sábado, 12 de fevereiro de 2011

AS LÁGRIMAS ARREPENDIDAS DE PEDRO - LITURGIA DIÁRIA , 12 DE FEVEREIRO DE 2011

AS LÁGRIMAS ARREPENDIDAS DE PEDRO
"A HUMILDADE , NÃO É SENÃO O RECONHECIMENTO CONSTANTE DO NOSSO NADA" - SANTA MADALENA DE PAZZI


Uma das cenas mais tocantes do relato evangélico sobre as aparições de Jesus ressuscitado é a do diálogo que Cristo manteve com Pedro, enquanto caminhavam à beira do lago de Tiberíades (João, 21, 15 ss.). Sete dos discípulos de Jesus – conta São João –, enquanto esperavam na Galiléia o encontro que Cristo marcara lá com eles (cf. Mc 16,7), foram pescar no lago, como tantas vezes o haviam feito em anos anteriores. Naquela noite, porém, nada apanharam. Começavam a voltar para a praia, quando avistaram, na vaga luz do amanhecer, uma figura imprecisa. Não é agora o momento de comentar com detalhe toda essa belíssima passagem do Evangelho, que ocupa todo o capítulo 21 de São João. Baste-nos lembrar que a “figura” avistada era Jesus, que Cristo se dirigiu logo a eles com afeto, orientou-lhes a pesca e realizou um milagre; depois, tomou com eles, sentados na praia, uma refeição de peixe assado e pão, e lhes inundou o coração de ternura e alegria. Tendo eles comido, Jesus perguntou a Simão Pedro: “Simão, filho de João, tu me amas mais do que estes? Respondeu ele: “Sim, Senhor, tu sabes que te amo”… Três vezes repetiu essa pergunta amorosa. Podemos imaginar os sentimentos de Pedro, que por três vezes tinha negado Jesus durante a Paixão. O apóstolo, com certeza, não esperava essas palavras. Talvez aguardasse apenas uma manifestação explícita de que, apesar de seu grave pecado, nosso Senhor já o perdoara. Jesus, porém, lembrou-lhe indiretamente, delicadamente, suas três negações. Se mexeu, porém, de leve na sua ferida, foi apenas para ungi-la com o bálsamo do carinho e da esperança. Não há dúvida de que a pergunta de Jesus – os três pedidos de amor e a confiança com que o confirmou em sua missão – trouxe à memória de Pedro aqueles momentos amargos da Paixão em que negara uma e outra vez conhecer Cristo e declarara enfaticamente nada querer saber dele. Como lhe doeu logo na alma ter sido tão covarde, tão egoísta, capaz de renegar Jesus e até de falar mal dele, para salvar a sua própria pele. Naquela noite triste, Cristo estava no pátio da casa do sumo sacerdote, preso, manietado, com as faces roxas de pancadas e sujas de escarros e a alma dilacerada por insultos e calúnias, e muito precisado de carinho, de consolo, de amizade… E foi justamente nessa noite Pedro o rejeitou, negou conhecê-lo e disse não ter nada com ele. Mas, ao mesmo tempo, foi uma noite muito bonita. É comovente lembrar que, depois da terceira negação, quando o galo já havia cantado – como Jesus predissera –, diz são Lucas que, voltando-se o Senhor, olhou para Pedro. Então Pedro lembrou-se da palavra do Senhor: ”Hoje, antes que o galo cante, me negarás três vezes”. E, saindo fora, chorou amargamente (Lc 22,62). Pobre Pedro! Como deve ter sido aquele olhar de Jesus sofredor! Nele não houve nada de recriminação, nada de ressentimento. Apenas estava dizendo a Pedro com os olhos: “Eu te amei com predileção e, apesar de tudo o que acabas de fazer, continuo a amar-te, pobre amigo, pobre filho meu”. Era um olhar de misericórdia, que é a expressão mais bela e profunda do amor que Deus nos tem, “amor mais forte do que a morte –diz João Paulo II -, mais forte do que o pecado”. E ainda acrescenta: “São infinitas a prontidão e a força do perdão de Deus. Nenhum pecado humano prevalece sobre esta força e nem sequer a limita” (Enc. Dives in misericordia, n. 83). Será que percebemos a enorme fonte de confiança, a inesgotável fonte de esperança que é, para o pecador – para todos nós, que somos pecadores -, a misericórdia de Deus? É tão imensa, tão incrível, que nos desarma. Pois bem. Foi isso o que aconteceu com Pedro depois daquele olhar de Jesus. Lembrou-se então, com certeza, do momento em que Jesus o escolhera para ser seu Apóstolo, o chefe dos Apóstolos, a pedra fundamental da sua Igreja (cf. Jo 1,40-42). Lembrou-se do imenso oceano de cuidados, compreensão, afeto, paciência, ensinamentos e ajudas que Jesus lhe havia dispensado ao longo dos três anos em que tinham andado juntos; compreendeu que tinha sido objeto de um carinho imenso, que, mesmo que quisesse, não teria como pagar… E, naquela noite de dores, Jesus lhe pagava o pecado, não com um castigo, nem sequer com um olhar de censura ou de rejeição, mas com aquele olhar acolhedor e afetuoso. Por isso, Pedro, saindo fora, chorou, chorou transtornado de pena, chorou desfeito perante a misericórdia de Cristo… Dizem que, durante anos, ainda se lhe notava na face a vermelhidão causada por tantas lágrimas. Eram lágrimas de amor ardente. Houve outro Apóstolo, que, nas horas da Paixão, também negou, traiu, e se arrependeu – Judas –, mas chorou só de remorso e de raiva, do horror insuportável que lhe causava perceber o pecado que tinha cometido. Pequei, entregando o sangue de um justo (Mt 27,4) – gritou; mas não lhe adiantou nada. Não soube confiar na misericórdia de Deus, não foi capaz de acreditar na misericórdia divina, “que – como diz o Papa João Paulo II – sabe tirar o bem de todas as formas do mal existente no homem e no mundo” (Enc. Dives in miseriordia, n.44). Judas Iscariotes desesperou-se, jogou então no templo as moedas de prata, saiu e foi enforcar-se (Mt 27,5). Poderia ter sido um grande santo, se tivesse compreendido o coração de Jesus, se tivesse sido humilde…! Reflexos da misericórdia de Deus. Mas voltemos àquela conversa a sós de Jesus ressuscitado com Pedro, à beira do lago, pois ela nos sugere outras coisas belíssimas, além das que já meditamos. Para isso, será bom recordar a cena completa: Tendo eles comido, perguntou Jesus a Simão Pedro: “Simão, filho de João, tu me amas mais do que estes?” Respondeu ele: “Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo”. Disse-lhe Jesus: “Apascenta os meus cordeiros”. Perguntou-lhe outra vez: “Simão, filho de João, tu me amas?” Respondeu-lhe: “Sim, Senhor, tu sabes que te amo”. Disse-lhe Jesus: “Apascenta os meus cordeiros”. Perguntou-lhe pela terceira vez: “Tu me amas?” Pedro entristeceu-se porque lhe perguntou pela terceira vez: “Tu me amas?”, e respondeu-lhe: “Senhor, tu sabes tudo, tu sabes que eu te amo”. Disse-lhe Jesus: “Apascenta as minhas ovelhas”. Que vemos aí? Que verdades sobre Cristo nos mostra esse trecho do Evangelho? São coisas difíceis de expressar, ainda que sejam coisas muito simples. Todas elas são reflexos da misericórdia de Deus:– Por um lado, Jesus ajuda Pedro a apagar os seus três pecados com três atos de amor.– Em segundo lugar, Jesus faz ver a Pedro que, apesar do seu pecado, o considera capaz de ser muito santo, de amar mais do que todos estes, mais do que ninguém. Que confiança! – Terceiro: em vez de depor Pedro do seu cargo de Pastor e chefe da Igreja, por ter caído tão baixo, Jesus faz questão de confirmá-lo na autoridade que lhe havia conferido, para que fosse o primeiro entre todos os Apóstolos (Cf. Mt 16,18-19). Como vemos, Jesus confirma-o na função de pastor dos cordeiros e pastor das ovelhas, ou seja, pastor dos pastores e pastor do povo fiel, de todo o seu rebanho, que é a Igreja. Todos esses “reflexos da misericórdia” nos falam da esperança que deve animar a nossa vida de filhos de Deus. O primeiro e o segundo “reflexo” falam sobretudo da confiança que Jesus tem em nós, na nossa capacidade de nos recuperarmos, por mais que tenhamos sido e sejamos pecadores; e também da alegria que Deus “experimenta” quando um pecador – por mais “trapo sujo” que seja – se volta para Ele, arrependido e com amor. Há um poeta católico francês, Charles Péguy, que captou muito bem a beleza deslumbrante da misericórdia e da esperança que ela suscita. Vale a pena lembrar o seguinte trecho de um de seus poemas? “Deus pôs a sua esperança em nós. Foi Ele que começou. Ele esperou que o último dos pecadores, que o mais ínfimo dos pecadores, fizesse pelo menos algum pequeno esforço pela sua salvação, por pouco, por pobremente que se esforçasse, que se ocupasse ao menos um pouco disso. Ele esperou em nós. Virá a ser dito que nós não esperamos nele? Deus depositou a sua esperança, a sua “pobre” esperança em cada um de nós, no mais ínfimo dos pecadores. Virá a ser dito que nós, ínfimos, que nós, pecadores, vamos ser nós a não depositar a nossa esperança nele? É essa riqueza do amor paternal de Deus a que se vê de forma tocante na parábola do filho pródigo. O filho menor abandona a casa paterna, comete pecado atrás de pecado, disparate atrás de disparate, e Jesus mostra-nos o seu pai, que simboliza Deus, encostado ao limiar da porta de casa, perscrutando o caminho, na esperança de ver um dia o filho voltar. E quando enxerga ao longe uma nuvenzinha de pó, o seu coração adivinha o retorno do filho, e quando já se aproxima aquele mendigo empoeirado, o pai já sabe que é ele, e, então, movido de compaixão, correu-lhe ao encontro, lançou-se-lhe ao pescoço e o cobriu de beijos (Lc 15, 20). Bastou ao filho a boa vontade de arrepender-se, de voltar, de abrir o coração para dizer, com doída sinceridade: Pai, pequei contra o céu e contra ti… , para ser envolvido por todo o amor do pai. Quem não sabe dizer pequei, esse não sabe dizer Pai! Porque só quem descobriu o amor de Pai que Deus nos tem pode dar-se conta de como lhe pagou mal tanto amor, de como o esqueceu, de como lhe desobedeceu, de como o ofendeu…., e então pode doer-se por amor, que é o verdadeiro arrependimento, a verdadeira contrição. Foi o sentimento que Pedro tinha no seu coração e que Jesus o ajudou a externar com palavras: Amas-me? –Amo-te. Sem esse amor, infelizmente, nem chegamos a reconhecer os nossos pecados. Achamos uma desculpa para todos eles, a começar pela desculpa de dizer que nem sequer são pecados, que “eu não cometo pecados”, e assim fechamos o mal dentro da câmara escura do nosso coração e trancamos a porta à misericórdia de Deus, ao seu perdão. Mais reflexos da misericórdia. Mas, como víamos, há um segundo ponto. Jesus, na praia, perguntou a Pedro: Amas-me mais do que estes? É o segundo ato de confiança de Jesus. O pecador que se arrepende de verdade, por amor, recebe a graça de Deus – normalmente mediante a confissão -, e, se corresponde a essa graça, pode chegar a uns cumes de santidade infinitamente maiores do que os abismos aonde se precipitou com o pecado. É o que aconteceu com Pedro, com Paulo, com Santo Agostinho e com tantos outros. E aí temos outro grande motivo de esperança. Por isso, não tem o espírito cristão a pessoa que diz: “Eu já pequei tanto, caí tão fundo, fiz tantas barbaridades, que o máximo a que posso aspirar é a obter a duras penas o perdão de Deus e entrar no Céu por uma frestinha, como o último da fila, como o “patinho feio”, depois de ter ficado no purgatório até o fim do mundo…”. É uma maneira errada, nada cristã, de ver as coisas. Isso está claro no caso de Pedro. Mas também fica patente na parábola do filho pródigo. Ao filho pecador que se arrepende, o pai cumula-o de tantos bens e tantas honras, envolve-o em tanta alegria, que provoca a inveja do irmão mais velho, trabalhador, honesto, mas egoísta e mesquinho. Convinha fazermos uma festa - retruca o pai -, pois este teu irmão estava morto, e reviveu; estava perdido, e foi achado (Lc 15,32). Este é o espírito de Jesus: Digo-vos que haverá mais júbilo no céu por um só pecador que fizer penitência do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento (Lc 15,7). Sim. Este é o espírito de Jesus. Será que é o nosso? Nós confiamos assim? Somos capazes de arrepender-nos assim? Somos capazes de fazer penitência, por amor, e de mudar com alegria e de recomeçar com vibração? Cristo deixou-nos um meio fácil e acessível: o Sacramento da Penitência, a confissão. Dele diz o Papa João Paulo II, na encíclica que antes citávamos: “Neste Sacramento, todos podem experimentar, de modo singular, a misericórdia, isto é, aquele amor que é mais forte do que o pecado”. E é também o Papa João Paulo II quem nos diz, com belas palavras: “A conversão a Deus consiste sempre na descoberta da sua misericórdia, do seu amor fiel até às últimas conseqüências. O autêntico conhecimento do Deus da misericórdia é a fonte constante e inexaurível de conversão” (Cf. Encíclica Dives in misericordia, nn. 44, 57, etc.). Um último reflexo. Mas ainda nos resta dizer alguma coisa sobre o terceiro ponto. Jesus não só perdoa Pedro como o confirma naquela missão da máxima responsabilidade, que é ser o supremo Pastor da Igreja aqui na terra. Também aí a prova de confiança de Jesus é tão grande que dá à nossa esperança vibrações de alegria. Eu penso que, aplicado a cada um de nós, isto nos diz: “Deus espera muito de você, por mais que a sua vida passada tenha sido um desastre. Não fique apontando baixo. Não coloque metas medíocres na sua vida cristã, na sua vida de intimidade com Deus, na sua oração, no seu apostolado, na sua dedicação ao bem material e espiritual dos seus irmãos. Seja audaz! Aponte muito alto, pois é aí, nas alturas, que Cristo – que o perdoou e voltará sempre a perdoar, se se arrepender – o espera”. Aquele poeta antes citado contempla a vida dos filhos de Deus como um caminho ascendente, sempre subindo, sempre subindo, até chegar ao Céu. Ele imagina a fé, a esperança e a caridade como três irmãs, e diz que a esperança é a irmã menor, que parece fraquinha, mas que, na realidade, é a que arrasta com força irresistível as outras duas: “No caminho ascendente, arenoso, incômodo, na caminhada ascendente, arrastada, pendurada dos braços das irmãs mais velhas, que a levam pela mão, a pequena esperança avança. E, no meio, entre as duas irmãs mais velhas, tem o ar de se deixar arrastar, como uma menina que não tivesse forças para caminhar, e que fosse arrastada pela estrada contra vontade. Quando, na realidade, é ela que faz andar as outras duas, E que as arrasta, E que faz andar toda a gente, E que a arrasta. Força e grandeza da esperança cristã! É uma chama radiante que a ressurreição de Jesus faz arder no mais fundo do coração. O Papa diz que “Cristo ressuscitado é a encarnação definitiva da misericórdia, o seu sinal vivo”. Peçamos ao Senhor que, mesmo que tenhamos a desgraça de traí-lo muitas vezes, nos conceda a graça de não trairmos nunca a esperança, essa fabulosa esperança que Ele nos ganhou morrendo e ressuscitando, e que a nossa Mãe Maria, Mãe de misericórdia, nos ajude a mantê-la como um farol aceso


MENSAGEM DO DIA 25/06/2002 - Queridos filhos! Hoje Eu rezo por vocês, e com vocês, para que o Espírito Santo os ajude e aumente sua fé, a fim de que possam aceitar ainda mais as mensagens que lhes dou aqui neste lugar santo. Filhinhos, compreendam que este é o tempo da graça para cada um de vocês. Comigo, filhinhos, vocês estão seguros. Desejo conduzir todos vocês pelo caminho da santidade. Vivam minhas mensagens e coloquem em prática cada palavra que lhes dou; que elas sejam preciosas para vocês, porque vêm do Céu. Obrigada por terem correspondido a Meu apelo - MENSAGEM DE NOSSA SENHORA EM MEDJUGORJE







"UMA QUEDA EM PECADO , MESMO EM PECADO GRAVE , SÓ PODERIA PROVOCAR VESPANTO SE ACONTECESSE NO CÉU , ONDE ESTAS QUEDAS SÃO IMPOSSÍVEIS. AQUI NA TERRA , NÃO HÁ MOTIVO PARA NOS SURPREENDERMOS , COMO NÃO NOS SURPREENDEMOS VENDO UM LÍQUIDO ESCAPANDO DE UM BARRIL ABERTO. SE SOUBÉSSEMOS BEM QUEM SOMOS , EM VEZ DE NOS ADMIRARMOS DE VER-NOS POR TERRA , PASMARÍAMOS AO PENSAR COMO PODEMOS PERMANECER EM PÉ"
SÃO FRANCISCO DE SALES


























DIA : 12/02/2011

PRIMEIRA LEITURA : Gênesis 3, 9-24

V SEMANA COMUM
[verde - ofício do dia]
Leitura do livro do Gênesis- 9Mas o Senhor Deus chamou o homem, e disse-lhe: "Onde estás?" 10E ele respondeu: "Ouvi o barulho dos vossos passos no jardim; tive medo, porque estou nu; e ocultei-me." 11O Senhor Deus disse: "Quem te revelou que estavas nu? Terias tu porventura comido do fruto da árvore que eu te havia proibido de comer?" 12O homem respondeu: "A mulher que pusestes ao meu lado apresentou-me deste fruto, e eu comi." 13O Senhor Deus disse à mulher: Porque fizeste isso?" "A serpente enganou-me, respondeu ela e eu à comi." 14Então o Senhor Deus disse à serpente: "Porque fizeste isso, serás maldita entre todos os animais e feras dos campos; andarás de rastos sobre o teu ventre e comerás o pó todos os dias de tua vida. 15Porei ódio entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela. Esta te ferirá a cabeça, e tu ferirás o calcanhar." 16Disse também à mulher: Multiplicarei os sofrimentos de teu parto; darás à luz com dores, teus desejos te impelirão para o teu marido e tu estarás sob o seu domínio." 17E disse em seguida ao homem: "Porque ouviste a voz de tua mulher e comeste do fruto da árvore que eu te havia proibido comer, maldita seja a terra por tua causa. Tirarás dela com trabalhos penosos o teu sustento todos os dias de tua vida. 18Ela te produzirá espinhos e abrolhos, e tu comerás a erva da terra. 19Comerás o teu pão com o suor do teu rosto, até que voltes à terra de que foste tirado; porque és pó, e pó te hás de tornar." 20Adão pôs à sua mulher o nome de Eva, porque ela era a mãe de todos os viventes. 21O Senhor Deus fez para Adão e sua mulher umas vestes de peles, e os vestiu. 22E o Senhor Deus disse: "Eis que o homem se tornou como um de nós, conhecedor do bem e do mal. Agora, pois, cuidemos que ele não estenda a sua mão e tome também do fruto da árvore da vida, e o coma, e viva eternamente." 23O Senhor Deus expulsou-o do jardim do Éden, para que ele cultivasse a terra donde tinha sido tirado. 24E expulsou-o; e colocou ao oriente do jardim do Éden querubins armados de uma espada flamejante, para guardar o caminho da árvore da vida. - Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL [89]

REFRÃO: Ó Senhor, vós fostes sempre um refúgio para nós.
1. Antes que se formassem as montanhas, a terra e o universo, desde toda a eternidade vós sois Deus. - R.
2. Reduzis o homem à poeira, e dizeis: Filhos dos homens, retornai ao pó, porque mil anos, diante de vós, são como o dia de ontem que já passou, como uma só vigília da noite. - R.
3. Vós os arrebatais: eles são como um sonho da manhã, como a erva virente, que viceja e floresce de manhã, mas que à tarde é cortada e seca. - R.
4. Ensinai-nos a bem contar os nossos dias, para alcançarmos o saber do coração. Voltai-vos, Senhor - quanto tempo tardareis? E sede propício a vossos servos. - R.

EVANGELHO : Marcos 8, 1-10

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Marcos -1Naqueles dias, como fosse novamente numerosa a multidão, e não tivessem o que comer, Jesus convocou os discípulos e lhes disse: 2Tenho compaixão deste povo. Já há três dias perseveram comigo e não têm o que comer; 3Se os despedir em jejum para suas casas, desfalecerão no caminho; e alguns deles vieram de longe! 4Seus discípulos responderam-lhe: Como poderá alguém fartá-los de pão aqui no deserto? 5Mas ele perguntou-lhes: Quantos pães tendes? Sete, responderam. 6Mandou então que o povo se assentasse no chão. Tomando os sete pães, deu graças, partiu-os e entregou-os a seus discípulos, para que os distribuíssem e eles os distribuíram ao povo. 7Tinham também alguns peixinhos. Ele os abençoou e mandou também distribuí-los. 8Comeram e ficaram fartos, e dos pedaços que sobraram levantaram sete cestos. 9Ora, os que comeram eram cerca de quatro mil pessoas. Em seguida, Jesus os despediu. 10E embarcando depois com seus discípulos, foi para o território de Dalmanuta. - Palavra da salvação


A IGREJA CELEBRA HOJE
SANTA EULÁLIA
Virgem e mártir, viveu no século III em Barcelona. Educada e muito bem formada pela sua família cristã, desde pequena ela buscou o relacionamento com Deus e a fuga do pecado. Era uma pessoa muito sociável, gostava de brincar com as amigas da mesma idade, mas sempre fugia da vaidade. Santa Eulália amava Jesus Cristo acima de tudo e O amou em todos os momentos, inclusive na dor. Aconteceu que, por parte do terrível Deocleciano, a perseguição aos cristãos chegou na Espanha. Os pais da santa decidiram viajar para fugir dessa perseguição, mas Eulália foi até o governador a fim de denunciar, com a sua pouca idade, a injustiça que estava sendo cometida contra os cristãos. O governador, diante daquela ousadia, quis que ela apostatasse da fé, ou seja, que adorasse outros deuses para que ficasse livre do sofrimento. No entanto, ela deixou claro que o seu Senhor, o Rei dos reis, o Senhor de todos os dominadores, é Jesus Cristo. O ódio daquele governador e a maldade contra uma menina, fez com que ela fosse queimada com ferro e fogo, mas, durante tanto sofrimento, o seu testemunho era este: “Agora, vejo em mim as marcas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo”































































































































































































































































































































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