sexta-feira, 1 de julho de 2011

Devemos ter fé e não medo



As tempestades da vida fazem parte da nossa jornada... muitas vezes são inesperadas, chegam sem mandar recado e sem pedir licença, outras vezes, são maiores que nossas próprias forças. Mas Deus permite as tempestades nas nossas vidas porque, através delas, Ele deseja nos ensinar as maiores lições de vida. Infelizmente nos momentos de provações temos a sensação de que Deus não está atento às nossas lutas ou de que não está nos ouvindo, temos a impressão que Deus não se importa conosco e é indiferente às nossas dores. Isso nos causa desespero! Mas a causa do desespero não é a tempestade, é a falta de fé... pensamos que fomos abandonados por Deus, justamente no momento que mais precisávamos dEle, ficamos com medo porque duvidamos que Deus está no controle. Porém quando o problema é maior que nossa força, precisamos olhar para Deus e depender dEle, porque a tempestade pode estar fora do nosso controle, mas nunca fora do controle de Deus.


Não precisamos temer, porque embora insolúveis aprendemos dos sofrimentos lições de vida que nos valorizam, consolam e geram novas esperanças. Segundo a Bíblia há um valor de redenção, de salvação, de libertação na cruz da cada atroz. Sofrer não é uma fatalidade e Jesus não nos ilude, nem promete sonhos dourados, mas nos convida à auto-renúncia, para construirmos juntos o progresso solidário, o amor desinteressado e as relações fraternas. Ao contrário do mundo, que nos oferece falsas promessas de felicidade, com seduções e prazeres, que levam o homem à escravidão, à perdição e à renúncia da cruz.


As provações vem para nos fortalecer e não para nos destruir.


Precisamos então ter fé, porque somente a fé cristã é o real conforto, que nos ajuda a superar as tragédias da vida. É na fé que encontramos sentido para as dores mais dilacerantes. Temos que nos conscientizar de que Jesus é o senhor sobre cada circunstância e o vencedor dos inimigos que nos ameaçam: "Eis que eu estou com vocês todos os dias, até o fim do mundo" (Mt. 28-20).






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