Na profissão de fé católica professamos que a Igreja é Santa. A santidade, juntamente com a unicidade e a catolicidade são as notas que
caracterizam a Igreja. Ser santa faz parte do próprio ser da Igreja, de sua essência
1. Cantai ao Senhor um cântico novo, porque ele operou maravilhas. Sua mão e seu santo braço lhe deram a vitória. - R.
2. Estruja o mar e tudo o que contém, o globo inteiro e os que nele habitam. Que os rios aplaudam, que as montanhas exultem em brados de alegria - R.
3. diante do Senhor que chega, porque ele vem para governar a terra. Ele governará a terra com justiça, e os povos com eqüidade. - R.
MENSAGEM DO DIA 25/04/1987 - Também hoje, recordo-lhes a necessidade da oração. Entendam caros, caros filhos, que é, durante a oração, que Deus envia graças especiais. Esforcem-se e rezem, para que possam assimilar tudo o que lhes proporciono aqui. Queridos filhos, convido·os a rezarem com o coração. Sem a oração, não podem compreender os planos de Deus sobre vocês. Por ísso, rezem! Desejo que, em cada um, se realizem os desígnios de Deus e cresça o que Ele plantou em cada coração. Rezem para que a bênção de Deus os defenda do males que os ameaçam. Eu os abençôo, queridos filhos - MENSAGEM DE NOSSA SENHORA EM MEDJUGORJE
Quando falamos em santidade, falamos na vida segundo o Espírito Santo. Ora, a Igreja nasceu de Cristo que, derramando o Espírito Santo sobre aqueles que Nele creram, gerou um novo povo. Cristo, Cabeça da Igreja, uniu a si, ao comunicar o Dom do Espírito, um corpo, constituído por todos os fiéis batizados. Assim, a Igreja é Santa porque está unida a Cristo. E esse vínculo de santidade só possível pela ação do Espírito Santo que habita na Igreja como num Templo. O Espírito Santo na Igreja gera a vida da graça, à medida que renova cada homem que acolhe o Cristo pela fé nas águas do Batismo. Todo batizado é justificado, ou seja, regenerado no Espírito de Cristo, de tal forma que cada cristão é um homem novo, porque ali está semeado a semente da graça. É verdade, no entanto, que sentimos na vida prática o pecado dos filhos da Igreja, as marcas do homem velho. E não são poucos os escândalos provocados pelos pecados dos cristãos. Tais atitudes dos cristãos parecem contrárias à afirmação da santidade da Igreja. E muitos cristãos, diante destes escândalos, chegam até a afirmar que os cristãos agem assim porque a Igreja é uma realidade santa e pecadora. Tal afirmação não condiz com a fé, além de ser perigosa. Não está de acordo com a fé, porque, conforme já assinalamos, a santidade da Igreja vem do Espírito de Cristo dado a Igreja, gerando em cada cristão uma realidade nova. Não basta, portanto, um cristão pecar para que a Igreja deixe de ser santa, embora o pecado seja sempre um obstáculo à manifestação da santidade na Igreja com todo o seu esplendor. É uma colocação perigosa porque pode gerar nos cristãos certo consentimento ao pecado, uma vez que m bom número de cristãos possam ser levados a crê que somos assim mesmos um povo santo e pecador. Não há lugar na Igreja para o pecado. O mesmo Espírito autor da santidade da Igreja, convence-a permanentemente do pecado, convidando-o a uma contínua purificação, a tornar-se sempre aquilo que ela já é no seu ser, impulsionando cada cristão a ser aquilo que já é desde o Batismo: santos. Em síntese: na sua essência a Igreja é Santa, porque nasce do Santo. É o Espírito Santo que renova os batizados, os convocados em Cristo por Deus Pai a formarem o Seu povo santo, a Igreja. Na sua existência, porém, a Igreja sentirá sempre o peso do pecado, uma vez que os filhos da Igreja serão sempre tentados e, muitas vezes, cederão a ele. Mas aqui também o Espírito age, renovando-a, fazendo a Igreja retornar ao primeiro amor. Enfim, a experiência existencial do pecado na Igreja não lhe retira a santidade que lhe é própria, mas também não é convite aos cristãos se conformarem com o pecado, mas a se abrirem a uma permanente experiência Daquele que é a fonte da santidade e da permanente purificação da Igreja: o Espírito Santo
A IGREJA CELEBRA HOJE , SANTA MÔNICA - Neste dia, celebramos a memória desta grande santa, que nos provou com sua vida que realmente "tudo pode ser mudado pela força da oração." Santa Mônica nasceu no norte da África, em Tagaste, no ano 332, numa família cristã que lhe entregou – segundo o costume da época e local – como esposa de um jovem chamado Patrício.Como cristã exemplar que era, Mônica preocupava-se com a conversão de sua família, por isso se consumiu na oração pelo esposo violento, rude, pagão e, principalmente, pelo filho mais velho, Agostinho, que vivia nos vícios e pecado. A história nos testemunha as inúmeras preces, ultrajes e sofrimentos por que Santa Mônica passou para ver a conversão e o batismo, tanto de seu esposo, quanto daquele que lhe mereceu o conselho: "Continue a rezar, pois é impossível que se perca um filho de tantas lágrimas". Santa Mônica tinha três filhos. E passou a interceder, de forma especial, por Agostinho, dotado de muita inteligência e uma inquieta busca da verdade, o que fez com que resolvesse procurar as respostas e a felicidade fora da Igreja de Cristo. Por isso se envolveu em meias verdades e muitas mentiras. Contudo, a mãe, fervorosa e fiel, nunca deixou de interceder com amor e ardor, durante 33 anos, e antes de morrer, em 387, ela mesma disse ao filho, já convertido e cristão: "Uma única coisa me fazia desejar viver ainda um pouco, ver-te cristão antes de morrer". Por esta razão, o filho Santo Agostinho, que se tornara Bispo e doutor da Igreja, pôde escrever: "Ela me gerou seja na sua carne para que eu viesse à luz do tempo, seja com o seu coração para que eu nascesse à luz da eternidade". Santa Mônica, rogai por nós!
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