terça-feira, 30 de agosto de 2011

O INFERNO , VISTO E DESCRITO POR SANTA FRANCISCA ROMANA - LITURGIA DIÁRIA , 30 DE AGOSTO DE 2011

O INFERNO , VISTO E DESCRITO POR SANTA FRANCISCA ROMANA
“Lembra-te dos teus novíssimos e não pecarás” (Ecl. 7,40) — recomenda a Sagrada Escritura. Os novíssimos do homem são as últimas coisas que a ele ocorrerão, ou seja, a morte, o juízo particular, o Céu, o inferno, o purgatório, o fim do mundo, a ressurreição dos mortos e o juízo final


A 9 de março a Igreja comemora a festa de uma grande santa, cuja vida foi marcada por extraordinárias visões que teve do Céu, purgatório e inferno, bem como a ação dos anjos e dos demônios neste mundo. Trata-se de Santa Francisca Romana. Deus a consolou com revelações e comunicações místicas sobre a vida de Nosso Senhor Jesus Cristo e Maria Santíssima. Tornou-se célebre por seus milagres e dons de cura. Restituiu a vista aos cegos, a palavra aos mudos, a saúde aos doentes, e libertou muitos possessos do demônio. Santa Francisca teve o pressentimento de sua morte e preveniu seus amigos. Pedia a Deus que a levasse desta vida, pois não queria ver as novas crises que já começavam a assaltar a Santa Igreja. Caiu enferma, vindo a falecer em 1440. Na vida dessa mística italiana, as visões ocupam um lugar saliente. A propósito do que a Santa viu sobre o inferno, o célebre escritor católico francês Ernest Hello apresenta um apanhado sucinto e sugestivo em sua obra “Physionomie des Saints”, o qual exporemos abaixo. Inúmeros suplícios, tão variados quanto os crimes, foram mostrados à Santa em detalhes. Por exemplo, viu ela o ouro e a prata serem derretidos e derramados na boca dos avarentos. A hierarquia dos demônios, suas funções, seus tormentos, os diversos crimes aos quais presidem, foram-lhe apresentados. Viu Lúcifer, chefe e general dos orgulhosos, rei de todos os demônios e preceitos, rei muito mais infeliz do que os próprios súditos. O inferno é dividido em três partes: o superior, o do meio e o inferior. Lúcifer encontra-se no fundo do inferno inferior. A Lúcifer, chefe universal, subordinam-se três outros demônios, os quais exercem império sobre os demais: 1) Asmodeu, que preside os pecados da carne, e era antes da queda um Querubim; 2) Mamon, que preside os pecados da avareza, era um Trono. O dinheiro fornece, ele sozinho, uma das três grandes categorias. 3) Belzebu preside aos pecados de idolatria. Tudo que tem algo a ver com magia, espiritismo, é inspirado por Belzebu. Ele é, de um modo especial, o príncipe das trevas, e mediante as trevas ele é atormentado e atormenta suas vítimas. Inferno, Beato Angélico. Uma parte dos demônios permanece no inferno, a outra no ar, e uma terceira atua entre os homens, procurando desviá-los do certo caminho. Os que ficam no inferno dão ordens e enviam seus embaixadores; os que residem no ar agem fisicamente sobre as mudanças atmosféricas e telúricas, lançando por toda parte suas más influências, empestando o ar, física e moralmente. Seu objetivo é debilitar a alma. Quando os demônios encarregados da Terra vêem uma alma enfraquecida pelos demônios do ar, eles a atacam no seu ponto fraco, para vencê-la mais facilmente. É o momento em que a alma não confia na Providência. Essa falta de confiança, inspirada pelos demônios do ar, prepara a alma para a queda solicitada pelos demônios da Terra. Assim, enfraquecidos pela desconfiança, os demônios inspiram na alma o orgulho, em que ela cai tanto mais facilmente quanto mais fraca esta. Quando o orgulho aumentou sua fraqueza, vêm os demônios da carne que atacam seu espírito. Quando os demônios da carne aumentam mais ainda a fraqueza da alma, vêm os demônios que insuflam os crimes do dinheiro. E quando estes diminuíram ainda mais os recursos de sua resistência, chegam os demônios da idolatria, os quais completam e concluem o que os outros começaram. Todos se articulam para o mal, sendo esta a lei da queda: todo pecado cometido, e do qual a alma não se arrependeu, prepara-a para outro pecado. Assim, a idolatria, a magia, o espiritismo esperam no fundo do abismo aqueles que foram escorregando de precipício em precipício. Todas as coisas da hierarquia celeste são parodiadas (imitadas) na hierarquia infernal. Nenhum demônio pode tentar uma alma sem a permissão de Lúcifer. Os demônios que estão no inferno sofrem a pena do fogo. Os que estão no ar ou na terra não sofrem atualmente tais penas, mas padecem outros suplícios terríveis, e particularmente a visão do bem que praticam os santos. O homem que faz o bem inflige aos demônios um tormento indescritível. Quando Santa Francisca era tentada, sabia, pela natureza e violência da tentação, de que altura tinha caído o anjo tentador e a que hierarquia pertencera. Quando uma alma cai no inferno, seu demônio tentador é felicitado pelos demais. Mas quando a alma se salva, o demônio tentador recebe insulto dos outros, que o levam para Lúcifer e este lhe inflige um castigo a mais, além das torturas que já padece. Este demônio entra às vezes no corpo de animais ou homens. Ele finge ser a alma de um morto. Quando um demônio consegue perder certa alma, após a condenação desta transforma-se em tentador de outro homem, mas torna-se mais hábil do que foi a primeira vez. Aproveita-se da experiência que a vitória lhe deu, tornando-se mais forte para perder o homem. Santa Francisca observava um demônio em cima de alguém que estivesse em estado de pecado mortal. Confessado o pecado, via ela o mesmo demônio ao lado da pessoa. Após uma excelente confissão, o anjo mau ficava enfraquecido e a tentação não tinha mais o mesmo grau de energia. Ao ser pronunciado santamente o nome de Jesus, Santa Francisca via os demônios do ar, da terra e do inferno inclinarem-se com sofrimentos espantosos, tanto maiores quanto mais santamente o nome de Jesus fora pronunciado. Se o nome de Deus é pronunciado em meio a blasfêmias, os demônios ainda assim são obrigados a se inclinar, mas um certo prazer é misturado à dor causada pela homenagem que são obrigados a render. Se o nome de Deus é blasfemado por um homem, os anjos do céu inclinam-se também, testemunhando um respeito imenso. Assim, os lábios humanos, que se movem tão facilmente e pronunciam tão levianamente o nome terrível, produzem em todos os mundos efeitos extraordinários e ecos, dos quais o homem não é capaz de compreender nem a intensidade nem a grandeza

LITURGIA DO DIA 30 DE AGOSTO DE 2011

PRIMEIRA LEITURA : 1º Tessalonicenses 5, 1-6.9-11



XXII SEMANA COMUM - (verde - ofício do dia) - Leitura da primeira carta de São Paulo aos Tessalonicenses - 1A respeito da época e do momento, não há necessidade, irmãos, de que vos escrevamos. 2Pois vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como um ladrão de noite. 3Quando os homens disserem: Paz e segurança!, então repentinamente lhes sobrevirá a destruição, como as dores à mulher grávida. E não escaparão. 4Mas vós, irmãos, não estais em trevas, de modo que esse dia vos surpreenda como um ladrão. 5Porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia. Não somos da noite nem das trevas. 6Não durmamos, pois, como os demais. Mas vigiemos e sejamos sóbrios. 9Porquanto não nos destinou Deus para a ira, mas para alcançar a salvação por nosso Senhor Jesus Cristo. 10Ele morreu por nós, a fim de que nós, quer em estado de vigília, quer de sono, vivamos em união com ele. 11Assim, pois, consolai-vos mutuamente e edificai-vos uns aos outros, como já o fazeis. - Palavra do Senhor


SALMO RESPONSORIAL (SALMO 26)


REFRÃO: Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver / na terra dos viventes
1. De Davi. O Senhor é minha luz e minha salvação, a quem temerei? O Senhor é o protetor de minha vida, de quem terei medo? - R.
2. Uma só coisa peço ao Senhor e a peço incessantemente: é habitar na casa do Senhor todos os dias de minha vida, para admirar aí a beleza do Senhor e contemplar o seu santuário. - R.
3. Sei que verei os benefícios do Senhor na terra dos vivos! Espera no Senhor e sê forte! Fortifique-se o teu coração e espera no Senhor! - R.


EVANGELHO : Lucas 4, 31-37


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas - Naquele tempo, Jesus 31Desceu a Cafarnaum, cidade da Galiléia, e ali ensinava-os aos sábados. 32Maravilharam-se da sua doutrina, porque ele ensinava com autoridade. 33Estava na sinagoga um homem que tinha um demônio imundo, e exclamou em alta voz: 34Deixa-nos! Que temos nós contigo, Jesus de Nazaré? Vieste para nos perder? Sei quem és: o Santo de Deus! 35Mas Jesus replicou severamente: Cala-te e sai deste homem. O demônio lançou-o por terra no meio de todos e saiu dele, sem lhe fazer mal algum. 36Todos ficaram cheios de pavor e falavam uns com os outros: Que significa isso? Manda com poder e autoridade aos espíritos imundos, e eles saem? 37E corria a sua fama por todos os lugares da circunvizinhança. - Palavra da salvação

MENSAGEM DO DIA 25/07/1987 - Eu Ihes peço: de hoje em diante, procurem abraçar a estrada da santidade. Eu os amo e, por isso, desejo que sejam santos. Não quero que Satanás ponha obstáculos em seu caminho. Queridos filhos, rezem e aceitem tudo aquilo que Deus Ihes dá na estrada da Santidade, que é dolorosa. Mas, ao mesmo tempo, para os que começam a percorrê-la, Deus revela todo o seu carinho e, então, eles responderão, com prazer, ao chamado de Deus. Não dêem muita importância às coisas pequenas (daqui da terra), mas procurem viver voltados para as coisas do Céu - MENSAGEM DE NOSSA SENHORA EM MEDJUGORJE



O INFERNO SEGUNDO S. FAUSTINA KOWALSKA : « Hoje, conduzida por um Anjo, fui levada às profundezas do Inferno. É um cavernoso lugar de grandes suplícios - e como é abissal a sua vastidão! Eis os diferentes tormentos que vi: O primeiro castigo que constitui o inferno é a perda de Deus; o segundo é o perpétuo remorso da consciência; o terceiro o de que essa condição nunca mudará; o quarto, é o fogo que penetra a alma embora sem a destruir - é um sofrimento terrível, um fogo puramente espiritual, aceso pela Ira de Deus; o quinto, é a contínua treva, um horrível cheiro sufocante - e, embora haja escuridão, os demônios e as almas danadas vêem-se mutuamente e reconhecem todo o mal quer dos outros, quer seu; o sexto é a constante companhia de Satã; o sétimo, o tremendo desespero, ódio a Deus, maldições, pragas e blasfêmias. Estes são os tormentos por que todos os condenados em conjunto passam, mas não se acabam aqui os suplícios. Há outros dirigidos a algumas almas em especial: são as penas dos sentidos. Cada alma e atormentada com o que pecou, de maneira horrível e indescritível. Existem pavorosas prisões subterrâneas, cavernas e poços de tormento, onde cada tortura difere da outra. Eu teria morrido só de ver essas terríveis expiações, senão fora a Onipotência de Deus haver-me amparado. Que cada pecador saiba que, naquele dos seus sentidos, com que pecou, há de vir a ser atormentado por toda a eternidade. Escrevo isto por ordem de Deus, para que nenhuma alma se desculpe, dizendo, que não há inferno, ou que ninguém lá esteve e não sabe como é. Eu irmã Faustina, por desígnio de Deus, visitei os abismos do inferno, para que o possa noticiar às almas e testemunhar que ele existe. Sobre ele, não me é permitido falar agora, mas tenho ordem de Deus para deixar isto por escrito. Os demônios estavam cheios de ódio por mim, todavia pela vontade de Deus eram obrigados a obedecer-me. E o que acabei de descrever dá apenas uma pálida imagem das coisas que vi. Notei no entanto, uma coisa: a maior parte das almas que lá estão é justamente daqueles que não acreditavam que o inferno existia. Quando voltei a mim quase que não podia refazer-me do terror daquela visão. Como as almas sofrem horrores ali! Por isso, rezo com mais fervor ainda pela conversão dos pecadores. Rogo incessantemente a Misericórdia de Deus para eles. Ó meu Jesus, preferia sofrer a maior agonia, até ao fim do mundo do que vos ofender com o menor que fosse dos pecados.» Diário da Irmã Faustina, caderno II, 741
A IGREJA CELEBRA HOJE , SÃO CESÁRIO DE ARLES - Os santos, como ninguém, entenderam que a Graça do Cristo que quer santificar a todos, é sempre a mesma, na eficiência, abundância e liberalidade. Cesário de Arles foi um destes homens que se abriu ao querer de Deus, e por isso como Bispo tornou-se uma personalidade marcante do seu tempo. Cesário nasceu na França em 470, e ao deixar sua casa entrou para o mosteiro de Lérins, onde se destacou pela inteligência, bom humor, docilidade e rígida penitência, que mais tarde acabou exigindo imperfeitamente dos monges sob sua administração. Diante dos excessos de penitências, Cesário precisou ir se tratar na cidade de Arles - Sul da França- local do aprofundamento dos seus estudos e mais tarde da eleição episcopal. São Cesário de Arles, até entrar no Céu com 73 anos de idade, ocupou-se até o fim com a salvação das almas e isto fazia, concretamente, pela força da Palavra anunciada e escrita, tornando-se assim o grande orador popular do Ocidente latino e glória para a vida monástica. Já que escreveu duas Regras monásticas. Em tudo buscava comunicar a ortodoxia da Fé e aquilo que lutava para viver com o Espírito Santo e irmãos, por isto no campo da moral cristã, Cesário de Arles salientava o cultivo da justiça, prática da misericórdia e o cuidado da castidade. São Cesário de Arles, rogai por nós!


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