Foi apresentado esta sexta feira em conferencia de imprensa o documento preparatório para o Sínodo dos Bispos de 2012, dedicado ao tema da nova evangelização
O texto com cerca de sessenta páginas, está divido em três capítulos que tratam da urgência de uma Nova Evangelização, do dever e dos desafios de evangelizar, e dos possíveis cenários da Nova Evangelização do cristianismo moderno.
Mas o foco central, definido por Bento XVI, é o conceito da Nova Evangelização e os desafios da Igreja perante as mudanças pelas quais o mundo se está a transformar cada vez mais num planeta globalizado, conectado. Grandes distâncias encurtadas com um simples clique. Ao mesmo tempo que as fronteiras físicas parecem cada vez mais que existem apenas no papel, o mundo depara-se com uma falta crescente de perspectivas.
A revolução tecnológica marcou a passagem dos séculos XX para XXI . A nova geração, nascida neste período transitório, tem aptidão para lidar com todas as ferramentas eletrônica s e dispositivos tecnológicos das mais variadas vertentes. Enquanto isso, as pessoas de mais idade tentam ainda encontrar um lugar nesse mundo em que o real nem sempre é virtual mas o virtual esforça-seno sentido de se tornar real.
As instituições que não acompanham o novo ritmo dos acontecimentos mundiais estão em risco de serem automaticamente excluídas do contexto social, económico , político e religiosos dos dias futuros.
Nas directrizes apresentadas nesta sexta-feira, a Igreja parece ter antecipado a revolução tecnológica. Nas linhas gerais da Nova Evangelização para a Transmissão da Fé Cristã, há uma citação dita pela primeira vez há quarenta anos, no Concílio do Vaticano II: “A humanidade vive um período novo da sua história, caracterizado por profundas mudanças e rápidas transformações que progressivamente se estendem para todo o universo”.
O terminologia Nova Evangelização, salienta o texto apresentado hoje, foi introduzido pelo Papa João Paulo II, em 1983, durante a visita apostólica à Polónia . Dois anos mais tarde, João Paulo II resumiria o conceito como “sinônimo de renascimento espiritual da vida de fé das igrejas locais, início de percursos de discernimento das mudanças que afectam a vida cristã nos diferentes contextos culturais e sociais, releitura da memória da fé, assunção de novas responsabilidades e novas energias em vista de uma proclamação alegre e contagiante do Evangelho de Jesus Cristo”.
Finalmente o documento salienta que a Mãe de Cristo é invocada como a estrela da Nova Evangelização e para comunicar essa Nova Evangelização aqui cabe a pergunta do apóstolo Paulo. “Como acreditarão (…) se ninguém o anuncia?
( texto integral em Sinodo)
Fonte: Rádio Vaticano
Nenhum comentário:
Postar um comentário