terça-feira, 5 de julho de 2011

RETIDÃO E ZELO NA EUCARISTIA - LITURGIA DIÁRIA , 06 DE JULHO DE 2011

RETIDÃO E ZELO NA LITURGIA
Quero repetir-vos uma postagem já presente neste blog. Faço-o em virtude de considerar que ela é particularmente adequada. Trata sobre a seriedade dos destratos com a Sagrada Eucaristia e com as profanações na Santa Missa. Diz como Jesus sofre com tudo isso... Mostra, enfim, em que se fundamenta a seriedade da Santa Igreja com a retidão e com o zelo na Liturgia. "Quando celebrares ou assistires à missa, terá de parecer-te algo tão grande, tão admirável e tão jubiloso como se, nesse mesmo dia, Cristo estivesse descendo ao seio da Virgem Maria e fazendo-se homem, ou deixando-se suspender da cruz para sofrer e morrer pela salvação da humanidade" - [FONTE : Imitação de Cristo, IV, 2, 6.]




Lamentos de Jesus revelados a S. Pio de Pietrelcina escritos por este último ao seu diretor : Ouça, caro padre, os justos lamentos de nosso dulcíssimo Jesus: “deixam-me sozinho de noite, sozinho de dia nas igrejas. Não cuidam mais do sacramento do altar; nunca se fala desse sacramento de amor; e, mesmo os que falam, infelizmente, com que indiferença, com que frieza! O meu coração, diz Jesus, está esquecido. Já ninguém se preocupa com o meu amor. Estou sempre triste. Minha casa tornou-se, para muitos, um teatro de divertimentos; mesmo os meus ministros, que sempre considerei com predileção, que amei como a pupila dos meus olhos, deveriam consolar o meu Coração cheio de amargura, deveriam ajudar-me na redenção das almas. Em vez disso, quem o acreditaria?, devo receber deles ingratidão e falta de reconhecimento. Vejo, meu filho, muitos desses que... (aí se calou, os soluços lhe apertaram a garganta, chorou em segredo), sob aparências hipócritas, me traem com comunhões sacrílegas, esmagando as luzes e as forças que continuamente lhes dou...”. Jesus continuou ainda a lamentar-se. Padre, como me faz mal ver Jesus chorar! Também o senhor passou por isso? Sexta-feira de manhã (28-03-1913) eu ainda estava na cama quando me apareceu Jesus, totalmente maltratado e desfigurado. Mostrou-me um grande número de sacerdotes regulares e seculares, entre os quais diversos dignitários eclesiásticos; desdes, alguns estavam celebrando, outros se paramentando e outros retirando as sagradas vestes. Ver Jesus angustiado causava-me grande sofrimento, por isso quis perguntar-lhe por que sofria tanto. Não obtive resposta. Porém, o seu olhar voltou-se para aqueles sacerdotes. Mas pouco depois, quase horrorizado e como se estivesse cansado de observar, desviou o olhar e, quando o ergueu para mim, com grande temor verifiquei que duas lágrimas lhe sulcavam as faces. Afastou-se daquela turba de sacerdotes, tendo no rosto uma expressão de profundo pesar, gritando: Carniceiros! E voltado para mim disse: “Meu filho, não creias que a minha agonia tenha sido de três horas, não. Por causa das almas por mim mais beneficiadas, estarei em agonia até o fim do mundo. Durante o tempo da minha agonia, meu filho, não convém dormir. Minha alma vai à procura de algumas gotas de piedade humana; mas ai de mim! Deixam-me sozinho sob o peso da indiferença. A ingratidão e os meus ministros supremos tornam opressiva minha agonia. Ai de mim! Como correspondem mal ao meu amor! O que mais me aflige é que, à sua indiferença, esses homens acrescentam o desprezo, a incredulidade. Quantas vezes eu estive a ponto de fulminá-los, se não tivesse sido detido pelos anjos e pelas almas enamoradas de mim... Escreve ao teu padre narrando o que viste e ouviste de mim esta manhã. Diz a ele que mostre a tua carta ao padre provincial...” Jesus ainda continuou, mas o que disse não poderei revelar a criatura alguma deste mundo. Essa aparição me causou tal dor no corpo, porém ainda mais na alma, que durante o dia todo fiquei prostrado e acreditaria estar morrendo, se o dulcíssimo Jesus já não me tivesse revelado... Jesus tem razão de se queixar de nossa ingratidão! - [FONTE : PADRE PIO, LIVRO "PALAVRAS DE LUZ", Florilégio do Epistolário]. Uma coisa que me preocupa não de hoje, e que se estende não sei por qual motivo, é a total negligência de padres e bispos no que se refere à recepção da Sagrada Comunhão por parte dos leigos. O negócio é seríssimo. Além do risco de profanação, que infelizmente é uma realidade muitíssimo frequente, há o perigo que tais comunhões profanas representam para as almas que as fazem. Infelizmente, não se é mais dito que uma alma em pecado mortal não pode comungar. Aliás, muitos já nem sabem o que seja pecado mortal! E no momento de receber Nosso Senhor, lá se vai aquela fila extensa, provavelmente composta de inúmeros desavisados, que não vêem naquilo senão um ritual comum da Igreja Católica, uma mera refeição de um pãozinho branco e sem gosto, no máximo bento, que se é oferecido. Porque não advertem mais aos católicos que quem recebe indignamente o Corpo de Cristo come a própria condenação? Está-se a brincar com as almas? Lembremos o que Nosso Senhor nos diz no Evangelho: "Se alguém escandalizar um destes pequeninos, melhor seria que amarrasse uma pedra ao pescoço e se lançasse no rio". A promoção destes "eventos" non sense termina por corromper a Fé de muitos inocentes que, aos poucos, vão substituindo os últimos resquícios de uma visão correta pelas novidades e celebrações "da hora". De Sacrifício, a Missa torna-se mero divertimento. Que tipo de coisa é essa? Duvida alguém que tal empresa proceda do inferno? Alguém põe em questão que tal coisa se assemelha muito mais a uma troça demoníaca? Estes tipos de deszelo se tornaram, infelizmente, muito frequentes, e os que se desgostam disso são, simplesmente, perseguidos e difamados. De fundo, parece ficar estampado um terrível pressuposto: a descrença na Presença Real de Cristo, no caráter sacrifical da Santa Missa. É terrível...Sem dúvida, por estes e outros abusos litúrgicos, provenientes das falsas interpretações do último Concílio, o Mistério da Iniquidade anda de vento em popa. A Missa é o Sol da Igreja. No entanto, há "católicos" que querem eclipsar este sol. A vida cristã não é mero produto dos esforços humanos, como o supunha o bispo herege Pelágio. A Fé não é um naturalismo devoto. Não se alcança o que Nosso Senhor disse simplesmente porque agora deu vontade. Muito menos porque se decidiu encenar um pouco de santidade. A vida cristã, com as suas rigorosas exigências, com os seus apertados preceitos, supõe sempre a graça divina e a intimidade sincera com Nosso Senhor. Do contrário, teremos que aprender, tanto quanto necessário que, sem Ele, nada se faz direito. A mera encenação da vida devota torna-se uma coisa risível, desafinada, disforme... O demônio pode se disfarçar de anjo de luz e um ingênuo mal intencionado pode querer aparentar hipocritamente ser um santo. Mas, como dizia S. João da Cruz - e é coisa que sempre repito por aqui - não há demônio disfarçado de luz que, bem observado, não dê a perceber quem é.Enfim, a vida morna, liberal, medíocre, etc., nunca é produto de uma alma sincera que busca a face do Senhor com verdade, visceralmente. A estas, Nosso Senhor concede o dom da humildade e uma visão clara. E a mínima visão clara é capaz de entender que o que a Igreja ensina, se acata; que Deus não muda e que toda revolta contra Deus e a Sua Igreja não tem outra fonte que não o orgulho puro e simples. E o orgulho é sempre uma reverberação do grito nojento da antiga serpente

LITURGIA DO DIA 06 DE JULHO DE 2011


PRIMEIRA LEITURA : Gênesis 41, 55-57; 42, 5-7.17-24

XIV SEMANA COMUM
(verde - ofício do dia) - Leitura do livro do Gênesis - Naqueles dias, 55Em seguida houve fome também no Egito, e o povo clamou ao faraó pedindo pão. Este disse a todos os egípcios: "Ide a José, e fazei o que ele vos disser." 56Como a fome assolasse toda a terra, José abriu todos os celeiros e vendeu víveres aos egípcios. Mas a penúria cresceu no Egito. 57E de toda a terra vinha-se ao Egito comprar trigo a José, porque a fome era violenta em toda a terra. 5Os filhos de Israel chegaram, pois, no meio de uma multidão de outros para comprar víveres, porque a fome reinava na terra de Canaã. 6José era o governador de toda a região, e era ele quem vendia o trigo a todo o mundo. Desde sua chegada, os irmãos de José prostraram-se diante dele com o rosto por terra. 7José reconheceu-os imediatamente, mas, comportando-se com eles como um estrangeiro, disse-lhes com rudeza: "Donde vindes?" "Da terra de Canaã, responderam eles, para comprar víveres." 17E mandou metê-los numa prisão durante três dias. 18No terceiro dia, José disse-lhes: "Fazei isto, e vivereis, porque sou cheio do temor a Deus. 19Se sois gente de bem, que um dentre vós fique detido em prisão; e os outros partam levando o trigo para alimentar vossas famílias. 20Trazei-me então vosso irmão mais novo, para que eu possa verificar a verdade de vossas palavras, e não morrereis." Foi o que fizeram. 21Disseram uns aos outros: "Em verdade, expiamos o crime cometido contra o nosso irmão, porque víamos a angústia de sua alma quando ele nos suplicava, e não o escutamos! Eis por que veio sobre nós esta desgraça!" 22"Não vos tinha eu dito, disse-lhes Rubem, para não pecardes contra o menino? Não quisestes ouvir-me, e eis agora que nos é reclamado o seu sangue!" 23Ora, não sabiam que José os compreendia, porque lhes tinha falado por meio de um intérprete. 24E José afastou-se deles para chorar. Voltou em seguida e falou-lhes; e escolheu Simeão, ao qual mandou prender na presença deles. - Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL (SALMO 32)

REFRÃO: Sobre nós venha, Senhor, a vossa graça, / da mesma forma que em vós nós esperamos!
1. Celebrai o Senhor com a cítara, entoai-lhe hinos na harpa de dez cordas. Cantai-lhe um cântico novo, acompanhado de instrumentos de música, - R.
2. O Senhor desfaz os planos das nações pagãs, reduz a nada os projetos dos povos. Só os desígnios do Senhor permanecem eternamente e os pensamentos de seu coração por todas as gerações. - R.
3. Eis os olhos do Senhor pousados sobre os que o temem, sobre os que esperam na sua bondade, a fim de livrar-lhes a alma da morte e nutri-los no tempo da fome. -

EVANGELHO : Mateus 10, 1-7

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus - Naquele tempo, 1Jesus reuniu seus doze discípulos. Conferiu-lhes o poder de expulsar os espíritos imundos e de curar todo mal e toda enfermidade. 2Eis os nomes dos doze apóstolos: o primeiro, Simão, chamado Pedro; depois André, seu irmão. Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão. 3Filipe e Bartolomeu. Tomé e Mateus, o publicano. Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu. 4Simão, o cananeu, e Judas Iscariotes, que foi o traidor. 5Estes são os Doze que Jesus enviou em missão, após lhes ter dado as seguintes instruções: Não ireis ao meio dos gentios nem entrareis em Samaria; 6ide antes às ovelhas que se perderam da casa de Israel. 7Por onde andardes, anunciai que o Reino dos céus está próximo. - Palavra da salvação

MENSAGEM DO DIA 25/04/1991 - Hoje peço a todos vocês que suas orações sejam orações com o coração. Que cada um encontre tempo para a oração a fim de que nela possa encontrar a Deus. Não desejo que falem de oração, mas que rezem verdadeiramente. Que cada dia de vocês seja cheio de oração de agradecimento a Deus pela vida e por tudo aquilo que possuem. Não quero que suas vidas sejam cheias de palavras, mas que glorifiquem a Deus com obras. Eu estou com vocês e agradeço a Deus cada momento que passo com vocês - MENSAGEM DE NOSSA SENHORA EM MEDJUGORJE


"Às vezes transparece uma compreensão muito redutiva do mistério eucarístico. Despojado do seu valor sacrificial, é vivido como se em nada ultrapassasse o sentido e o valor de um encontro fraterno ao redor da mesa. Além disso, a necessidade do sacerdócio ministerial, que assenta na sucessão apostólica, fica às vezes obscurecida, e a sacramentalidade da Eucaristia é reduzida à simples eficácia do anúncio. Aparecem depois, aqui e além, iniciativas ecumênicas que, embora bem intencionadas, levam a práticas na Eucaristia contrárias à disciplina que serve à Igreja para exprimir a sua fé. Como não manifestar profunda mágoa por tudo isto? A Eucaristia é um dom demasiado grande para suportar ambiguidades e reduções." - [FONTE : JOÃO PAULO II, Ecclesia de Eucharistia]
"Juntamente a essas soluções radicais e ao grande pragmatismo da Teologia da Libertação, existe também o pragmatismo cinza do cotidiano eclesial, em que tudo parece ser correto, mas a fé vai-se consumindo e acaba se afundando na mesquinhez. Penso em dois fenômenos que observo com preocupação. Em primeiro lugar, vai-se impondo, em graus de intensidade variáveis, a tentativa de estender o princípio da maioria à fé e à moral, ou seja, o projeto de “democratizar” decididamente a Igreja.Essa tentativa se expressa da seguinte maneira: o que não parece evidente à maioria, não se pode impor como obrigatório. Mas, de que maioria se trata? Não haverá amanhã outra, diferente da de hoje? Uma fé que nós mesmos podemos estabelecer não é fé. E não existe nenhuma razão para deixar que uma minoria permita que a sua fé lhe seja prescrita por uma maioria. A fé, e a sua práxis, ou nos vem do Senhor por meio da Igreja e seus ministérios sacramentais ou não existe - [FONTE : JOSEPH RATZINGER , LIVRO "FÉ, VERDADE E TOLERÂNCIA]

O primeiro destes proveitos é tomar a alma uma atitude mais comedida e respeitosa em suas relações com Deus, como sempre se requer no trato com o Altíssimo. Quando a alma nadava na abundância de seus gostos e deleites não procedia assim; pois aquela graça tão saborosa, que a consolava, aumentava-lhe os desejos de Deus, tornando-os algo mais ousados do que era conveniente, e até chegavam a ser pouco delicados e não muito respeitosos*. Foi o que sucedeu a Moisés quando sentiu que Deus lhe falava: cego por aquele gosto e apetite, sem mais consideração, já se ia atrevendo a aproximar-se, e o teria feito, se Deus não o mandasse parar e descalçar-se. Aqui se mostra com que respeito e discrição, e com que desapego de todo apetite, se há de tratar com Deus. Apenas Moisés obedeceu, tornou-se tão prudente e tão precavido que, como diz a Sagrada Escritura, não somente perdeu aquele atrevimento de aproximar-se de Deus, mas nem mesmo ousava considerá-lo (Ex 3,6) - [FONTE : SÃO JOÃO DA CRUZ , LIVRO "NOITE ESCURA"]

A IGREJA CELEBRA HOJE , SANTA MARIA GORETTI - A Igreja, neste dia, celebra a virgem e mártir que encantou e continua enriquecendo os cristãos com seu testemunho de "sim" a Deus e "não" ao pecado. Nascida em Corinaldo, centro da Itália, era de família pobre, numerosa e camponesa, mas muito temente a Deus. Com a morte do pai, Maria Goretti, com os seus, foram morar num local perto de Roma, sob o mesmo teto de uma família composta por um pai viúvo e dois filhos, sendo um deles Alexandre. Aconteceu que este jovem por várias vezes tentou seduzir Goretti, que ficava em casa para cuidar dos irmãozinhos. E por ser uma menina temente a Deus, sua resposta era cheia de maturidade: "Não, não, Deus não quer; é pecado!" Santa Maria Goretti, certa vez, estava em casa e em oração, por isso quando o jovem, que era de maior estatura e idade, tentou novamente seduzi-la, Goretti resistiu com mais um grande não. A resposta de Alexandre foram 14 facadas, enquanto da parte de Goretti, percebemos a santidade, na confidência à sua mãe: "Sim, o perdôo... Lá no céu, rogarei para que ele se arrependa... Quero que ele esteja junto comigo na glória eterna". O martírio desta adolescente, de apenas 12 anos, foi a causa da conversão do jovem assassino, que depois de sair da cadeia esteve com as 400 mil pessoas, na Praça de São Pedro, na ocasião da canonização dessa santa, e ao lado da mãe dela, que o perdoou também. Santa Maria Goretti manteve-se pura e santa por causa do seu amor a Deus, por isso na glória reina com Cristo. Santa Maria Goretti, rogai por nós!!






















































































































































































































































































































































































































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