Ouve, filha, vê e presta atenção: esquece o teu povo e a casa de teu pai. De tua beleza se encantará o rei; ele é teu senhor, rende-lhe homenagens. - R.
2. De tua beleza se encantará o rei; ele é teu senhor, rende-lhe homenagens. Habitantes de Tiro virão com seus presentes, próceres do povo implorarão teu favor. - R.
3. Toda formosa, entra a filha do rei, com vestes bordadas de ouro. Em roupagens multicores apresenta-se ao rei, após ela vos são apresentadas as virgens, suas companheiras. -
4. Em roupagens multicores apresenta-se ao rei, após ela vos são apresentadas as virgens, suas companheiras. Levadas entre alegrias e júbilos, ingressam no palácio real. - R.
"Depois de terdes comungado, procurai entreter-vos com Jesus Cristo o mais que puderdes. São João de Ávila dizia que é preciso apreciar muito o tempo que se segue à comunhão, porque é um tempo favorável para adquirir tesouros de graças. — Santa Maria Madalena de Pazzi dizia igualmente: “O tempo que se segue à comunhão é o mais precioso que temos na vida; é o momento mais oportuno para tratarmos com Deus e para nos inflamarmos do seu santo amor. E sendo assim, não temos necessidade de mestres nem de livros; porque o próprio Jesus Cristo ensina-nos como devemos amá-lo. Santa Teresa também afirmava: “Depois da comunhão, não percamos ocasião tão própria para negociar. A divina Majestade não costuma pagar mal a hospitalidade e bom agasalho com que é recebida. — Noutro lugar, a mesma Santa deixou escrito que Jesus Cristo, depois da sagrada comunhão, aloja-se na alma como num trono de graças, e parece dizer-lhe então, como ao cego de nascimento: Que queres que te faça? Alma querida, diz agora o que desejas de mim, pois eu vim expressamente para te conceder as graças que me pedires. Enquanto duram as espécies sacramentais na pessoa que comungou, se esta se mantém unida a Jesus Cristo e aumenta a cada segundo os bons atos e propósitos, tanto mais nela cresce o fruto e o amor divino; visto que este celeste alimento opera por si mesmo na alma efeitos idênticos aos que produz o alimento terreno, o qual quanto mais dura no corpo, tanto maior nutrição e vigor lhe influi e comunica. Muitas religiosas comungam frequentemente e tiram pouco fruto, porque pouco se entretêm com Jesus Cristo. — Disse um dia o Senhor a Santa Teresa: “Eu trato-vos como me tratam”. Portanto, quando comungardes, se não fordes constrangida a fazer alguma outra coisa para cumprir um dever de obediência e de caridade, esforçai-vos por conversar com Jesus Cristo, ao menos meia hora. Digo ao menos, porque o tempo próprio seria uma hora. Não deixeis, então, de exercitar-vos em atos fervorosos de bom acolhimento, de agradecimento, de amor, de arrependimento, de oferecimento de vós mesmas e do que vos pertence; mas, sobretudo, ocupai-vos em pedir graças a Jesus Cristo, e especialmente a perseverança e o seu santo amor. Nisto precisamente consiste aquele negociar de que fala Santa Teresa. — Se o vosso espírito se achar árido e distraído, servi-vos de algum livro, que vos sugira afectos devotos para com Deus. Durante todo o resto do dia, deveis permanecer recolhida no Senhor. — S. Luís Gonzaga, depois da comunhão, consagrava três dias a dar graças a Jesus Cristo. Se tiverdes a felicidade de comungar mais vezes, não deveis ser menos recolhida; ao contrário, quanto mais vezes receberdes a comunhão, tanto maior cuidado devereis ter de estar sempre e cada vez mais unida a Nosso Senhor" - [FONTE : "A VERDADEIRA ESPOSA DE JESUS CRISTO", DE SANTO AFONSO MARIA DE LIGÓRIO, vol. II, pag 274-276]
A IGREJA CELEBRA HOJE , NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO APARECIDA - Com muita alegria nós, brasileiros, lembramos e celebramos solenemente o dia da Protetora da Igreja e das famílias brasileiras: Nossa Senhora da Conceição Aparecida. A história de Nossa Senhora da Conceição Aparecida tem seu início pelos meados de 1717, quando chegou a notícia de que o Conde de Assumar, D. Pedro de Almeida e Portugal, Governador da Província de São Paulo e Minas Gerais, iria passar pela Vila de Guaratinguetá, a caminho de Vila Rica, hoje cidade de Ouro Preto (MG). Convocados pela Câmara de Guaratinguetá, os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves saíram à procura de peixes no Rio Paraíba. Desceram o rio e nada conseguiram. Depois de muitas tentativas sem sucesso, chegaram ao Porto Itaguaçu, onde lançaram as redes e apanharam uma imagem sem a cabeça, logo após, lançaram as redes outra vez e apanharam a cabeça, em seguida lançaram novamente as redes e desta vez abundantes peixes encheram a rede. A imagem ficou com Filipe, durante anos, até que presenteou seu filho, o qual usando de amor à Virgem fez um oratório simples, onde passou a se reunir com os familiares e vizinhos, para receber todos os sábados as graças do Senhor por Maria. A fama dos poderes extraordinários de Nossa Senhora foi se espalhando pelas regiões do Brasil. Por volta de 1734, o Vigário de Guaratinguetá construiu uma Capela no alto do Morro dos Coqueiros, aberta à visitação pública em 26 de julho de 1745. Mas o número de fiéis aumentava e, em 1834, foi iniciada a construção de uma igreja maior (atual Basílica Velha). No ano de 1894, chegou a Aparecida um grupo de padres e irmãos da Congregação dos Missionários Redentoristas, para trabalhar no atendimento aos romeiros que acorriam aos pés da Virgem Maria para rezar com a Senhora "Aparecida" das águas. O Papa Pio X em 1904 deu ordem para coroar a imagem de modo solene. No dia 29 de abril de 1908, a igreja recebeu o título de Basílica Menor. Grande acontecimento, e até central para a nossa devoção à Virgem, foi quando em 1929 o Papa Pio XI declarou Nossa Senhora Aparecida Padroeira do Brasil, com estes objetivos: o bem espiritual do povo e o aumento cada vez maior de devotos à Imaculada Mãe de Deus. Em 1967, completando-se 250 anos da devoção, o Papa Paulo VI ofereceu ao Santuário de Aparecida a Rosa de Ouro, reconhecendo a importância do Santuário e estimulando o culto à Mãe de Deus. Com o passar do tempo, a devoção a Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi crescendo e o número de romeiros foi aumentando cada vez mais. A primeira Basílica tornou-se pequena. Era necessária a construção de outro templo, bem maior, que pudesse acomodar tantos romeiros. Por iniciativa dos missionários Redentoristas e dos Senhores Bispos, teve início, em 11 de novembro de 1955, a construção de uma outra igreja, a atual Basílica Nova. Em 1980, ainda em construção, foi consagrada pelo Papa João Paulo ll e recebeu o título de Basílica Menor. Em 1984, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) declarou oficialmente a Basílica de Aparecida Santuário Nacional, sendo o "maior Santuário Mariano do mundo". Nossa Senhora da Conceição Aparecida, rogai por nós!
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