sábado, 5 de fevereiro de 2011

APARIÇÕES DE MARIA SANTÍSSIMA EM RUANDA (1981)

“Je suis la Mère du Verbe.” (Sou a Mãe do Verbo).

Entre outros fatores, existem duas importantes características nas profecias de Maria Santíssima em Suas mensagens pelo mundo: as referências aos apocalipses locais.
(geralmente referentes ao país ou região onde Ela se apresenta) e as referências ao apocalipse final, enunciado por Jesus e os grandes profetas( A direita, ilustração de Maria Santíssima, conforme descrita pelas oito jovens crianças que a viram durante as aparições em Kibeho, na África)
Transcreveremos, a seguir, uma dessas mensagens referentes a um apocalipse local. Dessa vez concretizado integralmente na África, e exatamente conforme profetizado pela Santíssima Virgem por meio de aparições, mensagens, “viagens místicas”, curas milagrosas e sinais atmosféricos.

Em 1978, Ruanda era a nação mais densamente povoada da África. Com quase cinco milhões de habitantes a população era dividida em três grupos étnicos: os hutus representando 85% da população; os tutsis com 15% e os twas, cerca de 1%. As línguas oficiais são o quiniarunda e o francês (este idioma devido a antiga ocupação belga de Ruanda).


Os descendentes dos hutus sempre cultivaram ódio aos descendentes dos tutsis


No passado, os tutsis minoritários (que falam uma língua nilótica) foram os suseranos tradicionais da maioria hutu (que fala banto). Os descendentes dos hutus sempre cultivaram ódio aos descendentes dos tutsis. Em conseqüência desse ódio, periodicamente desencadeia-se uma fúria violenta.

Metade dos ruandeses mantém-se fiel a suas antigas crenças animistas. A maioria da outra metade é formada por cristãos, 52% dos quais são católicos romanos, com minoria protestante, adventista e muçulmana.


A capital e também maior cidade de Ruanda central é Kigali. Situada a cinqüenta quilômetros a sudoeste fica Butare, a segunda maior cidade e sede de uma arquidiocese católica.

A oeste de Butare está o povoado de Kibeho, onde ficam uma igreja e os prédios escolares das irmãs de caridade ruandesas Benebekira.

Este é o cenário para mais uma incontestável intervenção de Maria Santíssima que previu com antecedência de mais de uma década um terrível episódio que assolaria aquela região.

“Je suis la Mère du Verbe” (Sou a Mãe do Verbo)

Era o sábado do dia 28 de novembro de 1981, pouco depois do meio-dia. Alphonsine Mumureke, então com 17 anos, almoçava no refeitório juntamente com as alunas da escola secundária de Kibeho. Naquele dia, ela estava encarregada das orações. (Á direita, Alphonsine Mumureke, de 17 anos. Em seu êxtase, sua expressão revela a grande alegria por poder ver e conversar com Maria Santíssima)

Conforme ela própria anotasse mais tarde em seu diário, sentia-se feliz, embora ansiosa.

Várias vezes ouvira uma voz suave que chamava:

“Minha filha, minha filha”.

Após hesitar um pouco, Alphonsine atendeu o chamado e dirigiu-se a um corredor próximo, de onde parecia ouvir a voz. Repentinamente, ajoelhou-se e fez o sinal da cruz.
— “Estou aqui”, disse Alphonsine.
Nesse momento a “Senhora de Luz” apareceu diante dela e aconteceu uma conversa inusitada:
— Quem é a senhora?

— “Je suis la Mère du Verbe.” (Sou a Mãe do Verbo).

O início desse diálogo causou dificuldade porque ninguém tinha entendido realmente o que significava “Mãe do Verbo”. Nas línguas neo-latinas, “verbo” significa também “palavra”. “Sou a Mãe da Palavra” é uma tradução correta. E também concernente à descrição bíblica quando refere-se a Jesus Cristo, o “verbo de Deus”, “palavra de Deus” ou “verbo que se fez carne”.

Ao valer-Se da expressão "Mãe do Verbo", Nossa Senhora vem pessoalmente confirmar mais um dogma exclusivo da Igreja de Seu Filho

Vemos que ao valer-Se da expressão "Mãe do Verbo", Nossa Senhora vem pessoalmente confirmar um dogma exclusivo da Igreja de Seu Filho, conforme fizera em 1830 para Catarina Laboure e também em outras manifestações pelo mundo.

Logo essa pequena confusão se desfez quando a Virgem Santíssima perguntou a Alphonsine:

— O que você procura [ou prefere] na religião?

Ao que Alphonsine respondeu testemunhando com toda naturalidade uma das mais singelas e convictas profissões de fé: “Amo a Deus e a Mãe dele, que nos deu um Filho que nos salva!” (Agnes Kamagaju, nascida em 1960. Suas aparições duraram de 1 de agosto até 21 setembro de 1982. Viu Nosso Senhor e Sua Mãe. Nessa foto, a esquerda, em êxtase, durante uma das aparições transmitidas pela Rádio Ruandense)


— É por isso, falou a Senhora, que venho tranquilizá-la, pois ouvi suas preces. Eu gostaria que suas colegas tivessem mais fé, pois elas não crêem o suficiente.

“Mãe do Salvador!”, respondeu Alphonsine, que agora reconhecera a Virgem. “Se verdadeiramente é a senhora, a senhora que vem dizer que em nossa escola temos pouca fé, é porque nos ama!"

“Mãe do Salvador!”, respondeu Alphonsine, que agora reconhecera a Virgem. “Se verdadeiramente é a senhora, a senhora que vem dizer que em nossa escola temos pouca fé, é porque nos ama! Estou realmente cheia de alegria porque a senhora veio a mim.” E, então, a Mãe de Jesus, “cheia de sorrisos”, elevou-se e desapareceu. (1)
Já de início, ao contar sua experiência para suas companheiras, Alphonsine imediatamente começa a viver as dificuldades de todo vidente de Maria Santíssima. Sua história não foi bem recebida. Foi caçoada e humilhada. Uma das colegas acusou-a de querer se sobressair por não ser originária da região de Kibeho e por ser uma instrusa que entrara na escola depois do início das aulas.


Diversas aparições se sucederam. Alphonsine adquiriu aquela tenacidade característica dos videntes de jamais recuar ou se retratar. Como o fenômeno impressiona, suas colegas passaram a se ajoelhar e rezar com ela, embora não vissem a aparição.

Outras vinte pessoas da área de Kibeho alegaram ter visto a Mãe de Jesus e no mínimo mais dez em outras partes do país

Em 12 de janeiro de 1982, Anathalie Mukamazimpaka viu Nossa Senhora e entrou no mesmo êxtase que Alphonsine.

Isso aumentou o entusiasmo e a consternação no povoado de Kibeho. Marie-Claire Mukagango, confidente de Dom Gahamany, bispo da arquidiocese de Butare se opôs tenazmente. (Vestine Salima, a direita, nascida em 1960. Relatou em seu diário que no início viu aparições de Jesus e mais tarde de Maria. Em um de seus êxtases,
durante uma hora e sem se mover, recitou o rosário com os braços abertos, em forma de cruz)

A situação foi ficando cada vez mais delicada até que no dia 2 de março de 1982, quando Marie-Claire Mukagango também passou a ver a aparição.
Mas não parou aí. Uma das características mais surpreendentes dos fenômenos marianos ainda ocorreria: outras pessoas passariam a entrar em êxtase e a compartilhar simultaneamente a visão.

Em julho, também viram a aparição: Segatshaya, jovem que ainda não era cristão, e outro garoto, Valentine, além de mais quatro garotas — Agnes, Vestine, Stephaine e outra Agnes, mais jovem que a primeira. Assim, os videntes principais seriam oito.
Entretanto, outras vinte pessoas da área de Kibeho alegaram ter visto a Mãe de Jesus e no mínimo mais dez em outras partes do país.


Segundo relatórios da comissão de investigação, durante esses êxtases com a Mãe Santíssima jovem e luminosa, os videntes se viam em outro mundo, uma vasta extensão de campinas verdejantes, cobertas de umidade e orvalho cintilantes


Como é de praxe, todos os videntes principais foram inquiridos e submetidos a testes, juntos e separados. Com algumas ligeiras diferenças nas descrições sobre o
aspecto de Maria, quer juntos ou separados, todos, unânime e ardorosamente, concordaram sobre um ponto incomum em outras aparições.

Durante as aparições eram arrebatados para uma paisagem maravilhosa, bem diferente da desolada região de Kibeho e Butare, quase tão inteiramente despojada de vida vegetal.

De acordo com os relatórios da comissão de investigação, durante esses êxtases com a Mãe Santíssima jovem e luminosa, os videntes se viam em outro mundo, uma vasta extensão de campinas verdejantes, cobertas de umidade e orvalho cintilantes. Suaves luzes cor-de-rosa e de outras cores brilhavam nesse outro céu.


Todos os videntes foram "testados" quando entravam nesses seus intensos transes extasiados e perdiam o contato com “este mundo”


Nessa paisagem, completamente diferente da de Kibeho, havia flores por toda parte, radiosas e resplandecentes. A Virgem flutuava acima dos videntes, razão pela qual todos inclinarem a cabeça para trás e olharem quase diretamente para cima. Sem exceção, todos os videntes descreveram de maneira idêntica essa mesma paisagem maravilhosa.

Quando os videntes entravam nesses seus intensos transes extasiados e perdiam o contato com “este mundo”, todos foram “testados”. Feridos com canetas e pontas de faca, às vezes, sangravam. Fósforos e velas acesas eram aplicados em suas mãos e também objetos sob as unhas. Lanternas eram voltadas diretamente para seus olhos arregalados, mas as pupilas não se contraíam nem dilatavam.

Alguns recebiam tapas no rosto, sem esboçar a mínima reação. Uma rigidez incomum tomava seus corpos. Não se conseguia mover-lhes os braços e as pernas pela força. As colegas de classe de Alphonsine testemunharam-na falando em línguas diferentes: francês, inglês, kinyarwanda (sua língua nativa) entre outras desconhecidas.


O menino Emanuel afirmava ser o próprio Jesus quem lhe ensinara a fazer o sinal da cruz, rezar a oração do Pai Nosso, a recitar a Salve Rainha e o rosário, que em seus mistérios contempla a vida e a paixão de Cristo

(Emanuel Segatashya, nascido em 1967, que teve visões de Jesus)
Um aspecto comovente ao estudar-se em maiores detalhes o período de uma grande aparição de Maria Santíssima, são as delicadezas proporcionadas pelo Seu amoroso coração maternal. E no caso de Kibeho, também através do misericordioso coração de Jesus. Nosso Senhor Se apresentou para algumas das crianças videntes.

Como no caso de Emanuel Segatashya, nascido em 1967 em uma vila chamada Rwamiko. Seus pais eram pagãos e praticantes dos cultos animistas nativos. Nunca havia ido à escola. Toda sua família era iletrada e tinha vivido em um lugar distante, onde não havia nenhuma comunicação, nem ao menos rádio. Segatashya não sabia tampouco fazer o sinal da cruz nem o que as cruzes em torno da estação da missão significavam.


Com 15 anos começou a ter visões de Jesus. Esse fato evidentemente chamou a atenção dos curiosos que começaram a chegar para entender o que estava acontecendo. As palavras de um humilde pastor desconhecedor do Cristianismo chamavam a atenção. Afinal, ninguém entendia como aquele menino poderia ter o conhecimento de expressões cristãs como sacramentos, penitência, pecado, amor. De onde vinha essa revelação?

O mais belo desse fato é que Emanuel afirmava ser o próprio Jesus quem lhe ensinara a fazer o sinal da cruz, rezar a oração do Pai Nosso, a recitar a Salve Rainha e o rosário, que em seus mistérios contempla a vida e a paixão de Cristo.
Tal fato, por sua própria naturalidade, é comovente e imensamente consolador, desde que Nosso Senhor realmente prossegue Sua missão de anunciar a Boa Nova aos mansos e humildes, como outrora fizera na Palestina, convidando a todos para a reconciliação com Deus através de Sua incomparável mensagem de Amor.

Por orientação do próprio Senhor, Segatashya foi batizado em 1983. O nome escolhido foi Emanuel (que significa “Deus conosco”), conforme o mesmo Jesus havia lhe pedido em uma das aparições

E mais ainda do que isso. Dando Seu penhor à Igreja erigida sobre Seu sacrifício, ao reafirmar no batismo por Ele próprio ordenado há dois mil anos como autêntica conversão ao Cristianismo.

Por orientação do próprio Senhor,Segatashya foi batizado em 1983. O nome escolhido foi Emanuel (que significa “Deus conosco”), conforme o mesmo Jesus havia lhe pedido em uma das aparições. (2)
E com isso, reafirmou, através do batismo por Ele próprio ordenado há dois mil anos, a autêntica conversão ao Cristianismo:

“Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos” (Mt 28,19-20)

“O fim dos tempos profetizados pela Bíblia deixa-as indiferentes e elas não se preparam nem vêem necessidade de almejar a perfeição”

(Marie-Claire em êxtase)
A reação a esses acontecimentos tomou vulto. Devido a multidão, improvisou-se uma plataforma, de forma que todos pudessem enxergar os videntes. A Rádio Ruandesa instalou alto-falantes e passou a transmitir ao vivo as descrições dos acontecimentos e das mensagens.

A essência das mensagens era de teor apocaliptico. A Santíssima Virgem queixava-se de que as pessoas não prestam bastante atenção às coisas do céu. Consideram irrelevantes as verdades reveladas na Bíblia e as ignoram.
Nossa Senhora salientou:
“O fim dos tempos profetizados pela Bíblia deixa-as indiferentes e elas não se preparam nem vêem necessidade de almejar a perfeição.”

Em outra circunstância, a Mãe de Jesus e Mãe da Igreja queixou-se da mesma maneira como em outras grandes aparições:

“Tudo que lhes digo parece-lhes sem importância”. (3)

Inúmeros romeiros, policiais e autoridades governamentais testemunharam por escrito os inexplicáveis fenômenos solares e atmosféricos que várias vezes ocorreram

(A intervenção de Maria Santíssima está fartamente documentada, sobretudo, asprevisões da Virgem referentes ao terrível massacre)
As aparições de Maria em Kibeho estão fartamente documentadas, uma vez que foram gravadas e até mesmo filmadas. Inúmeros romeiros, policiais e autoridades governamentais tiveram a oportunidade de testemunhar por escrito os extraordinários fenômenos solares e atmosféricos que várias vezes ocorreram.

Semelhante a outras grandes aparições, era possível fitar o sol sem ferir os olhos. Uma sequência de fenômenos se desenrolava. Primeiro o sol ficava azulado.

Depois, a parte superior ficava branca e brilhante a inferior, vermelha. Algo “semelhante a uma faixa” cingia o sol. Este dançava da esquerda para a direita e de baixo para cima durante uns dez minutos.

E milhares de testemunhas viam o céu sobre Kibeho passar por um encantador espectro de cores.

Durante à noite, várias vezes as estrelas dançavam e outras vezes desapareciam completamente, sendo substituídas por cruzes luminosas.

“E agora vou lhes dar uma chuva de consagração”

(Anathalie Mukamazimpaka, nascida em 1965 em família católica. A Virgem lhe recomendava humildade, entrega a Deus, sacrifício e oração pelos pecadores)
Mas o mais significativo dos fenômenos para a região de Kibeho foram as chuvas fora de época, que amenizavam a seca que tanto assola aquela localidade.
E a idéia da chuva partiu da própria Mãe de Jesus, que perguntou a Anathalie em agosto, mês que raramente chovia.

“Por que não me pediram chuva?”

Anathalie respondeu: “A senhora disse que daria conforme Sua vontade e quando quisesse”. E a Mãe Santíssima retrucou:
“E agora vou lhes dar uma chuva de consagração”. (4)
Ao dizer isso, caiu uma tempestade iniciando assim a primeira de muitas chuvas fortes. Mesmo assim ninguém procurava abrigar-se. Milhares de peregrinos ajoelhavam-se no aguaceiro, na lama bem-vinda e agradeciam alegremente as “chuvas do Céu”. Passaram a recolher a água da chuva em todas as vasilhas disponíveis e em enormes caldeirões. E a partir dessas águas recolhidas começaram as curas.

Os videotapes, transmissões radiofônicas e testemunhos clericais, os milagres solares e as curas falavam por si


Desde o início a “aprovação” definitiva de Nossa Senhora em Kibeho não poderia ser posta em dúvida.


Os videotapes, transmissões radiofônicas e testemunhos clericais, os milagres solares e as curas falavam por si.

Mesmo assim, “com base na razão e na prudência”, o bispo da arquidiocese de Butare, monsenhor Gahamanyi convocou duas comissões de estudo. Uma compunha-se por médicos e psiquiatras, a outra, de teólogos.

Mesmo antes da aprovação “uma enorme renovação da piedade”, aumento de fé e inúmeras conversões já havia ocorrido em Kibeho e por toda a Ruanda.

Em "viagens místicas", foram conduzidos pela Mãe Santíssima ao Céu, ao Purgatório e ao Inferno

Um fato inexplicável testemunhado pelas comissões de investigação era o das “viagens místicas”. Os videntes avisavam que iriam permanecer como mortos durante dias e Alphonsine chegou a pedir que “não os enterrassem”, pois estariam vivos. Disse também que não sentia nenhum medo.

Nessas viagens místicas, foram conduzidos pela Mãe Santíssima ao Céu, ao Purgatório e ao Inferno.


Ao observarem tais fenômenos, os investigadores percebiam que os videntes permaneciam como mortos por dois ou três dias e noites. Mas sinais mínimos eram detectados pelos médicos. A princípio, tomaram medidas severas para despertar os videntes comatosos. Mas nenhuma surtiu efeito.

Os médicos da comissão de inquérito, juntamente com padres, freiras, enfermeiras e outras testemunhas puderam comprovar que ao recobrarem a consciência, voltavam sem apresentar nenhum sinal de desidratação ou fraqueza, embora tivessem permanecido sem comer e beber durante o período de coma.

Porém, narravam suas “viagens misteriosas” e também “visões de horror”. Diziam que durante essas viagens testemunharam a “tristeza de Jesus” e o “fim do mundo”.

No dia 15 de agosto de 1982 cinco dos videntes principais começaram a chorar compulsivamente lágrimas de horror

Porém no dia 15 de agosto de 1982, ao recuperarem de um êxtase que durou oito horas, cinco dos videntes principais começaram a chorar compulsivamente lágrimas de horror.

Todos relataram ter visto uma cena medonha de torrentes de sangue, corpos abandonados e sem sepultamento, árvores em fogo, grandes abismos que abriam, um monstro aterrador e cabeças decapitadas por toda parte.

Essas revelações foram testemunhadas por cerca de dois mil e quinhentos peregrinos presentes, que ficaram bastante temerosos. Com as mesmas características, essas visões apocalípticas repetiram-se várias vezes.

O mais incrível foi que poucos anos mais tarde, as guerras entre os hutus e os tutsis fugiram a todo controle. A meta dos hutus passou a ser o total genocídio dos tutsis. Chegaram a ordenar a todos os hutus do sexo masculino de 6 a 90 anos que matassem pelo menos um tutsi. Após matá-los, deveriam decapitá-los e exibirem as cabeças como prova da façanha.





Uma das razões chaves que fizeram as autoridades eclesiásticas competentes reconhecerem a aparição de Kibeho foram as visões antecipadas do genocídio em Ruanda que ocorreu 12 anos mais tarde, em 1994. Em 19 de agosto de 1982, os videntes relataram “um rio de sangue, uma incontrolável matança, corpos abandonados sem ninguém para enterrá-los, árvores em chamas e corpos sem suas cabeças”. Exatamente como ocorreu depois


Tão grande era a poluição de cadáveres de hutus e também de tutsis que os peixes morreram no grande lago de Kivu

Cidades, povoados e aldeias foram inteiramente arrasados e suas árvores queimadas.
Milhares e milhares de corpos foram abandonados e deixados insepultos. Os rios ficaram fétidos com corpos que se decompunham por toda parte. Quem bebia a água desses rios morria de febre.

Tão grande era a poluição de cadáveres de hutus e também de tutsis que os peixes morreram no grande lago de Kivu, cerca de 100 quilômetros na fronteira ocidental de Ruanda. Centenas de milhares de refugiados fugiram para países vizinhos.

Muitos países e as Nações Unidas enviaram socorro e enorme quantidade de alimentos e remédios, embora insuficientes. Milhares morreram em campos de refugiados, principalmente crianças que já sofriam de desnutrição na terra natal.








Estima-se que metade da população de Ruanda foi massacrada em sua pavorosa guerra civil sem precedentes

A Santíssima Virgem ainda advertira em Kibeho que a promiscuidade sexual conduziria ao desastre —e isso foi antes que o mundo soubesse sobre a AIDS. Em 1994, a África possuía setenta por cento das vítimas de AIDS de todo o mundo

(Existem documentários e exposições de imagens que retratam a inconcebível do genocídio de Kibeho, mas que verdadeiramente ocorreu em pleno século XX)
É surpreendente o fato de que foi a Virgem Santíssima quem aconselhou Alphonsine e alguns dos outros videntes a saírem de Ruanda antes dos acontecimentos sociopolíticos que se manifestaram depois dessas espantosas aparições.

Em 1995, estimou-se a perda populacional de quatro milhões de ruandeses. No entanto, a contagem de corpos chegou à metade da população.

E conforme a profecia de Maria Santíssima, o apocalipse desceu realmente sobre Ruanda. (5)
Mas não terminaria ali.

A Santíssima Virgem ainda advertira em Kibeho que a promiscuidade sexual conduziria ao desastre. Isso foi antes que o mundo soubesse sobre a AIDS. Em 1994, a África possuía setenta por cento das vítimas de AIDS de todo o mundo - vilas inteiras transformaram-se em cidades fantasmas. E assim, 25 milhões de africanos contraíram AIDS. (6)

"Os homens dessa época esvaziaram cada coisa de seu sentido verdadeiro: pecam, porém não mais reconhecem que agem injustamente”

No entanto, a Mãe de Jesus dissera à Marie Claire no dia 2 de abril de 1982:

“Quando eu digo essas coisas, eu não digo apenas a você, mas falo também a todos os outros. Os homens dessa época esvaziaram cada coisa de seu sentido verdadeiro: pecam, porém não mais reconhecem que agem injustamente.” (7)

Em 1994 Ruanda experimentou os eventos mais trágicos de sua história.

O maior acampamento de refugiados estava em Kibeho.

No dia 14 de abril de 1994, todos os Tutsis que se escondiam em uma igreja da paróquia local (em torno de 4000 pessoas) foram assassinados pelas granadas que explodiam no edifício da igreja que mais tarde seria incendiado.

Marie-Claire foi assassinada na cidade de Byumba no verão de 1994 junto com seu marido. Esta é uma prova de que mesmo quando o próprio Nosso Senhor escolhe alguém para ser Seu mensageiro, isso não significa de forma alguma uma “proteção mágica” para os testemunhos que todos devemos vivenciar em nosso mundo.

Emanuel morreu longe de Kigali. Anathalie, Agnes e Alphonsine sobreviveram a todos os horrores da guerra.

Quando Nossa Senhora mostrou às meninas as cenas horríveis dos eventos futuros, no dia 15 de maio de 1982, disse:

“Aqueles que me procuram, encontrar-me-ão…! Eu venho não somente para Kibeho, não apenas para o diocese de Butare, não somente para Ruanda... mas para o mundo inteiro.” (8)

Nesse mesmo dia, durante a aparição de oito horas de duração, aproximadamente 15 mil pessoas estavam presentes. Todos viram um sinal que se movia no céu:
Viram estrelas ao meio-dia sobre o céu africano, como se fosse noite, porém iluminado pelo sol.

Toda a interrelação desse conjunto de fenômenos inexplicáveis bem como o exato desdobramento dos trágicos acontecimentos sobrenaturalmente previstos e devidamente documentados em Kibeho, forçam-nos a concluir que Maria Santíssima não faz Suas espantosas intervenções senão com um grave motivo de advertência


Seria a mensagem de Kibeho, enunciada pela Santíssima Virgem, um de Seus últimos apelos alertando-nos sobre o que deverá esperar a humanidade se não voltar seu coração ao Deus Vivo na pessoa de Seu Cristo?

Na verdade, toda a interrelação desse conjunto de fenômenos inexplicáveis bem como o exato desdobramento dos trágicos acontecimentos sobrenaturalmente previstos e devidamente documentados em Kibeho, forçam-nos a concluir que Maria Santíssima não faz Suas espantosas intervenções senão com um grave motivo de advertência.

Essas extraordinárias intervenções celestiais vêm confirmar que a humanidade realmente encontra-se apartada dos caminhos de Deus. E também que já estamos vivenciando o “tempo da colheita” previsto pelas Sagradas Escrituras.

Por isso, não é demais perguntar: teria sido a mensagem de Kibeho, enunciada pela Santíssima Virgem um dos últimos apelos da Mãe de Jesus sobre o que deverá esperar a humanidade se não voltar seu coração ao Deus Vivo na pessoa de Seu Cristo? (9)



(Agnes viu estes eventos horríveis e dolorosos em 1983 durante as aparições de Nosso Senhor diante de uma multidão enorme. Uma outra vidente de Maria Santíssima, desta vez Ivanka, em Medjugorje, em suas visões do dia 25 de junho de 1993, também profetizou os horríveis eventos que aconteceriam na África. Nossa Senhora havia lhe dito que começariam logo, mas poderiam ser evitados ou amenizados com as orações das pessoas. Em uma aparição de fevereiro de 1994, a Mãe de Jesus preparou Agnes em uma mensagem confidencial para os eventos dolorosos que sobreviriam. Nessa visão, a vidente viu seus pais sendo assassinados em Kibeho, o que posteriormente ocorreu)

OBS: Esta Aparição foi Reconhecida Oficialmente pelo Bispo Local (reconhecida igualmente)

Fontes:

1 - SWANN, Ingo. Op. cit. pp. 357-369.
2 - Rwanda The Visions of Life and Death. http://mrosa.szm.sk/341998/angl/rwanda.htm - acesso em 19/09/07.
3 - SWANN, Ingo. Op. cit. pp. 357-369.
4 - SWANN, Ingo. Op. cit. pp. 357-369.
5 - SWANN, Ingo. Op. cit. pp. 357-369.
6 - Thérèse Tardif. A partir de um artigo publicado na edição de outubro, novembro, dezembro, 2001 no informativo “Michael”.
7 - Thérèse Tardif. op. cit.
8 - Thérèse Tardif. op. cit.
9 - Cf. DEROBERT, Abbé. Apparitions au Rwanda. Paris, Editions Jules Hovine, 1984.
10 - 66.- MENSAGENS DE MARIA SANTÍSSIMA EM KIBEHO, RUANDA (1981)
Mensagens de Maria Santíssima e o último embate entre Igreja x anti-Igreja
http://www.mensagensdemaria.org/VerMensagensDeMaria.php?codigo_artigo=74

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