Que delícia
abrir o jornal O Estadão hoje e ver a seguinte manchete: Marcha
contra Corrupção reúne 25 mil em Brasília,j á o jornal Valor Econômico tinha a
seguinte chamada: Manifestações ganham adesões de última hora.
Ontem, dia 7
de setembro em alguns lugares desse Brasil tivemos algumas marchas contra a
corrupção.
Segundo
o jornal Valor Econômico - Em Brasília, o movimento começou depois que uma
prestadora de serviços de um site de vendas coletivas indignou-se com a
presença de 30 mil pessoas numa competição em que seus participantes disputaram
uma corrida bebendo cerveja. Lucianna Kalil, 30 anos, casada e mãe de uma filha
de um ano e meio de idade, começou então a convocar, na rede social, com a
ajuda da irmã e um amigo, uma manifestação contra a corrupção para o fim de
agosto. Mas, depois de ler na internet que o mesmo já estava sendo preparado em
outros Estados para o Dia da Independência, o grupo decidiu adiar o protesto
para o 7 de Setembro.
A
iniciativa obteve a adesão em peso de estudantes secundaristas e
universitários. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Conferência Nacional
dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Associação Brasileira de Imprensa (ABI)
reforçaram o movimento. Até o procurador-geral da República, Roberto Gurgel,
declarou considerar "extremamente válida" a iniciativa. A UNE e
outras entidades, principalmente sindicais, que se aproximaram do governo nos
últimos anos, ficaram alheias ao processo. "Há uma relação entre a
ausência de movimentos sociais e esse tipo de luta. Mas há tempo para repensar
que isso não é uma luta por esse ou aquele governo. É algo maior: é pensar no
Brasil", disse o presidente da OAB, Ophir Cavalcante.
Os
coordenadores da marcha editaram 20 mil desses panfletos, a um custo de R$ 1,2
mil, com a ajuda de doações. O maior instrumento de divulgação, porém, foram as
redes sociais da internet. "Partiu de uma indignação pessoal",
explicou Lucianna Kalil. Inicialmente, conta ela, os apoiadores não passavam de
2 mil internautas. Mas a absolvição da deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF) pela
Câmara mudou a situação. "A Jaqueline foi a gota d'água numa caixa de 200
mil litros", destacou o bancário Rodrigo Montezuma, 43 anos, o coordenador
da marcha que fez a ponte com a OAB. Ele lembra, por exemplo, que a UNE já
recebeu do governo federal R$ 30 milhões dos R$ 44 milhões previstos para a
reconstrução de sua sede, no Rio.
Presidente
da UNE, Daniel Iliescu rebate as críticas de que a entidade abandonou o tom
crítico ao governo. Segundo ele, a UNE centrou seus esforços na marcha que
realizou no mês passado em Brasília para pedir mais recursos para a educação. E
acrescentou que o financiamento da entidade com recursos públicos é um
"sintoma da democracia".
Segundo
O Estadão - Vestidos de preto, com narizes de palhaço, faixas e cartazes, os
manifestantes criticaram a absolvição da deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF), na
semana passada, o voto secreto no Congresso, os recentes escândalos de
corrupção no governo e a manutenção do presidente do Senado, José Sarney
(PMDB-AP), no comando do Legislativo. Pediram até a destituição de Ricardo
Teixeira da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Exigiram,
ainda, a aplicação imediata da Lei da Ficha Limpa - que depende de julgamentos
no Supremo Tribunal Federal (STF). Uma faixa vinculava o nome do ditador líbio
Muamar Kadafi à política brasileira, lembrando que qualquer um pode se
candidatar, independentemente da ficha criminal. "Kadafi, não importa o
seu passado, no Brasil você pode ser deputado."
Só
assim poderemos mudar a cara do Brasil, não podemos mais jogar a culpa nos
portugueses que nos colonizaram, a herança existe, está no DNA, mas precisamos
lutar contra esse vício, esse mal que afeta toda a sociedade e não apenas os
políticos, não podemos mais dizer: - Somos assim porque nossos colonizadores
nos ensinaram a roubar...
Precisamos
nos preocupar em sermos éticos, em buscar nossa moral e lutarmos para que a
impunidade acabe, podemos começar com gestos pequenos – dentro de casa, em
nosso emprego, em nossa comunidade, em nossa igreja e assim poderemos com o
tempo ver as mudanças em toda a sociedade.
Não
podemos mais aceitar que pessoas como a deputada Jaqueline Roriz fique impune,
precisamos lutar, gritar e nos mexer.
O movimento em São Paulo reuniu um grupo de quase 500 pessoas que participaram do manifesto contra a corrupção na política, em São Paulo, a maioria era de jovens estudantes. Pareciam excitados com o fato participarem pela primeira vez de um evento político, convocado espontaneamente pela internet, por meio de redes como Facebook e Orkut. Nas conversas, associavam o evento às grandes manifestações estudantis ocorridas no Chile e na Espanha, também sob o signo das redes sociais. Era como se estivessem fazendo parte de uma onda global.
Ao
final, aprovaram a proposta de novo encontro, no mesmo local (a Avenida
Paulista), no dia 12 de outubro. Cantaram o Hino Nacional e se dispersaram.
Esperava-se
mais gente. Afinal, o total de pessoas que confirmaram participação pela
internet chegou a 21 mil. "Vencer a letargia cidadã é nosso maior
desafio", dizia Felipe Mello, integrante da ONG Canto Cidadão e orador do
evento. "O que fizemos hoje foi o pontapé inicial."
Um
dos bordões mais repetidos no ato foi: "Sai do chão! Contra a
corrupção!" E um dos fatos mais lembrados contra os políticos foi a
absolvição, pelos seus pares, da deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF), segundo jornal
O Estado de SP.
Bem,
desejo ver você leitor dia 12 de outubro na Av. Paulista lutando contra a
corrupção.
Se
queremos um Brasil melhor, precisamos fazer a nossa parte.
Mexa-se!!!
Convoque seus vizinhos, seus amigos, seus familiares, e vamos juntos lutar por
um Brasil com Tolerância Zero no quesito IMPUNIDADE.
Seja
feliz, lutando por um Brasil ético e sem impunidades.
Fonte: www.estadao.com.br e www.valor.com.br
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