Em Prato na Itália está uma das relíquias mais tocantes de Mãe de Deus. É bem conhecida a história de São Tomé, um dos doze Apóstolos, que por estar ausente quando Nosso Senhor apareceu a eles, após a Ressurreição, não quis nela acreditar, apesar do testemunho de seus companheiros. Só oito dias mais tarde, quando Jesus lhes apareceu novamente, Tomé pôde constatar a verdade, colocando seus dedos nas Santas Chagas do Salvador. Aí, sim, acreditou.
Passaram-se os anos e Tomé tornou-se um dos Apóstolos mais intrépidos, levando o Evangelho até os confins da Pérsia e Índia. Segundo a bela tradição que chegou até nós, encontrava-se ele numa dessas longínquas regiões quando recebeu um recado de São Pedro, de que retornasse sem demora a Jerusalém, pois Maria, a Mãe do Senhor, iria deixá-los e desejava antes se despedir de todos. Empreendeu Tomé a sua volta e mais uma vez chegou atrasado. A Mãe de Deus já havia subido aos céus.
Passaram-se os anos e Tomé tornou-se um dos Apóstolos mais intrépidos, levando o Evangelho até os confins da Pérsia e Índia. Segundo a bela tradição que chegou até nós, encontrava-se ele numa dessas longínquas regiões quando recebeu um recado de São Pedro, de que retornasse sem demora a Jerusalém, pois Maria, a Mãe do Senhor, iria deixá-los e desejava antes se despedir de todos. Empreendeu Tomé a sua volta e mais uma vez chegou atrasado. A Mãe de Deus já havia subido aos céus.
São Tomé, mais uma vez levado pelo ceticismo, relutou em acreditar na Assunção da Santíssima Virgem e pediu a São Pedro que abrisse o sepulcro, para poder comprovar com os seus próprios olhos o ocorrido. Atendido o seu pedido, constatou que no túmulo vazio encontravam-se apenas muitos lírios e rosas. Nesse mesmo momento, ao levantar suas vistas aos céus, Tomé viu Nossa Senhora na Glória, que, sorridente, desatou o cinto e lançou-o em suas mãos, com símbolo de maternal bênção e proteção.
O Santo Cinto de Nossa Senhora
RELÍQUIA QUE É EXPOSTA CINCO VEZES AO ANO NO PÚLPITO EXTERNO
Este cinto é a relíquia que se venera na Catedral de Prato. Um habitante da cidade de Prato, que esteve na Terra Santa, levou o cinto para Jerusalém em 1141. No começo ninguém deu muita importância àquela relíquia de autenticidade não comprovada. Mas em 1173 a Providência valeu-se de um fato extraordinário para que todos a reconhecessem como verdadeira:
No dia de Santo Estevão, o padroeiro da cidade, era costume colocarem-se todas as relíquias em cima do altar para com elas abençoar os doentes e endemoniados. Na ocasião, foi exposta também a caixa contendo o cinto de Nossa Senhora.
Aproximaram então uma possessa que, no momento em que tocou a caixa começou a afirmar com insistência que esse cinto era da Santíssima Virgem, e no mesmo instante viu-se liberada de seu mal.
Iniciou-se então o culto publico à sagrada relíquia. O próprio São Francisco de Assis, em 1212, esteve com seus primeiros frades em Prato para venerá-la.
A relíquia é exposta à veneração pública cinco vezes ao ano. Nessas ocasiões, ela é colocada no púlpito externo, à direita da Catedral, defronte à bonita praça medieval da cidade. Essa devoção faz com que Prato seja até hoje um dos lugares de peregrinação mariana mais freqüentados da Itália.
Peregrinemos em espírito até à “Capella del Sacro Cingolo” e peçamos especiais graças a Maria Santíssima. Ela, mãe de misericórdia quis mostras a São Tome e a todos nós que, mesmo sendo teimosos em acreditar, e ainda que estejamos imersos em nossas misérias, Ela sempre estará disposta a fazer milagres portentosos para nos confirmar na Fé e atar-nos a Ela com seu Cinto, protegendo-nos com sua maternal ternura.
Tende uma particular devoção ao Coração Imaculado de Maria.
(...) Voltai-vos com confiança para Maria, "Refúgio dos Pecadores".
Ela vos defenderá do pecado e da escravidão de Satanás.
S. S. João Paulo II, homília em Zakopane (Polônia), 7/6/1997
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