domingo, 5 de junho de 2011

Visita de três bispos de Uganda

Três bispos de Uganda visitaram o santuário da Rainha da Paz em Medjugorje, de 8 a 15 de maio de 1997: Bispo Frederick Dranbua, Bispo Deogratias Byabazaire e Bispo Joseph Oyanga.

Deogratias Byabazaire: bispo de Hoime. Foi ordenado padre em 1969 e seu episcopado em 1990. Este foi o relato de sua visita: “Eu passei uma semana em Medjugorje e pude perceber que aqui há uma atmosfera plena de oração, de paz e amizade. Eu encontrei muitas pessoas que rezam verdadeiramente e buscam a oração. Eu subi o Krizevac (monte da cruz) e o Podbrdo (monte das aparições). Eu vi muitas pessoas rezando. Eu estava com medo de subir, mas, quando cheguei ao topo, eu me senti verdadeiramente feliz. Subir as duas colinas foi uma bela experiência para mim. Rezei bastante e vi muitas pessoas que subiam descalças e rezavam. Fiquei profundamente tocado com a missa da tarde. A igreja estava cheia e muitas pessoas participaram da missa do lado de fora. Ainda que não compreendessem a língua, todos estavam recolhidos em oração. O momento mais bonito da celebração da tarde é a Adoração do Santíssimo Sacramento do Altar. Eu vi muitos padres atendendo confissões e muitos fieis desejosos de se confessarem. Estive também presente durante a aparição e fiquei profundamente convencido de que foi um verdadeiro encontro. Ao conversar com os videntes, percebi que são pessoas maduras e sinceras. Ao retornar para casa, direi que as palavras da Virgem são simples e é com essa mesma simplicidade que Ela entra nos corações de seus filhos.”

Frederick Drandua: Bispo de Arua, ordenado padre em 1970 e bispo em 1986. Ele relatou as seguintes impressões: "É verdadeiramente uma grande experiência para mim, sobretudo no que se refere à oração. Eu não posso dizer que a Virgem não apareça. Os videntes seguem repetindo isso há 15 anos e eles transmitem sempre a mesma mensagem, sem nada mudar. A mensagem é simples: rezar, jejuar, crer, confessar-se e adorar. É justamente por essa razão que deva se tratar de acontecimentos sobrenaturais porque eles são fieis a uma mensagem. As pessoas vêm e suas vidas se transformam. Muitos se confessam. Como bispo, durante esses 10 anos, quase não atendi confissões. Aqui, as pessoas me pediam incessantemente para que as confessassem. Nestes dias que estou aqui, confessei mais de 100 pessoas. Eu estou certo de que o Senhor se serve deste lugar para converter as pessoas. Quando retornar para casa, direi para recitarem o Rosário e recomendarei aos padres que reservem um dia por semana para a Adoração.”

Na ocasião de sua visita a Medjugorje os três bispos ugandeses encontraram-se com o Monsenhor Ratko Peric, bispo local. Vejam o que o Monsenhor Drandua declarou a propósito desse encontro. “Monsenhor Peric me disse que, para ele, Medjugorje não é um problema porque as pessoas ali rezam. O problema, para ele, são os franciscanos, os quais, segundo ele, querem ser independentes. Eu lhe disse que 'Medjugorje fala constantemente de paz. A Virgem convida-nos a mudar os nossos corações e a buscar a paz do coração. O senhor não pode dizer que os franciscanos são maus. O senhor deve aceitar o fato de que também deve mudar. Então, os franciscanos também mudarão e a paz será possível. A mensagem de paz se manifesta em sua diocese. Esta mensagem é dirigida a vós e aos franciscanos. Tenha a força de vos humilhar diante do Senhor e de começar a rezar pela paz. Eu vos peço, querido irmão, decidi-vos pela paz. Chamai os franciscanos. Talvez somente alguns deles virão. Não se pode fazer tudo em um dia. O senhor é quem deve ir até eles porque sois o seu pastor. Dizei-lhes: “Caros filhos, venham, eu vos peço, venham. Se vós o fizerdes, eles também conseguirão.' Ele me respondeu: “Eu tentarei!" Ele me disse que os franciscanos não aceitam nem o geral dos franciscanos nem Roma. E eu lhe disse: “Roma deseja a paz e vós aqui deveis trabalhar concretamente para que isso se faça realidade."

Joseph Oyanga: bispo de Lira, padre há 33 anos e bispo há 8: “ É um lugar de meditação e de oração. Todas as pessoas que vêm aqui experimentam uma comunhão. Eu vi pessoas que vêm da Europa, da América, do Japão, da Austrália. Todos se sentem parecidos e isso me tocou profundamente. Aqui, ora-se de verdade. Eu não tive a possibilidade de subir as colinas, mas fiquei muito tocado com o gesto de uma peregrina que me trouxe uma pedra de lá. A adoração é uma experiência especial, algo único. Eu vi as pessoas jejuarem. Na casa onde me hospedei, os peregrinos praticamente não jantavam, comiam somente um pouco de salada e de pão. É um espírito de penitência, de sacrifício, que eu não via há muito tempo. Esta experiência me dará força de falar da Virgem às pessoas. Parece que eu não Lhe dei atenção suficiente no passado. Ela está perto de nós. Esta é a mensagem principal deste lugar."

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