Bento XVI agradeceu às pessoas presentes em Castel Gandolfo, onde passou os meses de verão, antes da volta para o Vaticano neste sábado à tarde.
Na quinta-feira de manhã, o Papa recebeu autoridades civis, religiosas e militares, assim como os dependentes das villas pontifícias. No discurso de despedida, o pontífice afirmou que “nestes meses senti a sua proximidade espiritual e lhes agradeço de coração, prometendo a todos corresponder com renovada generosidade ao chamado de Deus, empregando as minhas energias no serviço do Evangelho”.
Natureza e silêncio
Na audiência da quarta-feira, o Papa agradeceu aos trabalhadores das villas pontifícias pelo “precioso serviço realizado”.
“Neste lugar se vive em contínuo contato com a natureza e em clima de silêncio", destacou. "Ambos nos aproximam de Deus: a natureza, porque é obra mestra das mãos do Criador; o silêncio, porque nos permite pensar e meditar sem distrações sobre o essencial da nossa existência”.
E citou Romano Guardini, que afirmava que "só no silêncio chego até Deus e só no silêncio conheço a mim mesmo”.
“Num ambiente como este é mais fácil encontrar a si mesmo, escutando a voz interior, a presença de Deus, que dá sentido profundo à nossa vida”, disse o papa, que viveu em Castel Gandolfo “momentos serenos de estudo, oração e descanso”.
“A oração e a caridade nos permitem olhar sempre pelo bem dos irmãos: a relação com o Senhor, na oração, alimenta o nosso espírito e nos permite ser ainda mais generosos e abertos na caridade para com os necessitados”, acrescentou, antes de desejar aos presentes “todo o bem para a vida familiar, para o trabalho cotidiano e para a escola das crianças e dos jovens”. Bento XVI convidou “os jovens a participar com empenho no catecismo, e os adultos a aproveitarem sempre as ocasiões formativas”.
Zenit
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