CONDIÇÕES DA ORAÇÃO 2 - A MORTIFICAÇÃO
"Teu desejo é a tua oração; se o desejo é contínuo, também a oração é contínua. Não foi em vão que o Apóstolo disse: Orai sem cessar (1Ts 5,17). Ainda que faças qualquer coisa, se desejas aquele repouso do Sábado eterno, não cessas de orar. Se não queres cessar de orar, não cesses de desejar."
SANTO AGOSTINHO
"Teu desejo é a tua oração; se o desejo é contínuo, também a oração é contínua. Não foi em vão que o Apóstolo disse: Orai sem cessar (1Ts 5,17). Ainda que faças qualquer coisa, se desejas aquele repouso do Sábado eterno, não cessas de orar. Se não queres cessar de orar, não cesses de desejar."
SANTO AGOSTINHO
«Se não te mortificas, nunca serás alma de oração» (Caminho, n. 172). Por quê? Porque dentro de nós há, como diz São Paulo, duas forças opostas em contínua luta: o “homem velho” e o “homem novo” (ver Ef 4,22-24). O homem velho tem um nome: “egoísmo”, fruto do pecado original e dos pecados pessoais. O homem novo também tem um nome: “amor”, fruto da presença do Espírito Santo na alma e da nossa correspondência. Os dois “homens” são como brigões que puxam de uma corda, cada um por um extremo, em sentido contrário. Se o “velho” levar a melhor, arrasta-nos para longe de Cristo (pois só a graça e o amor nos aproximam dEle). Mas toda vez que o “novo” vence (”mortificando” o egoísmo), aproxima-nos de Deus, da amizade com Cristo, da união com Ele. Que acha? Não é justamente isso o que procuramos com a oração? Sim, é a intimidade com Deus, a sintonia com Deus, a amizade que tudo compartilha com o Amigo (ver Jo 15,15). Por isso, entende-se bem que Jesus diga: «Se alguém quiser vir comigo, negue-se a si mesmo [negue o "eu" egoísta], tome a sua cruz e siga-me» (Mt 16,24). A mortificação voluntária é a negação dos puxões do eu egoísta: é um sacrifício que consiste em dizer não aos desejos e inclinações egoístas, para poder dizer sim ao que pede o amor. Por isso, a mortificação bem entendida deveria chamar-se , melhor, “vivificação”. Ela é fonte de vida e não de morte.
Agora perguntemo-nos: Que tipos de mortificação são necessários para podermos ser “almas de oração”? Penso que podem resumir-se em cinco: 1º) A mortificação externa, a da ordem e pontualidade na oração. Já vimos, em outras meditações, como é importante ter uma hora e um lugar fixos para a oração (meditação, terço, etc.), e observá-los, mesmo que não tenhamos vontade nem facilidade (só deixá-los se há “impossibilidade”). «É preciso vencer - diz São Josemaria - a poltronaria, o falso critério de que a oração pode esperar. Não adiemos nunca essa fonte de graças para amanhã. O tempo oportuno é agora». 2º) A mortificação física da gula. Não faça essa cara de estranheza. Sim, gula e oração têm muito a ver, como ensinavam os cristãos dos primeiros séculos. Comer demais, além de fazer mal ao corpo, enfraquece a alma e a torna “pesada”. No século V, o abade João Cassiano, grande mestre da oração, escrevia: «O primeiro combate que devemos empreender é contra o espírito de gula. A abstinência corporal não tem outra razão de ser senão conduzir-nos à pureza do coração». Doze séculos mais tarde, o famoso padre Manuel Bernardes perguntava: «Sendo certo que o primeiro passo da vida espiritual é sair-se da cozinha e despensa, que progressos espirituais suporemos ter feito quem tiver o coração na cozinha e despensa?». 3º) A mortificação da imaginação. Já nos referimos a ela ao tratar do recolhimento interior. Não podemos ter a imaginação à solta, ao longo do dia. Dizem que Santa Teresa de Ávila a chamava a “louca da casa”, o que é uma grande verdade; quem não se acostuma a mortificar devaneios à toa, filminhos mentais sem substância, depois, quando chega a hora da oração, sofre o bombardeio das distrações: a imaginação solta as suas “bombas de fumaça” e não nos deixa fixar a mente e o coração em Deus. 4º) A mortificação que purifica. São Josemaria compara a nossa alma a um «pássaro que ainda tem as asas empastadas de lama», e comenta que são necessários «muito calor do Céu [graça de Deus] e esforços pessoais pequenos e constantes [mortificações], para arrancar esse barro pegajoso das asas» (Caminho, n.991). Purificam-nos as mortificações que vão vencendo, pouco a pouco, a lama dos defeitos: a sensualidade, a impaciência, a preguiça, a vontade de ficar mais tempo na cama, a desordem, o mau humor, a passividade perante os problemas dos outros… «Urge que os cristãos - diz o mesmo santo - se convençam desta realidade: não caminhamos junto do Senhor quando não sabemos privar-nos espontaneamente de tantas coisas que o capricho, a vaidade, a vida cômoda, o interesse nos reclamam». E também as mortificações (e os sofrimentos), que oferecemos a Deus como penitência, para purificar e reparar os nossos pecados: mais um tempo de oração de joelhos, um pequeno jejum, a visita a uma igreja em dia de semana…; e as dores e doenças físicas, os padecimentos morais, as frustrações que nos fazem sofrer, etc. “Tudo isso para ti, Senhor, unido à tua Cruz, para purificar a minha alma pecadora”. 5) Finalmente, as mortificações necessárias para cumprir a Vontade de Deus. A própria oração nos faz ver, quase sempre, o que Deus quer de nós (voltaremos a esse assunto em outra meditação). Para dizer-lhe “sim”, teremos que dizer “não” a algum gosto, plano ou prazer pessoal. Por exemplo, para não deixar de ir à Missa aos domingos. Ou para participar de um apostolado ou de um trabalho social em favor dos necessitados. Ou para ficar em casa à disposição dos que precisam do nosso serviço. São coisas que Deus nos pede. As mortificações que elas exigem são as pontes por onde passa o amor. Do outro lado da ponte da mortificação, feita com amor a Deus e ao próximo, estão os braços e o coração aberto de Cristo Jesus. E, com ele, está a alegria
MENSAGEM DO DIA 25/04/2001 - Queridos filhos! Também hoje os convido à oração. Filhinhos, a oração opera milagres. Quando estiverem cansados e doentes e não souberem o sentido de sua vida, peguem o terço e rezem, rezem até que a oração se torne um alegre encontro com o seu Salvador. Estou com vocês, filhinhos, intercedo e rezo por vocês. Obrigada por terem correspondido a Meu apelo - MENSAGEM DE NOSSA SENHORA EM MEDJUGORJE
Agora perguntemo-nos: Que tipos de mortificação são necessários para podermos ser “almas de oração”? Penso que podem resumir-se em cinco: 1º) A mortificação externa, a da ordem e pontualidade na oração. Já vimos, em outras meditações, como é importante ter uma hora e um lugar fixos para a oração (meditação, terço, etc.), e observá-los, mesmo que não tenhamos vontade nem facilidade (só deixá-los se há “impossibilidade”). «É preciso vencer - diz São Josemaria - a poltronaria, o falso critério de que a oração pode esperar. Não adiemos nunca essa fonte de graças para amanhã. O tempo oportuno é agora». 2º) A mortificação física da gula. Não faça essa cara de estranheza. Sim, gula e oração têm muito a ver, como ensinavam os cristãos dos primeiros séculos. Comer demais, além de fazer mal ao corpo, enfraquece a alma e a torna “pesada”. No século V, o abade João Cassiano, grande mestre da oração, escrevia: «O primeiro combate que devemos empreender é contra o espírito de gula. A abstinência corporal não tem outra razão de ser senão conduzir-nos à pureza do coração». Doze séculos mais tarde, o famoso padre Manuel Bernardes perguntava: «Sendo certo que o primeiro passo da vida espiritual é sair-se da cozinha e despensa, que progressos espirituais suporemos ter feito quem tiver o coração na cozinha e despensa?». 3º) A mortificação da imaginação. Já nos referimos a ela ao tratar do recolhimento interior. Não podemos ter a imaginação à solta, ao longo do dia. Dizem que Santa Teresa de Ávila a chamava a “louca da casa”, o que é uma grande verdade; quem não se acostuma a mortificar devaneios à toa, filminhos mentais sem substância, depois, quando chega a hora da oração, sofre o bombardeio das distrações: a imaginação solta as suas “bombas de fumaça” e não nos deixa fixar a mente e o coração em Deus. 4º) A mortificação que purifica. São Josemaria compara a nossa alma a um «pássaro que ainda tem as asas empastadas de lama», e comenta que são necessários «muito calor do Céu [graça de Deus] e esforços pessoais pequenos e constantes [mortificações], para arrancar esse barro pegajoso das asas» (Caminho, n.991). Purificam-nos as mortificações que vão vencendo, pouco a pouco, a lama dos defeitos: a sensualidade, a impaciência, a preguiça, a vontade de ficar mais tempo na cama, a desordem, o mau humor, a passividade perante os problemas dos outros… «Urge que os cristãos - diz o mesmo santo - se convençam desta realidade: não caminhamos junto do Senhor quando não sabemos privar-nos espontaneamente de tantas coisas que o capricho, a vaidade, a vida cômoda, o interesse nos reclamam». E também as mortificações (e os sofrimentos), que oferecemos a Deus como penitência, para purificar e reparar os nossos pecados: mais um tempo de oração de joelhos, um pequeno jejum, a visita a uma igreja em dia de semana…; e as dores e doenças físicas, os padecimentos morais, as frustrações que nos fazem sofrer, etc. “Tudo isso para ti, Senhor, unido à tua Cruz, para purificar a minha alma pecadora”. 5) Finalmente, as mortificações necessárias para cumprir a Vontade de Deus. A própria oração nos faz ver, quase sempre, o que Deus quer de nós (voltaremos a esse assunto em outra meditação). Para dizer-lhe “sim”, teremos que dizer “não” a algum gosto, plano ou prazer pessoal. Por exemplo, para não deixar de ir à Missa aos domingos. Ou para participar de um apostolado ou de um trabalho social em favor dos necessitados. Ou para ficar em casa à disposição dos que precisam do nosso serviço. São coisas que Deus nos pede. As mortificações que elas exigem são as pontes por onde passa o amor. Do outro lado da ponte da mortificação, feita com amor a Deus e ao próximo, estão os braços e o coração aberto de Cristo Jesus. E, com ele, está a alegria
MENSAGEM DO DIA 25/04/2001 - Queridos filhos! Também hoje os convido à oração. Filhinhos, a oração opera milagres. Quando estiverem cansados e doentes e não souberem o sentido de sua vida, peguem o terço e rezem, rezem até que a oração se torne um alegre encontro com o seu Salvador. Estou com vocês, filhinhos, intercedo e rezo por vocês. Obrigada por terem correspondido a Meu apelo - MENSAGEM DE NOSSA SENHORA EM MEDJUGORJE
DIA : 23/02/2011
PRIMEIRA LEITURA : Eclesiástico 4, 12-22
SÃO POLICARPO BISPO E MÁRTIR
(vermelho, pref. dos pastores ou mártires - ofício da memória)
Leitura do livro do Eclésiastico - 12A sabedoria inspira a vida aos seus filhos, ela toma sob a sua proteção aqueles que a procuram; ela os precede no caminho da justiça. 13Aquele que a ama, ama a vida; aqueles que velam para encontrá-la sentirão sua doçura. 14Aqueles que a possuem terão a vida como herança, e Deus abençoará todo o lugar onde ele entrar. 15Aqueles que a servem serão obedientes ao Santo; aqueles que a amam serão amados por Deus. 16Aquele que a ouve julgará as nações; aquele que é atento em contemplá-la permanecerá seguro. 17Quem nela põe sua confiança tê-la-á como herança e sua posteridade a possuirá, 18pois na provação ela anda com ele, e escolhe-o em primeiro lugar. 19Ela traz-lhe o temor, o pavor e a aprovação. Ela o atormenta com sua penosa disciplina, até que, tendo-o experimentado nos seus pensamentos, ela possa confiar nele. 20Então ela o porá firme, voltará a ele em linha reta. Ela o cumula de alegria, 21desvenda-lhe seus segredos e enriquece-o com tesouros de ciência, de inteligência e de justiça. 22Porém, se ele se transviar, ela o abandonará, e o entregará às mãos do seu inimigo. - Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL (118)
REFRÃO: Os que amam vossa lei têm grande paz!
1- Os que amam vossa lei têm grande paz, *e não há nada que os faça tropeçar.R.
2- Serei fiel à vossa lei, vossa Aliança; * os meus caminhos estão todos ante vós.R.
3- Que prorrompam os meus lábios em canções, * pois me fizestes conhecer vossa vontade!R.
4- Desejo a vossa salvação ardentemente * e encontro em vossa lei minhas delícias!R.
5- Possa eu viver e para sempre vos louvar; * e que me ajudem, ó Senhor, vossos conselhos!R.
EVANGELHO : Marcos 9, 38-40
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Marcos - Naquele tempo, 38João disse-lhe: Mestre, vimos alguém, que não nos segue, expulsar demônios em teu nome, e lho proibimos. 39Jesus, porém, disse-lhe: Não lho proibais, porque não há ninguém que faça um prodígio em meu nome e em seguida possa falar mal de mim. 40Pois quem não é contra nós, é a nosso favor. - Palavra da salvação
"A paixão do Senhor mostra-nos as dificuldades da vida presente, em que é preciso trabalhar, sofrer e por fim morrer. A ressurreição e glorificação do Senhor nos revelam a vida que um dia nos será dada. Não temos então medo de fraquejar? Por quê? Porque invocaremos o nome do Senhor. Como venceriam os mártires, se neles não vencesse aquele que disse: Alegrai-vos porque eu venci o mundo? (João 16,33)"
SANTO AGOSTINHO
PRIMEIRA LEITURA : Eclesiástico 4, 12-22
SÃO POLICARPO BISPO E MÁRTIR
(vermelho, pref. dos pastores ou mártires - ofício da memória)
Leitura do livro do Eclésiastico - 12A sabedoria inspira a vida aos seus filhos, ela toma sob a sua proteção aqueles que a procuram; ela os precede no caminho da justiça. 13Aquele que a ama, ama a vida; aqueles que velam para encontrá-la sentirão sua doçura. 14Aqueles que a possuem terão a vida como herança, e Deus abençoará todo o lugar onde ele entrar. 15Aqueles que a servem serão obedientes ao Santo; aqueles que a amam serão amados por Deus. 16Aquele que a ouve julgará as nações; aquele que é atento em contemplá-la permanecerá seguro. 17Quem nela põe sua confiança tê-la-á como herança e sua posteridade a possuirá, 18pois na provação ela anda com ele, e escolhe-o em primeiro lugar. 19Ela traz-lhe o temor, o pavor e a aprovação. Ela o atormenta com sua penosa disciplina, até que, tendo-o experimentado nos seus pensamentos, ela possa confiar nele. 20Então ela o porá firme, voltará a ele em linha reta. Ela o cumula de alegria, 21desvenda-lhe seus segredos e enriquece-o com tesouros de ciência, de inteligência e de justiça. 22Porém, se ele se transviar, ela o abandonará, e o entregará às mãos do seu inimigo. - Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL (118)
REFRÃO: Os que amam vossa lei têm grande paz!
1- Os que amam vossa lei têm grande paz, *e não há nada que os faça tropeçar.R.
2- Serei fiel à vossa lei, vossa Aliança; * os meus caminhos estão todos ante vós.R.
3- Que prorrompam os meus lábios em canções, * pois me fizestes conhecer vossa vontade!R.
4- Desejo a vossa salvação ardentemente * e encontro em vossa lei minhas delícias!R.
5- Possa eu viver e para sempre vos louvar; * e que me ajudem, ó Senhor, vossos conselhos!R.
EVANGELHO : Marcos 9, 38-40
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Marcos - Naquele tempo, 38João disse-lhe: Mestre, vimos alguém, que não nos segue, expulsar demônios em teu nome, e lho proibimos. 39Jesus, porém, disse-lhe: Não lho proibais, porque não há ninguém que faça um prodígio em meu nome e em seguida possa falar mal de mim. 40Pois quem não é contra nós, é a nosso favor. - Palavra da salvação
"A paixão do Senhor mostra-nos as dificuldades da vida presente, em que é preciso trabalhar, sofrer e por fim morrer. A ressurreição e glorificação do Senhor nos revelam a vida que um dia nos será dada. Não temos então medo de fraquejar? Por quê? Porque invocaremos o nome do Senhor. Como venceriam os mártires, se neles não vencesse aquele que disse: Alegrai-vos porque eu venci o mundo? (João 16,33)"
SANTO AGOSTINHO
A IGREJA CELEBRA HOJE
SÃO POLICARPO
O santo deste dia é um dos grandes Padres Apostólicos, ou seja, pertencia ao número daqueles que conviveram com os primeiros apóstolos e serviram de elo entre a Igreja primitiva e a Igreja do mundo greco-romano. São Policarpo foi ordenado Bispo de Esmirna pelo próprio São João, o Evangelista. De caráter reto, de elevado saber, amor à Igreja e fiel à ortodoxia da fé, era respeitado por todos no Oriente. Com a perseguição aos cristãos, o santo Bispo de 86 anos, escondeu-se até ser preso e levado para o governador, que pretendia convencê-lo de ofender a Cristo. Policarpo, porém, proferiu estas palavras: "Há oitenta e seis anos sirvo a Cristo e nenhum mal tenho recebido dele. Como poderei rejeitar Àquele a quem prestei culto e reconheço como meu Salvador". Condenado à morte no estádio da cidade, ele próprio subiu na fogueira e testemunhou para o povo: "Sede bendito para sempre, ó Senhor; que o Vosso Nome adorável seja glorificado por todos os séculos". São Policarpo viveu o seu nome – poli=muitos, carpo=fruto – muitos frutos”, que foram regados com suor, lágrimas e, no seu martírio no ano de 155, regado também com sangue
SÃO POLICARPO
O santo deste dia é um dos grandes Padres Apostólicos, ou seja, pertencia ao número daqueles que conviveram com os primeiros apóstolos e serviram de elo entre a Igreja primitiva e a Igreja do mundo greco-romano. São Policarpo foi ordenado Bispo de Esmirna pelo próprio São João, o Evangelista. De caráter reto, de elevado saber, amor à Igreja e fiel à ortodoxia da fé, era respeitado por todos no Oriente. Com a perseguição aos cristãos, o santo Bispo de 86 anos, escondeu-se até ser preso e levado para o governador, que pretendia convencê-lo de ofender a Cristo. Policarpo, porém, proferiu estas palavras: "Há oitenta e seis anos sirvo a Cristo e nenhum mal tenho recebido dele. Como poderei rejeitar Àquele a quem prestei culto e reconheço como meu Salvador". Condenado à morte no estádio da cidade, ele próprio subiu na fogueira e testemunhou para o povo: "Sede bendito para sempre, ó Senhor; que o Vosso Nome adorável seja glorificado por todos os séculos". São Policarpo viveu o seu nome – poli=muitos, carpo=fruto – muitos frutos”, que foram regados com suor, lágrimas e, no seu martírio no ano de 155, regado também com sangue
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