segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Visita de um bispo do Canadá


A experiência de Medjugorje segundo o bispo Dom Gérard Dionne.

Atraídos pelas fortes palavras de Nossa Senhora, bispos de todas as partes do mundo vêm sem cessar à Medjugorje. No final de abril (1998), foi Dom Gérard Dionne, então bispo de Edmondson, New Brunswick, Canadá, quem visitou Medjugorje. Naquela ocasião, ele declarou:

“É a primeira vez que venho a Medjugorje, sobre a qual me haviam falado franciscanos croatas que trabalham na minha diocese em Ontario. Vejam, são 17 anos que sigo ouvindo deles que a 'Gospa' aparece aqui todos os dias. Esse fato era para mim tão surpreendente e eu não sabia se devia acreditar ou não, posto que estes acontecimentos ainda não são reconhecidos oficialmente.
Este ano eu completo o quinquagésimo ano de minha ordenação sacerdotal. Um grupo de peregrinos que tinha a intenção de visitar Medjugorje pediu-me para guiá-los espiritualmente nessa viagem. Isso foi para mim um belo presente, pois faz tempo que eu tinha vontade de ver com meus próprios olhos o que se passa aqui.
Tudo o que vi desde a minha chegada aqui me tocou profundamente. É difícil encontrar algo parecido em outro lugar. O que ficou gravado no meu coração foi a fé das pessoas que aqui vivem, com numerosa participação na santa missa e com espírito de devoção. Observei as pessoas que em grande número sobem as colinas, as quais não são facilmente acessíveis. Essas pessoas se confessam , rezam... Elas vêm de todas as partes do mundo. Por esses fatos fica difícil concluir que se trate de casualidade, de um simples lugar e que nada de extraordinário acontece aqui. Na minha opinião, somente a fé pode conduzir as pessoas a este lugar, fé esta que repousa sobre alguma coisa concreta. Podemos fazer uma comparação com Lourdes e Fátima. É evidente que eu não posso pronunciar um juízo definitivo, o que cabe ao bispo local. No entanto, segundo os frutos cuja existência posso constatar, afirmo que aqui acontece algo particular. Não são os franciscanos que atraem as pessoas. Na minha paróquia no Canadá também há franciscanos, entretanto, nada de especial ocorre por lá. É Deus quem atrai as pessoas para este lugar.
Eu frequentemente converso com pessoas que vêm a Medjugorje. Alguns já vieram diversas vezes, mesmo que a viagem seja longa e cara. Quando retornam, eles testemunham uma fé com um novo ardor. Nos seus corações e através dos corações dos outros, Deus desperta uma nova esperança por meio de sua Mãe. Eu acredito que Ela aparece aqui. Eu não sei explicar de outro modo o que se vive aqui. Não é possível que seja obra do diabo, pois as pessoas aqui rezam. Também não se trata de uma fraude. Seria até possível enganar as pessoas durante pouco tempo, mas não durante dezessete anos e também não é possível enganar a milhões de pessoas. Acredito que algo particular acontece aqui e estes são os seus frutos. Não pode haver tantos bons frutos em uma árvore má.
Observando a vida litúrgica em Medjugorje, não notei nada de especial. É a vida cotidiana da Igreja. A missa é celebrada como nos outros lugares. Não há nada de especial. Ontem à tarde, tivemos a adoração diante do Santíssimo Sacramento. Tudo foi tão simples, algumas palavras, alguns cânticos, exatamente como requer a Igreja. As pessoas se sentem tão atraídas que estão dispostas a ficar de joelhos durante horas. Fazemos algo semelhante em nossas igrejas, mas as pessoas não vêm em tão grande número como ocorre aqui. Por quê? Não tenho outra resposta senão a de que Deus está presente aqui de um modo particular.
Eu desejo que a paróquia de Medjugorje continue a testemunhar a fé pela oração e pelo jejum com perseverança. Se eles estão prontos a responder ao apelo de Nossa Senhora, também será mais fácil para nós, que viemos de outros lugares, a também responder a esse apelo. A paróquia tem verdadeiramente uma grande responsabilidade. Espero que ela seja capaz de portá-la e também de permanecer assim simples como tem sido até agora. Numerosos peregrinos que aqui vêm guardam em seus corações a lembrança da experiência de fé e de acolhimento que aqui receberam. É uma grande honra para esta paróquia receber a visita da 'Gospa' de uma maneira particular, que aqui fala a língua croata. Espero que a paróquia e o povo de Medjugorje não percam jamais isso de vista."

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