segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

OS ESPLENDORES DO CALVÁRIO - LITURGIA DIÁRIA , 01 DE FEVEREIRO DE 2011

OS ESPLENDORES DO CALVÁRIO
Calvário, lugar de expiação!
Calvário, lugar de opróbrios e humilhações!
Calvário, martírio do Filho de Deus e libertação dos filhos dos homens!
Cruz, madeiro do suplício; Cruz, árvore da redenção!




É a linha divisória dos tempos, que separa a história humana em duas grandes etapas inteiramente diversas, completamente distintas. À Cruz precederam quarenta séculos de degradações e de infâmias, que aviltam e envergonham a humanidade; quarenta séculos de idolatria e de superstições, que constituíam o patrimônio moral e intelectual da nossa espécie, quando o homem dormia à sombra do erro e da mentira. Depois do Calvário, encontramos a verdade restituída ao pensamento humano, à justiça reintegrada em seu posto, o erro confundido e a mentira desmascarada. O mal, o vício e a iniqüidade foram julgados à face do céu e da terra e ao predomínio da matéria sucedeu uma civilização implantada sobre conceitos e valores de ordem espiritual e sobrenatural. E a cruz, que, no passado, era um símbolo de opróbrios, constituiu-se em vexilo triunfal, a cujos pés se prosternam, faz vinte séculos, as gerações humanas. O Calvário veio realizar as palavras proféticas, que anunciavam Jesus Cristo como sinal de contradição para muitos. Efetivamente, ante as ignomínias do último suplício, os filhos do povo eleito se escandalizaram e os gentios escarneceram de um Deus erguido entre dois ladrões. O ESCÂNDALO E A LOUCURA DA CRUZ !! Mistério da sabedoria infinita, prodígio da ciência divina, é a Cruz o tesouro inexaurível onde os santos vão buscar acréscimo de justificação, os bons haurem a graça santificante e os maus, angustiados encontram o salutar perdão de suas culpas. “Na Cruz, proclama o sábio e piedoso autor da Imitação de Cristo está a salvação, a vida, o escudo contra os ataques do inimigo, as delícias da celestial suavidade; na Cruz está a força e a inteligência, a alegria do espírito, a plenitude de todas as virtudes, a santificação perfeita”. Não é de admirar, pois, que o grande Apóstolo dos gentios, na sua primeira Epístola aos coríntios, haja feito esta bela e sublime afirmação: “Porque não entendi eu saber, entre nós, coisa alguma senão a Jesus Cristo, e este crucificado.” São Paulo, que discutia, tantas vezes, com filósofos, estóicos e epicuristas e que, no Areópago de Atenas, em linguagem elevada, versava sobre as doutrinas mais sutis, colocava acima de todos os conhecimentos humanos a ciência da Cruz e de Jesus Cristo morto em prol do resgate dos filhos de Adão. E o exemplo desse arauto da boa nova frutificou no seio da comunidade cristã e a devoção a Jesus Crucificado, a contemplação das dores e dos sofrimentos do Homem-Deus e o amor à Cruz tornaram-se elementos primordiais da verdadeira piedade e ocuparam lugar salientíssimo na vida dos santos e dos servos privilegiados do Senhor. A frágil humanidade, o comum dos homens e as almas simples encontram na pobreza, nas humilhações, nos opróbrios e nas ignomínias do Homem das Dores, um bálsamo suave para todas as angústias da terra, um lenitivo para todas as chagas do corpo, um conforto para todas as dores da alma. Nas horas difíceis, nos golpes da fortuna, nas incertezas do porvir, quando as lágrimas umedecem o pão quotidiano, o Crucifixo nos oferece o manjar da divina consolação e nos infunde as esperanças eternas dos verdadeiros bens. Na doce tranqüilidade dos claustros, na suave convivência do lar, no meio das agitações da vida, nos dias de luto e pesar, a memória do sacrifício tremendo do Calvário desperta nos ânimos esclarecidos pela fé sentimentos de coragem, de resignação, de fortaleza sobrenatural. O poder infinito de Deus confundiu a soberba dos humanos juízos e converteu a suprema humilhação em exaltação perene e sem par. Os reis da terra governam do alto dos tronos e dos solios; Cristo quis reinar do cimo do Calvário. Cícero dizia: “Horrível é a ignomínia de uma condenação pública, horrível a confiscação, horrível o desterro. Todavia, no meio destas calamidades, algum vestígio de liberdade nos resta ainda; e a própria morte, se nos é infligida, suportamo-la livre de toda e qualquer peia. Mas o algoz, o véu pela cabeça, o nome de cruz, tudo isso não se aproxime de um cidadão romano, não só de seu corpo, senão também do seu pensamento”




MENSAGEM DO DIA 25/07/2003 - Queridos filhos! Também hoje, convido-os à oração. Filhinhos, rezem até que a oração se torne alegria para vocês. Somente assim, cada um de vocês descobrirá a paz no coração e sua alma estará feliz. Vocês sentirão a necessidade de testemunhar aos outros o amor que sentem em seus corações e em suas vidas. Eu estou com vocês e intercedo diante de Deus por todos vocês. Obrigada por terem correspondido a meu apelo - MENSAGEM DE NOSSA SENHORA EM MEDJUGORJE






DIA : 01/02/2011

PRIMEIRA LEITURA : Hebreus 12, 1-4

IV SEMANA COMUM
(verde - ofício da IV semana)
Leitura do da carta aos Hebreus - Irmãos, 1Desse modo, cercados como estamos de uma tal nuvem de testemunhas, desvencilhemo-nos das cadeias do pecado. Corramos com perseverança ao combate proposto, com o olhar fixo no autor e consumador de nossa fé, Jesus. 2Em vez de gozo que se lhe oferecera, ele suportou a cruz e está sentado à direita do trono de Deus. 3Considerai, pois, atentamente aquele que sofreu tantas contrariedades dos pecadores, e não vos deixeis abater pelo desânimo. 4Ainda não tendes resistido até o sangue, na luta contra o pecado. - Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL (21)

REFRÃO: Todos aqueles que vos buscam / grande de louvar-vos, ó Senhor.
1. De vós procede o meu louvor na grande assembléia, cumprirei meus votos na presença dos que vos temem. Os pobres comerão e serão saciados; louvarão o Senhor aqueles que o procuram: Vivam para sempre os nossos corações. - R.
2. Hão de se lembrar do Senhor e a ele se converter todos os povos da terra; e diante dele se prostrarão todas as famílias das nações, - R.
3. Todos os que dormem no seio da terra o adorarão; diante dele se prostrarão os que retornam ao pó. - R.
4. Para ele viverá a minha alma, há de servi-lo minha descendência. Ela falará do Senhor às gerações futuras e proclamará sua justiça ao povo que vai nascer: Eis o que fez o Senhor. - R.

EVANGELHO : Marcos 5, 21-43

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Marcos - Naquele tempo, 21Tendo Jesus navegado outra vez para a margem oposta, de novo afluiu a ele uma grande multidão. Ele se achava à beira do mar, quando 22um dos chefes da sinagoga, chamado Jairo, se apresentou e, à sua vista, lançou-se-lhe aos pés, 23rogando-lhe com insistência: Minha filhinha está nas últimas. Vem, impõe-lhe as mãos para que se salve e viva. 24Jesus foi com ele e grande multidão o seguia, comprimindo-o. 25Ora, havia ali uma mulher que já por doze anos padecia de um fluxo de sangue. 26Sofrera muito nas mãos de vários médicos, gastando tudo o que possuía, sem achar nenhum alívio; pelo contrário, piorava cada vez mais. 27Tendo ela ouvido falar de Jesus, veio por detrás, entre a multidão, e tocou-lhe no manto. 28Dizia ela consigo: Se tocar, ainda que seja na orla do seu manto, estarei curada. 29Ora, no mesmo instante se lhe estancou a fonte de sangue, e ela teve a sensação de estar curada. 30Jesus percebeu imediatamente que saíra dele uma força e, voltando-se para o povo, perguntou: Quem tocou minhas vestes? 31Responderam-lhe os seus discípulos: Vês que a multidão te comprime e perguntas: Quem me tocou? 32E ele olhava em derredor para ver quem o fizera. 33Ora, a mulher, atemorizada e trêmula, sabendo o que nela se tinha passado, veio lançar-se-lhe aos pés e contou-lhe toda a verdade. 34Mas ele lhe disse: Filha, a tua fé te salvou. Vai em paz e sê curada do teu mal. 35Enquanto ainda falava, chegou alguém da casa do chefe da sinagoga, anunciando: Tua filha morreu. Para que ainda incomodas o Mestre? 36Ouvindo Jesus a notícia que era transmitida, dirigiu-se ao chefe da sinagoga: Não temas; crê somente. 37E não permitiu que ninguém o acompanhasse, senão Pedro, Tiago e João, irmão de Tiago. 38Ao chegar à casa do chefe da sinagoga, viu o alvoroço e os que estavam chorando e fazendo grandes lamentações. 39Ele entrou e disse-lhes: Por que todo esse barulho e esses choros? A menina não morreu. Ela está dormindo. 40Mas riam-se dele. Contudo, tendo mandado sair todos, tomou o pai e a mãe da menina e os que levava consigo, e entrou onde a menina estava deitada. 41Segurou a mão da menina e disse-lhe: Talita cumi, que quer dizer: Menina, ordeno-te, levanta-te! 42E imediatamente a menina se levantou e se pôs a caminhar (pois contava doze anos). Eles ficaram assombrados. 43Ordenou-lhes severamente que ninguém o soubesse, e mandou que lhe dessem de comer.Jesus de Nazaré - Palavra da salvação


Ora, enfim, a morte e a paixão de Nosso Senhor é o motivo mais doce e mais violento que possa animar os nossos corações nesta vida mortal... Nosso Senhor feito em postas e dilacerado sobre o monte Calvário; e os filhos da cruz glorificam- No no seu admirável enigma que o mundo não entende: da morte que devora tudo saiu a comida da nossa consolação; e da morte mais forte que tudo saiu a doçura do mel do nosso amor. Ó Jesus meu Salvador! como a vossa morte é amável, já que é o soberano efeito do vosso amor! Viva Jesus cuja morte mostrou quanto o amor é forte! Calvário é o monte dos amantes. Todo amor que não tira sua origem da paixão do Salvador é frívolo e perigoso. Infeliz é a morte sem o Salvador: infeliz é o amor sem a morte do Salvador. O amor e a morte estão tão misturados na paixão do Salvador, que se não pode ter no coração um sem o outro. No Calvário, não se pode ter a vida sem o amor, nem o amor sem a morte do Redentor. Mas fora de lá tudo é ou morte eterna ou amor eterno; e toda a sabedoria cristã consiste em escolher bem, a ordem do grande Deus não deixa aí meio termo - [Tratado do amor de Deus - Capítulo XIII, pág 658 - São Francisco de Sales]
























A IGREJA CELEBRA HOJE
SANTA VERIDIANA
Jovem de oração, de penitência e contemplação, priorizou a vontade do Senhor, por isso chegou a um ponto em que deixou tudo para seguir a vontade de Deus, trabalhando e servindo-O por meio dos pobres e peregrinos. Na época em que administrava o comércio do tio, já ajudava os pobres. Mas, agora, ela se doava para os seus irmãos mais necessitados. Ficou gravemente ferida, quando, ao fazer uma peregrinação pelos túmulos de São Pedro e São Paulo, foi a pé e descalça pedindo esmolas. Santa Veridiana ofereceu todos esses seus sacrifícios pela conversão das pessoas. Uma mulher possuída pelo Espírito Santo, foi dócil à vontade de Deus e viveu o restante de sua vida acamada, enferma, oferecendo-se ao Senhor, aconselhando muitas pessoas e intercedendo por todos. Seus alimentos eram pão e água. Mulher penitente e feliz, viveu até os 60 anos de idade consumindo-se de amor a Deus para o bem dos irmãos. Santa Veridiana, neste tempo marcado pelo hedonismo e pela busca desenfreada por prazeres, nos aponta, denuncia que não é este o caminho da felicidade, mas apenas um: Nosso Senhor Jesus Cristo. Peça a intercessão dessa santa para que todos possam, na oração, na penitência, na doação ao irmão, encontrarmos a verdadeira felicidade. Santa Veridiana, rogai por nós!!















































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































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