Faz tempo que não escrevo e não é por falta de assunto e nem de tempo... andava muito reflexiva e meus rascunhos não estavam me deixando feliz.
Sou uma pessoa muito analítica, reflexiva, minha mente está ligada 24 horas, penso em tudo, questiono tudo e chega uma hora que dá um nó, sai fumaça e eu preciso de um tempo para processar.
Mas, voltei e quero dividir com vocês a minha preocupação com o mundo a nossa volta. A sociedade precisa de ajuda e nós precisamos ajudar.
Quando alguém que você conhece precisa de ajuda, qual é a sua reação? Essa ajuda pode ser: ouvir a pessoa; emprestar um ombro para essa pessoa chorar, desabafar; lavar uma louça; fazer um bolo de chocolate; servir um prato de canja; limpar a casa; fazer a pessoa dar boas risadas, levantar o ânimo; dar uma chacoalhada; falar umas verdades; dar bons conselhos; ficar em silêncio apenas ouvindo,... enfim.
Você faz alguma coisa?
No meu convívio venho notando que as pessoas não ajudam mais o próximo e isso me deixa desesperada, sério, e isso é um desabafo; não ajudam porque são ruins, não ajudam porque estão cegas diante do egoísmo em que vivem. As pessoas hoje vivem um momento de socialismo gigante, vivem juntas, conectadas, viajam, se reúnem em jantares e almoços em suas casas, compartilham seus hobbys, suas fotos, sua intimidade, mas tudo isso de forma superficial, vazia.
As pessoas vivem tão egoístas que não conseguem ver nem a necessidade do próximo, o próximo aqui quero dizer: da pessoa com quem se divide a própria cama (marido ou esposa), o próximo que foi gerado por ti (filhos), o próximo que te gerou (seus pais), os amigos que sempre estiveram ao seu lado... e assim vai.
Recentemente tive uma experiência de oferecer ajuda a uma pessoa que havia passado por problemas de saúde, e com esse episódio eu puder notar que “eu” mais parecia um ET ou uma marginal que iria acabar me aproveitando da situação. Meu Deus... pára o mundo que eu quero descer.
Onde nós vivemos? O que estamos fazendo? Hoje é estranho, esquisito ajudar as pessoas? Se prontificar? Estender as mãos... às vezes me pergunto: Se Jesus, Sócrates vivesse no mundo de hoje, de que forma iriam nos ensinar a sermos pessoas mais humanas e justas?
A essência seria a mesma, não tenho dúvidas quanto a isso, mas me questiono... como fariam as pessoas ouvirem seus ensinamentos, por exemplo. Acho que Jesus começaria assim: - Vigiai e orai...
Cuidado!!! Sempre alerta, é assim que devemos viver, para não cair no erro de sermos como o restante do mundo, vazio, sem a coragem de ver a necessidade do outro, não se torne uma pessoa que “elimina” as pessoas da própria vida não por escolha, mas por cegueira, porque não enxerga um palmo a frente do próprio umbigo.
Peçamos ao Espírito Santo que nos preencha com seu amor, sua sabedoria, que inflame nossos corações com o amor a nós mesmos e ao próximo, pois apenas dessa forma seremos capazes de viver, respeitar, e compartilhar.
Creio que São Francisco pode nos ajudar:
Senhor! Fazei de mim um instrumento da vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor.
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.
Onde houver discórdia, que eu leve a união.
Onde houver dúvidas, que eu leve a fé.
Onde houver erro, que eu leve a verdade.
Onde houver desespero, que eu leve a esperança.
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, fazei que eu procure mais:
consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe.
É perdoando que se é perdoado.
E é morrendo que se vive para a vida eterna.
Glorioso São Francisco, Santo da simplicidade, do amor e da alegria. No céu contemplais as perfeições infinitas de Deus. Lançai sobre nós o vosso olhar cheio de bondade. Socorrei-nos em nossas necessidades espirituais e corporais. Rogai ao nosso Pai e Criador que nos conceda as graças que pedimos por vossa intercessão, vós que sempre fostes tão amigo dele. E inflamai o nosso coração de amor sempre maior a Deus e aos nossos irmãos, principalmente os mais necessitados.
São Francisco de Assis, rogai por nós. Amém
Sou uma pessoa muito analítica, reflexiva, minha mente está ligada 24 horas, penso em tudo, questiono tudo e chega uma hora que dá um nó, sai fumaça e eu preciso de um tempo para processar.
Mas, voltei e quero dividir com vocês a minha preocupação com o mundo a nossa volta. A sociedade precisa de ajuda e nós precisamos ajudar.
Quando alguém que você conhece precisa de ajuda, qual é a sua reação? Essa ajuda pode ser: ouvir a pessoa; emprestar um ombro para essa pessoa chorar, desabafar; lavar uma louça; fazer um bolo de chocolate; servir um prato de canja; limpar a casa; fazer a pessoa dar boas risadas, levantar o ânimo; dar uma chacoalhada; falar umas verdades; dar bons conselhos; ficar em silêncio apenas ouvindo,... enfim.
Você faz alguma coisa?
No meu convívio venho notando que as pessoas não ajudam mais o próximo e isso me deixa desesperada, sério, e isso é um desabafo; não ajudam porque são ruins, não ajudam porque estão cegas diante do egoísmo em que vivem. As pessoas hoje vivem um momento de socialismo gigante, vivem juntas, conectadas, viajam, se reúnem em jantares e almoços em suas casas, compartilham seus hobbys, suas fotos, sua intimidade, mas tudo isso de forma superficial, vazia.
As pessoas vivem tão egoístas que não conseguem ver nem a necessidade do próximo, o próximo aqui quero dizer: da pessoa com quem se divide a própria cama (marido ou esposa), o próximo que foi gerado por ti (filhos), o próximo que te gerou (seus pais), os amigos que sempre estiveram ao seu lado... e assim vai.
Recentemente tive uma experiência de oferecer ajuda a uma pessoa que havia passado por problemas de saúde, e com esse episódio eu puder notar que “eu” mais parecia um ET ou uma marginal que iria acabar me aproveitando da situação. Meu Deus... pára o mundo que eu quero descer.
Onde nós vivemos? O que estamos fazendo? Hoje é estranho, esquisito ajudar as pessoas? Se prontificar? Estender as mãos... às vezes me pergunto: Se Jesus, Sócrates vivesse no mundo de hoje, de que forma iriam nos ensinar a sermos pessoas mais humanas e justas?
A essência seria a mesma, não tenho dúvidas quanto a isso, mas me questiono... como fariam as pessoas ouvirem seus ensinamentos, por exemplo. Acho que Jesus começaria assim: - Vigiai e orai...
Cuidado!!! Sempre alerta, é assim que devemos viver, para não cair no erro de sermos como o restante do mundo, vazio, sem a coragem de ver a necessidade do outro, não se torne uma pessoa que “elimina” as pessoas da própria vida não por escolha, mas por cegueira, porque não enxerga um palmo a frente do próprio umbigo.
Peçamos ao Espírito Santo que nos preencha com seu amor, sua sabedoria, que inflame nossos corações com o amor a nós mesmos e ao próximo, pois apenas dessa forma seremos capazes de viver, respeitar, e compartilhar.
Creio que São Francisco pode nos ajudar:
Senhor! Fazei de mim um instrumento da vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor.
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.
Onde houver discórdia, que eu leve a união.
Onde houver dúvidas, que eu leve a fé.
Onde houver erro, que eu leve a verdade.
Onde houver desespero, que eu leve a esperança.
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, fazei que eu procure mais:
consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe.
É perdoando que se é perdoado.
E é morrendo que se vive para a vida eterna.
Glorioso São Francisco, Santo da simplicidade, do amor e da alegria. No céu contemplais as perfeições infinitas de Deus. Lançai sobre nós o vosso olhar cheio de bondade. Socorrei-nos em nossas necessidades espirituais e corporais. Rogai ao nosso Pai e Criador que nos conceda as graças que pedimos por vossa intercessão, vós que sempre fostes tão amigo dele. E inflamai o nosso coração de amor sempre maior a Deus e aos nossos irmãos, principalmente os mais necessitados.
São Francisco de Assis, rogai por nós. Amém
Karina, aprecio muito os seus artigos, e este hoje me deixou muito reflexiva... mas queria te dizer “não seja ingênua e nem escrupulosa”.
ResponderExcluirSei que muitas vezes o mundo as preocupações as mágoas que temos com os outros nos tornam cegos a suas necessidades, mas o problema tem dois lados.... as vezes os outros exigem de nós, mais do que podemos dar, porque se acham ‘o rei ou a rainha da cocada preta’, porque querem ser ‘hosanados (as)’, e embora fazemos tudo o que o outro que vive conosco deseja, só recebemos patadas... e nunca o que fazemos está bom... é esta a experiência que tenho na minha família..... e aí, será que somos realmente cegos?
É triste perceber que além da nossa cegueira (que existe) e da cegueira do outro, existem também um outro problema, existe também pessoas problemáticas mal resolvidas, que tem necessidade de atenção a todo custo, e querem chamar a atenção, isto sem dizer que como psicóloga percebo que outros ainda estão fechados para receber o amor, falam que precisam de ajuda, mas não se abrem, vivem em seu mundinho, e esquecem que o mundo corre e eles não são o centro do mundo.
Percebo também muitas pessoas que se esforçam em se aproximar de alguns parentes para dar amor, e além de patadas, não recebem o mínimo de retorno, e de abertura... é triste mesmo.. mas nem sempre a culpa ou a cegueira é só de uma parte.
Você deve ser jovem, mas eu que sou uma velha profissional, percebo que aqueles que mais dizer precisar de ajuda, são aqueles que mais se fecham na partilha de sí mesmo com quem quer ajudar...
Amiga te deixo um beijo...
Andréia P. V. Silva