SOBRE A IDOLATRIA
Só forma de se afastar os perigos da idolatria, buscando conscientemente amar a Deus sobre todas as coisas, de maneira humilde e sincera, mesmo nas tribulações e desvios, fragilidades e limitações, pensar sempre que somente Deus tem a resposta para a nossa felicidade. Crer, amar e Esperar
O culto que é a forma de anunciar a presença de Deus em nosso meio e orientar a questão do respeito, da adoração, da fidelidade e outros sentimentos que deveriam ser sinceros e muito pessoais, havia produzido a falta de intimidade das pessoas com Deus, tudo se tornara mecânico, as ofertas eram tidas como que impostos pagos, a oração era apenas para sustentar identidades sociais. Tudo era muito bonito e relacionado ao verdadeiro Deus, mas as decisões pessoais não O alcançavam mais, estavam distantes, os corações frívolos do amor e da real presença de Deus. Deus era cultuado mas não verdadeiramente adorado, ou seja, havia aí também a idolatria, em que muitos dominados pela instrumentalização, honraram a si mesmos mais do que a Deus. Tomemos aqui o devido cuidado para dizer que a afetação acima descrita não seja algo generalizado, pois haviam crentes sinceros e realmente piedosos.No Novo Testamento vemos que Jesus não entra no mérito das imagens e sim nas entranhas do coração dos homens, que aparentemente estavam tão próximos de Deus, mas que eram na realidade como túmulos, se assemelhavam a pessoas mortas, pois tinham compromisso com o culto, mas pouco ou nenhum compromisso com Deus. Em uma outra narração bíblica vemos que aqueles a quem os judeus tratavam como idólatras recebem o anúncio da Palavra de Deus, onde o próprio Verbo Divino a anuncia (anuncia a si mesmo) e não os condena com as mesmas acusações dos Judeus, mas ensina sim a verdadeira forma de adorar, em espírito e em verdade e converte uma mulher e esta converte a muitos com o mesmo anúncio. Jesus se mantém no meio deles, pois a idolatria foi vencida, não com a acusação vazia, mas com o anúncio de Deus para pessoas que O temem.São Paulo, o Apóstolo, quando em Atenas observava uma cidade rodeada de ídolos, realiza um discurso muito propício em relação à questão, que nos serve de molde para tratar do assunto em todas as circunstâncias em que se há a substituição da adoração a Quem é o único e digno de todo o louvor. No Areópago, o Apóstolo diz que o deus que eles adoravam sem conhecer ele O anunciava-lhes, pois, fato que Deus se deixou ser conhecido pelo anúncio de Cristo pela sua Igreja. O mesmo ocorre a nós hoje, precisamos conhecer o Deus verdadeiro que nos seja capaz de mostrar o caminho e a alegria perfeita de Nele crer. Todos os nossos desejos e ansiedades mostram as nossas necessidades de ir ao encontro com Deus, mas não tendo nós conhecimento ou perseverança, substituímos o querer estar completados em Deus e deixar nos completar por outros anseios que temporariamente nos satisfazem, satisfazem aos nossos sentidos mais íntimos. É preciso conhecer a Deus pelo anúncio da Igreja, pois ela é portadora de sua Palavra e de seu Espírito Santo e abandonar os desejos e ações que nos parecem nos satisfazer tão bem. Não é fácil, pois exige o Sacrifício, eis o Sacrifício que é propício a nós, a nossa existência.Por falar em sacrifício, vejamos, que nos mantemos diariamente em gestos concretos de sacrifícios, acordamos de madrugada para trabalhar, estudamos até altas horas para obtermos conhecimento, nos sujeitamos a regras que nos são impostas a fim de que outras coisas possam ser mantidas em ordem, eis bons exemplos de sacrifícios que refletem positivamente no desenvolvimento da criação, no bem-estar dos próximos e que refletem sinais da construção do Reino de Deus na terra. Mas de qual sacrifício queremos dizer que não é propício e nos pode afastar de Deus? É aquele que uma pessoa faz a ela própria e que de forma alguma é verdadeiramente útil a si mesmo e ou ao próximo. O culto ao próprio corpo, apenas pela salientar a aparência e que muitas vezes agride a própria saúde e definha a alma, é um fácil exemplo que sempre nos vem na memória. Cuidar do corpo e de sua saúde é um ato moralmente necessário, mas ao ponto que se destina muitos sacrifícios apenas para a promoção da aparência se torna um desvio de fé e pode culminar em idolatria, afastando a realidade da presença divina para longe ou mesmo a abandonando de fato. Se passam horas do dia sem comer e esforçando-se além dos limites para atingir uma satisfação meramente pessoal, mesmo que quem se submete a tais exigências não pense dessa maneira, já que de alguma forma isso lhe parece bom e não indique maldade nenhuma, mas, permita-me questionar se isto é capaz realmente de trazer uma alegria e satisfação duradoura? Plásticas em sequência, onde se levam até meses para se recuperar de tão incisivas cirurgias e dores, são facilmente suportadas, dores e inchaços são aceitos de maneira pacífica, pois se deseja atingir um bem pessoal, uma conquista. Mas que bem estamos deixando de lado para obter bens menores com tão grandes sacrifícios? É verdade que não se atinge nenhum bem sem sacrifícios, mas é preciso relacionar os sacrifícios que estamos nos exigindo e checar se o bem que alcançamos é realmente compensatório? Nunca deixamos de buscar um bem, mesmo quando o Verdadeiro e Supremo Bem seja colocado fora de nossas intenções.A idolatria também se difunde em meio ao poder temporal, aquele que é capaz de promover status social, domínio de áreas e de pessoas, produz leis e julgamentos. O poder temporal é algo fundamental e necessário, mas quando este supera a clareza da Fé e sustenta a incapacidade do individuo abrir mão de si mesmo em favor do outro, se torna um sistema vicioso, um redemoinho no qual quem entra já não mais deseja abrir mão das possibilidades oferecidas, pelo contrário, parece nutrir cada vez mais maiores necessidades, mesmo que tudo já lhe tenha sido alcançado. O poder temporal só é fundamental quando este se alinha a verdade, mesmo que hoje se promova a laicidade dos poderes sociais constituídos, tais poderes devem ser vigilantes em torno da verdade e especializarem-se em conhecer e promover a moral à sociedade, para que esta se torne viável aos seres. Quando assistimos sistemas ideológicos, que se baseiam pela simples e mera oposição aos valores que historicamente foram constituídos na formação de uma nação, esta se mostra substituindo verdades inalteráveis por conceitos de liberdades desmedidas onde tudo é relativo e ao mesmo tempo se faz necessário retirar o conceito de Deus, onde somente sem a presença Dele é possível desregrar as leis e os atos. Tais ideologias substituem Deus por sistemas meramente racionais, na esperança de que o homem seja capaz de lidar com toda a potência universal e dela se resguardar. Idolatram a capacidade humana, que apesar de suas habilidades e enormes capacidades, porém que se mostra incapaz de se defender de meros caprichos da natureza e pelo descuido com os valores constituídos, se mostra cada vez menos capaz de oferecer verdadeiras e sucintas respostas ao drama humano. Relega-se a religião ao limbo.Hoje em dia, além das desordens naturais que se ampliam perante o pensamento de que tudo pode ser realizado pelo ser humano, sem que a culpa lhes recaia ou os atinja, pois não há ordem, não há lei, não há juiz para os nossos atos. Já não somos promotores de nossa própria honra, mas honramos tudo aquilo que conseguimos conquistar, trabalhamos duro para obter objetos, que se por um lado facilitam as nossas vidas, por outro podem indicar que nós estamos nos satisfazendo com muito pouco. Mas temos coisas maiores a conquistar? Somos merecedores de bens maiores que os que nos oferece a tecnologia? Há bens maiores que nos satisfaçam mais do que os oferecidos pelas inovações e criações humanas? Será possível abrir mão de bens materiais por bens que a Fé e a Esperança Cristã nos dizem que ainda estão por vir? Quando dizer abrir mão, não significa se opor a todos os bens materiais, mas saber especificar a cada objeto o seu lugar, que tais sejam favoráveis a nossa natureza, que sejam meios para atingirmos Aquele Bem maior e não sejam tais objetos o fim de nossos desejos, de nossa existência. Até os desejos da carne humana, quando nos fazem afastar de Deus nos sinalizam que, pela consciência, de que estamos buscando algo bom de maneira errada. É preciso então vencer a si mesmo, ordenar os anseios dos nossos mais variados desejos para que eles nos levem a perfeição pelas estradas que a Fé e a Esperança nos encaminham, pelo caminho que Deus nos preparou para realizar em nós as suas mais belas promessas, por isso, devemos ter em regra que Deus está acima de tudo e de todos e é o Bem verdadeiro que tanto procuramos em coisas vãs.Para chegar a um último ponto desta reflexão, na qual o próprio Cristo nos mostra que a idolatria não está em objetos e sim nos corações humanos, vamos tratar também sobre as acusações que os católicos enfrentam em relação ao uso de imagens sacras. Se a idolatria vem de fato do coração, as imagens sacras não são sinônimas de idolatria. Mas é claro que as imagens podem se tornar instrumentos utilizados para serem idolatradas, tratadas com uma visão reducionista de suas utilidades e caindo, sobretudo, nos caminhos da superstição, algo que é e sempre fora combatido por aqueles que conheceram mais a fundo a Doutrina Católica e Apostólica. Mas há reducionismos por parte dos protestantes que se prontificam em acusar que a permissão do uso de imagens sacras são instrumentos de adoração, pois verificam-se somente o objeto e não o que está no coração do homem. Se se reduzem o termo idolatria apenas ao estrito uso de imagens sacras, esquecem-se das mais definhadoras formas de idolatria, aquelas que podem gerar apego ao sucesso pessoal, ao dinheiro, aos bens materiais e a tudo o que pode estar afastando de Deus, pois se não usam imagens, podem correr o risco se permitirem a cair em diferentes espécies de cultos idolátricos sem nenhuma culpa. Não percebem que a Igreja de Cristo atravessou a história da humanidade nos últimos dois mil anos e que pessoas foram construtoras dessa história, da evolução do anúncio da Fé em Cristo e que suas vidas e palavras foram instrumentos de santificação e de manutenção da presença da verdade em nosso meio. A Igreja não vê que a salvação é um ato de retenção pessoal em Deus, mas a congregação de todos os que pela mesma Igreja manifestam a vida em Cristo. As imagens contam e nos lembram da unidade dos que pela graça são justificados e que isto não se reduz aos capítulos da história de hoje, do aqui e do agora, mas indica algo muito maior, que a Igreja de Cristo vive ontem, hoje e permanecerá assim também no amanhã. O próprio termo Igreja significa assembléia, congregação e por isso as imagens de homens e mulheres com nós estão nela congregados pelo poder de Cristo. As imagens vem nos lembrar que Cristo não é imediatista e que a sua salvação é eterna e que os seus santos são seus amigos, pois deram a sua vida ao Evangelho de Cristo - [SOCIEDADE CATÓLICA]
LITURGIA DO DIA 12 DE JULHO DE 2011]
PRIMEIRA LEITURA (Êxodo 2,1-15a)
Terça-Feira, 12 de Julho de 2011
15ª Semana Comum
Leitura do Livro do Êxodo - Naqueles dias, 1um homem da família de Levi casou-se com uma mulher da mesma tribo, 2e ela concebeu e deu à luz um filho. Ao ver que era um belo menino, manteve-o escondido durante três meses. 3Mas não podendo escondê-lo por mais tempo, tomou uma cesta de junco, calafetou-a com betume e piche, pôs dentro dela a criança e deixou-a entre os caniços na margem do rio Nilo.4A irmã do menino ficou a certa distância para ver o que ia acontecer. 5A filha do Faraó desceu para se banhar no rio, enquanto suas companheiras passeavam pela margem. Vendo, então, a cesta no meio dos caniços, mandou uma das servas apanhá-la. 6Abrindo a cesta, viu a criança: era um menino, que chorava. Ela compadeceu-se dele e disse: “É um menino dos hebreus”. 7A irmã do menino disse, então, à filha do Faraó: “Queres que te vá chamar uma mulher hebreia, que possa amamentar o menino?” 8A filha do Faraó respondeu: “Vai”. E a menina foi e chamou a mãe do menino. 9A filha do Faraó disse à mulher: “Leva este menino, amamenta-o para mim, e eu te pagarei o teu salário”. A mulher levou o menino e amamentou. 10Quando já estava crescido, ela o levou à filha do Faraó, que o adotou como filho e lhe deu o nome de Moisés, porque, disse ela, “eu o tirei das águas”.11Um dia, quando já era adulto, Moisés saiu para visitar seus irmãos hebreus; viu sua aflição e como um egípcio maltratava um deles. 12Olhou para os lados e, não vendo ninguém, matou o egípcio e escondeu-o na areia. 13No dia seguinte, saiu de novo e viu dois hebreus brigando, e disse ao agressor: “Por que bates no teu companheiro?” 14E este replicou: “Quem te estabeleceu nosso chefe e nosso juiz? Acaso pretendes matar-me, como mataste o egípcio?” Moisés ficou com medo e disse consigo: “Com certeza, o fato se tornou conhecido”. 15aO Faraó foi informado do que aconteceu, e procurava matar Moisés. Mas este, fugindo da sua vista, parou na terra de Madiã.
Palavra do Senhor
Graças a Deus
SALMO RESPONSORIAL (Salmos 68)
Humildes, procurai o Senhor Deus, e o vosso coração reviverá.
1-Na lama do abismo eu me afundo e não encontro um apoio para os pés. Nestas águas muito fundas vim cair, e as ondas já começam a cobrir-me!
2-Por isso, elevo para vós minha oração, neste tempo favorável, Senhor Deus! Respondei-me, pelo vosso imenso amor, pela vossa salvação que nunca falha!
3-Pobre de mim, sou infeliz e sofredor! Que vosso auxílio me levante, Senhor Deus! Cantando eu louvarei o vosso nome e agradecido exultarei de alegria!
4-Humildes, vede isto e alegrai-vos: o vosso coração reviverá, se procurardes o Senhor continuamente! Pois nosso Deus atende à prece dos seus pobres, e não despreza o clamor de seus cativos
EVANGELHO (Mateus 11,20-24)
O Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 20Jesus começou a censurar as cidades onde fora realizada a maior parte de seus milagres, porque não se tinham convertido.
21“Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se os milagres que se realizaram no meio de vós, tivessem sido feitos em Tiro e Sidônia, há muito tempo elas teriam feito penitência, vestindo-se de cilício e cobrindo-se de cinza. 22Pois bem! Eu vos digo: no dia do julgamento, Tiro e Sidônia serão tratadas com menos dureza do que vós. 23E tu, Cafarnaum! Acaso serás erguida até o céu? Não! Serás jogada no inferno! Porque, se os milagres que foram realizados no meio de ti tivessem sido feitos em Sodoma, ela existiria até hoje!
24Eu, porém, vos digo: no dia do juízo, Sodoma será tratada com menos dureza do que vós!”
Palavra da Salvação
Glória a vós, Senhor
MENSAGEM DO DIA 25/12/1991 - Hoje, de modo especial, trago-Ihes Jesus pequenino para que os abençoe com a Sua bênção de paz e de amor. Queridos fiIhos, não se esqueçam de que esta é uma graça que muita gente não compreende e não aceita. Por isso, vocês que dizem ser Meus e pedem a Minha ajuda, dêem tudo de vocês mesmos e, sobretudo, dêem o seu amor e o exemplo em suas famílias. Vocês dizem que o Natal é a festa da família. Então, queridos fiIhos, coloquem Deus em suas famílias, em primeiro lugar, a fim de que Ele possa dar-Ihes a paz e protegê-los não somente da guerra, mas também de todo assédio satânico, quando é tempo de paz. Se Deus estiver com vocês, vocês terão tudo; enquanto que, quando não O desejam, vocês ficam pobres e perdidos e não entendem de que lado vocês estão. Por isso, queridos filhos, decidam-se por Deus e depois receberão tudo - MENSAGEM DE NOSSA SENHORA EM MEDJUGORJE
Pelo sacrifício de Cristo, nosso Senhor, é que somos salvos. É, portanto, em Jesus que devemos buscar esta salvação. É dever e desejo da alma buscar o Criador: só n’Ele está a verdadeira felicidade; só com Ele a alma se torna completa. Somos filhos de Deus, e temos saudades do Pai. Jesus, o Verbo encarnado, é a ponte a ligar o homem a Deus, tornando possível à alma saciar seu mais ardente desejo: regressar a Deus.Infelizmente existem aqueles que insistem em macular a alma, distanciando-a de Deus. Estes são os que buscam os próprios interesses e não os de Jesus Cristo (cf. Fl 2,21). São aqueles que, há muito, abandonaram o caminho do Senhor, julgando-o penoso, ou supondo encontrar mais felicidade “aproveitando a vida”. "Esta "união íntima e vital com Deus" pode ser esquecida, ignorada e até rejeitada explicitamente pelo homem. Tais atitudes podem ter origens muito diversas: a revolta contra o mal no mundo, a ignorância ou a indiferença religiosas, as preocupações com as coisas do mundo e com as riquezas, o mau exemplo dos crentes, as correntes de pensamento hostis à religião, e finalmente essa atitude do homem pecador que, por medo, se esconde diante de Deus e foge diante de seu chamado.” (CIC §29). Para que não caiamos em tais erros, a solução é perseverar. Mesmo pecando, Deus nos dá a chance de nos levantarmos, e é aí que está a diferença entre os que são do mundo e os que escolhem Deus. Quem busca Deus decide por seguir adiante, ao contrário dos outros, que ignoram a graça da reconciliação, e preferem permanecer no erro. Não existe desculpa ou pretexto para frear a busca pelas coisas celestes, já que, em primeiro lugar, o homem foi feito para isto. É ilusão a simples suposição de que existe algum benefício fora da vida santa. Nossa vida aqui é um breve instante; tal tempo, porém, é suficiente e necessário para definirmos para onde iremos. Deus não interfere em nossas escolhas, pois Ele mesmo nos deu liberdade. Não fosse assim, seríamos escravos da vontade de Deus. Por questão de justiça, Deus nos deixa livres para escolhermos ser ou não entregues totalmente à vontade do Pai. É belo e digno que escolhamos nos submeter a Ele, de livre e espontânea vontade. E quando o fazemos, a saudade da alma se alivia, pois assim nos aproximamos do senhor
A IGREJA CELEBRA HOJE , SÃO JOÃO GUALBERTO - Com muita alegria nos deparamos com a santidade de vida de São João Gualberto, que pertenceu a uma nobre família de Florença, a qual muito bem o educou na cultura, porém, deixou falhas no essencial, ou seja, na vida religiosa. Por isso, facilmente, ele foi se entregando às liberdades perigosas e às vaidades do mundo. Aconteceu que, com o assassinato do seu irmão, João Gualberto – como o pai – revoltou-se a ponto de jurar o causador de morte; mas um certo dia, numa estreita estrada, Gualberto encontrou-se com o assassino desarmado, por isso arrancou sua espada para vingar o irmão, quando de repente a súplica: "Por amor de Jesus que neste dia morreu por nós, tem piedade de mim, não me mates!". Era uma Sexta-feira Santa, e assim, tocado pela misericórdia de Deus, João Gualberto não só acolheu o malvado com seu perdão, mas também ao entrar numa igreja, recebeu aos pés do Crucificado a graça do perdão e a vida nova. No processo de conversão de São João Gualberto, Deus o encaminhou à vida religiosa, à vida eremítica e depois à fundação de uma nova Ordem, chamada de Vallombrosa, na qual São João Gualberto torna-se pai do monges e modelo, já que, antes de entrar na Vida Eterna em 1073, com 73 anos partilhou para os irmãos: "Quando quiserem eleger um abade, escolham entre os irmãos o mais humilde, o mais doce, o mais mortificado". São João Gualberto, rogai por nós!!
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