NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA
Dos Tratados sobre o Evangelho de São João, de Santo Agostinho, bispo
Diz o Senhor: Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não andarás nas trevas, mas terá a luz da vida (Jo 8,12)
PRIMEIRA LEITURA : Juízes 2, 11-19
Dos Tratados sobre o Evangelho de São João, de Santo Agostinho, bispo
Diz o Senhor: Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não andarás nas trevas, mas terá a luz da vida (Jo 8,12)
Estas breves palavras contêm um preceito e uma promessa. Façamos o que o Senhor mandou, para esperarmos sem receio receber o que prometeu, e não nos vir ele a dizer no dia do juízo: “Fizeste o que mandei para esperares agora alcançar o que prometi?” Responder-te-á: “Disse que me seguisses”. Pediste um conselho de vida. De que vida, senão daquela sobre a qual foi dito: Em vós está a fonte da vida? (Sl 35,10).Por conseguinte, façamos agora o que nos manda, sigamos o Senhor, e quebremos os grilhões que nos impedem de segui-lo. Mas quem é capaz de romper tais amarras se não for ajudado por aquele de quem se disse: Quebrastes os meus grilhões? (Sl 115,7). E também noutro salmo: É o Senhor quem liberta os cativos, o Senhor faz erguer-se o caído (Sl 145,7.8). Somente os que assim são libertados e erguidos poderão seguir aquela luz que proclama: Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não andará nas trevas. Realmente o Senhor faz os cegos verem. Os nossos olhos, irmãos, são agora iluminados pelo colírio da fé. Para restituir a vista ao cego de nascença, o Senhor começou por ungir-lhe os olhos com sua saliva misturada com terra. Cegos também nós nascemos de Adão, e precisamos ser iluminados pelo Senhor. Ele misturou sua saliva com terra: E a Palavra se fez carne e habitou entre nós (Jo 1,14). Misturou sua saliva com a terra, como fora predito: A verdade brotou da terra (cf. Sl 84,12). E ele próprio disse: Eu sou o caminho, a verdade e a vida (Jo 14,6). A verdade nos saciará quando o virmos face a face, porque isso também foi prometido. Pois quem ousaria esperar, se Deus não tivesse prometido ou dado? Veremos face a face, como diz o Apóstolo: Agora, conheço apenas de modo imperfeito; agora nós vemos num espelho, confusamente, mas, então, veremos face a face (1Cor 13,12). E o Apóstolo João diz numa de suas cartas: Caríssimos, desde já somos filhos de Deus, mas nem se quer se manifestou o que seremos! Sabemos que, quando Jesus se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque o veremos tal como ele é (Jo 3,2). Eis a grande promessa! Se o amas, segue-o! “Eu o amo, dizes tu, mas por onde o seguirei?” Se o Senhor houvesse dito: “eu sou a verdade e vida”, tu que desejas a verdade e aspiras à vida, certamente procuraria o caminho para alcançá-la e dirias a ti mesmo: “Grande coisa é a verdade, grande coisa é a vida! Ah, se fosse possível à minha alma encontrar o caminho para lá chegar!” Queres conhecer o caminho? Ouve o que Senhor diz em primeiro lugar: Eu sou o caminho. Antes de dizer aonde deves ir, mostrou por onde deves seguir. Eu sou, diz ele, o caminho. O caminho para onde? A verdade e a vida. Disse primeiro por onde deves seguir e logo depois indicou para onde deves ir. Eu sou o caminho, eu sou a verdade, eu sou a vida. Permanecendo junto do Pai, é verdade e vida; revestindo-se de nossa carne, tornou-se o caminho. Não te é dito: “Esforça-te por encontrar o caminho para que possas chegar à verdade e à vida”. Decerto não é isso que te dizem. Levanta-te preguiçoso! O próprio caminho veio ao teu encontro e te despertou do sono em que dormias, se é que chegou a despertar-te; levanta-te e anda! Talvez tentes andar e não consigas, porque te doem os pés. Por que estão doendo? Não será pela dureza dos caminhos que a avareza te levou a percorrer? Mas o Verbo de Deus também curou os coxos. “Eu tenho pés sadios, respondes, mas não vejo o caminho”. Lembra-te que ele também deu a vista aos cegos. Uma vez estabelecido isto, sem equívocos nem possibilidades de retorno, de um modo firme e categórico, e só então, se poderá prosseguir verdadeiramente para diante sobre a mesma estrada e não para trás ou para o lado. Cristo carregou a angústia do mundo para dar-lhe em troca o que tem de seu, a sua alegria, a sua paz. Fique bem claro: aquilo que é seu. E isto não poderá nunca separar-se da vida terrena, da sua cruz, da sua descida “aos infernos”, da sua ressurreição. Toda a graça provém da Cruz. Toda a alegria é alegria da Cruz, marcada com o selo da Cruz. E cruz significa também angústia. Se é certo que o homem foi libertado radicalmente de toda a forma de angústia do pecado, mais, que lhe foi proibido experimentá-la – e isto compreende tudo o que o recalca em si mesmo e o fecha, o angustia, torna infecundo e frustra –, a cruz abre-lhe, todavia, uma perspectiva absolutamente nova, isto é: a graça muda o valor da angústia, até a transformar no seu contrário: se a angústia do homem estéril e segregado em si mesmo é um constrangimento e uma perda de comunicação, a angústia dada pela cruz é, ao contrário, o fruto e o efeito de uma comunicação: é um alargamento, uma dilactatio do amor da cruz, que, como tal, não pode deixar de produzir uma nova dilatação em que dela foi feito participante. Não se quer afirmar que este objetivo contraste se torne plenamente visível na experiência subjetiva; ao contrário, é melhor, para garantia da genuidade da participação, que a própria participação, o seu fruto e a sua natureza antitética da angústia do pecado, permaneçam escondidos a quem se encontra dentro dela -
LITURGIA DO DIA 15 DE AGOSTO DE 2011
PRIMEIRA LEITURA : Juízes 2, 11-19
XX SEMANA COMUM
(verde - ofício do dia) - Leitura do livro dos Juízes - Naqueles dias, 11Os israelitas fizeram então o mal aos olhos do Senhor e serviram os Baal. 12Abandonaram o Senhor, o Deus de seus pais, que os tinha tirado do Egito, e seguiram outros deuses, os dos povos que habitavam em torno deles; prostraram-se diante deles, excitando assim a cólera do Senhor. 13Abandonaram o Senhor para servirem Baal e Astarot. 14A cólera do Senhor inflamou-se contra Israel, e ele entregou-os nas mãos de piratas, que os despojaram, e vendeu-os aos inimigos dos arredores, de sorte que não puderam mais resistir-lhes. 15Para onde quer que fossem, a mão do Senhor estava contra eles para fazer-lhes mal, como o Senhor lhes tinha dito e jurado, e viram-se em grande aflição. 16(Entretanto) o Senhor suscitava-lhes juízes que os livraram das mãos dos opressores, 17mas nem mesmo os seus juízes ouviam e continuavam prostituindo-se a outros deuses, adorando-os. Abandonaram depressa o caminho que tinham seguido seus pais, na obediência aos mandamentos do Senhor, e não os imitaram. 18Ora, quando o Senhor suscitava juízes, ele estava com o juiz para livrá-los de seus inimigos enquanto vivesse o juiz: o Senhor compadecia-se dos gemidos que soltavam diante de seus inimigos e de seus opressores. 19Mas, depois que o juiz morria, corrompiam-se e se tornavam ainda piores do que seus pais, seguindo outros deuses, servindo-os e adorando-os; e não renunciavam aos seus crimes e à sua obstinação. - Palavra do Senhor
(verde - ofício do dia) - Leitura do livro dos Juízes - Naqueles dias, 11Os israelitas fizeram então o mal aos olhos do Senhor e serviram os Baal. 12Abandonaram o Senhor, o Deus de seus pais, que os tinha tirado do Egito, e seguiram outros deuses, os dos povos que habitavam em torno deles; prostraram-se diante deles, excitando assim a cólera do Senhor. 13Abandonaram o Senhor para servirem Baal e Astarot. 14A cólera do Senhor inflamou-se contra Israel, e ele entregou-os nas mãos de piratas, que os despojaram, e vendeu-os aos inimigos dos arredores, de sorte que não puderam mais resistir-lhes. 15Para onde quer que fossem, a mão do Senhor estava contra eles para fazer-lhes mal, como o Senhor lhes tinha dito e jurado, e viram-se em grande aflição. 16(Entretanto) o Senhor suscitava-lhes juízes que os livraram das mãos dos opressores, 17mas nem mesmo os seus juízes ouviam e continuavam prostituindo-se a outros deuses, adorando-os. Abandonaram depressa o caminho que tinham seguido seus pais, na obediência aos mandamentos do Senhor, e não os imitaram. 18Ora, quando o Senhor suscitava juízes, ele estava com o juiz para livrá-los de seus inimigos enquanto vivesse o juiz: o Senhor compadecia-se dos gemidos que soltavam diante de seus inimigos e de seus opressores. 19Mas, depois que o juiz morria, corrompiam-se e se tornavam ainda piores do que seus pais, seguindo outros deuses, servindo-os e adorando-os; e não renunciavam aos seus crimes e à sua obstinação. - Palavra do Senhor
SALMO RESPONSORIAL (SALMO 105)
REFRÃO: Lembrai-vos de nós, ó Senhor, / segundo o amor para com vosso povo!
1. Não exterminaram os povos, como o Senhor lhes havia ordenado, mas se misturaram com as nações pagãs e aprenderam seus costumes. - R.
2. Prestaram culto aos seus ídolos, que se tornaram um laço para eles. Imolaram os seus filhos e suas filhas aos demônios. - R.
3. Eles se contaminaram com homicídios, e se prostituíram com seus crimes. Então se inflamou contra seu povo a cólera divina, e Deus teve aversão de sua herança. - R.
1. Não exterminaram os povos, como o Senhor lhes havia ordenado, mas se misturaram com as nações pagãs e aprenderam seus costumes. - R.
2. Prestaram culto aos seus ídolos, que se tornaram um laço para eles. Imolaram os seus filhos e suas filhas aos demônios. - R.
3. Eles se contaminaram com homicídios, e se prostituíram com seus crimes. Então se inflamou contra seu povo a cólera divina, e Deus teve aversão de sua herança. - R.
EVANGELHO : Mateus 19, 16-22
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus - Naquele tempo, 16Um jovem aproximou-se de Jesus e lhe perguntou: Mestre, que devo fazer de bom para ter a vida eterna? Disse-lhe Jesus: 17Por que me perguntas a respeito do que se deve fazer de bom? Só Deus é bom. Se queres entrar na vida, observa os mandamentos. 18Quais?, perguntou ele. Jesus respondeu: Não matarás, não cometerás adultério, não furtarás, não dirás falso testemunho, 19honra teu pai e tua mãe, amarás teu próximo como a ti mesmo. 20Disse-lhe o jovem: Tenho observado tudo isto desde a minha infância. Que me falta ainda? 21Respondeu Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende teus bens, dá-os aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me! 22Ouvindo estas palavras, o jovem foi embora muito triste, porque possuía muitos bens. - Palavra da salvação
MENSAGEM DO DIA 25/07/1988 - Hoje Eu os convido a se abandonarem totalmente a Deus. Tudo aquilo que vocês fizerem, tudo aquilo que vocês possuírem, dêem a Deus, a fim de que Ele possa reinar em suas vidas como Rei de tudo. Não tenham medo, porque Eu estou com vocês, inclusive quando vocês pensam que não existe solução para os problemas e que Satanás é quem reina. Eu Ihes trago a Paz. Eu sou Mãe de vocês e Rainha da Paz. Eu os abençôo com a bênção da alegria, a fim de que Deus seja tudo para vocês. Somente assim o Senhor poderá guiá-los, através de Mim, na profundidade da vida espiritual - MENSAGEM DE NOSSA SENHORA EM MEDJUGORJE
MENSAGEM DO DIA 25/07/1988 - Hoje Eu os convido a se abandonarem totalmente a Deus. Tudo aquilo que vocês fizerem, tudo aquilo que vocês possuírem, dêem a Deus, a fim de que Ele possa reinar em suas vidas como Rei de tudo. Não tenham medo, porque Eu estou com vocês, inclusive quando vocês pensam que não existe solução para os problemas e que Satanás é quem reina. Eu Ihes trago a Paz. Eu sou Mãe de vocês e Rainha da Paz. Eu os abençôo com a bênção da alegria, a fim de que Deus seja tudo para vocês. Somente assim o Senhor poderá guiá-los, através de Mim, na profundidade da vida espiritual - MENSAGEM DE NOSSA SENHORA EM MEDJUGORJE
Hoje celebramos a solenidade mariana mais importante: a Assunção da Virgem Maria aos céus em corpo e alma. Nesse dia solene, a Virgem resplandece vestida de sol (Ap 12,1), vestida de Cristo, luz verdadeira sem ocaso, como sinal de um tempo futuro.O dogma da Assunção é consequência de um outro, o da Imaculada Conceição. Se Maria foi aquela que não conheceu o pecado, tendo em vista os méritos de seu Filho, ela não poderia experimentar a corrupção da morte, pois, como nos diz o apóstolo, o salário do pecado é a morte (cf. Rm 6,23). Como a Virgem não compartilhou do pecado, não poderia participar de seu soldo.São Paulo diz em 1Cor 15,20-27 que em Cristo todos reviverão. Primeiramente o próprio Cristo, como o primeiro. Em seguida os que pertencem a Cristo. E não existe ninguém que viveu totalmente em Cristo como sua santa Mãe. Toda a vida de Maria foi vida na graça, graça que é o próprio Cristo. Por isso ela é a primeira criatura a participar da ressurreição plenamente, no seu corpo e na sua alma, ou seja: em todas as suas dimensões.É por isso que Maria exulta e se alegra em Deus, que fez maravilhas em sua vida (cf. Lc 1,46-55). Maria reconhece que tudo aquilo que lhe aconteceu não se deveu aos seus méritos, mas foi tudo favor de Deus.O hino da I e da II Vésperas do Ofício Divino de hoje canta no final da terceira estrofe: “no mais alto da Igreja estás sozinha” refedindo-se a Virgem Santa. De fato, somente Maria, depois de Cristo, encontra-se na glória. Mas ela permanece lá, sozinha, de braços erguidos, mostrando a todos os cristãos e a humanidade inteira que a meta é o céu.E é justamente isso que a solenidade da Assunção nos recorda: não fomos feitos para vivermos aqui. Nossa vida somente tem sentido quando experimentamos caminhar aqui na certeza de que se Deus nos chamou e nos justificou no Batismo, também nos glorificará (cf. Rm 8,30). E a Virgem Santa é o sinal perfeito dessa realidade. Uma vez batizados no Espírito de Cristo, neste mesmo Espírito seremos divinizados.Em um mundo que já não sabe viver e, consequentemente, morrer, nós cristãos devemos ser testemunhas de que Deus preparou para aqueles que Ele ama coisas que os olhos jamais viram, ouvidos não ouviram e nem sentiu o coração humano (cf. 1Cor 2,9). Dessa verdade a Virgem resplandece hoje como sinal
A IGREJA CELEBRA HOJE , ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA - Hoje, solenemente, celebramos o fato ocorrido na vida de Maria de Nazaré, proclamado como dogma de fé, ou seja, uma verdade doutrinal, pois tem tudo a ver com o mistério da nossa salvação. Assim definiu pelo Papa Pio XII em 1950 através da Constituição Apostólica Munificentissimus Deus: "A Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre foi assunta em corpo e alma à glória celestial."Antes, esta celebração, tanto para a Igreja do Oriente como para o Ocidente, chamava-se "Dormição", porque foi sonho de amor. Até que se chegou ao de "Assunção de Nossa Senhora ao Céu", isto significa que o Senhor reconheceu e recompensou com antecipada glorificação todos os méritos da Mãe, principalmente alcançados em meio às aceitações e oferecimentos das dores.Maria contava com 50 anos quando Jesus subiu ao Céu. Tinha sofrido muito: as dúvidas do seu esposo, o abandono e pobreza de Belém, o desterro do Egito, a perda prematura do Filho, a separação no princípio do ministério público de Jesus, o ódio e perseguição das autoridades, a Paixão, o Calvário, a morte do Filho e, embora tanto sofrimento, São Bernardo e São Francisco de Sales é quem nos aponta o amor pelo Filho que havia partido como motivo de sua morte. É probabilíssima, e hoje bastante comum, a crença de a Santíssima Virgem ter morrido antes que se realizasse a dispersão dos Apóstolos e a perseguição de Herodes Agripa, no ano 42 ou 44. Teria então uns 60 anos de idade. A tradição antiga, tanto escrita como arqueológica, localiza a sua morte no Monte Sião, na mesma casa em que seu Filho celebrara os mistérios da Eucaristia e, em seguida, tinha descido o Espírito Santo sobre os Apóstolos. Esta a fé universal na Igreja desde tempos remotíssimos. A Virgem Maria ressuscitou, como Jesus, pois sua alma imortal uniu-se ao corpo antes da corrupção tocar naquela carne virginal, que nunca tinha experimentado o pecado. Ressuscitou, mas não ficou na terra e sim imediatamente foi levantada ou tomada pelos anjos e colocada no palácio real da glória. Não subiu ao Céu, como fez Jesus, com a sua própria virtude e poder, mas foi erguida por graça e privilégio, que Deus lhe concedeu como a Virgem antes do parto, no parto e depois do parto, como a Mãe de Deus. Nossa Senhora da Assunção, rogai por nós!!
A IGREJA CELEBRA HOJE , ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA - Hoje, solenemente, celebramos o fato ocorrido na vida de Maria de Nazaré, proclamado como dogma de fé, ou seja, uma verdade doutrinal, pois tem tudo a ver com o mistério da nossa salvação. Assim definiu pelo Papa Pio XII em 1950 através da Constituição Apostólica Munificentissimus Deus: "A Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre foi assunta em corpo e alma à glória celestial."Antes, esta celebração, tanto para a Igreja do Oriente como para o Ocidente, chamava-se "Dormição", porque foi sonho de amor. Até que se chegou ao de "Assunção de Nossa Senhora ao Céu", isto significa que o Senhor reconheceu e recompensou com antecipada glorificação todos os méritos da Mãe, principalmente alcançados em meio às aceitações e oferecimentos das dores.Maria contava com 50 anos quando Jesus subiu ao Céu. Tinha sofrido muito: as dúvidas do seu esposo, o abandono e pobreza de Belém, o desterro do Egito, a perda prematura do Filho, a separação no princípio do ministério público de Jesus, o ódio e perseguição das autoridades, a Paixão, o Calvário, a morte do Filho e, embora tanto sofrimento, São Bernardo e São Francisco de Sales é quem nos aponta o amor pelo Filho que havia partido como motivo de sua morte. É probabilíssima, e hoje bastante comum, a crença de a Santíssima Virgem ter morrido antes que se realizasse a dispersão dos Apóstolos e a perseguição de Herodes Agripa, no ano 42 ou 44. Teria então uns 60 anos de idade. A tradição antiga, tanto escrita como arqueológica, localiza a sua morte no Monte Sião, na mesma casa em que seu Filho celebrara os mistérios da Eucaristia e, em seguida, tinha descido o Espírito Santo sobre os Apóstolos. Esta a fé universal na Igreja desde tempos remotíssimos. A Virgem Maria ressuscitou, como Jesus, pois sua alma imortal uniu-se ao corpo antes da corrupção tocar naquela carne virginal, que nunca tinha experimentado o pecado. Ressuscitou, mas não ficou na terra e sim imediatamente foi levantada ou tomada pelos anjos e colocada no palácio real da glória. Não subiu ao Céu, como fez Jesus, com a sua própria virtude e poder, mas foi erguida por graça e privilégio, que Deus lhe concedeu como a Virgem antes do parto, no parto e depois do parto, como a Mãe de Deus. Nossa Senhora da Assunção, rogai por nós!!
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