terça-feira, 7 de junho de 2011

SERMOS SERVOS FIÉIS A DEUS - LITURGIA DIÁRIA , 07 DE JUNHO DE 2011

SERMOS SERVOS FIEIS A DEUS

Os servos fieis; inteiramente desprendidos de si mesmos, não procuram senão a Deus somente


Renunciam a todo amor próprio, vêem em tudo a vontade e a gloria de Deus, sem se ocuparem de sua própria consolação. Embora o Senhor lhes retire seus dons, ou deixe cair sobre suas almas algumas gotas de eterna suavidade, sempre os mesmos, sempre serenos, não cessam um só instante de amar, de louvar a Deus. Nem as nuvens interiores, nem o cansaço dos sentidos, nem o adormecimento do espírito, nem o abatimento da alma, nem as angústias das tentações, nem os golpes da adversidade, nem os acessos da prosperidade, nada os pode fazer titubear. Posto que, nesses diversos estados, eles possam, quiçá, experimentar algumas vezes, na parte inferior da alma, o aperto de uma excessiva tristeza, ou o novo impulso de uma alegria sensível, contudo, nunca se abatem, porque se esforçam em manter em paz, as altas regiões da alma, conformando sua vontade com a vontade divina, e afligindo-se em sentir em si mesmos os mais ligeiros movimentos de uma culpada contradição. Fundados sobre pedra sólida, permanecem firmes na caridade de Deus, sua Santa vontade constitui em tudo o seu supremo consolo. Sua piedade não acusa alternativa alguma, porque detestam e fogem com horror tudo o que desagrada a Deus e que assim nada pode manchar mesmo ligeiramente, a pureza de seus corações. Abandonando a Deus o êxito de todas as coisas, essas almas são sempre calmas, livres e sem macula. Tal é a verdadeira devoção, a que é mais agradável a Deus. Há uma outra devoção, sensível, mais familiar aqueles que começam ou que se converteram há pouco. Menos durável e menos segura, não deixa, entretanto, de ser muito útil, se usada com prudência. Os servos fiéis (nomeio assim aqueles que Jesus Cristo chama «não mais seus servidores, porém seus amigos» [Jo 15, 15] ), procuram às vezes, esses mesmos, a eficaz e encantadora doçura da graça, «a alegria pura da benção do Senhor» [Sl 50, 14]); procuram seu semblante amável e seus deliciosos ósculos; mas com o pudor de um desejo todo espiritual, e não com uma avidez sensual, com uma leviandade pueril ou uma impaciência cheia de alvoroço. Procuram os dons de Deus não para gozar deles vergonhosamente, como de uma voluptuosidade serena, mas afim de que esses dons acresçam seu fervor, e, "purificando-os de toda a mácula, tornem-se mais agradáveis ao celeste Esposo. Elevam-se, sustentados pela graça, até ao Autor da mesma graça, até ao Ente soberanamente bom, em quem unicamente é permitido repousar. Felizes, perfeitamente felizes; pois, quanto menos apegados a seus dons, tanto mais recebem em abundância. Que o Senhor os enriqueça de suas bênçãos, seus corações estão longe de orgulhar-se disso; eles não desprezam os outros, eles desprezam-se a si mesmos, e reconhecem-se indignos de qualquer graça espiritual. Consecutivamente recordam-se que tudo o que possuem lhes vem da pura misericórdia de Deus, e que, quanto mais receberem, tanto mais se lhes exigirá [Lc 12,48]). Um santo temor desperta sem cessar sua vigilância; e, aproveitando humildemente dos dons celestes, consideram-se como os últimos de seus irmãos. Os favores extraordinários, os arrebatamentos de espírito, as visões, os milagres, mesmo deslumbrantes, não é este o motivo de suas alegrias, mas si, humildes servos de Cristo, são manchados por uma injusta difamação, carregados! de ultrajes e opróbrios, mergulhados na mais extrema abjeção, glorificam-se e regozijam-se em si mesmos. Apressam-se em afastar, com o sinal da cruz, as pérfidas sugestões do espírito de trevas, que se esforça em seduzi-los pelo atrativo da vanglória e da própria complacência, e todas as astúcias da serpente malogram-se contra sua resistência. Não é nem no número, nem no mérito de suas boas obras que depositam a esperança de salvação; mas põem toda a sua confiança em Jesus Cristo, que lhes obteve, por seu sangue, a liberdade de filhos de Deus


LITURGIA DO DIA 07 DE JUNHO DE 2011



PRIMEIRA LEITURA : Atos dos Apóstolos 20, 17-27

VII SEMANA DA PÁSCOA
(branco, pref. da Ascensão - ofício do dia) - Leitura dos Atos dos Apóstolos - Naqueles dias, 17Mas de Mileto mandou a Éfeso chamar os anciãos da igreja. 18Quando chegaram, e estando todos reunidos, disse-lhes: Vós sabeis de que modo sempre me tenho comportado para convosco, desde o primeiro dia em que entrei na Ásia. 19Servi ao Senhor com toda a humildade, com lágrimas e no meio das provações que me sobrevieram pelas ciladas dos judeus. 20Vós sabeis como não tenho negligenciado, como não tenho ocultado coisa alguma que vos podia ser útil. Preguei e vos instruí publicamente e dentro de vossas casas. 21Preguei aos judeus e aos gentios a conversão a Deus e a fé em nosso Senhor Jesus. 22Agora, constrangido pelo Espírito, vou a Jerusalém, ignorando a que ali me espera. 23Só sei que, de cidade em cidade, o Espírito Santo me assegura que me esperam em Jerusalém cadeias e perseguições. 24Mas nada disso temo, nem faço caso da minha vida, contanto que termine a minha carreira e o ministério da palavra que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho ao Evangelho da graça de Deus. 25Sei agora que não tornareis a ver a minha face, todos vós, por entre os quais andei pregando o Reino de Deus. 26Portanto, hoje eu protesto diante de vós que sou inocente do sangue de todos, 27porque nada omiti no anúncio que vos fiz dos desígnios de Deus. - Palavra do Senhor

SALMO RESPONSORIAL (SALMO 67)

REFRÃO: Reinos da terra, cantai ao Senhor.
1. Sobre vossa herança fizestes cair generosa chuva, e restaurastes suas forças fatigadas. Vosso rebanho fixou habitação numa terra que vossa bondade, ó Deus, lhe havia preparado. - R.
2. Bendito seja o Senhor todos os dias; Deus, nossa salvação, leva nossos fardos: nosso Deus é um Deus que salva, da morte nos livra o Senhor Deus. - R.

EVANGELHO : João 17, 1-11


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João - Naquele tempo, 1Jesus afirmou essas coisas e depois, levantando os olhos ao céu, disse: Pai, é chegada a hora. Glorifica teu Filho, para que teu Filho glorifique a ti; 2e para que, pelo poder que lhe conferiste sobre toda criatura, ele dê a vida eterna a todos aqueles que lhe entregaste. 3Ora, a vida eterna consiste em que conheçam a ti, um só Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo que enviaste. 4Eu te glorifiquei na terra. Terminei a obra que me deste para fazer. 5Agora, pois, Pai, glorifica-me junto de ti, concedendo-me a glória que tive junto de ti, antes que o mundo fosse criado. 6Manifestei o teu nome aos homens que do mundo me deste. Eram teus e deste-mos e guardaram a tua palavra. 7Agora eles reconheceram que todas as coisas que me deste procedem de ti. 8Porque eu lhes transmiti as palavras que tu me confiaste e eles as receberam e reconheceram verdadeiramente que saí de ti, e creram que tu me enviaste. 9Por eles é que eu rogo. Não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus. 10Tudo o que é meu é teu, e tudo o que é teu é meu. Neles sou glorificado. 11Já não estou no mundo, mas eles estão ainda no mundo; eu, porém, vou para junto de ti. Pai santo, guarda-os em teu nome, que me encarregaste de fazer conhecer, a fim de que sejam um como nós. - Palavra da salvação

MENSAGEM DO DIA 25/04/1993 - Hoje, convido todos vocês a despertarem os seus corações para o amor. Observem a natureza e vejam como ela está despertando: isto os ajudará a abrir os seus corações ao amor de Deus-Criador. Desejo que vocês despertem o amor em suas famílias, de modo que, onde houver ódio e falta de amor, reine o amor. E quando existir o amor em seus corações, existirá também a oração. Então, queridos filhos, não esqueçam de que Eu estou com vocês e que os ajudo com a minha oração para que Deus Ihes dê a força para amar. Abençôo-os e os amo com o meu amor maternal - MENSAGEM DE NOSSA SENHORA EM MEDJUGORJE


A IGREJA CELEBRA HOJE , SÃO PEDRO DE CÓRDOVA - O santo de hoje viveu num tempo de grande perseguição. Foi no século IX, no ano de 851: um rei de outra religião estava impondo para os cristãos a renúncia de Cristo e a adesão a tal outra religião. Claro que muitos optaram pela fidelidade a Jesus, mesmo em meio às ameaças e perseguições. Pedro, fiel leigo, que foi para Córdova junto com outro amigo por causa dos estudos, deparou-se com aquela perseguição. Eles se apresentaram a um juiz, que questionou a fé daqueles cristãos. E Pedro respondeu testemunhando Jesus Cristo, falando sobre a verdadeira religião, da Salvação, do único Salvador. Aquele juiz não aceitou os argumentos e condenou Pedro e seus companheiros ao martírio. Eles foram com alegria, testemunhando a esperança da ressurreição. Foram degolados e depois tiveram seus corpos dependurados e queimados, e ainda tiveram suas cinzas lançadas num rio, para que ninguém os venerasse. Diante do testemunho desses mártires, peçamos a Deus a graça da fidelidade. São Pedro de Córdova e companheiros, rogai por nós!!





























































































































































































































































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