Alguém no meio de nós

Deus está no meio de nós, é um entre nós, mas não somos capazes de reconhecê-lo. Deus convive conosco, mas a gente não quer conviver com Ele.
Hoje, Deus encarna o homem do nosso tempo, um homem simples, que veste a roupa que os homens vestem todos os dias: a roupa do faxineiro ou do advogado, a roupa do camponês ou do médico, a roupa do padre ou do operário... mas a gente prefere esperar por um Deus extraordinário, revestido de glória.
Nós não reconhecemos Deus no próximo porque fabricamos um Deus improvável e impossível e vivemos no preconceito de que deve ser como nós pensamos. E perdemos a oportunidade de enxergá-lo naquelas pessoas que todos os dias cruzam nosso caminho e perdemos a possibilidade de encontrá-lo a toda hora. Por isso, Ele mandou nos acolher e amar a todos, especialmente os pobres e os humildes. E quando desconhecemos e desprezamos o homem comum, o pobre, o desamparado... desconhecemos e desprezamos o próprio Cristo.
Mas se deixarmos cair as máscaras da desconfiança e do preconceito, virá o dia em que a verdade tão simples resplandecerá diante de nossos olhos. E Cristo não será para ninguém aquele eterno desconhecido.