domingo, 30 de janeiro de 2011

Impressões de um bispo polonês


No mês de outubro de 1998, um bispo da Polônia, Dom Albin Malysiak, de 81 anos, visitou Medjugorje. Ele colaborou com o Papa João Paulo II durante mais de 20 anos. Ele nos contou sobre essa parte de sua vida:
“Nós permanecemos amigos e nos encontramos sempre que possível, mesmo depois de ele ter se tornado Papa. Estarei com ele este ano no início de novembro e também no começo de março do próximo ano (1999). Durante dez anos eu colaborei com ele como pároco e professor de teologia, e durante outros dez anos como seu bispo auxiliar. Trabalhar com ele sempre foi, para mim, um motivo de alegria. O Papa é uma grande pessoa, honesta e sincera. Ele sempre foi muito compreensivo com os outros. Ele foi professor na universidade católica de Lublin. Ele ensinava ética social, tratava da problemática dos pobres e dos abandonados. Eu sempre fui seu colaborador próximo. Nós sofremos juntos com o comunismo, e isso, particularmente, nos aproximou um do outro.”
Dom Malysiak foi à Medjugorje em uma visita privada. Ele mesmo quis falar sobre suas impressões a esse respeito:
“Logo que a Igreja tiver reconhecido Medjugorje, eu ficarei muito feliz em retornar aqui, porque nós todos esperamos a posição oficial do Vaticano. Na minha opinião, eu creio que as aparições aos videntes são autênticas. Eu me encontrei com alguns deles. Nesta manhã, conheci a Vicka. Ela é tão alegre e radiante de paz. Eu creio que Medjugorje é um local de aparições, mas, antes de tudo, é um lugar de intensa oração. É o que mais me tocou. Eu subi o monte Krizevac. Eu vi muitas pessoas orando com devoção e recolhimento diante da cruz. Eu contei o número de pessoas em um grupo: eram 70 pessoas sentadas sobre as pedras ao redor da cruz, que oravam em silêncio. Era meio dia e fazia muito calor, mas o calor não as incomodava. O silêncio e o espírito de oração me inspiraram. Eu retornarei à minha casa portando na minha alma a imagem daqueles que oram.
Eu admiro os franciscanos que estão em missão aqui. Eles estão constantemente com as pessoas, oram com elas e estão disponíveis para entrevistas e confissões. Eu me pergunto onde eles encontram tão grande força. Na igreja nós sentimos a oração do povo. Quando rezávamos o 'Pai Nosso' juntos, foi maravilhoso ouvir diversas línguas orando em uma só voz, podíamos distinguir bem a língua polonesa. Fico feliz por ver tantos padres acompanhando os peregrinos.
Na Polônia, vou falar de Medjugorje. Vou falar da devoção e da fé daqueles que encontrei aqui. Falarei sobre isso durante meus encontros com as pessoas e durante as homilias. Já se ouve muito falar sobre Medjugorje na Polônia. É a razão pela qual eu vim aqui.
Concluindo, eu diria ainda: o trabalho dos franciscanos em Medjugorje me inspira. A respeito da devoção mariana, estou feliz por ver que eles são fieis aos ensinamentos da Igreja e aos apelos do Santo Papa. O amor à 'Gospa' que se pode ver aqui ajuda aqueles que desejam crescer na fé. Nós todos devemos procurar acolher as mensagens dadas por Nossa Senhora. Trata-se da paz no mundo, é por isso que devemos tomar a decisão de amarmos uns aos outros. Somente então o amor fará surgir a paz. Aqui, o que se destaca especialmente é o apelo à oração, bem como a sua resposta. Tudo o que encontramos nas mensagens corresponde aos ensinamentos da Igreja. Aqui o apelo pela vida na fé e pela vida segundo os Sacramentos é forte. Espero que essa mensagem seja cada vez mais difundida e cada vez mais pessoas venham e acolham as mensagens, enquanto isso esperamos todos que o Vaticano venha a reconhecer Medjugorje. Eu abençoo a todos e vos desejo a paz.”

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