domingo, 12 de junho de 2011

SACRAMENTO DA CONFISSÃO , UMA CONSTANTE NA VIDA DO VERDADEIRO CATÓLICO - LITURGIA DIÁRIA , 12 DE JUNHO DE 2011

SACRAMENTO DA CONFISSÃO , UMA CONSTANTE NA VIDA DO VERDADEIRO CATÓLICO
Pela morte, Cristo nos redime; pela sua Ressurreição, Ele nos dá a maior festa da Igreja. Em um momento, estamos profundamente inclinados e pesarosos pelo sofrimento do Esposo. Em outro, extasiamos pelo reencontro com Ele


Tratemos, então, deste sacramento da misericórdia.Primeiramente, convém saber que ele tem fundamento na Sagrada Escritura. Diz Jesus: "Dou-vos autoridade para perdoar percados. A quem os perdoardes, eles serão perdoados; a quem os retiverdes, eles serão retidos". É bíblico; não tem nem o que questionar. Depois, não foi a qualquer um que Jesus disse isso; não foi no seu Sermão das Bem Aventuranças, nem quando multiplicou os pães. Foi na intimidade com os Apóstolos. Portanto, há uma elite espiritual, que são os que recebem o sacramento da ordem, a quem é dado o poder objetivo de, na pessoa de Cristo, perdoar pecados. Falando mais claramente: somente padres e bispos católicos têm esse poder.Depois, porque convém contar o que se fez de errado? Para compreender isto, entendamos, primeiro, o que é o pecado. Ele é sempre um fruto da soberba, uma preferência pela própria satisfação egoísta em detrimento do bem, da verdade, enfim, de Deus. O soberbo é aquele que desobedece a Deus para satisfazer o próprio desejo. Todo pecado tem essa mesma raiz, desde Adão. O primeiro mandamento ordena amar a Deus sobre todas as coisas. Quando pecamos, amamos mais a nós mesmos do que a Deus. A soberba, então, se insurge contra Deus. E Deus resiste aos soberbos. Ora, qual é o oposto da soberba? A humildade. Deus revela sua graça aos humildes. E o que é a humildade? É o retorno da ordem, é quando o homem percebe a própria pequenez diante de Deus; é quando percebe que o seu prazer não deve ser mais importante do que a vontade divina; em suma, é uma reta consideração das coisas. O humilde é aquele que sabe se desprezar para amar a Deus. O seu centro está em Deus, assim como Jesus disse: "onde está o teu tesouro, aí está o teu coração".Quando notamos a grandeza divina e, em contraste, a nossa pequenez, parece absurdo que, em algum momento, nós tenhamos nos insurgido contra Deus. A soberba é ridícula. Desta constação, surge o desejo de humilhar-se diante d'Ele, que é tão bom. Confessar-se miserável e humilhar-se é o modo de mortificar aquele amor-próprio, de atacar-lhe o âmago e de ferir-lhe de morte. É só quando nos esvaziamos deste modo que podemos estar aptos, novamente, para receber a graça de Deus. É o que diz Sto Antônio de Pádua: "é próprio do coração verdadeiramente contrito humilhar-se em tudo e reputar-se cão morto e pulga viva. Portanto o penitente por tal espírito de arrependimento é conduzido ao deserto da confissão."No entanto, não basta uma atitude subjetiva. O que perdemos com o pecado foi algo real: o dom da graça, a virtude teologal da caridade, sem a qual ninguém agrada a Deus. Daí que, uma vez bem dispostos interiormente para a humilhação, devemos recorrer a alguém que possa, objetivamente, restituir aquilo que perdemos. E essa pessoa, conforme vimos, é o padre católico. Confessando, então, os nosso pecados, humilhando-nos diante do sacerdote, somos perdoados e, como afirmou Jesus, este perdão é confirmado no céu. De novo, somos o pecador que se converteu e que alegrou o céu. Isto, embora se dê sem nenhum alarde, é, na verdade, grandiosíssimo e é muito real.Também Jesus, quando nasceu, não teve festa e, no entanto, nascia o homem mais importante de todos. Quando Ele morreu, não havia brilho e, no entanto, o Calvário redimiu o mundo. Creio que já está na hora de notarmos que esta discrição é um traço bastante característico de Nosso Senhor.Aí alguns perguntam: "mas isso é muito confortável! Eu peco já pensando que vou me confessar e, depois, eu já fico planejando pecar e me confessar". Uma vez uma protestante me perguntou algo assim, pois ela dizia que até hoje não entendia isso. De fato, isso parece uma sacanagem e esta pode ser a dúvida de muita gente. Acontece, porém, que para a confissão ser válida, alguns requisitos são necessários. Quai são estes requisitos?Primeiro: uma absoluta sinceridade. Poderíamos até dizer que este é o único, pois é ele que inspira os demais. No entanto, como somos cheios de pretextos para pecar, esclareçamos os pormenores. Para uma boa confissão, primeiro se deve fazer o exame de consciência. A Igreja recomenda que esta prática seja constante, e não apenas um estágio prévio para as confissões que muito escassamente fazemos. É muito conveniente que, todas as noites, antes de dormir, façamos um breve exame de consciência, que consiste em percorrer, com a memória, o que fizemos durante o dia, sondando as nossas intenções e a natureza mesma das nossas ações. Antes da confissão, porém, devemos fazer um mais aprofundado. Se já tivermos a prática do exame diário, não nos será difícil saber dos nossos delitos, uma vez que já estaremos acostumados a considerá-los. Isto ajuda no conhecimento de nós mesmos, donde provém a humildade que é base para todas as demais virtudes.Depois do exame, devemos detestar aqueles pecados que cometemos e tomar a resolução séria de não voltar a cometê-los, adquirindo a disposição de nos afastarmos de toda ocasião que possa promovê-los.Após estes pontos, é necessário decidir-se seriamente a contar todos os pecados mortais ao padre, por mais que eles sejam constrangedores. Lembremos que um padre não pode quebrar o sigilo da confissão, sob pena de excomunhão. Diz o código de direito canônico: "Guarde-se, portanto, muito bem o confessor de descobrir, no mais mínimo, ao pecador, nem por palavra, nem por qualquer sinal, nem de qualquer outra forma e por nenhuma causa". Além disto, os padres já são acostumados em escutar os nossos podres e não é comum que se escandalizem. Portanto, o ponto essencial da confissão é uma sinceridade cristalina.Uma vez contados todos os nossos pecados graves (os veniais também podem ser contados e até é conveniente que se o faça), ouviremos algum conselho do sacerdote, a absolvição e a penitência que nos será dada e que deve ser cumprida ciosamente. Pronto! Ao sair do confessionário, saímos como Lázaro que foi ressuscitado pelo Senhor. Foram desatados os nossos pés, o que nos permite retomar o caminho. Foram desatadas as nossas mãos, o que nos permite fazer atos sobrenaturais. E foi desatado o nosso rosto, o que nos permite enxergar e expressar a nossa verdadeira identidade.Outra dúvida corrente: com que frequência o cristão deve se confessar? Alguns dizem: "mas a Igreja só pede uma vez ao ano, com comunhão na Páscoa". Mas isto é o mínimo do mínimo e acredito - não tenho certeza - que isto foi escrito deste modo tendo em vista aquelas pessoas que moram distantes, nas zonas rurais, e que costumam vir à cidade para a Santa Missa somente de tempos em tempos. A Igreja não abre mão deles.No entanto, nós que podemos estar assiduamente na Santa Missa - se possível diariamente - não podemos aplicar isso a nós. Devemos ter uma constante com a confissão. Mesmo se não pecamos mortalmente, convém se confessar num prazo estabelecido. Há pessoas que se confessam, pelo menos, mensalmente. Há outros que se confessam semanalmente. E aqui convém esclarecer duas coisas:Se eu me confessei ontem, mas voltei a cometer pecado mortal, eu já não posso comungar. Para voltar a receber o Corpo de Cristo, é preciso voltar à confissão. Não estamos brincando de um faz de conta! Estas realidades e efeitos sacramentais são muito reais. Quem ganha um grande prêmio e, minutos depois, o perde, fica sem o prêmio, não importa que somente alguns minutos se tenham passado desde que o recebeu. O que não podemos é planejar pecar, porque isso é falta de sinceridade e, como já dito, se alguém vai com algum plano semelhante pra um confessionário, a confissão é inválida! Depois, é preciso, como diz Jesus, "vigiar e orar". Estamos numa guerra; quem pensar que pode vencer pela própria força vai ser facilmente derrotado. Por isto a oração! E por isto a vigilância, para que não nos exponhamos, sem motivo, a ocasiões perigosas para a alma.Mas, e quanto aos que não pecam mortalmente e, ainda assim, se confessam? Aquele que se confessa com frequência tem de dar conta da sua vida, das suas intenções, dos seus projetos ao confessor, apontando as suas falhas, por pequenas que sejam. Isto, como dissemos, aumenta o conhecimento de si mesmo, favorece a humildade e mortifica a soberba, reafirma a disposição em seguir a Cristo, impede ou dificulta o cometimento de pecados graves pela proximidade das confissões, apaga os vícios, acende as virtudes e infunde maior graça na alma. Algumas pessoas, até padres, dirão que confessar-se toda semana é brincar com o sacramento. É possível, se a pessoa não for bem orientada. Mas, o que estes padres diriam se começássemos a citar inúmeros santos que se confessavam até diariamente? Então, não nos deixemos enganar! Estes argumentos falsos apenas pretendem satisfazer o comodismo, seja daquele que se confessa, seja daquele que confessa. E o que está em jogo, aí, é a vida da alma. Confessemo-nos, portanto!Que a Virgem Maria imprima em nossas almas as disposições necessárias para uma boa confissão, a fim de que, passando pela morte de Cristo, alcancemos, com Ele, a vida eterna! Ad Iesum Per Mariam

LITURGIA DO DIA 12 DE JUNHO DE 2011



PRIMEIRA LEITURA : Gênesis 11, 1-9

PENTECOSTES
(vermelho, glória, sequência [na missa do dia], creio prefácio próprio - ofício da solenidade) - Leitura do livro do Gênesis - Naqueles dias, 1Toda a terra tinha uma só língua, e servia-se das mesmas palavras. 2Alguns homens, partindo para o oriente, encontraram na terra de Senaar uma planície onde se estabeleceram. 3E disseram uns aos outros: "Vamos, façamos tijolos e cozamo-los no fogo." Serviram-se de tijolos em vez de pedras, e de betume em lugar de argamassa. 4Depois disseram: "Vamos, façamos para nós uma cidade e uma torre cujo cimo atinja os céus. Tornemos assim célebre o nosso nome, para que não sejamos dispersos pela face de toda a terra." 5Mas o senhor desceu para ver a cidade e a torre que construíram os filhos dos homens. 6"Eis que são um só povo, disse ele, e falam uma só língua: se começam assim, nada futuramente os impedirá de executarem todos os seus empreendimentos. 7Vamos: desçamos para lhes confundir a linguagem, de sorte que já não se compreendam um ao outro." 8Foi dali que o Senhor os dispersou daquele lugar pela face de toda a terra, e cessaram a construção da cidade. 9Por isso deram-lhe o nome de Babel, porque ali o Senhor confundiu a linguagem de todos os habitantes da terra, e dali os dispersou sobre a face de toda a terra. - Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL (SALMO 103)

REFRÃO: Enviai o vosso Espírito, Senhor, / e da terra toda a face renovai
1. Bendize, ó minha alma, o Senhor! Senhor, meu Deus, vós sois imensamente grande! De majestade e esplendor vos revestis, - R.
2. Ó Senhor, quão variadas são as vossas obras! Feitas, todas, com sabedoria, a terra está cheia das coisas que criastes. - R.
3. Se desviais o rosto, eles se perturbam; se lhes retirais o sopro, expiram e voltam ao pó donde saíram. Se enviais, porém, o vosso sopro, eles revivem e renovais a face da terra. - R.
4. Ao Senhor, glória eterna; alegre-se o Senhor em suas obras! - R.
5. Possam minhas palavras lhe ser agradáveis! Minha única alegria se encontra no Senhor. - R.

SEGUNDA LEITURA : Romanos 8, 22-27

Leitura da carta de São Paulo aos Romanos - Irmãos, 22Pois sabemos que toda a criação geme e sofre como que dores de parto até o presente dia. 23Não só ela, mas também nós, que temos as primícias do Espírito, gememos em nós mesmos, aguardando a adoção, a redenção do nosso corpo. 24Porque pela esperança é que fomos salvos. Ora, ver o objeto da esperança já não é esperança; porque o que alguém vê, como é que ainda o espera? 25Nós que esperamos o que não vemos, é em paciência que o aguardamos. 26Outrossim, o Espírito vem em auxílio à nossa fraqueza; porque não sabemos o que devemos pedir, nem orar como convém, mas o Espírito mesmo intercede por nós com gemidos inefáveis. 27E aquele que perscruta os corações sabe o que deseja o Espírito, o qual intercede pelos santos, segundo Deus. - Palavra do Senhor.

EVANGELHO : João 7, 37-39

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João - 37No último dia, que é o principal dia de festa, estava Jesus de pé e clamava: Se alguém tiver sede, venha a mim e beba. 38Quem crê em mim, como diz a Escritura: Do seu interior manarão rios de água viva (Zc 14,8; Is 58,11). 39Dizia isso, referindo-se ao Espírito que haviam de receber os que cressem nele, pois ainda não fora dado o Espírito, visto que Jesus ainda não tinha sido glorificado. - Palavra da salvação

MENSAGEM DO DIA 25/10/1993 - Nestes anos, Eu os tenho convidado a rezar e a viver o que Ihes digo, mas vocês vivem pouco as Minhas mensagens. Vocês falam mas não vivem. E por isso, filhinhos, que esta guerra dura tanto assim. Convido-os a abrirem-se a Deus e a viverem com Deus em seus corações, praticando o bem e testemunhando as Minhas mensagens. Eu os amo e desejo protegê-los de todo o mal, mas vocês não querem! Queridos fiIhos, não posso ajudá-los se não viverem os Mandamentos de Deus, se não viverem a Missa, se não rejeitarem o pecado. Convido-os a se tornarem apóstolos do amor e da bondade. Neste mundo sem paz testemunhem Deus e Seu amor, e Deus os abençoará e concederá o que Lhe pedirem - MENSAGEM DE NOSSA SENHORA EM MEDJUGORJE


A IGREJA CELEBRA HOJE , SÃO GASPAR DE BÚFALO - O povo o chamava de "anjo da paz", devido suas pregações serem pacíficas e caridosas. Com estas armas da paz e da caridade conseguiu conter os bandidos que proliferavam nas periferias de Roma. O Papa Leão XII recorreu a Gaspar de Búfalo devido a proliferação do banditismo, o qual, conseguiu amansar os mais temíveis bandidos. O Papa João XXIII definiu-lhe como: "Glória toda resplandecente do clero romano, verdadeiro e maior apóstolo da devoção ao Preciosíssimo Sangue de Jesus no mundo". Em 1810, uma piedosa religiosa dizia que surgiria um zeloso sacerdote que sacudiria o povo da sua indiferença, mediante a propagação da devoção ao Precioso Sangue de Cristo. Naquele ano Gaspar de Búfalo, com dois anos de sacerdócio, tinha sido preso por ter rejeitado o juramento de fidelidade a Napoleão. Libertado do cárcere, após a queda de Napoleão, Gaspar recebeu de Pio VII a incumbência de se dedicar às missões populares pela restauração religiosa e moral do Estado Pontifício. Ele empreendeu essa nova cruzada em nome do Precioso Sangue de Jesus, tornando-se o ardoroso apóstolo desta devoção. Faleceu em Roma a 28 de dezembro de 1837, em um quarto em cima do Teatro Marcelo, São Vicente Palloti, seu contemporâneo, teve a visão de sua alma que subia ao encontro de Cristo, como uma estrela luminosa. A fama de sua santidade não demorou a atingir o mundo todo. Beatificado em 1904, foi canonizado por Pio XII em 1954. São Gaspar de Búfalo, rogai por nós!!

























































































































































































































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