Continuando com os ensinamentos de Santa Sinclética...
Viver na terra pela recompensa da vida eterna
Aceitemos as regras que temos adotado como norma de vida. Como os bons comerciantes, guardemos bem nossasa contas espirituais e sejamos diligentes em saber comerciar nosso tesouro. Não permitamos que os ladrões nos roubem os ganhos, porém tampouco nos entristecemos se temos cometido uma falta involutária, pois já disse o salmista: Mesmo que caia, não irá ficar prostrado porque o Senhor o leva pela mão.
Tudo que tivermos feito neste mundo, tudo que tivermos conseguido, não é nada se o compararmos com os bens eternos. Vivendo sobre a terra é como se estivéssemos pela segunda vez no seio materno. É verdade que então era muito diferente agora. Éramos mais vulneráveis, porém o mesmo se comparamos nossa vida atual com a eterna. Agora estamos em uma situação de inferioridade em relação com o reino dos céus. Tendo saboreado os alimentos terrenos, aspiramos aos divinos; gozando da luz deste mundo, suspiramos pelo Sol de justiça, desejamos a Jerusalém celeste, a qual devemos considerar a nossa Pátria e nossa Mãe. A Deus chamamos de Pai. Vivamos neste mundo castamente para conseguir a vida eterna.
Indo ao encontro de nosso verdadeiro Esposo, devemos procurar com grande diligência preparar-nos e adornar-nos. As noivas da terra se adornam com flores da terra, nós adornamo-nos com a prática das virtudes; em lugar de jóias e ornamentos coroêmo-nos com a tríplice coroa: a fé, a esperança e a caridade. Que nosso colar de pérolas seja a humildade; nosso cinturão a castidade. Nossa mais bonita túnica, a pobreza voluntária. Levemos ao banquete do Esposo comidas que não se estragam: orações e salmos. E procuremos apresentarmo-nos às bodas divinas com as lâmpadas acessas. A saber, não vamos escassas de virtudes para sermos recebidas por Jesus Cristo.
Não cair na tentação da cobiça
Não os deixeis seduzir pelos prazeres que oferecem as riquezas deste mundo, como se neles pudessem encontrar algum proveito. As pessoas do mundo apreciam a boa cozinha pelo gosto que proporciona; que o jejum seja a vossa melhor comida. Afirma-se: Alma saciada calca mel. Não vos farteis de pão e não tendes necessidade do vinho.
O inimigo tem três “cabeças” principais das quais procedem todos os vícios: a cobiça, o prazer e a tristeza. As três estão entrelaçadas e unidas. Em certa medida se pode vencer o prazer, porém não a cobiça. No primeiro é assunto material, procede do corpo, a segunda tem sua origem na alma. A tristeza procede do prazer e da cobiça. Não vos deixeis dominar pela cobiça e todos os demais vícios desaparecerão.
Diferentes vocações
Nem tudo convém a todos. Cada um tem seu próprio dom e seu próprio carisma. A muitos é proveitosa a vida em um mosteiro cenobítico, a outros é melhor retirar-se na solidão. Existem plantas que se dão muito bem em terrenos úmidos, outras preferem terrenos secos. O mesmo sucede com as pessoas: umas saem graciosas no meio de situações difíceis, outras se salvam em situações mais fáceis. Muitos conseguem salvar-se vivendo com o corpo nas cidades e com o espírito no deserto. Outros, pelo contrário, ainda que vivam nas montanhas condenam-se porque seu modo de viver é mundano. Pode-se estar em meio à multidão e for solitário em espírito, e se pode estar sozinho e viver com o coração na multidão.
Na próxima semana continuamos...
Fiquem na paz!
Madre Rosa Maria de Lima, F.M.D.J
Viver na terra pela recompensa da vida eterna
Aceitemos as regras que temos adotado como norma de vida. Como os bons comerciantes, guardemos bem nossasa contas espirituais e sejamos diligentes em saber comerciar nosso tesouro. Não permitamos que os ladrões nos roubem os ganhos, porém tampouco nos entristecemos se temos cometido uma falta involutária, pois já disse o salmista: Mesmo que caia, não irá ficar prostrado porque o Senhor o leva pela mão.
Tudo que tivermos feito neste mundo, tudo que tivermos conseguido, não é nada se o compararmos com os bens eternos. Vivendo sobre a terra é como se estivéssemos pela segunda vez no seio materno. É verdade que então era muito diferente agora. Éramos mais vulneráveis, porém o mesmo se comparamos nossa vida atual com a eterna. Agora estamos em uma situação de inferioridade em relação com o reino dos céus. Tendo saboreado os alimentos terrenos, aspiramos aos divinos; gozando da luz deste mundo, suspiramos pelo Sol de justiça, desejamos a Jerusalém celeste, a qual devemos considerar a nossa Pátria e nossa Mãe. A Deus chamamos de Pai. Vivamos neste mundo castamente para conseguir a vida eterna.
Indo ao encontro de nosso verdadeiro Esposo, devemos procurar com grande diligência preparar-nos e adornar-nos. As noivas da terra se adornam com flores da terra, nós adornamo-nos com a prática das virtudes; em lugar de jóias e ornamentos coroêmo-nos com a tríplice coroa: a fé, a esperança e a caridade. Que nosso colar de pérolas seja a humildade; nosso cinturão a castidade. Nossa mais bonita túnica, a pobreza voluntária. Levemos ao banquete do Esposo comidas que não se estragam: orações e salmos. E procuremos apresentarmo-nos às bodas divinas com as lâmpadas acessas. A saber, não vamos escassas de virtudes para sermos recebidas por Jesus Cristo.
Não cair na tentação da cobiça
Não os deixeis seduzir pelos prazeres que oferecem as riquezas deste mundo, como se neles pudessem encontrar algum proveito. As pessoas do mundo apreciam a boa cozinha pelo gosto que proporciona; que o jejum seja a vossa melhor comida. Afirma-se: Alma saciada calca mel. Não vos farteis de pão e não tendes necessidade do vinho.
O inimigo tem três “cabeças” principais das quais procedem todos os vícios: a cobiça, o prazer e a tristeza. As três estão entrelaçadas e unidas. Em certa medida se pode vencer o prazer, porém não a cobiça. No primeiro é assunto material, procede do corpo, a segunda tem sua origem na alma. A tristeza procede do prazer e da cobiça. Não vos deixeis dominar pela cobiça e todos os demais vícios desaparecerão.
Diferentes vocações
Nem tudo convém a todos. Cada um tem seu próprio dom e seu próprio carisma. A muitos é proveitosa a vida em um mosteiro cenobítico, a outros é melhor retirar-se na solidão. Existem plantas que se dão muito bem em terrenos úmidos, outras preferem terrenos secos. O mesmo sucede com as pessoas: umas saem graciosas no meio de situações difíceis, outras se salvam em situações mais fáceis. Muitos conseguem salvar-se vivendo com o corpo nas cidades e com o espírito no deserto. Outros, pelo contrário, ainda que vivam nas montanhas condenam-se porque seu modo de viver é mundano. Pode-se estar em meio à multidão e for solitário em espírito, e se pode estar sozinho e viver com o coração na multidão.
Na próxima semana continuamos...
Fiquem na paz!
Madre Rosa Maria de Lima, F.M.D.J
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