quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

SERENIDADE E CORAGEM - LITURGIA DIÁRIA ,09 DE FEVEREIRO DE 2011

SERENIDADE E CORAGEM
POR PAPA BENTO XVI





Quando Jesus se despediu dos Apóstolos, no final da Última Ceia, já caminhando para a Paixão, fez entrar em seus corações uma lufada de confiança: Como o Pai me ama, assim também eu vos amo. Permanecei no meu amor [...]. Eu vos disse isso para que a minha alegria esteja em vós, e a vossa alegria seja completa (Jo 15,9.11). Ao mesmo tempo, mostrou-lhes que a alegria cristã não é o regozijo ruidoso e oco do mundo, que se acende como um palito de fósforo e se apaga logo depois. Um filho de Deus sabe manter-se sereno e feliz, mesmo no meio das mais duras contradições. Neste sentido, Jesus anunciou com toda a clareza aos Apóstolos, e aos que iam suceder-lhes, o que deveriam esperar em todos os tempos, até ao fim do mundo: Se o mundo vos odeia, sabei que primeiro me odiou a mim. Se fôsseis do mundo, o mundo vos amaria como ama o que é seu; mas, porque não sois do mundo, e porque eu vos escolhi do meio do mundo, por isso o mundo vos odeia (Jo 15,18-19). E acrescentou, pouco depois: Eu vos disse estas coisas para que, em mim, tenhais a paz. No mundo tereis aflições. Mas, tende coragem! Eu venci o mundo (Jo 16,33). Os católicos fiéis, que conservam uma consciência sensível, não precisam de fazer nenhum esforço para entender que hoje – nestes tempos de agressividade deliberada e escancarada contra a Igreja e o Papa – essas palavras de Cristo são de uma plena atualidade. Pois bem. No passado dia 29 de junho de 2009, o Papa Bento XVI pronunciou umas palavras de serena coragem e esperança, que são como que um eco das palavras de Jesus na Ceia, que acabamos de citar. Foi na homilia de encerramento do Ano Paulino, na Basílica de São Paulo Extramuros. Uma homilia rica de conteúdo, onde, entre outras coisas, lemos as seguintes considerações: «No capítulo quarto da Carta aos Efésios, o apóstolo Paulo nos diz que, unidos a Cristo, devemos alcançar a idade adulta, uma humanidade madura [cf. Ef 4, 12-15]. Não podemos continuar a ser “crianças, entregues ao sabor das ondas e levados por todo vento de doutrina” (4,14). Paulo deseja que tenhamos uma fé “responsável”, uma fé “adulta”. «A palavra “fé adulta”, nos últimos decênios, transformou-se num chavão muito difundido. Com frequência é entendida como a atitude daquele que não escuta a Igreja e os seus pastores, mas escolhe de forma autônoma o que quer crer e não crer, isto é, uma fé “feita por cada um à sua medida”. Isso é interpretado como “coragem”, a coragem de manifestar-se contra o Magistério da Igreja. «Na realidade, para isso não é precisa coragem nenhuma, porque quem o faz pode ter a certeza de que, por ser contestador, vai receber o aplauso público. Pelo contrário, é necessária coragem para unirmo-nos à fé da Igreja, especialmente quando essa fé contradiz o “esquema” do mundo contemporâneo. A essa falta de conformismo da nossa fé, Paulo a chama “fé adulta”. Pelo contrário, qualifica como infantil o fato e correr atrás dos ventos e das correntes do tempo presente. «Assim, por exemplo, faz parte dessa fé adulta comprometer-se com a inviolabilidade da vida humana desde o primeiro momento da sua concepção, opondo-se com isso de forma radical ao princípio da violência, precisamente na defesa das criaturas humanas mais vulneráveis. Faz parte da fé adulta reconhecer o matrimônio entre um homem e uma mulher para a vida toda como algo ordenado pelo Criador e restabelecido novamente por Cristo. A fé adulta não se deixa arrastar, de um lado para outro, por qualquer corrente. Opõe-se aos ventos da moda. Sabe que esses ventos não são o sopro do Espírito Santo; sabe que o Espírito de Deus se expressa e se manifesta na comunhão com Jesus Cristo…». Meditemos essas palavras do Papa, bem atuais. E não esqueçamos nunca que a comunhão com Jesus Cristo exige, por querer de Deus, comunhão com a sua Igreja: Quem vos escuta – declarou Jesus aos Apóstolos –, é a mim que está escutando; e quem vos despreza, é a mim que está desprezando (Lc 10,16). Sem união com a “sua Igreja”, não pode haver união com Nosso Senhor


MENSAGEM DO DIA 25/03/2002 - Queridos filhos! Hoje os convido a unirem-se a Jesus na oração. Abram-Lhe o seu coração e dêem-Lhe tudo que há nele: as alegrias, as tristezas e as doenças. Que este seja para vocês tempo de graça. Rezem, filhinhos, e que cada momento seja de Jesus. Estou com vocês e intercedo por vocês. Obrigada por terem correspondido a Meu apelo - MENSAGEM DE NOSSA SENHORA EM MEDJUGORJE











DIA : 09/02/2011

PRIMEIRA LEITURA : Gênesis 2, 4-9.15-17

V SEMANA COMUM
(verde - ofício do dia)
Leitura do livro do Gênesis - 4Tal é a história da criação dos céus e da terra. 5não existia ainda sobre a terra nenhum arbusto nos campos, e nenhuma erva havia ainda brotado nos campos, porque o Senhor Deus não tinha feito chover sobre a terra, nem havia homem que a cultivasse; 6mas subia da terra um vapor que regava toda a sua superfície. 7O Senhor Deus formou, pois, o homem do barro da terra, e inspirou-lhe nas narinas um sopro de vida e o homem se tornou um ser vivente. 8Ora, o Senhor Deus tinha plantado um jardim no Éden, do lado do oriente, e colocou nele o homem que havia criado. 9O Senhor Deus fez brotar da terra toda sorte de árvores, de aspecto agradável, e de frutos bons para comer; e a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore da ciência do bem e do mal. 15O Senhor Deus tomou o homem e colocou-o no jardim do Éden para cultivá-lo e guardá-lo. 16Deu-lhe este preceito: "Podes comer do fruto de todas as árvores do jardim; 17mas não comas do fruto da árvore da ciência do bem e do mal; porque no dia em que dele comeres, morrerás indubitavelmente." - Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL (103)

REFRÃO: Bendizei, ó minha alma, ao Senhor!
1. Bendize, ó minha alma, o Senhor! Senhor, meu Deus, vós sois imensamente grande! De majestade e esplendor vos revestis, envolvido de luz como de um manto. Vós estendestes o céu qual pavilhão, - R.
2. Todos esses seres esperam de vós que lhes deis de comer em seu tempo. Vós lhes dais e eles o recolhem; abris a mão, e se fartam de bens. - R.
3. Se desviais o rosto, eles se perturbam; se lhes retirais o sopro, expiram e voltam ao pó donde saíram. Se enviais, porém, o vosso sopro, eles revivem e renovais a face da terra. - R.

EVANGELHO : Marcos 7, 14-23

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Marcos - 14Tendo chamado de novo a turba, dizia-lhes: Ouvi-me todos, e entendei. 15Nada há fora do homem que, entrando nele, o possa manchar; mas o que sai do homem, isso é que mancha o homem. 16[bom entendedor meia palavra basta.] 17Quando deixou o povo e entrou em casa, os seus discípulos perguntaram-lhe acerca da parábola. 18Respondeu-lhes: Sois também vós assim ignorantes? Não compreendeis que tudo o que de fora entra no homem não o pode tornar impuro, 19porque não lhe entra no coração, mas vai ao ventre e dali segue sua lei natural? Assim ele declarava puros todos os alimentos. E acrescentava: 20Ora, o que sai do homem, isso é que mancha o homem. 21Porque é do interior do coração dos homens que procedem as más intenções, imoralidades, roubos, assassínios, 22adultérios, cobiças, perversidades, fraudes, desonestidade, inveja, difamação, orgulho e insensatez. 23Todos estes vícios procedem de dentro e tornam impuro o homem. - Palavra da salvação


A IGREJA CELEBRA HOJE
SÃO MIGUEL FEBRES
Nascido no Equador, em 1854, São Miguel Febres recebeu como nome de batismo Francisco. Nasceu com uma grave deformação física nos pés, mas seus pais amaram, acima de tudo, aquele filho do Senhor. Sua deficiência não o impediu de dar passos concretos para a vontade de Deus.O santo entrou para a Congregação dos Lassalistas depois de conhecer a vida religiosa e, ali, foi dando frutos para o Reino de Deus. Dotado de muitos dons para lecionar e escrever, pertenceu à Academia de Letras do Equador. Prestou um grande serviço em Quito, no colégio de La Salle coordenando 1200 crianças. Em tudo buscou a vontade de Deus. Numa pobreza interior muito grande, a infância espiritual foi o seu segredo; colocou-se no lugar do ser humano, que é o coração de Deus. Totalmente dependente d'Ele e amando o próximo, seu nome de batismo era Francisco, mas seu nome religioso era Miguel. Mais do que uma mudança de nome, uma mudança constante de vida. Como todos os santos, conseguiu corresponder ao belo chamado do Senhor. São Miguel Febres deu o seu testemunho até o último instante. Quando, no Equador, rompeu-se a perseguição aos cristãos e um grande levante anticlerical, por obediência este santo foi para a Europa. Lá, ele pôde lecionar línguas. Em 1910, ele partiu para a glória. Suas últimas palavras foram: “Jesus, José e Maria, eu vos dou o meu coração e a minha alma”. Palavras essas que bem representam toda uma vida entregue nas mãos de Deus


























































































































































































































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