sexta-feira, 24 de junho de 2011

MISERICÓRDIA DIVINA , PERDA DA GRAÇA E A BAIXEZA DO PECADO - LITURGIA DIÁRIA , 24 DE JUNHO DE 2011

MISERICÓRDIA DIVINA, PERDA DA GRAÇA, E A BAIXEZA DO PECADO
DIÁLOGO ENTRE SANTA CATARINA DE SENA E DEUS PAI


SANTA CATARINA DE SENA : - Ó misericórdia divina, que disfarças os defeitos humanos! Não me espanto de que digas a quem deixa o pecado mortal e volta a ti: "Não me lembrarei mais de que me ofendeste". Não, misericórdia inefável, não me espanto de que fales assim a quem se converte. Surpreende-me que digas sobre os que te combaem: "Quero que oreis por eles, a fim de que eu os perdoe".Ó misericórdia, Pai, que procede da tua divindade e que, pelo teu poder, governa o mundo inteiro. Tua misericórdia nos criou, tua misericórdia nos recriou no sangue de teu Filho, tua misericórdia nos conserva. Foi ela que levou Jesus a atirar-se aos braços da cruz na batalha da vida contra a morte, da morte contra a vida. Então a vida venceu a morte do pecado, enquanto a morte que vem do pecado destruiu a vida física do Cordeiro sem manchas. Mas quem foi o vencido? A morte! Quem o vencedor? Tua misericórdia.Tua misericórdia produz a vida, concede a luz, revela o Espírito em todos os homens, santos e pecadores. Reluz nas alturas do céu, em teus santos; e, se me volto para a terra, como ela é abundante aqui! Tua misericórdia brilha mesmo na escuridão do inferno, porque não dá aos condenados todo o castigo que merecem. Com tua misericórdia mitigas a justiça; por tua misericórdia nos lavaste no sangue; por misericórdia vieste conviver com os homens.Ó louco de amor! Não te foi suficiente nascer, quiseste até morrer; não te foi suficiente morrer, desceste à mansão dos mortos, de lá retirando os antigos pais, a fim de realizar neles a verdade e a misericórdia. Porque prometes o prêmio a quem te serve com retidão, desceste ao limbo para libertar os que te haviam servido, dando-lhes a recompensa pelos cansaços.Vejo que a misericórdia te obrigou a conceder mais coisas ainda aos homens; ficaste como alimento! Por sermos fracos, a Eucaristia nos alimenta; por sermos faltosos e esquecidiços, nos recorda os teus benefícios. Eis por que nos dás todo dia esse alimento, fazendo-te presente no sacramento do altar mediante a hierarquia da santa Igreja. Quem faz tudo isso? Tua misericórdia.Ó misericórdia, afoga-se o meu coração ao pensar em ti! Para qualquer lado que me volte, só encontro misericórdia. DEUS PAI : - Filha muito querida, discorreste diante de mim sobre a misericórdia, porque eu te fiz compreender a profundidade daquela afirmação: "Estes (os pecadores) são as pessoas por quem peço que rezeis". Mas procura entender que minha misericórdia é infinitamente maior do que pensas. Tua capacidade é imperfeita, limitada, ao passo que perfeito e infinito é o meu perdão. Impossível fazer comparações, senão aquela da finitude com o Infinito. Quis que experimentasses o que é tal misericórdia, bem como qual seja a dignidade do homem, revelada a ti antes. Quero que entendas melhor a maldade e crueldade dos pecadores, que vão pelo rio do pecado. Começam a conceber o mal no próprio íntimo, enfermando-se; depois o praticam exteriormente e perdem a graça.Afogados no rio do falso amor mundano, eles morrem para a graça. Assemelham-se ao cadáver, privado de sensações, que já não se move a não ser carregado por outros. Nos pecadores, assim "mortos", a memória já não retém a recordação da minha misericórdia, a inteligência não compreende minha verdade, preocupada que está com a própria sensualidade e a pessoa, a vontade permanece insensível à minha vontade e apega-se às realidades mortas. Com a morte destas três faculdades, toda a vida interna e externa do pecador se esvazia quanto à graça. O pecador já não consegue defender-se dos inimigos, já não reage sem meu auxílio. Sempre é verdade, porém, que este "morto" possui o livre arbítrio durante esta vida mortal no corpo, e, ao implorar socorro, sempre o terá de mim. Mas, sozinho, nada fará. O pecador é insuportável a si mesmo; pretendendo ser o dono do mundo, deixa-se dominar pelo nada, o pecado. Sim, o pecado é um nada..., e tais pessoas são seus escravos! Os pecadores haviam recebido a graça no santo batismo; deles eu fizera árvores de amor. Transformaram-se em árvores de morte, pois estão mortos, como disse antes. Sabes onde nascem suas raízes? No solo do orgulho. Sua seiva é o egoísmo; medula, a impaciência; rebento, a falta de discernimento. São esses os quatro vícios principais do homem que se tornou árvore de morte com a perda da graça. No seu íntimo vive o verme do remorso, mas é pouco sentida sua presença devido à cegueira do egoísmo. Como alimento desta árvore brota o orgulho, a pobre alma vive cheia de ingratidão, que dá origem a todos os males. Se o pecador tivesse gratidão pelos benefícios recebidos, conhecer-me-ia, conheceria a si mesmo em mim, amar-me-ia. Mas ele é um cego que vai tateando pelo rio do pecado, inconsciente de que as águas não o esperam. Os frutos mortais desta árvore são tão numerosos quanto os tipos de pecado. Uns são alimentos de animais para os que vivem na imundície, revolvendo o corpo e o espírito na lama da carne, à semelhança do porco no chiqueiro. Ó homem embrutecido! Onde deixaste a tua dignidade? Eras irmão dos anjos e agora não passas de um feio animal! Tais pessoas vivem em tal baixeza, que não somente eu, suma pureza, apenas consigo tolerá-los; até os demônios, dos quais se fizeram amigos e escravos, não agüentam diante de pecados tão imundos. Nenhum pecado é abominável como este, nem há outro que tanto escureça a inteligencia humana. Os filósofos (pagãos), que não possuíam a luz da fé, compreenderam isso através da natureza; para melhor estudar, guardavam a continência. Também afastavam de si as riquezas, a fim de que sua preocupação não lhes envolvesse o coração. Não age assim o falso cristão; cheio de maldade, por própria culpa perde a graça - [FONTE : LIVRO "O DIÁLOGO" DE SANTA CATARINA DE SENA]

LITURGIA DO DIA 24 DE JUNHO DE 2011


PRIMEIRA LEITURA : Isaías 49, 1-6

NATIVIDADE DE JOÃO BATISTA
(branco, glória, creio, prefácio próprio - ofício da solenidade) - Leitura do livro do profeta Isaías - 1Ilhas, ouvi-me; povos de longe, prestai atenção! O Senhor chamou-me desde meu nascimento; ainda no seio de minha mãe, ele pronunciou meu nome. 2Tornou minha boca semelhante a uma espada afiada, cobriu-me com a sombra de sua mão. Fez de mim uma flecha penetrante, guardou-me na sua aljava. 3E disse-me: Tu és meu servo, (Israel), em quem me rejubilarei. 4E eu dizia a mim mesmo: Foi em vão que padeci, foi em vão que gastei minhas forças. Todavia, meu direito estava nas mãos do Senhor, e no meu Deus estava depositada a minha recompensa. 5E agora o Senhor fala, ele, que me formou desde meu nascimento para ser seu Servo, para trazer-lhe de volta Jacó e reunir-lhe Israel, (porque o Senhor fez-me esta honra, e meu Deus tornou-se minha força). 6Disse-me: Não basta que sejas meu servo para restaurar as tribos de Jacó e reconduzir os fugitivos de Israel; vou fazer de ti a luz das nações, para propagar minha salvação até os confins do mundo. - Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL (SALMO 138)

REFRÃO: Eu vos louvo e vos dou graças, ó Senhor, / porque de modo admirável me formastes.
1. Ao mestre de canto. Salmo de Davi. Senhor, vós me perscrutais e me conheceis, sabeis tudo de mim, quando me sento ou me levanto. De longe penetrais meus pensamentos. Quando ando e quando repouso, vós me vedes, observais todos os meus passos. - R.
2. Fostes vós que plasmastes as entranhas de meu corpo, vós me tecestes no seio de minha mãe. Sede bendito por me haverdes feito de modo tão maravilhoso. Pelas vossas obras tão extraordinárias, conheceis até o fundo a minha alma. - R.
3. Sede bendito por me haverdes feito de modo tão maravilhoso. Pelas vossas obras tão extraordinárias, conheceis até o fundo a minha alma. Nada de minha substância vos é oculto, quando fui formado ocultamente, quando fui tecido nas entranhas subterrâneas. - R.

SEGUNDA LEITURA : Atos dos Apóstolos 13, 22-26

Leitura dos Atos dos Apóstolo - Naqueles dias, Paulo disse: 22Depois, Deus o rejeitou e mandou-lhes Davi como rei, de quem deu este testemunho: Achei Davi, filho de Jessé, homem segundo o meu coração, que fará todas as minhas vontades. 23De sua descendência, conforme a promessa, Deus fez sair para Israel o Salvador Jesus. 24João tinha pregado, desde antes da sua vinda, o batismo do arrependimento a todo o povo de Israel. 25Terminando a sua carreira, dizia: Eu não sou aquele que vós pensais, mas após mim virá aquele de quem não sou digno de desatar o calçado. 26Irmãos, filhos de Abraão, e os que entre vós temem a Deus: a nós é que foi dirigida a mensagem de salvação. - Palavra do Senhor.

EVANGELHO : Lucas 1, 57-66.80

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas - 57Completando-se para Isabel o tempo de dar à luz, teve um filho. 58Os seus vizinhos e parentes souberam que o Senhor lhe manifestara a sua misericórdia, e congratulavam-se com ela. 59No oitavo dia, foram circuncidar o menino e o queriam chamar pelo nome de seu pai, Zacarias. 60Mas sua mãe interveio: Não, disse ela, ele se chamará João. 61Replicaram-lhe: Não há ninguém na tua família que se chame por este nome. 62E perguntavam por acenos ao seu pai como queria que se chamasse. 63Ele, pedindo uma tabuinha, escreveu nela as palavras: João é o seu nome. Todos ficaram pasmados. 64E logo se lhe abriu a boca e soltou-se-lhe a língua e ele falou, bendizendo a Deus. 65O temor apoderou-se de todos os seus vizinhos; o fato divulgou-se por todas as montanhas da Judéia. 66Todos os que o ouviam conservavam-no no coração, dizendo: Que será este menino? Porque a mão do Senhor estava com ele. 80O menino foi crescendo e fortificava-se em espírito, e viveu nos desertos até o dia em que se apresentou diante de Israel. - Palavra da salvação

MENSAGEM DO DIA 25/08/1992 - Hoje, desejo dizer-Ihes que Eu os amo. Eu os amo com o meu amor maternal e peço-Ihes que se abram completamente a Mim, para que Eu possa, através de vocês, converter e salvar o mundo, onde existem tantos pecados e tantas coisas que não são boas. Por isso, queridos filhinhos meus, abram-se completamente a Mim, para que Eu possa, cada vez mais, guiar a todos vocês para o inefável amor de Deus Criador, que se revela, a cada dia, a vocês. Eu estou com vocês e desejo revelar-Ihes e mostrar-Ihes o Deus que os ama - MENSAGEM DE NOSSA SENHORA EM MEDJUGORJE


Antes de passar adiante, quero dizer-vos que considereis o que será ver este castelo tão resplandecente e formoso (que é a alma), esta pérola oriental, esta árvore de vida que está plantada nas mesmas águas vivas da Vida, que é Deus, quando cai em pecado mortal. Não há trevas mais tenebrosas, nem coisa tão escura e negra que ela o não esteja muito mais. Basta saber que, estando até o mesmo Sol, que lhe dava tanto resplendor e formosura no centro de sua alma, todavia é como se ali não estivesse, para participar d'Ele, apesar de ser tão capaz de gozar de Sua Majestade, como o cristão o é para nele resplandecer o sol. Nenhuma coisa lhe aproveita; e daqui vem que todas as boas obras que fizer, estando assim em pecado mortal, são de nenhum fruto para alcançar glória; porque, não procedendo daquele princípio que é Deus, do qual vem que a nossa virtude é virtude, e apartando-nos d'Ele, não pode a obra ser agradável a Seus olhos; porque, enfim, o intento de quem faz um pecado mortal, não é contentar a Deus, senão dar prazer ao demônio o qual, como é as mesmas trevas, assim a pobre alma fica feita uma mesma treva.Eu sei de uma pessoa a quem Nosso Senhor quis mostrar como ficava uma alma quando pecava mortalmente. Diz aquela pessoa que lhe parece que, se o entendessem, não seria possível que alguém pecasse, ainda que se pusesse nos maiores trabalhos que se possam pensar para fugir das ocasiões. E assim, deu-lhe um grande desejo de que todos o entendessem. Assim volo dê a vós, filhas, de rogar a Deus pelos que estão neste estado, todos feitos uma escuridão, e tais são suas obras; porque, assim como duma fonte muito clara, claros são os arroiozitos que dela manam, assim é uma alma que está em graça, pois daqui lhe vem serem suas obras tão agradáveis aos olhos de Deus e dos homens, porque procedem desta fonte de vida, onde a alma está como uma árvore plantada; nem ela teria frescura e fruto, se não lhe viesse dali; é isto que a sustenta e faz com que não seque, e que dê bom fruto. Assim a alma que, por sua culpa se aparta desta fonte e se transplanta a outra de uma negríssima água e de muito mau odor, tudo o que dela sai é a mesma desventura e sujidade.É de considerar aqui que a fonte e aquele Sol resplandecente que está no centro da alma, não perde seu resplendor e formosura, que está sempre dentro dela, e não há coisa que lhe possa tirar a sua formosura. Mas, se sobre um cristão que está ao sol, se pusesse um pano muito negro, claro está que, embora o sol dê nele, a sua claridade não fará o seu efeito no cristal.Ó almas remidas pelo Sangue de Jesus Cristo! Entendei-vos e tende dó de vós mesmas! Como é possível que, entendendo isto, não procureis tirar este pez deste cristal? Olhai que, se a vida se vos acaba, jamais tornareis a gozar desta luz. Ó Jesus! O que é ver uma alma apartada dela! Como ficam os pobres aposentos do castelo! Que perturbados andam os sentidos, que é a gente que vive neles! E as potências, que são os alcaides, mordomos e mestres-salas, com que cegueira, com que mau governo! Enfim, como onde está plantada a árvore é o demônio, que fruto pode dar?Ouvi uma vez a um homem espiritual, que não se espantava do que fazia quem está em pecado mortal, mas sim do que não fazia. Deus, por Sua misericórdia, nos livre de tão grande mal, que não há outra coisa, enquanto vivemos, que mereça este nome de mal, senão esta; pois acarreta males eternos para sempre. É disto, filhas, que devemos andar temerosas e o que temos de pedir a Deus em nossas orações; porque, se Ele não guarda a cidade, em vão trabalharemos, pois somos a própria vaidade.Dizia aquela pessoa que tinha aproveitado duas coisas da mercê que Deus lhe fez: uma, um temor grandíssimo de O ofender, e assim sempre Lhe andava suplicando que não a deixasse cair, vendo tão terríveis danos; a segunda, um espelho para a humildade, vendo que, coisa boa que façamos, não tem seu princípio em nós mesmos, mas naquela fonte onde está plantada esta árvore das nossas almas, e neste Sol que dá calor às nossas obras. Disse que se lhe representou isto tão calr que, em fazendo alguma coisa boa ou vendo-a fazer, acudia ao seu princípio e entendia como, sem esta ajuda, não podíamos nada; e daqui lhe procedia ir logo a louvar a Deus, e, habitualmente, não se lembrava de si em coisa boa que fizesse - [FONTE : LIVRO "CASTELO INTERIOR" , DE SANTA TERESA D'AVILA, MÍSTICA E DOUTORA DA IGREJA]


A IGREJA CELEBRA HOJE , SOLENIDADE DE NASCIMENTO DE JOÃO BATISTA -São João Batista nasceu seis meses antes de Jesus Cristo, seu primo, e foi um anjo quem revelou o seu nome ao seu pai, Zacarias, que há muitos anos rezava com sua esposa para terem um filho.Estudiosos mostram que possivelmente depois de idade adequada, João teria participado da vida monástica de uma comunidade rigorista, na qual, à beira do Rio Jordão ou Mar Morto, vivia em profunda penitência e oração. Pode-se chegar a essa conclusão a partir do texto de Mateus: "João usava um traje de pêlo de camelo, com um cinto de couro à volta dos rins; alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre".O que o tornou tão importante para a história do Cristianismo é que, além de ser o último profeta a anunciar o Messias, foi ele quem preparou o caminho do Senhor com pregações conclamando os fiéis à mudança de vida e ao batismo de penitência (por isso “Batista”). Como nos ensinam as Sagradas Escirturas: "Eu vos batizo na água, em vista da conversão; mas aquele que vem depois de mim é mais forte do que eu: eu não sou digno de tirar-lhe as sandálias; ele vos batizará no Espírito Santo" (Mateus 3,11).Os Evangelhos nos revelam a inauguração da missão salvífica de Jesus a partir do batismo recebido pelas mãos do precursor João e da manifestação da Trindade Santa. São João, ao reconhecer e apresentar Jesus como o Cristo, continuou sua missão em sentido descendente, a fim de que somente o Messias aparecesse. Grande anunciador do Reino e denunciador dos pecados, ele foi preso por não concordar com as atitudes pecaminosas de Herodes, acabando decapitado devido ao ódio de Herodíades, que fora esposa do irmão deste [Herodes], com a qual este vivia pecaminosamente. O grande santo morreu na santidade e reconhecido pelo próprio Cristo: "Em verdade eu vos digo, dentre os que nasceram de mulher, não surgiu ninguém maior que João , o Batista" (Mateus 11,11)






























































































































































































































































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