Hoje iniciaremos a conhecer melhor a vida de Santa Eufrásia. Desde já peço encarecidamente paciência, pois, graças a Deus temos os escritos das vidas de algumas mulheres que se fizeram uma com o Senhor Jesus, e por mais que queiramos resumir estas histórias, elas nos chegam de maneira muito detalhadas, por isso as faço em partes, por mais que eu queira resumir não o poderia, para não perder a autenticidade do testemunho deixado pelos nossos pais na fé. Por isso peço a paciência e a compreensão neste estudo das madres.
Esta monja, nasceu em torno do ano 380 e morreu em torno do ano 410. Também os pais foram escritos no catálogo dos santos. O pai, Antigone, senador e governador de Lícia, e a mãe, que se chamava também ela Eufrásia. Antígone tinha a fama de ser um homem de grande retidão e de aguçada sabedoria; sua esposa era o modelo da mulher cristã, venerada por todos em Constantinopla, que ocupava o tempo na oração e nas boas obras.
Um ano depois do matrimônio, Eufrásia trouxe ao mundo uma filha que recebeu no batismo o nome da mãe. Reconhecidos do dom do céu, tomaram duas decisões: a primeira, de elevar a filha dando-se a pensamentos para a perfeição cristã; a segunda, de viver a partir daquele momento na continência. No ano seguinte, Antigone morreu em odor de santidade, deixando para a viúva o cuidado de administrar a abundante fartura que tinham e de educar a filha. Quatro anos depois, a imperatriz, julgando já transcorrido o período de luto, procurou para a viúva um novo marido e encontrou um nóbil senador. Eufrásia, que queria manter-se fiel por todo o resto da vida ao voto de continência, recusou decididamente; da jovem mulher, voltou-se fortes reprovações à imperadora, o que provocou um esfriamento entre os soberanos. Eufrásia retém de não poder mais permanecer em Constantinopla: foi causa de contenda para o casal imperial, mas, sobretudo temia que a sua juventude e a sua beleza atraíssem novos pretendentes. Tinha uma propriedade no Egito e um dia no ano de 386 decidiu de ir para aquele país. Acompanhada da filha, deixou escondidamente Constantinopla, dirigindo-se para Alexandrina.
De lá chegou a Tebaide. Enquanto estava em um dos seus terrenos, veio a saber que não longe dali, tinha um mosteiro de monjas. Eram cento e trinta e viviam em grande austeridade: comiam uma só vez ao dia verdura e legumes sem algum condimento, bebiam somente água, não se lavavam os pés ( dura mortificação sobre o sol tropical), dormiam sobre um cilícia de pêlo de cabra. Suas vestes eram do mesmo tecido e descia até os pés. Viviam do trabalho de suas mãos. Não procuravam um médico: se uma caía doente, se entregava à vontade de Deus, que poderia curar a própria serva ou a acolheria na eternidade. Mãe e filha iam muitas vezes até lá, para edificarem-se pela santidade de vida delas. Um dia, a nobre proprietária quis dar em doação uma soma de dinheiro para a abadessa: esta recusou categoricamente, decidida a conservar o privilégio da pobreza. Tudo o que a mulher pôde oferecer foi o óleo para a lâmpada que ardia diante do Santíssimo Sacramento.
A pequena Eufrásia pegou o hábito de ir rezar na capela das monjas e conversar com a superiora. Preconizava para a linda menina uma vocação monástica: “ Vem sempre aqui – lhe disse - . Quer vir permanecer aqui com nós?” “Claro – respondeu a menina -, porque isso não causará dor à minha mãe”. A abadessa tinha noção que a jovem Eufrásia, segundo o costume do tempo, estava namorando um jovem de uma família de Constantinopla. “O que prefere – lhe disse -, as monjas ou o teu namorado?” “Não conheço meu namorado e ele não me conhece. Eu invés conheço vocês e vos amo. Amo vocês e nosso Senhor Jesus Cristo”. Ao ouvir esta resposta, a madre derramava lágrimas de alegria.
Continuamos na próxima semana...
Fiquem na paz!
Madre Rosa Maria de Lima, F.M.D.J
Esta monja, nasceu em torno do ano 380 e morreu em torno do ano 410. Também os pais foram escritos no catálogo dos santos. O pai, Antigone, senador e governador de Lícia, e a mãe, que se chamava também ela Eufrásia. Antígone tinha a fama de ser um homem de grande retidão e de aguçada sabedoria; sua esposa era o modelo da mulher cristã, venerada por todos em Constantinopla, que ocupava o tempo na oração e nas boas obras.
Um ano depois do matrimônio, Eufrásia trouxe ao mundo uma filha que recebeu no batismo o nome da mãe. Reconhecidos do dom do céu, tomaram duas decisões: a primeira, de elevar a filha dando-se a pensamentos para a perfeição cristã; a segunda, de viver a partir daquele momento na continência. No ano seguinte, Antigone morreu em odor de santidade, deixando para a viúva o cuidado de administrar a abundante fartura que tinham e de educar a filha. Quatro anos depois, a imperatriz, julgando já transcorrido o período de luto, procurou para a viúva um novo marido e encontrou um nóbil senador. Eufrásia, que queria manter-se fiel por todo o resto da vida ao voto de continência, recusou decididamente; da jovem mulher, voltou-se fortes reprovações à imperadora, o que provocou um esfriamento entre os soberanos. Eufrásia retém de não poder mais permanecer em Constantinopla: foi causa de contenda para o casal imperial, mas, sobretudo temia que a sua juventude e a sua beleza atraíssem novos pretendentes. Tinha uma propriedade no Egito e um dia no ano de 386 decidiu de ir para aquele país. Acompanhada da filha, deixou escondidamente Constantinopla, dirigindo-se para Alexandrina.
De lá chegou a Tebaide. Enquanto estava em um dos seus terrenos, veio a saber que não longe dali, tinha um mosteiro de monjas. Eram cento e trinta e viviam em grande austeridade: comiam uma só vez ao dia verdura e legumes sem algum condimento, bebiam somente água, não se lavavam os pés ( dura mortificação sobre o sol tropical), dormiam sobre um cilícia de pêlo de cabra. Suas vestes eram do mesmo tecido e descia até os pés. Viviam do trabalho de suas mãos. Não procuravam um médico: se uma caía doente, se entregava à vontade de Deus, que poderia curar a própria serva ou a acolheria na eternidade. Mãe e filha iam muitas vezes até lá, para edificarem-se pela santidade de vida delas. Um dia, a nobre proprietária quis dar em doação uma soma de dinheiro para a abadessa: esta recusou categoricamente, decidida a conservar o privilégio da pobreza. Tudo o que a mulher pôde oferecer foi o óleo para a lâmpada que ardia diante do Santíssimo Sacramento.
A pequena Eufrásia pegou o hábito de ir rezar na capela das monjas e conversar com a superiora. Preconizava para a linda menina uma vocação monástica: “ Vem sempre aqui – lhe disse - . Quer vir permanecer aqui com nós?” “Claro – respondeu a menina -, porque isso não causará dor à minha mãe”. A abadessa tinha noção que a jovem Eufrásia, segundo o costume do tempo, estava namorando um jovem de uma família de Constantinopla. “O que prefere – lhe disse -, as monjas ou o teu namorado?” “Não conheço meu namorado e ele não me conhece. Eu invés conheço vocês e vos amo. Amo vocês e nosso Senhor Jesus Cristo”. Ao ouvir esta resposta, a madre derramava lágrimas de alegria.
Continuamos na próxima semana...
Fiquem na paz!
Madre Rosa Maria de Lima, F.M.D.J
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