sábado, 23 de julho de 2011

O RELATIVISMO NO AMBIENTE DA FÉ - LITURGIA DIÁRIA , 24 DE JULHO DE 2011

O RELATIVISMO NO AMBIENTE DA FÉ
Quantos ventos de doutrina viemos a conhecer nestes últimos decênios


O relativismo é uma linha de pensamento que nega que possa haver uma verdade absoluta e permanente, ficando por conta de cada um definir a “sua” verdade e aquilo que lhe parece ser o seu bem. Nessa ótica tudo é relativo ao local, à época ou a outras circunstâncias. É o engano do historicismo. Para seus adeptos, “a pessoa se torna a medida de todas as coisas”, como dizia o filósofo grego Protágoras. Evidentemente, a Igreja rejeita o relativismo porque há verdades que são permanentes. As verdades da fé e da moral cristã são perenes porque foram dadas por Deus. Cristo afirmou solenemente: “Eu sou a Verdade” (Jo 14,6); “a verdade vos libertará” (Jo 8,32); e disse a Pilatos que veio ao mundo exatamente “para dar testemunho da verdade” (Jo 18,37). São Paulo relatou que “Deus quer que todos se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade” (1Tm 2,4) e que “ a Igreja é a coluna e o fundamento da verdade” (1Tm 3, 15). Ora, se negarmos que existe a verdade objetiva e perene, o Cristianismo fica destruído desde a sua raiz. O Evangelho é o dicionário da Verdade. Segundo o relativismo, no campo moral não existe “o bem a fazer e o mal a evitar”, pois o bem e o mal são relativos. Isso destrói completamente a moral católica, a qual moldou o Ocidente, e a nossa civilização. Contudo, esse relativismo hoje está penetrando cada vez mais nas universidades, na imprensa e até na Igreja. Ele ignora a lei natural, que é a lei de Deus colocada na consciência de todo ser humano – desde que este dispõe do uso da razão. Por causa do relativismo moral os governantes propõem leis contra a Lei Natural que Deus colocou no coração de todos os homens. Dessa forma, a palavra do legislador humano vai superando a do Legislador Divino, a qual é a mesma para todos os homens. O Papa Bento XVI tem falado insistentemente do perigo da “ditadura do relativismo”, que vai oprimindo quem não a aceita. Quem não estiver dentro do “politicamente correto” é anulado, desprezado, zombado com cinismo. Sobre essa mesma ditadura o Sumo Pontífice falou em 18 de abril de 2005 na homilia da Santa Missa preparatória do conclave que o elegeu: “Não vos deixeis sacudir por qualquer vento de doutrina” (Ef 4, 14). “Quantos ventos de doutrina viemos a conhecer nestes últimos decênios, quantas correntes ideológicas, quantas modalidades de pensamento...! O pequeno barco do pensamento de não poucos cristãos foi freqüentemente agitado por essas ondas, lançado de um extremo para o outro: do marxismo ao liberalismo ou mesmo libertinismo; do coletivismo ao individualismo radical; do ateísmo a um vago misticismo religioso; do agnosticismo ao sincretismo... Todos os dias nascem novas seitas e se realiza o que diz São Paulo sobre a falsidade dos homens, sobre a astúcia que tende a atrair para o erro (cf. Ef 4, 14). O ter uma fé clara, segundo o Credo da Igreja, é, muitas vezes, rotulado como fundamentalismo. Entrementes, o relativismo ou o deixar-se levar para cá e para lá por qualquer vento de doutrina aparece como orientação única à altura dos tempos atuais. Constitui-se assim uma ditadura do relativismo, que nada reconhece de definitivo e deixa como último critério o próprio eu e suas veleidades”. O relativismo derruba as normas morais válidas para todos os homens; ele é ateu; vê na religião e na moral católicas um obstáculo e um adversário, pois Deus é visto como um escravizador do homem e a moral católica destinada a tornar o homem infeliz. O relativismo atual coloca a ciência como uma deusa que vai resolver todos os problemas do homem; a qual está acima da moral e da religião. Mas se esquece de dizer que o homem nunca foi tão infeliz como hoje; nunca houve tantos suicídios, nunca se usou tanto antidepressivo e remédios para os nervos; nunca se viu tanta decadência moral (aborto, prostituição, pornografia, prática homossexual...), destruição da família e da sociedade. O relativismo é embalado também pelo ceticismo e pelo utilitarismo, os quais só aceitam o que pode ajudar a viver num bem-estar hedonista, aqui e agora. Há uma verdadeira aversão ao sacrifício e à renúncia. Infelizmente, esse perigoso relativismo religioso, que tudo destrói, penetrou sorrateiramente também na Igreja, especialmente nos seminários e na teologia. Isso levou o Papa João Paulo II a alertar aos bispos na Encíclica “Veritatis Spendor”, de 1992, sobre o perigo desse relativismo que anula a moral católica. No centro da “crise”, o saudoso Pontífice viu uma grave "contestação ao patrimônio moral da Igreja". Ele diz: “Não se trata de contestações parciais e ocasionais, mas de uma discussão global e sistemática do patrimônio moral... Rejeita-se, assim, a doutrina tradicional sobre a lei natural, sobre a universalidade e a permanente validade dos seus preceitos; consideram-se simplesmente inaceitáveis alguns ensinamentos morais da Igreja...” (n. 4). E chama a atenção para o fato grave de que “a discordância entre a resposta tradicional da Igreja e algumas posições teológicas está acontecendo mesmo nos Seminários e Faculdades eclesiásticas" (idem). No centro da “crise moral”, enfatizada por João Paulo II, ele revela qual é a sua causa – o homem quer ocupar o lugar de Deus: “A Revelação ensina que não pertence ao homem o poder de decidir o bem e o mal, mas somente a Deus” (cf. Gen 2,16-17). Não é lícito que cada cristão queira fazer a fé e a moral segundo o “seu” próprio juízo do bem e do mal. É por causa desse relativismo moral que encontramos vez ou outra religiosos e sacerdotes que aceitam o divórcio, o aborto, a pílula do dia seguinte, o casamento de homossexuais, a ordenação de mulheres, a eutanásia, a inseminação artificial, a manipulação de embriões, o feminismo... e outros erros que o Magistério da Igreja condena explicita e veementemente. Esse mesmo relativismo é a razão que move os contestadores do Papa, do Vaticano, dos Bispos e da hierarquia da Igreja, como se estes tivessem usurpado o poder sagrado e não o recebido do próprio Cristo pelo Sacramento da Ordem. Esse relativismo fez surgir na Igreja a “teologia liberal” de Rudolf Bultman, que por sua vez alimentou uma teologia “da libertação”, que é “feminista”, e agora falam já de uma “teologia gay”... - [FELIPE AQUINO]


LITURGIA DO DIA 24 DE JULHO DE 2011



PRIMEIRA LEITURA : 1º Reis 3, 5.7-12


XVII DO TEMPO COMUM
(verde, glória, creio - I semana do saltério) - Leitura do primeiro livro dos Reis - Naqueles dias, 5O Senhor apareceu-lhe em sonhos em Gabaon durante a noite, e disse-lhe: Pede-me o que queres que eu te dê. 7Sois vós, portanto, ó Senhor meu Deus, que fizestes reinar o vosso servo em lugar de Davi, meu pai. Mas eu não passo de um adolescente, e não sei como me conduzir. 8E, sem embargo, vosso servo se encontra no meio de vosso povo escolhido, um povo imenso, tão numeroso que não se pode contar, nem calcular. 9Dai, pois, ao vosso servo um coração sábio, capaz de julgar o vosso povo e discernir entre o bem e o mal; pois sem isso, quem poderia julgar o vosso povo, um povo tão numeroso? 10O Senhor agradou-se dessa oração, e disse a Salomão: 11Pois que me fizeste esse pedido, e não pediste nem longa vida, nem riqueza, nem a morte de teus inimigos, mas sim inteligência para praticar a justiça, 12vou satisfazer o teu desejo; dou-te um coração tão sábio e inteligente, como nunca houve outro igual antes de ti e nem haverá depois de ti. - Palavra do Senhor


SALMO RESPONSORIAL (SALMO 118)


REFRÃO: Como eu amo, Senhor, a vossa lei, vossa palavra!
1. Minha partilha, Senhor, eu o declaro, é guardar as vossas palavras. - R.
2. Mais vale para mim a lei de vossa boca que montes de ouro e prata. - R.
3. Venha-me em auxílio a vossa misericórdia, e console-me segundo a promessa feita a vosso servo. Venham sobre mim as vossas misericórdias, para que eu viva, porque a vossa lei são as minhas delícias. -

4. Por isso amo os vossos mandamentos, mais que o ouro, mesmo o ouro mais fino. Por isso escolhi as vossas leis como partilha, e detesto o caminho da mentira. - R.
5. São admiráveis as vossas prescrições, por isso minha alma as observa. Vossas palavras são uma verdadeira luz, que dá sabedoria aos simples. - R.


SEGUNDA LEITURA : Romanos 8, 28-30


Leitura da carta de São Paulo aos Romanos - Irmãos, 28Aliás, sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são os eleitos, segundo os seus desígnios. 29Os que ele distinguiu de antemão, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que este seja o primogênito entre uma multidão de irmãos. 30E aos que predestinou, também os chamou; e aos que chamou, também os justificou; e aos que justificou, também os glorificou. - Palavra do Senhor


EVANGELHO : Mateus 13, 44-52


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus - Naquele tempo, 44O Reino dos céus é também semelhante a um tesouro escondido num campo. Um homem o encontra, mas o esconde de novo. E, cheio de alegria, vai, vende tudo o que tem para comprar aquele campo. 45O Reino dos céus é ainda semelhante a um negociante que procura pérolas preciosas. 46Encontrando uma de grande valor, vai, vende tudo o que possui e a compra. 47O Reino dos céus é semelhante ainda a uma rede que, jogada ao mar, recolhe peixes de toda espécie. 48Quando está repleta, os pescadores puxam-na para a praia, sentam-se e separam nos cestos o que é bom e jogam fora o que não presta. 49Assim será no fim do mundo: os anjos virão separar os maus do meio dos justos 50e os arrojarão na fornalha, onde haverá choro e ranger de dentes. 51Compreendestes tudo isto? Sim, Senhor, responderam eles. 52Por isso, todo escriba instruído nas coisas do Reino dos céus é comparado a um pai de família que tira de seu tesouro coisas novas e velhas. - Palavra da salvação

MENSAGEM DO DIA 25/10/1990 - Hoje os convido a rezar de modo especial e a oferecer sacrifícios e boas obras pela paz do mundo. Satanás é forte e quer, com toda a sua força, destruir a paz que vem de Deus. Por isso, queridos filhos, rezem Comigo, de modo especial, pela paz. Eu estou com vocês e desejo ajudá-los com as Minhas orações, e desejo conduzi-los pelo caminho da paz. Eu os abençôo com a Minha bênção eterna. Não se esqueçam de viver as Mensagens da Paz! - MENSAGEM DE NOSSA SENHORA EM MEDJUGORJE


Muito que provavelmente você já ouviu a frase : religião e política não se discutem. Pois é,uma frase assim é a grande responsável pela imoralidade e pela corrupção que toma conta do Brasil e do mundo.Fica aquele sentimento de indiferença do tipo tanto fez tanto faz,fica aquele conformismo. O Relativismo Religioso é o pensamento de que todas as religiões são boas e que qualquer pessoa pode fazer a sua própria verdade.São Paulo inúmeras vezes em suas cartas nos aconselha para que a gente não compactue com a idolatria.O pecado da omissão,pois no Relativismo Religioso se omite a verdade,é um pecado gravíssimo. O pior de tudo é que dentro da própria Igreja,há aqueles católicos que procuram agradar à gregos e troianos,e eu por combater as heresias já tive o desprazer de sentir na pele a fúria de uma ``católica`` moderninha e liberal.Sabemos muito bem que o Cristianismo não deve ser seguido por conveniência,e sim,por fidelidade.Não há como haver união entre a luz e as trevas ,e sabemos muito bem que nós católicos,devemos defender a integridade da Igreja e do próprio Cristo.Deus existe e Ele quer que sejamos fieis à Ele,sem seguir nossas próprias convicções,mas devemos nos preocupar em fazer a vontade Dele.
A justificativa para esta imensidade de seitas que há aqui no Brasil é que muitas pessoas buscam fazer sua própria religião(se é que podemos chamar seitas de religiões)buscando fazer a religião que convêm e seguir o ´´deus`` que convêm.Tudo isso é devido ao Relativismo Religioso que tenta nos mostrar que qualquer religião pode nos mostrar Deus,quando na verdade,existe um só caminho que é Nosso Senhor Jesus Cristo


A IGREJA CELEBRA HOJE , SÃO CHARBEL - O santo de hoje nasceu no norte do Líbano, num povoado chamado Bulga-Kafra, no ano de 1828. Proveniente de uma família cristã e centrada nos valores do Evangelho, muito cedo precisou conviver com a perda de seu pai.Após discernir o seu chamado à vida religiosa, com 20 anos ingressou num seminário libanês maronita. Durante o Noviciado, trocou seu nome de batismo (José) por Charbel. Mostrou-se um homem fiel às regras, obediente à ação do Espírito Santo e penitente.Após sua ordenação em 1859, enfrentou muitas dificuldades, dentre elas a perseguição ferrenha aos cristãos com o martírio de muitos jovens religiosos e a destruição de inúmeros mosteiros em sua época. Em meio a tudo isso, perseverou na fé, trazendo consigo as marcas de uma vocação ao silêncio, à penitência e à uma vida como eremita.Aos 70 anos, vivendo num ermo dedicado a São Pedro e São Paulo, com saúde bastante fragilizada, discerniu que era chegada a hora de sua partida para a Glória Celeste. Era Véspera de Natal. E no dia 24 de Dezembro, deitado sobre uma tábua, agonizante, entregou sua vida Àquele que concede o prêmio reservado aos que perseveram no caminho de santidade: a vida eterna.São Charbel, rogai por nós!!





























































































































































































































































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